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    Risoto de Tomate Seco & Rúcula

    Hoje na nossa série CONHECENDO OS INGREDIENTES vamos falar sobre Tomate! Quem não ama? Eu amo todas as variações e modelos dele. Pode ser maduro, seco, na conserva, enlatado, pelado, molho, como tomate como quem como maçã. Lá no Culinarístico, a Pri vai falar sobre o Tomate, dá um pulo lá e descubra tudo sobre essa gostosura.

    Resolvi fazer um risoto de tomate seco com rúcula. Tem combinação melhor? Mais uma vez usei a panela de pressão, porque depois que você faz uma vez o risoto dessa forma, nunca mais quer passar 20 minutos mexendo uma panela (apesar que acho comovente/gostoso fazer do modo clássico, quando estou com tempo).

    Para que tiver disposição, um vídeo de como fazer tomates secos em conserva (já to querendo, amo fazer conservas!):

    Vamos a receita?

    Risoto de Tomate Seco com Brócolis

    Ingredientes:

    • 50 g de tomate seco (usei o desidratado, hidratado 30 minutos em agua morna)
    • 2 colheres de sopa de azeite de oliva
    • 1 cebola picada
    • 2 dentes de alho picados
    • 2 xícaras de arroz arbóreo
    • 250 ml de vinho branco seco
    • 1000 ml de de caldo de legumes
    • 1 colher de chá de lemon pepper
    • Sal a gosto
    • 2 colheres de sopa de manteiga
    • Queijo parmesão
    • Rúcula fresca

    Modo de Fazer:

    1. Coloque o azeite para aquecer na panela, refogue a cebola, quando estiver corada, acrescente o alho e deixe refogar também.
    2. Acrescente o arroz e deixe ele fritar um pouco. Coloque o vinho, deixe que evapore, mexendo sempre.
    3. Adicione o caldo de legumes, o sal, o lemon peper e feche a panela. Deixe o fogo alto.
    4. Quando começar a pegar pressão baixe o fogo e conte 3 minutos.
    5. Desligue o fogo e deixe que a pressão saia toda sozinha
    6. Abra a panela, mexa o risoto e prove se já está no ponto, se não, acrescente mais uma concha de caldo e mexa.
    7. Junte tomate seco picado nessa última etapa, a manteiga e finalize com parmesão ralado.
    8. Na hora de servir, acrescente a rúcula fresca ao prato.
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    Conhecendo os ingredientes: Batata

    A batata (Solanum tuberosum) é uma planta perene da família das solanáceas, compartilha o gênero Solanum com pelo menos outras mil espécies, como o tomate e a berinjela. Ao contrário do que muitos pensam (e eu também pensava) a batata-inglesa, o tipo mais comum de batata, não é da mesma família da batata-doce, por exemplo. Elas são apenas da mesma ordem. Fui pesquisar tudo isso para entender melhor e fiquei maravilhada com tamanha diversidade de informações encontradas.

    Surgidas nos Andes do Peru, as batatas começaram a ser consumidas há mais de 10 mil anos. Foi no século XVI que ela foi levada para a Europa através dos espanhóis. Pasmei pois sempre achei que a batata vinha da Alemanha. Tolice minha, claro.

    Na região de Pisac, nos Andes, existem os chamados “bancos de batatas” onde estão sementes de mais de 1300 tipos do tubérculo.

    Hoje em dia o maior produtor de batatas do mundo é a China, seguido da Índia. Juntos comandam mais de 1/3 da produção de batatas mundial.

    Ilustração do livro The Herball or Generall Historie of Plantes publicado em Londres em 1633, que mostra as características da planta.

    “Vá plantar batatas!”
    A expressão portuguesa “vá plantar batatas” surgiu em Portugal provavelmente na época das navegações, mas o motivo porque foi e é usada tem um sentido irônico e não depreciativo da atividade de agricultor. A ironia vem por que, em Portugal, não se diz “plantar batatas”, mas sim semear batatas, pois plantar só se usa para a muda das árvores, sendo que os legumes, os grãos, abóboras, melões, etc., se semeiam porque se lança ou enterra a semente na terra. Logo mandar alguém “plantar batatas” significa que o deixe em paz e vá fazer uma coisa impossível ou sem pés nem cabeça.

    (Fonte: Dicionário Informal)

    A batata é um alimento rico em carboidratos, possui cerca de 80% de água e 20% de matéria seca, da qual a maior parte é amido. Ela possui pouca gordura e é rica em vários micronutrientes, especialmente vitamina C (quando consumida com casca é ainda mais rica a quantidade de vitamina C), é também uma fonte moderada de ferro e de vitaminas B1, B3 e B6, minerais como potássio, fósforo e magnésio, além de conter fibras dietéticas e antioxidantes, que previne as doenças relacionadas ao envelhecimento.

    Na Gastronomia, o segredo do grande sucesso da batata é sua enorme diversidade, que proporcionam várias opções de pratos. Podem dar textura cremosa a sopas, acompanharem diversos alimentos mais fortes, por terem um sabor delicado. Ainda podem ser servidas recheadas, na forma de lasanhas, tortilhas, batata suíça, e não podemos esquecer da clássica batata frita, que por si só já é um presente dos deuses.

    Foto: Priscila Darre

    Lá no Culinarístico temos hoje uma receita INCRÍVEL de BATATA ASSADA RECHEADA. Corre lá pra ver.

    <3 Eu amo batata!

    Assista esse vídeo e corra pra cozinha:

  • Beterraba em Conserva
    Receitas,  Salgados

    Conserva de Beterraba

    O uso de técnicas de conserva vem do final do século 18, onde foram utilizadas formas totalmente rudimentares e sem garantia de real conservação. Defumação, congelamento e secagem eram as formas mais usadas para conservar os alimentos na época. Alguns experimentavam conservar em açúcar ou em vinagre, mas nem sempre o alimento se adaptava a algum desses itens para se manter apto a alimentar pessoas.

    No início do século 19, com confeiteiro francês Nicolas Appert, depois de mais de 15 anos de experiencias, surgiu um novo tipo de forma de conservação. Ele acabou descobrindo que se colocasse os alimentos em garrafas grossas de vidro, enchesse-as com algum liquido, vedasse bem e fervesse em banho-maria, conseguia um tempo de vida maior para os alimentos. Tudo isso através de sua suposição baseada no vinho: tal bebida quando exposta ao ar acaba por estragar. Sendo assim, a comida estando fechada sem contato com o ar poderia se manter fresca. E foi o que aconteceu.

    Em 1802 Appert abriu sua primeira fábrica de conservas do mundo, situada em Paris. Contratou um vidraceiro e encomendou a ele garrafas com bocas mais largas, foi daí que surgiram os potes de vidros para conservas. Em 1810, publicou o livro “A Arte de Conservar Todas as Substâncias Animais e Vegetais”, onde ele descrevia o processo de conserva de mais de 50 alimentos.

    A teoria de Appert, sobre a conservação se dar por não estar em contato com o ar, foi derrubada quando, em 1864, Pasteur provou que pequenos seres vivos eram responsáveis pela deterioração dos alimentos. O que conservava realmente os alimentos por mais tempo, era a fervura que se dava nos vidros, a 63°C, por mais ou menos uma hora e meia, e assim matava o microorganismos e fazia com que aquele produto não estragasse tão facilmente. Esse processo recebeu o nome de pasteurização, devido ao nome de seu descobridor.

    O processo de conservação criado por Appert foi batizado de apertização e ainda é o mais utilizado em todo o mundo das conservas.

    Minha sogra faz uma conserva incrível de beterrabas, o que me motivou a fazer a minha própria. Depois de algumas tentativas frustradas (por pura ansiedade minha em “ver se já estava pronto”), consegui chegar a receita que deu super certo, vamos lá?

    Conserva de Beterraba

    Preparo: 60 min
    Cozimento: 5 min
    Serve: 400 g

    Ingredientes

    • 500 g de beterraba descascada e cozida
    • 200 ml de água
    • 100 ml de vinagre de álcool
    • 40 g de açúcar
    • 6 g de sal
    • 2 folhas de louro
    • Grãos de coentro
    • 1 vidro limpo (aconselho a ferver o vidro por uns 15 minutos em água limpa antes de adicionar a conserva)

    Modo de Fazer

    1. Em uma panela coloque a água, o vinagre, açúcar e sal. Leve ao fogo.
    2. Assim que levantar fervura, apague o fogo.
    3. Acomode as beterrabas dentro do vidro, coloque as folhas e louro e os grãos de coentro.
    4. Preencha todo o vidro com o líquido.
    5. Feche bem e leve para ferver por uma hora e meia em água, com as boca viradas para baixo.
    6. Deixe esfriar e leve a geladeira.
    7. Em mais ou menos 5 dias estará pronta uma deliciosa conserva!
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    Pearl Jam Let’s Play Two & The Chefs

    O novo documentário da minha banda favorita, since 1900 e eu existo, passou no último dia 7 de Novembro em algumas salas de cinema do país, juntamente com outros lugares no mundo. Como aconteceu com o PJ20, era apenas uma sessão em cada cidade, somente naquele dia. E adivinha onde eu estava? Lá!

    The first time you walk into Wrigley Field, it’s like stepping into Oz….
    – Eddie Vedder

    O show-documentário, se é que podemos assim chamá-lo, acho que sim, versa sobre o show do Pearl Jam no icônico estádio Wrigley Field do Chicago Cubs, que é o time de beisebol da vida do vocalista Eddie Vedder.


    A coisa mais interessante disso tudo, é que, além do show incrível, como sempre, temos toda uma história contada sobre o time, o amor dos fãs, mesmo ele não sendo um dos mais vencedor de títulos, mas ele é sim um dos maiores times de fãs, que exibe aqueles fieis seguidores, desde todos os tempos.


    Eddie Vedder mostra seu carisma inabalável, seu jeito de amigo nosso, que dá vontade de abraçar a cada vez que se emociona contando de sua infância, adolescência e vida que leva junto ao seu peito o emblema dos Cubs.
    O resto da banda, por sua vez, faz declarações incríveis sobre a relação do Pearl Jam com a cidade de Chicago, terra natal de Eddinho e onde em 1992 eles se apresentaram, ainda nem um pouco famosos, quando pensavam que um dia ainda iriam fazer um show em Wrigley Field.


    O amor e companheirismo deles é tocante. Quem conhece um pouco da banda sabe disso há muito tempo, mas no documentário isso é mostrado de forma bem explicita. Eles são amigos, não são apenas uma banda que se junta para ensaiar e se apresentar. Eles ficam felizes com a realização do outro.

    O amor pelos fãs também é bem mostrado ali, em uma cena epic, Eddie antes de começar a cantar Release, conta a história do moço que estava na fila a 3 dias e o que aquela música significava na vida dele. Arrepiou geral e, por mim, abraçava aquele cara naquele momento. PJ é sentimento, é doação, entendem? Melhor banda.

    Eddie Vedder of Pearl Jam performs at Wrigley Field on Saturday, Aug. 20, 2016 in Chicago, Ill. (Nuccio DiNuzzo/Chicago Tribune/TNS)

    O documentário é de uma lindeza descomunal e todo fã da banda deveria assistir. E os que não são, também.

    Trailer:

    Naquele dia, fomos para o Barra Shopping cegos para comer um crepe. Pois lá tinha uma creperia muito gostosa e, curiosamente, no domingo anterior tínhamos assistido um programa do Bobby Flay, no Food Network, onde ele fazia uma disputa com umas gurias ótimas que faziam crepes.
    Chegamos no shopping e o lugar que tinha a creperia tinha sido fechado e agora funcionava uma hamburgueria. Nos olhamos chateados e demos a volta na praça de alimentação.

    Foi quando Jo me disse: “quem sabe vemos se tem hamburguer vegetariano lá”, eu desacreditada disse: “acho que não tem. Vamos ver?”, e tinha. Foi lá que conhecemos o The Chefs, que eu já tinha ouvido falar, depois que conversei com o atendente sobre a loja deles localizada na Praça Maurício Cardoso. Então resolvemos experimentar o hambúrguer deles.

    Confesso que a experiência foi muito boa, já que, a maioria dos burguers vegetarianos (ou ovolactovegetarianos) da cidade investe muito na adição de muito queijo, o que eu acho meio disgusting. Eu como queijo, mas acho que ele em demasia cria uma atmosfera meio enjoativa. Com raras exceções, como o do Me Gusta, que é um excelente burguer veggie, ainda não tinha visto algo tão gostoso na cidade.

    O hamburguer veggie é composto por Pão Caseiro, Cogumelo Eryngui Grelhado, Quejo Colonial, Tomate, Alface & Molho da Casa, bem gostoso, leve e na medida certa. Escolhi o combo que acompanhava batatas rústicas e bebida. Saiu por 35,00 e achei bem honesto. Tem uma série de opções para os carnívoros, mas achei bem legal ter uma opção veggie digna. Recomendo.

    Para encerrar Corduroy no show, que é coisa mais linda da vida:

  • Salgados

    Risoto de Brócolis com Shitake

    Eu sou #alokadorisoto. Todos os momentos eu acho que podem ser brindados com um belo prato de risoto macio, cremoso e saboroso. Risoto é amor. Risoto abraça. Risoto aconselha. Risoto te ama de volta.

    Dos alimentos que mais gosto de comer, 2 deles estarão nessa receita de hoje: Brócolis e Shitake.

    Essa receita é bem livre, você pode mudar o tipo do cogumelo para o que você mais gosta, como shimeji, paris ou até mesmo champignos em conserva. Tudo é possível junto com brócolis.

    Risotto [riˈzɔtto], que significa literalmente arrozinho, é um prato típico da região do Norte da Itália, mais especificamente ele provém da Lombardia. O risoto data do século XI quando a Sicília era dominada pelos Sarracenos e esses trouxeram o grão usado para a preparação do risotto.

    Para mais receitas de risoto aqui no blog clique AQUI.

    A Pri, do Culinarístico, também ama risotos, confira alguns por lá.

    E vocês gostam de fazer risoto? Vamos tentar esse? Depois me contem o que acharam.

    Essa versão feita na panela de pressão é ainda mais fácil. Vamos a receita:

    Risoto de Brócolis com Shitake

    Preparo: 30 min
    Cozimento: 10 min
    Serve : 4 porções

    Ingredientes

    • 2 colheres de sopa de azeite de oliva
    • 1 cebola picada
    • 2 dentes de alho picados
    • 2 xícaras de arroz arbóreo
    • 1 taça de vinho branco seco
    • 4 xícaras de caldo de legumes
    • 1 colher de chá de lemon pepper
    • Sal a gosto
    • 1 colher de sopa de shoyo
    • 2 colheres de sopa de manteiga
    • 150 g de shitake fatiado
    • 150 g de brócolis cortados cozidos no vapor (ou 1 minuto no microondas)
    • Queijo parmesão
    • Alguns galhinhos de tomilho fresco

    Modo de Fazer

    1. Coloque o azeite para aquecer na panela, refogue a cebola, quando estiver corada, acrescente o alho e deixe refogar também.
    2. Acrescente o arroz e deixe ele fritar um pouco. Coloque o vinho, deixe que evapore, mexendo sempre.
    3. Adicione o caldo de legumes, o sal, o lemon peper e feche a panela. Deixe o fogo alto.
    4. Quando começar a pegar pressão baixe o fogo e conte 3 minutos.
    5. Desligue o fogo e deixe que a pressão saia toda sozinha
    6. Enquanto isso refogue os shitakes na manteiga, junte os brócolis e o shoyu
    7. Abra a panela, mexa o risoto e prove se já está no ponto, se não, acrescente mais uma concha de caldo e mexa.
    8. Junte o shitake e os brócolis nessa última etapa, a manteiga e finalize com parmesão ralado.
    9. Na hora de servir, acrescente uns galhinhos de tomilho fresco.
  • Salgados,  Séries & TV

    Cozinha Prática com Rita Lobo & Torta de Palmito

    Desde pequena eu amo programas de culinária. Lembro que eu tinha um caderninho, aonde ia anotando todas as receitas que achava legal. Ao invés de passar as tardes vendo desenho, eu passava assistindo programas de receitas. Acho que já era anunciado que eu iria gostar de cozinhar para o resto de vida. Acho que a cozinha é uma terapia, um prazer, um alívio. Tem aqueles dias que você não está afim, como qualquer outra coisa na vida, mas mesmo assim, depois que começa a cozinhar parece que tudo melhora.

    Sempre que eu ligo a TV coloco em algum canal que sei que passa programas desse estilo. Tenho alguns favoritos e é de um deles que vou falar hoje: Cozinha Prática com Rita Lobo – passa no canal GNT. Rita é diva, sempre falo isso quando a menciono. Não houve nenhuma receita que fiz dela que deu errada. Todas ficam perfeitas. Além de tudo isso ela é uma pessoa muito carismática e conversa com a gente enquanto cozinha. Cada final de programa dá vontade de correr para a cozinha e fazer a receita.

    Rita Lobo é formada em gastronomia nos EUA, pelo ICE (Institute of Culinary Education), ela começou a escrever sobre comida em 1995, no jornal Folha de S.Paulo. Em 2000, lançou o Panelinha, primeiro site de receitas testadas exclusivamente para internet brasileira. De lá pra cá, publicou quatro livros: “Cozinha de Estar” (Conex), “Culinária para bem estar – receitas antiTPM” (Panelinha), “A conversa chegou a cozinha – crônicas e receitas” (Ediouro) e o best-seller “Panelinha – receitas que funcionam” (Senac).

    Dentre as minhas receitas favoritas está a Torta de Palmito. Vou contar pra vocês que sou ‘famosa’ por ela, no meio dos meus amigos e conhecidos, mas é tudo culpa da Rita Lobo. Ela que é responsável por essa magia toda. Outro dia eu adicionei um pouco de cream cheese (porque eu amo isso) e ficou mais fabulosa ainda. Nada impede de complementar algo bom com coisas ainda mais gostosas, não é mesmo?

    O Cozinha Prática passa todas as segunda-feira, as 20:00 no Canal GNT. Tem reprises na semana e também está disponível no GNT Play – onde podemos rever todos os episódios.

    Vou deixar o link aqui para o vídeo com a Rita ensinando a fazer a receita, mas passo ela também para vocês aqui embaixo. Espero que gostem dela tanto quanto eu ;).

    Torta de Palmito

    Preparo: 90 min
    Cozimento: 60 min
    Serve: 8 porções

    Ingredientes

    Para a massa:

    • 3 xícaras (chá) de farinha de trigo
    • 150 g de manteiga gelada em cubos
    • 3/4 de xícara (chá) de água gelada
    • 1 pitada de sal

    Para o recheio:

    • 500 g de palmito pupunha fresco (cerca de 4 toletes)
    • 2 tomates maduros
    • 1/2 xícara (chá) de ervilha fresca congelada
    • 1 cebola
    • 2 dentes alho
    • 1 1/2 xícara (chá) de leite
    • 2 colheres (sopa) de farinha de trigo
    • 2 colheres (sopa) de manteiga
    • 6 ramos de salsinha
    • Noz-moscada ralada na hora a gosto
    • Sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto

    Para a montagem:

    • 1 ovo
    • Farinha de trigo para polvilhar a bancada

    Modo de Fazer

    1. Massa: Numa tigela grande, misture a farinha com o sal. Acrescente a manteiga e, com as pontas dos dedos, misture até formar uma farofa grossa. Junte a água gelada e amasse até ficar lisa. Modele uma bola, envolva com filme e leve à geladeira por 1 hora. Enquanto isso, prepare o recheio.
    2. Recheio: Faça o pré-peparo: corte o palmito em meias luas de cerca de 1cm de espessura; lave, seque, descarte as sementes e corte os tomates em cubos pequenos; descasque e pique fino a cebola e o alho; lave, seque e pique fino a salsinha. Leve ao fogo médio uma panela média para aquecer. Adicione a manteiga e deixe derreter. Junte a cebola picada, tempere com uma pitada de sal e refogue por cerca de 2 minutos até murchar. Acrescente o alho e mexa por apenas 1 minuto para perfumar. Junte o tomate e misture por mais 1 minuto. Adicione ao refogado o palmito e as ervilhas congeladas. Deixe cozinhar por cerca de 5 minutos, mexendo de vez em quando, até o palmito estar cozido, mas ainda firme. Polvilhe a farinha de trigo e mexa por cerca de 1 minuto – a mistura de farinha com a manteiga do refogado vai engrossar o recheio. Adicione o leite aos poucos, mexendo bem a cada adição para dissolver os gruminhos de farinha. Tempere com sal, noz-moscada e pimenta-do-reino a gosto. Deixe cozinhar em fogo médio, mexendo de vez em quando até engrossar, por cerca de 5 minutos depois que ferver. Desligue o fogo e misture a salsinha picada. Transfira o recheio para uma tigela e deixe amornar – se estiver muito quente, na hora de montar, a torta pode umedecer e cozinhar a massa.
    3. Montagem: Preaqueça o forno a 200 ºC (temperatura média). Separe uma fôrma redonda com fundo removível de 25 cm de diâmetro. Retire a massa da geladeira e deixe em temperatura ambiente por 10 minutos – assim fica mais fácil para abrir. Com uma espátula (ou faca) corte a massa de torta ao meio. Polvilhe a bancada com farinha de trigo e, com um rolo de macarrão, abra uma das metades num círculo 4 cm maior que o diâmetro da fôrma. Para transferir, enrole o círculo de massa no rolo de macarrão e desenrole sobre a fôrma – com as mãos, ajeite e pressione delicadamente para forrar o fundo e lateral da fôrma. Polvilhe mais um pouco de farinha sobre a bancada e abra o restante da massa, formando um retângulo de 41 cm x 24 cm. Com a faca (ou carretilha), corte 5 tiras largas de 4 cm de largura e 21 tiras finas de 1 cm de largura – as tiras devem ser longas o suficiente para cobrir a torta. Una a ponta de 3 tiras finas e modele uma trança. Repita com todas as tiras finas – no total você vai precisar de 7 tranças. Preencha o fundo da torta com todo o recheio, nivelando com as costas de uma colher. Cubra o recheio com as tiras e tranças, fazendo uma treliça: disponha as 5 tiras largas na horizontal, uma ao lado da outra, deixando cerca de 0,5 cm entre cada uma até cobrir toda a torta; levante 3 tiras intercaladas até a metade da torta, e acrescente uma das tranças na vertical (as novas tiras devem ficar perpendiculares); abaixe as 3 tiras e comece a tecer. Pressione as pontas das tiras e tranças na massa da lateral para selar. Com a faca (ou carretilha) corte o excesso de massa da lateral da fôrma, deixando cerca de 2 cm de massa acima do recheio para finalizar – você pode usar as aparas de massa para fazer biscoitinhos. Com a ponta do dedão, dobre e pressione a massa da borda para fazer o acabamento. Numa tigela, misture o ovo com a água e pincele sobre toda a massa. Leve a torta ao forno e deixe assar por cerca de 45 minutos até ficar bem dourada. Retire do forno e deixe amornar antes de desenformar. Sirva a seguir.

    Dica:

    A torta também fica uma delícia se servida morna a fria.
  • Salgados

    Macarrão com Proteína de Soja

    Senta que hoje vai ter conversa:

    Depois de muito pensar que não ando conseguindo postar muito por aqui, pois sempre me obrigo a juntar os filmes e comidas, resolvi inovar.
    Não, o blog não vai mudar completamente, mas te prometo que vai ficar mais dinâmico.
    Vamos ter posts de comidas sozinhas também, talvez de filmes sozinhos. Porém, continuaremos com os posts que unem as duas coisas no meio de tudo isso.

    Começando hoje então com uma receita que faço muito no meu dia a dia: Macarrão com proteína de soja.
    Muitas vezes as pessoas viram a cara quando se trata desse ingrediente, talvez porque fiquem esperando um substituto para carne. Jamais terá o mesmo gosto, nem textura da carne animal.

    Sabe aquele velho lance de não criar expectativas? Crie sim uma postura aberta para a novidade, algo que nunca comeu antes, uma possibilidade de não consumir carne animal em algumas refeições por semana. Assim você consegue curtir essa nova experiência de sabor e talvez gostar, porque não? Confesso a vocês que eu gosto bastante.

    Uma das coisas importantes ao fazer a proteína de soja é hidratar da forma certa e temperar muito bem também. Depois de algumas vezes eu peguei o jeito e ela anda ficando saborosíssima. Vou contar pra vocês o modo que eu faço a preparação da proteína:

    Em uma vasilha coloque a proteína de soja, cubra com água quente. Deixe lá por uns 30 minutos hidratando. Já tenha mais água quente, pois faremos isso mais 2x.
    Escorra a água e aperte bem para que saia toda ela. Parece insano, se você vai colocar mais água depois, mas vai por mim, você vai estar, praticamente, dando um banho na proteína. Coloque água quente novamente, deixe por mais 30 minutos.
    Já com ela escorrida, adicione mais água, um pouco de shoyu e vinagre. Umas duas colheres de cada já é suficiente. Deixe por mais 30 minutos.
    Faça o mesmo procedimento de escorrer e apertar bem, retirando todo o líquido. Agora está pronta para ser usada na receita.

    Vamos a ela?

    Macarrão com Proteína de Soja

    Tempo de Preparo: 120 min
    Cozimento: 30 min
    Serve: 4 porções

    Ingredientes

    • 2 xícaras de proteína de soja
    • 9 xícaras de água quente (para hidratar a proteína)
    • 6 colheres de shoyu
    • 2 colheres de vinagre
    • 1 cebola picada
    • 2 dentes de alho picados
    • 6 tomates bem maduros picados
    • Orégano
    • Sal
    • Azeite de Oliva
    • Lemon Pepper (ou pimenta do reino)
    • 500 g de macarrão
    • Queijo parmesão ralado para servir

    Modo de Fazer

    1. Coloque a água no fogo para cozinhar o macarrão.
    2. Refogue a proteína de soja no azeite até ficar coradinha. Junte a cebola e em seguida o alho até ficarem macios.
    3. Tempere com sal, shoyu, orégano, lemon pepper e adicione os tomates. Baixe o fogo e deixe cozinhar por uns 20-30 minutos. Se achar necessário acrescente um pouco de água quente para aumentar o molho.
    4. Cozinhe o macarrão conforme indicação da embalagem
    5. Sirva o molho com a massa já cozida e salpique queijo ralado