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    Bolo de cenoura com calda crocante de chocolate & A química dos bolos

    Hoje eu vou falar para vocês sobre um livro que virou a minha bíblia de bolos: A química dos bolos, da Joyce Galvão.

    Depois do dia que ele chegou aqui em casa, eu passei a não usar mais nenhum outro livro quando o assunto é bolo.

    A química dos bolos

    Além de ter receitas perfeitas, ele nos dá uma aula teórica sobre como fazer bolos. O porque algumas coisas davam erradas até hoje quando fazíamos um bolo. Quantidades corretas de cada ingrediente, tamanho das formas, como fazer bolos básicos até um belíssimo floresta negra de andares. Tudo isso e muito mais temos nesse livro maravilhoso.

    A química dos bolos

    O livro conta também com preparos básicos da confeitaria, como creme de confeiteiro e buttercream. Depois que aprender toda a teoria, você pode começar a fazer seus próprios bolos. É muito interessante quando você sabe o porque das coisas agindo dentro daquela receita e o resultado que dará. Bolos amanteigados, bolos fofos, bolos de liquidificador, bolos estruturados. Todo o mundo de bolos está lá dentro.

    Para todos que me perguntam se vale a pena comprar o livro, eu nem respiro pra responder: vale cada centavo. Me arrependi de não ter comprado antes.

    Resolvi postar para vocês essa receita do bolo de cenoura, pois ela está disponível no próprio site da Joyce, e também, porque ele foi um dos bolos que eu mais fiz depois desse livro chegar as minhas mãos. É um daqueles bolos que quando você come, fecha os olhos e só pode dizer hummmm! É um bolo sensacional. Macio na medida, cobertura crocante, saboroso e confortante.

    Eu aconselho a todos os seres humanos terem uma balança de cozinha para pesar os ingredientes. Hoje em dia você encontra no mercado até por R$ 20,00. Vale muito a pena, para nunca mais ficar tentando adivinhar se aquela xícara é padrão ou não e acabar se chateando porque a receita deu errado por conta das medidas mal pesadas.

    Vamos a receita?

    Bolo de Cenoura com calda crocante de chocolate

    Receita do livro A Química dos Bolos

    Serve: 15 pedaços

    Rendimento: fôrma retangular de 33x25cm

    Ingredientes:

    Massa

    3 unidades / 370g de cenouras
    4 ovos médios
    1 ½ xícara (chá) / 360mL/ 315g de óleo de milho
    2 xícaras (chá) / 360g de açúcar refinado
    2 ¼ xícaras (chá) / 390g de farinha de trigo (+2 colheres (sopa) / 16g farinha de trigo para polvilhar a fôrma)
    1 ½ colher (sopa) / 18g de fermento químico em pó
    ½ colher (chá) / 3g de sal refinado
    1 colher (sopa) / 12g manteiga para untar

    Cobertura

    1 xícara (chá) / 100g chocolate em pó
    1 1/3 xícara (chá) / 240g açúcar refinado
    ½ xícara (chá) / 120mL água
    1 colher (sopa) / 12g manteiga sem sal

    Modo de Fazer:

    Massa

    1. Preaqueça o forno a 180 °C (temperatura média). Unte com manteiga uma fôrma retangular, com auxílio de papel toalha, fazendo uma camada fina e uniforme. Polvilhe as duas colheres de farinha de trigo e chacoalhe bem para cobrir o fundo e as laterais. Bata a fôrma de cabeça para baixo sobre a pia para retirar o excesso de farinha.

    2. Junte a farinha, o sal e o fermento numa tigela, passando pela peneira. Misture e reserve.

    3. Lave, descasque e corte as cenouras em rodelas desprezando as pontas. Reserve.

    4. Quebre os ovos numa tigela, um por um (para verificar se estão bons), e transfira para o copo do liquidificador.

    5. Junte aos ovos as cenouras cortadas, o óleo, o açúcar e bata até formar uma mistura homogênea (cerca de 2-3 minutos).

    6. Ainda no liquidificador, junte metade da mistura de farinha, bata rapidamente até misturar, desligue, adicione a mistura de farinha restante e bata novamente. Caso o seu liquidificador não comporte, junte a mistura do liquidificador aos secos em uma tigela e misture com o fouet até a massa ficar homogênea e lisa.

    7. Transfira a massa para a fôrma preparada e leve ao forno preaquecido para assar por cerca de 25-30 minutos.

    8. Para saber se o bolo está bom espete um palito no centro massa (não vale ser nas bordas). Se sair limpo, o bolo está pronto e pode ser retirado do forno. Caso contrário, deixe mais alguns minutinhos no forno, até que asse completamente. Enquanto isso, prepare a calda.

    Cobertura

    1. Assim que faltar cerca de 5-10 minutos para o bolo ficar pronto, junte em uma panela média todos os ingredientes e leve ao fogo médio/alto, mexendo sempre com uma espátula.

    2. Quando a calda ferver, deixe cozinhar por aproximadamente 5-8 minutos, sem parar de mexer. Assim que a calda começar a desgrudar do fundo da panela é sinal de que está pronta!

    FINALIZAÇÃO

    1. Corte o bolo ainda quente na fôrma em até 15 porções.

    2. Regue com a calda quente sobre o bolo já porcionado, deixe esfriar e sirva a seguir.

    Dicas da Joyce:

    “Eu gosto de regar o bolo já fatiado, mas ainda dentro do tabuleiro. Dessa maneira a calda escorre pelos cortes umedecendo bem cada pedaço de bolo e aumentando a tentação na hora de comer!

    Caso prefira servir o bolo inteiro faça alguns furinhos na massa com um palito ou garfo e só então despeje a calda quente.

    Se quiser dar um toque diferente ao seu bolo, que tal ao invés de usar uma ganache ou outra calda mais sofisticada, optar pelo uso de especiarias nessa mesma receita? Cumaru, amburana, canela em pó e cardamomo são algumas opções que, com uma pitadinha, podem transformar o bolo de cenoura em um evento!”

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    Conhecendo os ingredientes: Cenoura

    Vamos então a novas descobertas sobre alimentos, o de hoje é a Cenoura.

    Lá no Culinarístico tem receita de Cenouras assadas com cebola roxa e erva doce.

    A Cenoura teve sua origem no Afeganistão, já era conhecida, na antiguidade clássica pelos gregos e romanos. As primeiras cenouras surgidas eram roxas, brancas e amarelas. Para essa nossa cenoura ‘padrão’ cor de laranja, os agricultores holandeses fizeram o cruzamento de diversas variedades, em meados do século 16 até chegar nesse resultado. Isso se deu em homenagem a Guilherme I de Orange (orange significa “laranja”) durante a guerra holandesa de independência da Espanha, no século XVI. Jamais imaginaríamos…

    As cenouras são grandes fontes de fibra dietética, antioxidantes, minerais e β-caroteno. Este último, responsável pela coloração alaranjada característica do vegetal, é uma provitamina A (substância que dá origem à vitamina A dentro de um organismo vivo). Ele ajuda o desempenho dos receptores da retina, melhorando a visão. Também ajuda a manter o bom estado da pele e das mucosas. É um antioxidante lipossolúvel que neutraliza os radicais livres, combinando-se diretamente com eles, o que aumenta a eficácia do sistema imunitário. A cenoura apresenta propriedades antissépticas e reguladoras da corrente sanguínea. A vitamina A é essencial para o crescimento, desenvolvimento e manutenção do tecido epitelial e das membranas mucosas. Tem uma ação moderadora da produção de queratina e estimulante para o desenvolvimento e maturação das células epiteliais. Os retinóides sistêmicos aumentam a síntese do colágeno e reduzem a produção da colagenose, inibindo a enzima que degrada o colágeno.

    Foto de Capa by Gabriel Gurrola on Unsplash

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    E se os diretores de cinema filmassem videos de receita?

    O genial David Ma do TheFoodFreestylist criou uma série de vídeos partindo dessa ideia ótima. Vejam como ficou:

    Espaguete com almondegas – à la Quentin Tarantino:

    Panquecas – à la Alfonso Cuaron:

    S’mores – à lá Wes Anderson:

    Waffles – à la Michael Bay

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    Lugares Legais: Pugg Hot Dog Gourmet

    Outro dia passando pela esquina da Santo Antônio com a Osvaldo Aranha, me chamou a atenção aquela fachada vermelha com um enorme cachorro Pugg ilustrado. Estava parada no trânsito e comecei a ler o que era o lugar. Curiosamente não tinha me dado conta daquele simpático restaurante fincado no coração do bairro Bom Fim,  quase na frente do Auditório Araujo Viana. O simpático lugar chama Pugg Hot Dog, lá eles servem cachorros-quentes, a la minuta e hambúrgueres. Fiquei curiosa e depois que cheguei em casa fui pesquisar se tinham alguma versão veggie. Para minha alegria, tanto de cachorro-quente, quanto hambúrguer, há uma versão sem carnes.

    O domingo estava bonito, aquele céu azul, temperatura agradável, foi então que resolvemos ir almoçar por lá. Sempre bom tomar um ar na rua,  não é mesmo, minha gente?

    Entramos no restaurante, que tem uma parte térrea e também um mezanino. Escolhemos ficar lá em cima, para poder ter uma visão mais gostosa de tudo. Deparamos com um ambiente bem agradável, atendimento cordial e agilidade na entrega dos nossos pedidos.

    O cardápio funciona da seguinte forma: você escolhe entre os 7 tipos de salsicha e combina com um dos 10 recheios existentes.

    Eu fui de salsicha de soja com o Di Napoli: pão d’água coberto com delicioso molho artesanal de tomate, acompanhado de maionese artesanal de alho com salsa, molho napolitano (tomate concasse em cubos temperado com azeite de oliva e manjericão e couve crisp).  Namorado foi de salsicha de chimichurri com o Cheddar (mas sem cheddar – sim, a gente não gosta de cheddar – nem de berinjela – minha alma gêmea, fato!): Pão australiano coberto com delicioso molho artesanal de tomate acompanhado de queijo cheddar cremoso, cebolas grelhadas no shoyo, molho agridoce e bacon crocante.

    Pedimos no ”Combo” que acompanha batatas fritas e refri ou água.

    Além disso, eles tem cervejas artesanais e chopp (Pilsen) da Rasen. Tem uma promo legal do chopp em dobro: pede um —> leva dois. Curtimos.

    Gostamos bastante e em breve voltaremos por lá para provar um dos outros 9 molhos diferentes que ficaram na vontade.

    Avenida Osvaldo Aranha 778, Porto Alegre
    Telefone: 051 3062-8839
    Horário de Funcionamento:

    Ter – Sex :11h30 – 15h // 17h – 23h30
    Sab :11h30 – 23h30
    Dom :11h30 – 22h30

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    LOVE & Maionese Verde

    LOVE é uma série original da Netflix que está disponível há um pouco mais de um mês. Confesso que eu vi o trailer e fiquei super curiosa para assistir. Em poucos dias terminei todos os 10 episódios que compõem a primeira temporada, estrelada pela ótima Gillian Jacobs – ela fez o papel de Mimi Rose em Girls, lembram? – juntamente com o não tão conhecido ator Paul Rust, que no trailer me lembrou alguém…e aí me dei conta que ele era uma mistura do nariz do Woody Allen com o jeito de um ex-namorado meu, ok, fui forte e comecei a ver a série mesmo assim.

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    Precisamos falar sobre LOVE. Porque LOVE não fala do amor simples, do amor passional e bonito. Não é uma série leve, muito menos de falas fáceis, mas não deixa de ser cômica. LOVE versa sobre aquele amor que acabou. O amor que só existe na sua cabeça. O amor que tu tentas ter e não consegues. LOVE fala sobre as dificuldades de amar e de se deixar amar por alguém (o que muitas vezes é o mais difícil depois de cair do cavalo tantas vezes). LOVE fala de porres e de tentar parar de beber. LOVE fala de jogar todos os seus blu-rays pela janela e sair gritando insanamente dentro de um carro. Algo como uma libertação. LOVE te liberta e te deixa pensativa ao mesmo tempo. Será que agi certo ou fui muito errado em todas as situações românticas até aqui? Será que já amei?

    É, LOVE te questiona.

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    A história começa com Mickey (Gillian Jacobs), que, depois de ter uma noite de merda com o namorado e brigar, sai de casa para comprar um café. Chegando na loja de conveniências de um posto de gasolina, se dá conta que saiu sem a carteira. E, mesmo ela sendo frequentadora assídua do local, o atendente não deixa ela pagar depois. Tendo um momento de fúria, ela joga nele todas as frustrações que estão dentro dela, é então que aparece Gus, um desconhecido, que se propõe a pagar o café.

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    Então, eles saem caminhando pelas ruas e conversando sobre a vida. O que fazem, o que são, o que querem. Na real os dois estão super perdidos em suas vidas. Ele trabalha de professor de uma atriz mirim em um set de filmagens. Ela trabalha em uma rádio, juntamente com um psicologo que dá conselho ao vivo para os ouvintes.

    É aí que começa uma relação (meio estranha do início ao fim) entre os dois.

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    Ainda por cima temos Bertie, a colega de casa de Mick, que é uma fofa e a melhor amiga que qualquer pessoa quer ter. Ela é uma daquelas personagens que poderia terminar a série e existir uma só dela. Bertie conforta, Bertie é engraçada, Bertie acolhe, Bertie ajuda, Bertie aconselha e ainda bebe contigo, pensa.

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    Na série temos alguns momentos que envolvem comidas, como pipocas, jantares em restaurantes chiques e também junkie food, sim, batata frita, hambúrguer….e na minha humilde opinião, nada mais junkie que aquela maionese gostosa que servem nas lancherias. Por isso eu resolvi passar para vocês hoje uma receita daquela maionese verde que servem geralmente em hamburguerias. Por que não fazer em casa? Vamos time? #teammaionese

    Maionese Verde

    Tempo Prep: 10 mins
    Tempo Coz: 0 min
    Rende: 200 ml

    Ingredientes

    • 1 ovo
    • 200 ml de oleo de sua preferencia
    • 1 colher de café de mostarda
    • 3 colheres de sopa de salsinha picada
    • 1 pitada de sal
    • 1 dente de alho
    • 3 gotas de vinagre branco (tem q ser o branco senão desanda tudo, minha gente)

    Modo de Preparo

    1. Tem dois modos de fazer, eu costumo fazer no mixer, se você não tem um mixer, siga o modo de fazer do liquidificador que explico abaixo.
    2. No copo do mixer coloque o ovo, a mostarda, o vinagre e o oleo. Posicione o mixer bem no fundo do copo e ligue sem mexer. Quando começar a tomar corpo a parte de baixo da mistura, vá subindo e descendo lentamente o mixer para ir incorporando o resto do oleo.
    3. Quando estiver com consistencia de maionese, desliguei o mixer, coloque o alho, a salsinha, o sal e bata novamente.
    4. No liquidificador: coloque o ovo, a mostarda e o vinagre. Bata por alguns segundos, de preferencia no modo pulsar. Agora, na velocidade média vá adicionando o óleo em fio até tomar consistencia de maionese.
    5. Desligue o liquidificador e adicione a salsinha, o alho e o sal. Pulse por mais alguns segundos.

    Bônus:

    Além de tudo tem uma trilha sonora maravilhosa. Vicie. Clica aí e vai para a cozinha bater a maionese =)
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    Minhas Cervejas Preferidas

    Inspirada pelo post do meuqueridoedivertidíssimo amigo Davi, do Blog Adoro Comer, resolvi fazer um post sobre as minhas cervejas favoritas.

    Como muitos sabem, eu sou uma amante das cervejas, tenho minhas prediletas, então resolvi nesse post falar um pouco mais sobre isso. Eu não sou ‘mestre cervejeira’, nem sei analisar detalhes técnicos, então eu vou contar para vocês o porque gosto e do que eu gosto em cada uma. Abaixo de cada cerveja terá os dados técnicos que retirei de sites especializados ou ainda do site oficial delas. Senta lá, pega um copo e vem beber comigo.

    A Pri, do Culinarístico, aquela que toma cerveja comigo 3am,  também fez um post com as cervejas prediletas dela, corre lá.

    1ª) Baldhead – English Bitter Pale Ale

    Essa, sem sombra de dúvidas, é minha cerveja favorita de toda a vida. Eu tomei ela pela primeira vez, em versão chopp, no bar Dirty Old Man (que também é meu bar preferido na cidade). A gente não acha ela facilmente, apenas em algumas distribuidoras e lojas. De fabricação da cervejaria Baldhead – aqui de Porto Alegre, com muito orgulho – é uma das mais gostosas que já provei na vida. Ela é amarga na medida certa, tem um sabor especial, que te remete a um leve frutado, mas nada, nada doce e sim bem amarguenta como gosto! Poderia passar o resto da vida tomando só ela.

    baldhead
    Cerveja Ale originária da Inglaterra, onde o termo Bitter é usado para cervejas mais amargas. Produzida com maltes selecionados, tem aroma levemente frutado, corpo moderado, coloração âmbar e amargor médio. Harmoniza bem com bacalhau, paella e salsichas.
    Temperatura ideal: 5 a 7°C
    Graduação alcoólica: 4,6%

    Dados retirados do site da Baldhead.

    2ª) Heineken

    Heineken é praticamente minha melhor amiga. Para todo e qualquer momento tem que ter uma em casa. Fácil de encontrar em qualquer rede de supermercados, a Heineken é uma cerveja de sabor amargo e uma das únicas estilo lager que é feita de puro malte produzida no Brasil. Tem muita gente que conheço que torce o nariz quando falo que tomo (e amo) essa verdinha, pois as pessoas a acham amarga demais, gostam mais de cervejas mais leves e, como eu digo, mais ”aguadas”, porém, para mim ela tem o sabor ideal para um final de dia estressante. Heineken conforta.

    heineken

    Cervejaria Heineken
    Estilo Premium American Lager
    Álcool (%) 5% ABV
    Temperatura 5-7 °C
    Copo ideal Lager (Chope)

    (Dados retirados do site Brejas)

    3ª) Brooklyn East India Pale Ale

    A Brooklyn tem o típico sabor que eu gosto. Porém, ela tem um diferencial, que é um leve toque que me remete ao mel.  É bem encorpada e tem a mesma história da Colorado (leia mais abaixo), sobre as viagens a Índia, quando era preciso que ela permanecesse boa durante a jornada, por isso é usado mais malte e lúpulo em sua composição.  É um espetáculo!

    Brooklyn

     

    Cervejaria Brooklyn Brewery
    Estilo India Pale Ale (IPA)
    Álcool (%) 6.8% ABV
    Temperatura 5-7 °C
    Copo ideal Caldereta

    (Dados retirados do site Brejas)

    4ª) Way Beer Irish Red Ale

    Eu estou aqui a divagar e lembrando de cada uma dessas cervejas que estou falando no post, quando me deparo com uma das minhas queridinhas, mas todas são, então a pessoa SE EMOCIONA, ao rememorar o sabor único da Irish Red Ale da Way. Eu não sei bem como explicar para vocês o que é o primeiro gole que se dá nessa coisa vermelha e preciosa. Ela é uma cerveja forte, você sente bem acentuado o malte e um sabor quase que caramelizado.  É uma coisa divina, minha gente, vocês precisam provar. E Irish, Irish é amor eterno e absoluto!

    way
    Cervejaria Way
    Estilo Irish Red Ale
    Álcool (%) 5% ABV
    Temperatura 5-7 °C
    Copo ideal Pint

    (Dados retirados do site Brejas)

    5ª) Colorado Indica India Pale Ale

    A Colorado foi uma das primeiras cervejas do estilo IPA que eu tomei. Depois disso o meu amor pelo mundo das “Ales” só foi crescendo. Hoje em dia é meu tipo predileto. Quando estou deprimida vou para o supermercado e pego umas duas garrafas e fico mais feliz instantaneamente. A Colorado tem um grau alcóolico de 7%, por isso, meu querido, se você não está acostumado a beber, vá com calma. Ela é uma cerveja encorpada, com notas de rapadura (se achou a sommelier de beers agora). Baseada em uma receita inglesa que era enviada a Índia para deleite dos soldados e pessoas, o grande amargor dela e alto grau alcoólico era para que ela se mantivesse intacta durante as viagens. Coisa mais linda, não? Adoro saber as histórias. Amargor = amor.

    colorado_indica
    Cervejaria Colorado
    Estilo India Pale Ale (IPA)
    Álcool (%) 7% ABV
    Temperatura 5-7 °C
    Copo ideal Caldereta

    (Dados retirados do site Brejas)

    6ª) Guinness Draught

    A Guinness foi a primeira cerveja fora das do circulo comercial que tomei na vida. Sim, faz tempo. Por que? Porque eu amo a Irlanda, mas isso acho que vocês já sabiam. Parecia-me que cada vez que eu tomava um pint de Guinness eu me sentia lá naquele belo país. Mais uma vez a conquista se fez pelo amargor. Eu não gosto de coisas doces. De vez em quando eu tenho um ataque da lombriga do doce e preciso comer, sei lá, um quindim. Geralmente sou uma pessoa que gosto de coisas amargas, secas e puras. A Guinness é uma das cervejas mais famosas do mundo. Impossível ir a Irlanda e não visitar a fábrica deles (tá na agenda). Ela é do tipo Stout, feita com malte torrado ela tem uma espuma que confere uma certa magia quando a gente prova ela todas as vezes. É uma coisa macia, sabe? Mas ao mesmo tempo, quando corre pela boca, você sente um amargor interessante, quase mesma sensação que tenho quando tomo café.  Café = amor.

    guinness

    Cervejaria St. James’s Gate
    Estilo Dry Stout
    Álcool (%) 4.1%
    Temperatura 8-12 °C
    Copo ideal Pint

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    Begin Again & Cachorro-quente

    Begin Again é um daqueles filmes que você passa grande parte dele sorrindo e acaba com um sorriso maior ainda no rosto. O novo longa do irlandês – e ex-baixista do The FramesJohn Carney (de Once) conta a história de uma garota (Keira Knightley) que vai para NY junto com o namorado músico Dave, vivido por Adam Levine (sim aquele do Moving Like Jagger). No Brasil ele recebeu o nome de “Mesmo se nada der certo” – não vou discorrer de como eu me irrito com os nomes que dão para os filmes nesse país, então sigamos o baile.

    Logo se vê, analisando a vida do diretor, que ele deixou de tocar em uma banda, mas a música jamais saiu dele. Temos aqui um filme sobre música. Sobre a importância que ela tem na vida da pessoa. E o que uma boa música pode fazer por alguém.

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    – Estava bêbado ao me ouvir cantar?
    – Com certeza. É quando a magia acontece.
    – Que magia?
    – Eu ouço coisas.
    – Você ouve coisas?
    – Arranjos. É preciso estar bêbado para essas coisas.
    – Devia estar bêbado esta noite, ninguém mais ouviu nada.
    – Não, sua música é boa. É você.

    Gretta (Keira – licença poética para contar que não vou com a cara dela, mas nesse filme eu gostei muito da atuação – não me irritou e isso já é uma grande coisa) depois de perder o namorado para a fama, sai por aí e em um bar acaba por conhecer acidentalmente o produtor musical vivido por Mark Ruffalo. Ele a vê cantando uma música de própria autoria e gosta. Seria ela o grande achado dele para restabelecer a própria carreira?
    Seria esse o momento que Gretta passa a acreditar no seu talento? Ela então aceita encarar a ”viagem” de Ruffalo de montar uma banda que tocará pela cidade, gravando o disco em locais públicos, misturando tudo ao som da cidade. Me lembrou aquela coisa dos sons dos trens em Cafè Lumière. Pois toda a cidade fala, tem sua própria identidade e isso ficou muito interessante aqui. A música passa a não ser apenas uma trilha sonora, ela é agora quase que o personagem principal do filme.

    Impossível não se animar com a empolgação de Ruffalo, que está em um dos melhores papéis de sua carreira. Solto, maduro, conciso e ao mesmo tempo genial, ele faz com que a gente praticamente tenha vontade de sair tocando junto com eles no meio da rua e corra da polícia quando ela aparecer.

    Os romances ficam em segundo plano, mas nem por isso menos importantes. As amizades que já existem e as que se formam durante a história, são uma pincelada a mais para alegrar o expectador. O amigo pirado que acolhe Gretta depois do fora é um personagem pra lá de carismático.

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    Louvor para a cena em que Mark e Keyra dividem um bifurcador de fones de ouvido e saem dançando caminhando pela cidade, mostrando cada um as músicas que tem no celular. Depois que você assistir essa cena vai querer arrumar um pra você e passar pela mesma experiência.

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    Como eu disse no começo do post, é um filme todo musical, sem ser um musical. Prato cheio para quem não vive a vida sem uma trilha sonora.

    No fim de toda essa viagem o auto conhecimento é o que fica: os personagens se descobrem, se entendem e passam a viver uma vida mais livre de todas as exigências da vida que foi imposta até então. Vale cada segundo.

    Trailer:

    Para acompanhar o post hoje, venho com uma receita de cachorro-quente com purê. Sei que parece simples e besta, mas isso combina muito com grandes cidades, como NY, como São Paulo, que foi de onde eu vim e onde eu aprendi a gostar tanto desse prato que me remete a infância. Se você nunca comeu isso não sabe o que está perdendo.

    Foi em uma noite carnavalesca que eu e meus amigos (e vizinhos) do Manga com Pimenta resolvemos nos juntar para um bate-papo, tomar cervejas e fazer esses dogs. A Fernanda fez o purê e o Pedro o vinagrete. Eu fui capaz de comer e tomar cerveja, além de ajeitar a mesa. Uma boa noite entre amigos que resultou na comida do post. Enjoy!

    cachorroquente

    Cachorro-quente com purê de batatas

    Ingredientes:

    Para o purê:

    • 4 batatas grandes
    • 1 caixinha de creme de leite
    • 3 colheres de manteiga
    • Sal a gosto

    Para o vinagrete:

    • 1 pimentão verde picadinho
    • 1 cebola picadinha
    • 1 tomate picadinho
    • Azeite de oliva
    • Vinagre
    • Sal

    Para o resto:

    • Salsichas de sua preferência
    • Mostarda (muita
    • Catchup
    • Batata-palha
    • Queijo-ralado
    • Maionese

    Modo de Fazer:

    Cozinhe as batatas em água até que fiquem macias. Eu descasco e pico elas, pois assim cozinham mais rápido. Passe as batatas pelo espremedor e leve ao fogo junto com a manteiga em fogo baixo. Tempere com sal e acrescente o creme de leite. Mexa até que fique cremoso.

    Para o vinagrete doure os pimentões no azeite de oliva até que fiquem bem moreninhos. Em uma tigela coloque o resto de todos os ingredientes, o pimentão e adicione o azeite, sal e vinagre.

    Monte o cachorro-quente do jeito que você mais gosta. Eu fui de pão, maionese, purê, vinagrete, salsicha e muita mostarda.

    Essa é a coisa boa de fazer jantas sem muita frescura com os amigos, cada um monta o lanche do jeito que quer e come cometendo o maior vexame de o purê escapar do pão e sujar tudo. Ah, esqueci: muitos guardanapos. Não é uma janta para se convidar para um primeiro encontro. Ou é, o que renderia boas risadas. Fica a dica!