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    Maionese no Mixer

    Sempre que eu estou com um pouco de pressa e preciso bater uma maionese para a salada de batatas do domingo, eu uso o meu mixer. É uma das formas mais faceis e práticas de ter uma maionese rapidamente.

    Gosto muito da praticidade do mixer, que faz um creme bem denso em segundos.

    Fui convidada pela a mybest Brasil para contar qual meu utensilio favorito de cozinha, claro que falei do Mixer da Oster.

    Além dele ter vários outros acessórios que ajudam muito no dia a dia.

    Para conferir a matéria, clique aqui.

    Maionese no Mixer

    Ingredientes:

    • 1 ovo
    • 250 ml de óleo da sua preferencia (gosto de usar o de milho)
    • 1 pitada de sal
    • 1 colher de café de mostarda
    • 1 colher chá de suco de limão ou vinagre branco

    Coloque todos ingredientes no copo do mixer. Posicione o mixer bem em cima da gema e comece a bater.

    Só levante quando começar a homogeneizar, aos poucos vá levantando e abaixando.

    Em menos de 1 minuto terá a maionese prontinha.

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    Todas as Sextas & Picles

    Hoje não falarei de filme, nem série, mas sim de livro.

    “Entendo minha cozinha como um ofício e não como uma arte. O que me move, o que me leva a cozinhar é a vontade de alimentar, nutrir, não busco surpreender e sim satisfazer. Minha história, o meu presente, a música, a minha alegria, a minha vontade de transmitir o que sinto e o que gosto são o meu motor na hora de cozinhar. Respeito e elogio ao produto, por uma cozinha honesta, genuína e de raiz.”
    (Paola Carosella)

    Fazia um tempão que eu namorava o “Todas as sextas”, da Paola Carosella. O livro autobiográfico, contem 94 receitas, por ela escritas e que foram executadas no menu executivo, em todas as sextas, no restaurante dela, o Arturito, em São Paulo.

    Cada receita traz um pouco de história, todas conectadas a sua vida e a evolução dela na cozinha. Ela sempre faz questão de enaltecer o uso dos alimentos frescos, ovos de galinhas com vida feliz, carnes de animais que tiveram uma vida digna, e todo o respeito que se deve ter com os ingredientes.

    Quando ganhei o livro, simplesmente o devorei em alguns dias. Ela vai nos levando, ao longo do prólogo, à toda historia da vida dela. Ela versa sobre quando começou a amar a culinária, quando ela trabalhava quando secretária e se pôs a cozinhar para os almoços que o chefe queria fazer com pessoas importantes. Alem disso, ela nos conta que ficava sozinha em casa, fazendo a janta, enquanto a mãe estava fora estudando, e então fazia apresentações de programas de culinária, para ela mesma.

    Em cada uma das receitas há um pouco de humor e lembranças. Experiências passadas e coisas que aprendeu ao longo da vida. É genial o modo como ela nos leva para dentro da cozinha dela, da vó, da mãe…

    Com uma sensibilidade incrível, ela nos carrega pela mão (e pelo coração) através dos momentos vividos, trilhando esse caminho desde jovem, até onde está hoje. Uma mulher absolutamente incrível e uma profissional reconhecida por seu trabalho e sua força.

    O livro nos fala muito sobre o ato de cozinhar ser um ato de amor, de liberdade, de independência, mas também um ato social. Com a comida que fazemos, o ingrediente que compramos, de quem compramos, como lidamos com ele, para quem servimos, como tratamos as pessoas, tudo isso está interligado com a cozinha. É como um grito de alerta, ainda mais no tempo em que vivemos.

    Quem conhece ela apenas como jurada e apresentadora do Masterchef, não imagina o quanto mais ela é. Ou imagina. Acho obrigatória a leitura desse livro. Um aprendizado tão grande eu tive. Confesso que algumas vezes eu até chorei, sim, eu sou emotiva demais, ainda mais com histórias como a dela.

    Temos ali uma pessoa que passou muitas coisas difíceis na vida, mas nunca desistiu de seu ideal: ser uma cozinheira. Que leva as pessoas o seu amor pelo alimento, que sempre foi quem ela é. Para mim ficou como um aprendizado enorme. Ela nunca teve medo de ir em frente. Ela sempre foi. O que aconteceria depois, só a vida diria. E ela não tinha medo da vida.

    Hoje vou trazer aqui, uma receita de picles de cebola roxa, é deliciosa, e pode ser usada como acompanhamento de todas as refeições. Depois que casei com um alemão, soube o que é o amor por conservas. Vamos lá?

    Ingredientes:

    • 600 g de cebola roxa
    • 2 1/2 xic. de vinagre de vinho branco
    • 2 1/2 xíc. de água
    • 4 colheres de sopa de açucar mascavo
    • 1 pimenta dedo de moça, ou outra que tiveres, desde que seja fresca
    • 1 colher de sopa de pimenta do reino em grãos
    • 1 colher de sopa de coentro em grãos
    • 1 pitada de flor de sal (coloquei sal marinho)

    Modo de fazer:

    Corte a cebola com 1 cm de espessura, pode ser em anéis ou metades.

    Em uma panela coloque todos os outros ingredientes e leve ao fogo até ferver. Acrescente a cebola e deixe ferver por 2 minutos em fogo baixo.

    Retire do fogo e coloque tudo em um vidro. A cebola deve ficar submersa no líquido.

    Deixe na geladeira e após dois dias fica bem gostosa para o consumo.

    Paola conta no livro, que esse tipo de picles vai bem com qualquer outro legume. Fica a dica.

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    Risoto de Tomate Seco & Rúcula

    Hoje na nossa série CONHECENDO OS INGREDIENTES vamos falar sobre Tomate! Quem não ama? Eu amo todas as variações e modelos dele. Pode ser maduro, seco, na conserva, enlatado, pelado, molho, como tomate como quem como maçã. Lá no Culinarístico, a Pri vai falar sobre o Tomate, dá um pulo lá e descubra tudo sobre essa gostosura.

    Resolvi fazer um risoto de tomate seco com rúcula. Tem combinação melhor? Mais uma vez usei a panela de pressão, porque depois que você faz uma vez o risoto dessa forma, nunca mais quer passar 20 minutos mexendo uma panela (apesar que acho comovente/gostoso fazer do modo clássico, quando estou com tempo).

    Para que tiver disposição, um vídeo de como fazer tomates secos em conserva (já to querendo, amo fazer conservas!):

    Vamos a receita?

    Risoto de Tomate Seco com Brócolis

    Ingredientes:

    • 50 g de tomate seco (usei o desidratado, hidratado 30 minutos em agua morna)
    • 2 colheres de sopa de azeite de oliva
    • 1 cebola picada
    • 2 dentes de alho picados
    • 2 xícaras de arroz arbóreo
    • 250 ml de vinho branco seco
    • 1000 ml de de caldo de legumes
    • 1 colher de chá de lemon pepper
    • Sal a gosto
    • 2 colheres de sopa de manteiga
    • Queijo parmesão
    • Rúcula fresca

    Modo de Fazer:

    1. Coloque o azeite para aquecer na panela, refogue a cebola, quando estiver corada, acrescente o alho e deixe refogar também.
    2. Acrescente o arroz e deixe ele fritar um pouco. Coloque o vinho, deixe que evapore, mexendo sempre.
    3. Adicione o caldo de legumes, o sal, o lemon peper e feche a panela. Deixe o fogo alto.
    4. Quando começar a pegar pressão baixe o fogo e conte 3 minutos.
    5. Desligue o fogo e deixe que a pressão saia toda sozinha
    6. Abra a panela, mexa o risoto e prove se já está no ponto, se não, acrescente mais uma concha de caldo e mexa.
    7. Junte tomate seco picado nessa última etapa, a manteiga e finalize com parmesão ralado.
    8. Na hora de servir, acrescente a rúcula fresca ao prato.
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    Conhecendo os ingredientes: Batata

    A batata (Solanum tuberosum) é uma planta perene da família das solanáceas, compartilha o gênero Solanum com pelo menos outras mil espécies, como o tomate e a berinjela. Ao contrário do que muitos pensam (e eu também pensava) a batata-inglesa, o tipo mais comum de batata, não é da mesma família da batata-doce, por exemplo. Elas são apenas da mesma ordem. Fui pesquisar tudo isso para entender melhor e fiquei maravilhada com tamanha diversidade de informações encontradas.

    Surgidas nos Andes do Peru, as batatas começaram a ser consumidas há mais de 10 mil anos. Foi no século XVI que ela foi levada para a Europa através dos espanhóis. Pasmei pois sempre achei que a batata vinha da Alemanha. Tolice minha, claro.

    Na região de Pisac, nos Andes, existem os chamados “bancos de batatas” onde estão sementes de mais de 1300 tipos do tubérculo.

    Hoje em dia o maior produtor de batatas do mundo é a China, seguido da Índia. Juntos comandam mais de 1/3 da produção de batatas mundial.

    Ilustração do livro The Herball or Generall Historie of Plantes publicado em Londres em 1633, que mostra as características da planta.

    “Vá plantar batatas!”
    A expressão portuguesa “vá plantar batatas” surgiu em Portugal provavelmente na época das navegações, mas o motivo porque foi e é usada tem um sentido irônico e não depreciativo da atividade de agricultor. A ironia vem por que, em Portugal, não se diz “plantar batatas”, mas sim semear batatas, pois plantar só se usa para a muda das árvores, sendo que os legumes, os grãos, abóboras, melões, etc., se semeiam porque se lança ou enterra a semente na terra. Logo mandar alguém “plantar batatas” significa que o deixe em paz e vá fazer uma coisa impossível ou sem pés nem cabeça.

    (Fonte: Dicionário Informal)

    A batata é um alimento rico em carboidratos, possui cerca de 80% de água e 20% de matéria seca, da qual a maior parte é amido. Ela possui pouca gordura e é rica em vários micronutrientes, especialmente vitamina C (quando consumida com casca é ainda mais rica a quantidade de vitamina C), é também uma fonte moderada de ferro e de vitaminas B1, B3 e B6, minerais como potássio, fósforo e magnésio, além de conter fibras dietéticas e antioxidantes, que previne as doenças relacionadas ao envelhecimento.

    Na Gastronomia, o segredo do grande sucesso da batata é sua enorme diversidade, que proporcionam várias opções de pratos. Podem dar textura cremosa a sopas, acompanharem diversos alimentos mais fortes, por terem um sabor delicado. Ainda podem ser servidas recheadas, na forma de lasanhas, tortilhas, batata suíça, e não podemos esquecer da clássica batata frita, que por si só já é um presente dos deuses.

    Foto: Priscila Darre

    Lá no Culinarístico temos hoje uma receita INCRÍVEL de BATATA ASSADA RECHEADA. Corre lá pra ver.

    <3 Eu amo batata!

    Assista esse vídeo e corra pra cozinha:

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    Tortinha de Brócolis com Requeijão

    Seguindo na nossa nova série de posts, hoje é dia de falar sobre Brócolis. No Culinarístico você vai encontrar tudo sobre ele e aqui uma receita usando o ingrediente.

    Eu sou apaixonada por tortas e quiches, então, resolvi fazer para vocês uma tortinha de brócolis com requeijão. É bem fácil e prática. Você pode fazer a quantidade de massa que fiz aqui, o que dá 3 tortinhas pequenas (12 cm de diâmetro) ou dobre a receita e faça uma torta grande (24 cm de diâmetro).

    Vamos a receita? Fiz um stories no Instagram com o passo a passo da receita, clica aqui pra ver.

    Tortinha de Brócolis com Requeijão

    Ingredientes

    • 1 e 1/2 xic. de farinha de trigo
    • 75 g de manteiga gelada em cubos
    • 1/4 xíc. de água gelada
    • 1 pitada de sal
    • 1/2 brócolis hibrido
    • 1/2 cebola roxa
    • 1 dente de alho esmagado
    • 2 colheres de sopa de azeite de oliva
    • 1 colher de sopa de shoyu
    • Orégano a gosto
    • Pimenta do reino a gosto
    • Sal (se achar necessário, prove depois que colocar o shoyu)
    • 6 colheres de sopa de requeijão cremoso
    • 1 ovo para pincelar

    Modo de Fazer:

    1. Comece pela massa, em uma bacia coloque a farinha e misture o sal. Adicione a manteiga e vá amassando até que se torne uma farofinha. Junte a água aos poucos até dar uma liga. Envolva em um filme plástico e leve a geladeira por uns 30 minutos.
    2. Para o recheio refogue a cebola em uma panela com azeite, junte o alho e os brócolis. Coloque o shoyu, pimenta, orégano, tampe a panela e deixe em fogo baixo por alguns minutos, não muitos, pois o brócolis vai cozinhar no forno.
    3. Reserve o recheio e deixe esfriar antes de adicionar a massa.
    4. Divida a massa em 6 partes. Forre as forminhas. Coloque o recheio, adicione o requeijão e abra as três outras partes de massa e tampe as tortinhas. Faça um furinho para o ar sair. Pincele com uma gema e leve ao forno a 180 graus, pré-aquecido, por 20 minutos.
  • Foto de Priscila Darre
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    Conhecendo os ingredientes: Abóbora

    Eu e a Pri, do Culinarístico, com quem faço a série Temperinhos & Afins, resolvemos começar uma nova série de posts, que versará sobra ingredientes e dará receitas feitas com eles. Iniciamos nossa nova aventura com a abóbora, hoje eu escrevo sobre ela aqui e a Pri faz a receita lá. Além disso, dou dicas de mais algumas gostosuras feitas com a abóbora, de alguns blogs que eu amo.

    As abóboras tem uma infinidade de tipos, mas a mais conhecida e usada (além de queridinha dos nutricionistas) é a abóbora cabotia (kabocha), também conhecida como abóbora japonesa. De origem japonesa, ela é chamada de tetsukabuto (“capacete de ferro” = tetsu = ferro e kabuto = capacete).

    Foto de Priscila Darre
    Foto Priscila Darre

    Abóboras pertencem à família das cucurbitáceas (do mesmo time da melancia, o melão e o pepino). A kabocha é resultado da união entre as espécies máxima (moranga) e a moschata (menina brasileira). A combinação surgiu no Japão, onde a palavra kabocha é usada para designar abóboras em geral.

    Para esse post, a Pri fez um risoto vegano lindo usando a abóbora combinada com leite de coco. Clica na foto para ir até lá e ver a receita:

    Risoto Vegano de Abóbora e Leite de Coco

    A cabotia é a mais calórica das abóboras, contento 39 kcal a cada 100 g, contra 12 kcal da moranga, por exemplo. Porém, é riquíssima em vitamina A, vitamina C, potássio e magnésio, ajuda a evitar infecções, auxilia na saúde dos olhos e da pele, tem fácil digestão e funciona como um diurético e laxante suave para o corpo. Seu enorme teor de fibras dá saciedade, o que faz com que a gente se sinta mais sustentado quando a consumimos.

    Além disso, as sementes da abóbora não devem ser descartadas. São ricas em gordura vegetal, assim como as castanhas, tem efeitos antioxidantes, prevenindo assim o envelhecimento celular, por conta da concentração de vitamina E e Zinco.

    Para quem gosta de plantar (e tem espaço) dicas de como plantar abóbora:

    Na hora de comprar, escolha as que tem a casca bem firme e lisa.
    A polpa fica perfeita para a produção de para purês, refogados, assados, sopas, pães, bolos e doces. Pode ser preparada descascada ou com casca. É muito versátil.

    Algumas receitas salgadas e doces usando a abóbora:

    1. No Coco e Baunilha, temos uma deliciosa receita de doce de abóbora com nozes
    2. No Dona da Casa, uma linda sopa de abóbora com sálvia e jamón
    3. No Gordelícias, uma incrível receita de granola salgada caseira, aproveitando as sementes da abóbora
    4. No A Cozinha Coletiva, um maravilhoso bolo de abóbora, sour cream e especiarias
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    Cebola em Conserva & Vida

    Como podem ter notado faz algum tempo que não ando postando direito por aqui. Mas aí me pergunto: o que seria postar direito?

    Eu já tive muitos blogs, desde o tempo que deixei de ter agendas (alôoou adolescência anos 90) quando a era digital começou, eu tive meu primeiro blog. Depois existiram mais alguns, acho que uns 2 ou 3, alguns em conjunto com amigos, outros sozinha. Os meus blogs pessoais sempre foram como grandes desabafos e um modo de compartilhar experiências, referências, músicas, filmes, livros, poesia, bobagens, noites alcoolizadas ou tardes no Bom Fim.

    Hoje em dia eu sinto falta daquele formato, pois ele, além de trazer um grande alívio na alma, trazia amigos. Fiz muitos amigos através dos blogs. Amigos que saíram do virtual e vieram pra vida real. Eu dividi ap com pessoas que conheci pelo blog (O saudoso Ap da Osvaldo), eu conquistei amigos do peito, eu conheci gente de tudo que foi pedaço do Brasil (e também de fora). Não existia monetização de blogs. Não existia contagem de views para ver o quanto se podia ganhar com isso. Existia sim ir até o contador de acessos para ver de qual outro blog tinha vindo a visita, pra poder ir lá e agradecer. Conhecer. Compartilhar comentários.

    Um pouco de vida real

    O mundo digital era mais bonito quando não se importava em manter a beleza do seu blog/site pela quantidade de seguidores que ele poderia ter, mas sim por dar uma experiência bonita também aos olhos de quem vinha para ler o que você tinha a dizer.

    Não era preciso ter a melhor máquina fotográfica, fazer cursos de fotografia ou muitos fundos desfocados para ser reconhecido.

    Eu sinto falta da realidade, sintonia e liberdade dos blogs antigos.

    Acho que por isso que ando escrevendo pouco, me desmotivei. Talvez depois de todo esse desabafo eu volte, gostei de fazer isso. Sinceramente foi ótimo.

    Recentemente me mudei para uma casa e essa era a coisa que eu mais queria na vida. Achei que pela falta de tempo (devido as arrumações e adaptações) eu não tinha postado mais. Hoje pela manhã, analisando tudo isso, eu tive certeza que não.

    Cacau & Zen ~ Wa e Oli

    Um dos meus cães, o Wasabi foi operado de uma hérnia que surgiu do dia pra noite na semana passada. Eu compartilhei tal fato no Instagram, que é uma das únicas redes sociais que ainda me agrada. Foi tamanha a quantidade de energias positivas, comentários carinhosos e afagadores que recebi que fiquei pensando: é isso que é bom. É dessa interação que eu sinto falta, dessa coisa de amizade e não de ter mais e mais números para “agregar valor no camarote”.

    Mudar para uma casa me deu um gosto melhor na vida, me deu vontade de cozinhar mais, de poder plantar na terra, de ter vasos espalhados pelas muretas cheios de tempero. Meus cachorros de 2, passaram a ser 4. Eu e meu namorado finalmente conseguimos levar os cães dele também para morar com a gente, sendo assim ganhei mais dois filhos (enormes) de quatro patas.

    A vida anda sendo bem generosa para mim, apesar da grana curta, o amor é grande. E eu acho que no fim é isso que importa. O amor da gente com as pessoas, animais e com a natureza.

    O limoeiro, com Cacau ~ a nossa primeira flor

    Fato emocionante do momento: temos um limoeiro <3

    Por conta de tudo isso, resolvi acompanhar esse papo todo com uma receita de conserva de cebola. Tenho um alemão em casa que me fez pegar um certo vício por conservas, então, aprendi a fazer. Não, não quero concorrer com as da minha sogra, que são incríveis, mas a gente se esforça, né? Espero que gostem.

    Cebola em Conserva

    Preparo: 30 min
    Cozimento: 15 min
    Rendimento: 500 g

    Ingredientes

    • 1/2 kg de cebolas para conserva
    • 250 ml de vinagre de vinho
    • 250 ml de água
    • 1 1/2 colheres de sopa de sal
    • 25 ml de azeite
    • 2 dentes de alho
    • 2 folhas de louro
    • 1 colher de café de pimenta do reino (inteiras, sem moer)
    • 1 colher de café de pimenta calabresa
    • 1 colher de café de sementes de mostarda
    • 1 colher de café de orégano

    Modo de Fazer:

    1. Descasque as cebolas e leve para ferver em uma panela com água por 5 minutos. Desligue e escorra.
    2. Ferva todos os ingredientes: vinagre, água, azeite, sal, alho, louro e os condimentos escolhidos.
    3. Acomode as cebolas no vidro, coloque o liquido fervido em cima. Tampe bem.
    4. Em uma panela cheia de água leve o vidro para ferver, de cabeça para baixo por uns 30-45 minutos.
    5. Conserve em um local sem muita luz por uma semana, depois de aberto conservar na geladeira.