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    Risoto de Tomate Seco & Rúcula

    Hoje na nossa série CONHECENDO OS INGREDIENTES vamos falar sobre Tomate! Quem não ama? Eu amo todas as variações e modelos dele. Pode ser maduro, seco, na conserva, enlatado, pelado, molho, como tomate como quem como maçã. Lá no Culinarístico, a Pri vai falar sobre o Tomate, dá um pulo lá e descubra tudo sobre essa gostosura.

    Resolvi fazer um risoto de tomate seco com rúcula. Tem combinação melhor? Mais uma vez usei a panela de pressão, porque depois que você faz uma vez o risoto dessa forma, nunca mais quer passar 20 minutos mexendo uma panela (apesar que acho comovente/gostoso fazer do modo clássico, quando estou com tempo).

    Para que tiver disposição, um vídeo de como fazer tomates secos em conserva (já to querendo, amo fazer conservas!):

    Vamos a receita?

    Risoto de Tomate Seco com Brócolis

    Ingredientes:

    • 50 g de tomate seco (usei o desidratado, hidratado 30 minutos em agua morna)
    • 2 colheres de sopa de azeite de oliva
    • 1 cebola picada
    • 2 dentes de alho picados
    • 2 xícaras de arroz arbóreo
    • 250 ml de vinho branco seco
    • 1000 ml de de caldo de legumes
    • 1 colher de chá de lemon pepper
    • Sal a gosto
    • 2 colheres de sopa de manteiga
    • Queijo parmesão
    • Rúcula fresca

    Modo de Fazer:

    1. Coloque o azeite para aquecer na panela, refogue a cebola, quando estiver corada, acrescente o alho e deixe refogar também.
    2. Acrescente o arroz e deixe ele fritar um pouco. Coloque o vinho, deixe que evapore, mexendo sempre.
    3. Adicione o caldo de legumes, o sal, o lemon peper e feche a panela. Deixe o fogo alto.
    4. Quando começar a pegar pressão baixe o fogo e conte 3 minutos.
    5. Desligue o fogo e deixe que a pressão saia toda sozinha
    6. Abra a panela, mexa o risoto e prove se já está no ponto, se não, acrescente mais uma concha de caldo e mexa.
    7. Junte tomate seco picado nessa última etapa, a manteiga e finalize com parmesão ralado.
    8. Na hora de servir, acrescente a rúcula fresca ao prato.
  • Salgados

    Risoto de Brócolis com Shitake

    Eu sou #alokadorisoto. Todos os momentos eu acho que podem ser brindados com um belo prato de risoto macio, cremoso e saboroso. Risoto é amor. Risoto abraça. Risoto aconselha. Risoto te ama de volta.

    Dos alimentos que mais gosto de comer, 2 deles estarão nessa receita de hoje: Brócolis e Shitake.

    Essa receita é bem livre, você pode mudar o tipo do cogumelo para o que você mais gosta, como shimeji, paris ou até mesmo champignos em conserva. Tudo é possível junto com brócolis.

    Risotto [riˈzɔtto], que significa literalmente arrozinho, é um prato típico da região do Norte da Itália, mais especificamente ele provém da Lombardia. O risoto data do século XI quando a Sicília era dominada pelos Sarracenos e esses trouxeram o grão usado para a preparação do risotto.

    Para mais receitas de risoto aqui no blog clique AQUI.

    A Pri, do Culinarístico, também ama risotos, confira alguns por lá.

    E vocês gostam de fazer risoto? Vamos tentar esse? Depois me contem o que acharam.

    Essa versão feita na panela de pressão é ainda mais fácil. Vamos a receita:

    Risoto de Brócolis com Shitake

    Preparo: 30 min
    Cozimento: 10 min
    Serve : 4 porções

    Ingredientes

    • 2 colheres de sopa de azeite de oliva
    • 1 cebola picada
    • 2 dentes de alho picados
    • 2 xícaras de arroz arbóreo
    • 1 taça de vinho branco seco
    • 4 xícaras de caldo de legumes
    • 1 colher de chá de lemon pepper
    • Sal a gosto
    • 1 colher de sopa de shoyo
    • 2 colheres de sopa de manteiga
    • 150 g de shitake fatiado
    • 150 g de brócolis cortados cozidos no vapor (ou 1 minuto no microondas)
    • Queijo parmesão
    • Alguns galhinhos de tomilho fresco

    Modo de Fazer

    1. Coloque o azeite para aquecer na panela, refogue a cebola, quando estiver corada, acrescente o alho e deixe refogar também.
    2. Acrescente o arroz e deixe ele fritar um pouco. Coloque o vinho, deixe que evapore, mexendo sempre.
    3. Adicione o caldo de legumes, o sal, o lemon peper e feche a panela. Deixe o fogo alto.
    4. Quando começar a pegar pressão baixe o fogo e conte 3 minutos.
    5. Desligue o fogo e deixe que a pressão saia toda sozinha
    6. Enquanto isso refogue os shitakes na manteiga, junte os brócolis e o shoyu
    7. Abra a panela, mexa o risoto e prove se já está no ponto, se não, acrescente mais uma concha de caldo e mexa.
    8. Junte o shitake e os brócolis nessa última etapa, a manteiga e finalize com parmesão ralado.
    9. Na hora de servir, acrescente uns galhinhos de tomilho fresco.
  • Comédia,  Drama,  Salgados

    A Grande Beleza & Risoto ao funghi na panela de pressão

    A Grande Beleza, de Paolo Sorrentino é uma grande história sobre e a vida e arte. Os amantes do cinema italiano já estão acostumados com essa temática, e quase nos soa como uma homenagem a Fellini (La Dolce Vita), Rosselini (Roma, cidade aberta) ou ainda a Antonionni (A noite). O sétimo filme de Sorrentino é uma aula de direção, não é por acaso levou o prêmio como melhor filme no Oscar, Bafta e Globo de Ouro, entre outros. Só perdoo não ter ganho a Palma de Ouro em Cannes, porque nesse ano ficou com La Vie d’Adèle. Aquele momento que você queria que os dois filmes não tivessem sido feitos no mesmo ano, pois ama ambos.

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    Eu amo esse cara, sério. Consegui assistir todos os filmes dele e, aos poucos, vou colocando aqui para vocês. Sorrentino é genial, consegue mostrar uma Roma epicamente vulgar nesse filme. Fazendo com que toda a ”vida de plástico”, hipocrisias e faniquitos, que existem na sociedade sejam expostas de uma forma astuta e bem resolvida. Duro, seco, e por isso, tão real.

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    Não há nada mais realmente glamouroso do que detonar o próprio ser social (do estilo: todo mundo é feliz no Facebook, sacam?), demonstrando todos os macetes que as pessoas usam para se manterem no topo. E o que realmente é estar lá em cima? É ter uma vida cheia de festas, convites, roupas caras, maquiagens ricas e amigos descolados, ou é poder fazer o que se quer da vida e ser feliz dentro da simplicidade de si mesmo? E Jep, personagem principal, vivido intensamente pelo ator GENIAL Toni Servillo é um dos seres mais elegantes já visto na tela. Ele praticamente é o que seria, mais velho, Marcello Mastroiani, nos personagens de Fellini.

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    “Viajar é muito útil e estimula a imaginação. Tudo o mais é desilusão e dor. Nossa própria viagem é inteiramente imaginária. Essa é sua força. Ela vai da vida à morte. Pessoas, animais, cidades, coisas, tudo é imaginação. É um romance, simplesmente uma ficção narrativa”
    (Viagem ao fim da noite – Louis-Ferdinand Céline)

    O filme conta a vida de Jep Gambardella, um jornalista que está comemorando seus 65 anos e reflete sobre toda a sua história. Circulando pela agitada vida social romana, ele que publicou o seu único (e elogiadíssimo) livro aos 20 anos não conseguiu mais escrever desde então. Dedica-se ao jornalismo cultural e às colunas sociais. Festas, sociedade e aparências. Porém, quando se dá conta do estágio da vida em que está, ele começa a se indagar sobre o porque desse bloqueio com a escrita ( como em Oito e Meio, de Fellini, e o personagem Guido, mais uma vez Mastroianni) .

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    Nesse nosso mundo de hoje, de altas exposições gratuitas, que estão por todos os lados, das redes sociais, até as noites das boates e bares, das festas que só entram os VIPS, onde está a verdadeira beleza se é tudo tão glamouroso, porém vazio?

    “Como posso escrever sobre isso?” – indaga a si mesmo Jep ao olhar os amigos em uma festa em sua casa.

    Isso é o nada. E como eu posso escrever sobre o nada se nem Flaubert conseguiu?

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    E onde está a grande beleza? Está na vida, na arte, na morte? Em uma das falas finais, Jep faz você ficar com vontade de rever o filme 30 vezes, pois se dá conta de muitas coisas da sua própria vida e fica pensando em buscá-las ou não mais, apenas deixar com que sua vida seja plena e tranquila, respeitando o que você acha sincero pra si mesmo, pois é apenas um truque.

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    No fundo, é só um truque. Sim, é só um truque.

    Funghi, o tal do funghi, quer coisa mais italiana que isso? Por isso ele que acompanha a receita de hoje, vamos lá?

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    Risoto ao funghi

    Preparo: 60 min
    Cozimento: 20 min
    Serve: 4 pessoas

    Ingredientes

    • 2 xícaras de arroz arbóreo
    • 3 xícaras de caldo de legumes
    • 1 cebola picada
    • 2 dentes de alho picados
    • 2 colheres de sopa de azeite de oliva
    • 1 colher de sopa de shoyo
    • 50 g de funghi
    • 200 ml de agua quente
    • 2 colheres de sopa de manteiga’
    • 100 g de queijo parmesão ralado

    Modo de fazer:

    1. Coloque o funghi pra hidratar na agua quente.
    2. Em uma panela de pressão aqueça o azeite de oliva e refogue a cebola até ficar corada. Adicione o alho.
    3. Jogue o arroz e deixe refogar. Jogue o caldo, todos os temperos e feche a panela. Quando começar a pressão conte 6 minutos e desligue.
    4. Deixe a pressão sair e abra a panela.
    5. Acrescente o funghi com o caldo e mexa por mais uns minutos,
    6. Desligue o fogo, jogue a manteiga e o parmesão e mexa bem. Sirva em seguida.
  • Drama,  Salgados

    Les Adoptés & Risoto de Camarão

    Les adoptés é um filme de 2011, dirigido e estrelado por Mélanie Laurent. A mocinha francesa não decepcionou nem um pouco na direção de seu primeiro longa.

    Marine (Marie Denarnaud) e Lisa (Mélanie Laurent) são irmãs inseparáveis, mesmo não tendo laços de sangue, já que Marine foi adotada, elas compartilham a vida uma com a outra quase como uma dependência. Porém, não é uma coisa ruim, na verdade é muito bonita a relação. Juntamos a isso o filho de Lisa, Léo, um garoto fofo que adora fazer programas culturais com a tia todas as terças. Eles escutam música clássica enquanto morrem de rir dedilhando um piano imaginário. Me apaixonei pela criança, você também vai, quando assistir.

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    Nós não somos o que sonhamos.
    Mas estamos indo bem.
    Nós rimos, nos divertimos, aprendemos, somos curiosos, desapontados, nervosos, empolgados, criativos.
    Nos entediamos, nos divertimos, avançamos, cometemos erros. Isso é…é feio.
    Nós florescemos. Estamos vivos!
    E todos vivemos juntos…
    E só se tem uma vida!

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    Tudo muda quando Alex (Denis Ménochet) adentra a livraria que Marine trabalha. A paixão entre os dois é imediata. Sorrisos que não se pode conter, convite para sair, tudo muito rápido. Ali começa um namoro com muita química e velocidade recorde.

    O que ocorre é que isso abala um pouco a relação das irmãs. Lisa que estava acostumada a ter sempre a irmã perto, não aceita ela estar tanto tempo junto com Alex e pouco com ela.

    Em um dia de chuva, Marine sai correndo da livraria, distraída e eis que é atropelada por uma moto.

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    No hospital o médico diz que ela está no grau 3 do coma. Não se sabe o que vai acontecer. É nesse momento que Lisa e Alex se aproximam, junto com a mãe delas e o pequeno Leo, fazendo tudo para que Marine volte a vida.

    É um filme poético, doce, com uma fotografia incrível, trilha impecável e atuações que te arrancam as lágrimas em vários momentos.

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    Para mim, um dos melhores filmes que vi esse ano. Vale cada minuto.

    Trailer:

    Para acompanhar o filme, trago pra vocês um risoto de camarão delicioso, receita do Jamie Oliver. E o que isso tem a ver com o filme? Nada. Porém, acharia eu poético servir esse prato antes ou depois do filme, para quem se ama ou se está enamorado. Pois esse é um filme que fala de vários tipos de amor. E das mais belas formas.

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    Risoto de Camarão

    Tempo Prep: 60 min
    Tempo Coz: 30 min
    Rende: 4

    Ingredientes

    • l litro de caldo legumes
    • 3 colheres (sopa) de azeite de oliva de boa qualidade
    • 2 cebolas médias picadas bem fino
    • Sal e pimenta-do-reino
    • 2 dentes de alho fatiados ou uma colher de alho ao óleo
    • 400 g de arroz para risoto
    • 100 ml de vinho branco seco
    • 70 g de manteiga sem sal
    • 85 a 100 g de queijo parmesão fresco ralado
    • 300 g de camarão grande limpo
    • Hortelã fresca picada a gosto (não coloquei pq não tinha)
    • Manjericão fresco picado a gosto
    • 200 g de ervilhas frescas
    • Suco de 1/2 limão siciliano
    • Sal e pimenta do reino a gosto
    • Azeite de Oliva

    Modo de Fazer:

    1. Em uma frigideira anti-aderente, refogue os camarões no azeite de oliva por alguns minutos. Em seguida acrescente a ervilha. Tempere com sal e pimenta do reino. Reserve.
    2. Agora faça o risoto, aqueça o azeite em uma panela, refogue a cebola e quanto estiver dourada coloque o alho picado. Adicione o arroz e mexa por um minuto. Jogue o vinho branco e sgiga mexendo até que evapore o liquido.
    3. Vá adicionando de concha em concha o caldo de legumes, quando estiver quase secando, adicione mais caldo, até terminar. Esse processo leva em média 20 minutos.
    4. Tempere com sal e pimenta, desligue o fogo.
    5. Coloque os camarões e ervilhas nele e finalize com o suco de limão, o queijo e a manteiga. Mexa bem. Acrescente o manjericão rasgado (e a hortelã, caso use) e sirva em seguida.
  • Comédia,  Romance,  Salgados

    Brasserie Romantiek & Risoto de Brócolis

    É dia dos namorados e o restaurante está com as reservas lotadas.

    Na cozinha o chef divide com a irmã a propriedade do bistrô. Ela, Pascaline, atende os clientes na área principal, juntamente com o excêntrico garçom, que está sempre atrasado.

    O primeiro cliente a entrar no restaurante, sozinho, é o ex-namorado de Pascaline. Há 23 anos ele a deixou esperando no altar e aparece naquela noite para pedir desculpas e convidá-la para ir com ele embora para Buenos Aires.

    Em outra mesa temos um homem tímido que marcou um encontro com uma garota que conheceu pela internet e vai inúmeras vezes ao banheiro conversar com seu alter-ego no espelho para tomar coragem e ter atitudes com a moça.

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    Um casal de meia idade, composto por uma belíssima mulher, já na casa dos 45 anos e um homem extremamente agitado, que passa mais tempo negociando os carros que vende pelo celular do que prestando atenção no jantar romântico que está.

    Tenho tudo que uma mulher de 44 anos precisa.
    Marido, dois filhos saudáveis, meu carro, metade de uma casa de campo, que vamos no calor e no frio.
    Tenho 81 pares de sapato e amante. O que mais me falta?

    Uma triste moça loira também está sozinha em uma mesa. Ela diz que havia reservado o jantar antes que o namoro tivesse tido um fim, então ela resolve ir sozinha mesmo. Divide o tempo contando seu drama existência ao atraente garçom e comendo os bombons que estão em cima da mesa.

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    É um filme curioso. Pode parecer entediante o filme todo se passar dentro do restaurante, com algumas poucas cenas externas, mas eu achei bem interessante essa forma de mostrar que nem todos os relacionamentos são perfeitos e felizes. Muitas vezes o que se estampa (aquele lance de “todo mundo é feliz no Facebook”, sacas?) não é o que acontece na real life. O diretor consegue expor bem a realidade dos conflitos internos que cada um tem e como isso pode influenciar na relação em si.

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    O filme é uma comédia e confesso que ri bastante em alguns momentos. Aconselho para uma tarde de domingo, quando a gente está sem nada pra fazer e quer assistir algo não tão profundo, mas também nem tão raso. Vale o entretenimento.

    Trailer:

    Para acompanhar o post, resolvi fazer um risoto de brócolis porque acho super lindo para servir em um jantar romântico. Peguei como referência o risoto do Jamie Oliver – Risotto Bianco – que é o risoto base dele para qualquer sabor que venha a ter o prato final. Essa receita está no livro: “A Itália de Jamie” que falamos no outro post.

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    Risoto de Brócolis

    Tempo de Preparo: 60 min
    Tempo Coz: 30 min
    Serve: 4

    Ingredientes

    • 1 1/2 litro de caldo de legumes
    • 2 colheres de azeite de oliva
    • 50 g de manteiga
    • 1 cebola grande picada
    • 2 dentes de alho picados
    • 1/2 cabeça de aipo picado
    • 400 g de arroz arbóreo
    • 2 taças de vinho branco seco
    • Sal e pimenta do reino
    • 70 g de manteiga
    • 120 g de queijo parmesão ralado na hora
    • 1 brócolis chines

    Modo de Fazer

    1. Esquente o caldo e o mantenha aquecido no fogo mais baixo que tiver.
    2. Coloque os brócolis, já divididos em pequenos buques para cozinhar no vapor – eu coloco em um saco plástico e levo uns 3 ou 4 minutos no microondas, no modo de cozinhar legumes (se o seu não tiver essa opção, pode colocar na potência 70% pelo mesmo tempo).
    3. Em uma outra panela, aqueça o azeite de oliva e a manteiga. Adicione a cebola, o alho e o aipo e cozinhe bem lentamente por cerca de 15 min, sem dourar. Quando os vegetais estiverem tenros, acrescente o arroz e aumente o fogo. O arroz começará a fritar levemente, portanto continue a mexer. Após 1 minuto. ele ficara um pouco translúcido. Adicione o vinho, sem parar de mexer. Quando o vinho for absorvido pelo arroz, acrescente a primeira concha de caldo quente e 1 boa pitada de sal. Abaixe o fogo para que a parte externa do arroz não cozinhe muito rapidamente.
    4. Continue adicionando conchas de caldo – misture e massageie o amido cremoso do arroz, esperando que cada concha seja absorvida antes de despejar a próxima. Isso levará uns 15 min.
    5. Experimente para checar se o arroz está cozido. Se não estiver, continue a acrescentar caldo até que fique tenro, mas com uma leve consistência. Não se esqueça de ajustar o tempero cuidadosamente. Se o caldo acabar antes de o arroz cozinhar, ponha um pouco de água fervente. Adicione o brócolis já cortado e cozido, mexa por mais um minuto.
    6. Retire a panela do fogo e adicione a manteiga e o parmesão. Misture bem.
    7. Tampe a panela e deixe descansar por 2 min. Sirva em seguida.
  • Drama,  Salgados

    Diário de uma paixão & Risoto de Beterraba

    Diário de uma paixão é um filme de 2004 dirigido por Nick Cassavetes, baseado no livro homônimo de Nicholas Sparks.

    Esse filme é daqueles que você passa metade do tempo suspirando – pelo belo amor que se apresenta – e a outra metade chorando – pelos dramas que a vida traz. Pois é. Esse e Blue Valentine são meus dois filmes clássicos para chorar (além de Issiz Adam e 2046 – esses dois para chorar compulsivamente, daquele tipo que beira uma falência total dos órgãos). Choro também pela beleza de Ryan Gosling na tela. Mas isso você já sabia.

    Não sou ninguém importante, apenas um homem comum, com pensamentos comuns. Eu levo uma vida comum. Nenhum monumento dedicado a mim. Meu nome logo será esquecido. Mas em um aspecto, eu obtive sucesso como ninguém jamais teve. Amei alguém de coração e alma. E isso sempre foi o bastante pra mim.

    Depois de todo esse meu delírio vamos ao filme?

    Ele começa com um senhor cuidando de uma mulher em uma clínica para pessoas doentes. Ele passa os dias lendo para ela um diário, que conta a história de amor de um casal: Noah e Allie.

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    O filme vai lá para os anos 40, onde aparece Noah um cara simples, estilo interiorano, meigo, querido, fofo, sincero, maravilhoso (sim, esse é o papel de Ryan Gosling) que no meio de um passeio no parque de diversões ele se apaixona por Allie (Rachel McAdams) uma garota linda e rica que está passando férias na cidade.

    Os dois começam a ter um romance que dura o verão todo, até que um dia ela tem que ir embora. Os pais dela, nem um pouco satisfeitos com o romance, a mandam bem pra longe de Noah.

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    Durante o próximo ano todo, Noah escreve cartas todos os dias a ela, porém a mãe de Allie esconde as cartas e não as repassa a filha que passa 7 anos sem notícias do moço. E ele por sua vez, como não tem nenhuma resposta dela, escreve uma última carta de despedida, desistindo do romance.

    Então a moça conhece Lon Hammond Jr. (James Marsden) um oficial do exército de família rica, bem apessoado e tudo que os pais dela esperavam para genro. Então Allie por uma cilada do destino volta a encontrar Noah e começa a se perguntar se deve casar com o homem que a família queria ou com o seu primeiro e verdadeiro amor.

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    Eu gostaria muito de contar mais coisas sobre o filme, porque tem partes que tu tem um surto de tanta euforia quando conta, mas perderia a graça do grand finale que o filme reserva. Preparem os lenços e também os sorrisos. É um filme que faz com que você acredite que o amor verdadeiro existe. Mesmo com brigas, distâncias, doenças e impedimentos. O grande amor sempre vence. Essa cena é muito amor, ainda mais com miss Billie Holiday de fundo:

    Trailer:

    A receita de hoje é Risoto de Beterraba, com a receita da chef Helena Rizzo do restaurante Maní, que foi congratulada com o título de melhor chef mulher do mundo. 0/ Há meses, para não dizer anos, que queria fazer esse risoto e acabava sempre postergando, mas acho que combina muito bem para um jantar ou almoço para fazer para quem se ama. Quer coisa mais romântica que uma comidinha vermelha da cor do amor? E isso tem muito a ver com filme. Vamos lá?

    Risoto? Amamos!

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    Risoto de Beterraba

    Tempo Prep: 60 min
    Tempo Coz: 30 min
    Serve: 4

    Ingredients

    • Para o caldo de verduras:
    • 1 talo de alho poró
    • 2 abobrinhas
    • 2 cenouras
    • 2 cebolas
    • 1 cabeça de alho
    • 1 maço de salsinha
    • 3 litros de água mineral
    • 20 ml azeite de oliva
    • Para o risoto:
    • 500 g de arroz arbório
    • 2 kg de beterrabas
    • 2 cebolas picadas
    • 30 ml de azeite de oliva
    • 2 litros de caldo de verduras
    • 250 ml de vinho branco seco
    • 150 g de manteiga
    • 150 g de parmesão ralado
    • 20 g de salsinha picada
    • 100 g de coalhada seca (não usei)
    • 10 ml de azeite de trufas brancas (usei o de oliva) Sal a gosto Pimenta do reino moída na hora
    • Sal a gosto e Pimenta do reino moída na hora

    Modo de Fazer

    1. Caldo: Cortar as verduras em pedaços pequenos. Numa panela quente, dourá-las com um pouco de azeite de oliva. Acrescentar a água mineral e cozinhar em fogo baixo por 2 horas. Coar e reservar.
    2. Risoto: Descascar as beterrabas (reservar uma) e passá-las pela centrífuga (fiz no mixer). Reservar o suco obtido. Numa panela, dourar a cebola com o azeite de oliva. Acrescentar o arroz e refogar bem. Adicionar o vinho branco e mexer até evaporar. Colocar um pouco do suco de beterraba e completar com o caldo de verduras. Adicionar um pouco de sal e pimenta do reino. Mexer o suficiente para que o arroz não grude no fundo da panela. À medida que o caldo for evaporando, acrescentar alternadamente suco de beterraba e caldo. Quando os grão estiverem “al dente”, retirar a panela do fogo e ligar o risoto com a manteiga e o parmesão. Adicionar a salsinha picada e ajustar o sal e a pimenta do reino. Antes de servir, fazer pontos de coalhada seca ao redor do prato e colocar um cubinho de beterraba sobre cada ponto. Colocar o risoto e colocar um fio de azeite de trufas brancas.
  • Drama,  Salgados

    Blue Jasmine & Risoto de Alho-poró e Brie

    Um dia desses uma grande amiga (beijos Jê!) esteve em minha casa para jantar e ela é uma das pessoas que sabem que eu não gosto do Woody Allen. Aliás, quase todo mundo sabe, mas com ela consigo ter altos papos sobre isso, pois apesar dela gostar dele, temos alguns ótimos diálogos. Fato é que disse a ela que tinha assistido Blue Jasmine, porque eu sou insistente, eu acabo assistindo os filmes do W.A nem que seja para falar mal, ou até para quem sabe um dia conseguir gostar de um. Pois não é que aconteceu? Gostei muito de Blue Jasmine. Eu já tinha dado um crédito para ele quando colocou meu querido Hemingway em “Meia-noite em Paris” de uma forma poética e com uma cena que sempre revisito e a culpa de eu ter assistido ao Meia-noite foi da Moni (beijos Moni!), uma outra amiga minha.

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    Com quem eu tenho que dormir para conseguir um martini com toque de limão?

    Depois de todo esse blablablá inicial para elucidar meu desamor pelo senhor Allen, eu vou falar mais uma coisa: eu me sentia obrigada a assistir Blue Jasmine , pois lá estava uma das atrizes que mais admiro no mundo: Cate Blanchett. Se fosse de todo ruim, eu sabia que ela salvaria o filme de alguma forma. E salvou.

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    O filme começa de forma claustrofóbica, com Jasmine em um avião, contando a vida dela a uma senhora velhinha que faz questão de demonstrar que não está aguentando mais o papo e mesmo assim a egocêntrica protagonista segue falando sem parar.

    Jasmine perdeu tudo, está falida e pobre, porém, nunca perde a pose. Pede abrigo a irmã, a qual sempre teve um certo desprezo, por ser pobre e cafona. Achei muito interessante a personagem da irmã, vivida pela Sally Hawkins, Ginger é uma mulher alegre, esperançosa e divertida, mesmo levando uma vida difícil, tendo um namorado doido, dois filhos capetinhas e ter perdido o único grande dinheiro que conseguiu na vida, por confiar no cunhado ( ex-marido de Jasmine) que era um canalha enganador.

    Allen usa muito os flashbacks, como sempre, nesse filme e isso é uma das coisas que me cansam. A gente já entendeu e ele insiste em ficar explicando com cenas do passado. (tá eu precisava criticar em algum lugar, né? haha).

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    Interessante observar que nesse filme os personagens masculinos são os que mais são irritantes. Nem Jasmine com todos os seus chiliques pode irritar mais que o namorado de Ginger, com o amigo mala, que dá em cima da moça. Além do dentista tarado que assedia horrorosamente a nova funcionária e o ex-marido (vivido pelo Alec Baldwin) que é um sujeito da pior espécie.

    Enfim, para concluir, eu acho que valeram os momentos de risadas, apesar de não ser uma comédia, podemos dizer que é tragicômico.

    No mais, Cate tem uns surtos incríveis que demonstram o quanto ela entrou no papel e vestiu a pele de Jasmine, uma mulher que tenta a todo custo manter a vida que tinha, aquela vida de plástico, que faz que não vê as traições do marido porque lhe é vantajoso, que desconsidera a parte pobre da família, que mente para conseguir o que quer e que mesmo na miséria anda de malas Louis Vuitton e bolsa Hermès.

    Trailer:

    Como naquela noite espetacular, que contei no começo do post, eu fiz para jantar um risoto de alho-poró com queijo Brie é ele que acompanha o filme hoje. Além do mais, acho que Jasmine iria aprovar o menu. Com vinho branco e uma saladinha de tomates doces doces e alface americana. Vamos lá?

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    Pudim de Baunilha

    Preparo: 60 min
    Cozimento: 40 min
    Serve : 4 porções

    Ingredientes

    • 1/2 xícara de açúcar
    • 1/4 xícara de água bem quente
    • 1 1/2 xícara de leite
    • 3/4 xícara de leite condensado
    • 1 ovo + 1 gema
    • 1 fava de baunilha

    Modo de Fazer

    1. Coloque o açúcar em uma panela com fundo grosso e espere caramelizar. Não mexa com nenhum tipo de utensílio até que ele esteja completamente ”derretido”. Quando estiver de uma cor ambar linda, você adiciona a agua. Agora sim pode mexer com uma colher. Espere todo o caramelo se incorporar a água e se transformar em uma bela calda. Coloque ainda quente nas forminhas (ou na formona) espalhe e leve a geladeira por alguns minutos para endurecer um pouco, evitando assim que o caramelo se misture com o pudim. Nesse momento ligue o forno a 180º para que ele vá aquecendo.
    2. Vamos ao pudim agora: dissolva o leite condensado no leite. Sem bater, apenas envolvendo uma coisa na outra (lá no Cozinhando para 2 ou 1, a Luciana explicou que esse é o segredo para não termos furinhos. Achei lindo. Junte a mistura o ovo e a gema (eu peneirei as duas gemas para evitar o cheiro de ovo). Misture delicadamente mais uma vez. Adicione as raspas de uma fava de baunilha.
    3. Coloque então esse creme nas forminhas e cubra cada uma com papel alumínio. Em uma outra forma acomode as forminhas e adicione agua quente para o banho-maria. Leve ao forno por 45 minutos a 180º. Deixe esfriar e gelar completamente antes de desenformar. Por uma vida mais doce <3