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    Sugar Rush & Cupcake de Baunilha

    Sugar Rush é uma competição de confeitaria que conta com duas temporadas disponibilizadas na Netflix.

    O programa tem um formado bem simples: 4 duplas de competidores lutam pelo premio de 10 mil dólares, em 3 etapas ao longo de 3 horas: devem primeiro fazer um cupcake, depois um doce autoral e para finalizar um belíssimo bolo. Porém, ao longo das etapas as duplas vão sendo eliminadas e sobram apenas 2 para a parte final.

    O júri é formado pelo confeiteiro australiano Zumbo (já o amamos desde Zumbo’s just dessert – outro reality de doces da Netflix, se não viu, já coloca aí na sua lista), Candice Nelson, mais conhecida como ”a rainha do cupcake” e mais um convidado especial que muda a cada episódio. Tudo isso é comandado pelo carismático apresentador  Hunter March.

    O tema também é diferente a cada episódio, fazendo com que os competidores (e nós também) sejam pegos de surpresa, o que faz com que eles tenham que usar a criatividade em tempo record.

    Um programa visualmente bonito, a decoração da cozinha muda conforme o tema do dia, temos belos equipamentos para admirar e conhecer, além das boas pitadas de humor e risadas que são pinceladas durante o episódio.

    Para quem gosta de séries culinárias, vale super a pena ver. Eu recomendo.

    Trailer:

    Depois que finalizei a segunda temporada de Sugar Rush corri para cozinha fazer cupcakes. Eu adoro fazer esses pequenos bolinhos, fazia algum tempo que não fazia, então, resolvi postar aqui para vocês a receita. Vamos lá?

    Cupcakes de Baunilha  com brigadeiro meio-amargo

    Rendimento: 12 cupcakes

    Ingredientes:

    Para a massa:

    • 113 g (1/2 xícara) de manteiga
    • 130 g (2/3 xícara) de açúcar
    • 3 ovos grandes
    • 1 colher de chá de extrato de baunilha
    • 195 g (1 1/2 xícaras) de farinha
    • 1 1/2 colher de chá de fermento
    • 1/4 colher de chá de sal
    • 60 ml (1/4 xícara) de leite

    Para o recheio:

    • 2 gemas
    • 10 g de amido de milho
    • 10 g de farinha de trigo
    • 250 ml de leite integral
    • 40 g de açúcar
    • 1 colher sopa de extrato de baunilha

    Cobertura:

    • 395 ml de leite condensado
    • 200 ml de creme de leite
    • 100 g de chocolate meio amargo picado
    • 1 colher de sopa de manteiga

    Modo de Fazer:

    Massa:

    Ligue o fogo a 180º.

    Em uma tigela peneire e misture: farinha, fermento e o sal. Reserve.

    Na batedeira coloque a manteiga e o açúcar para bater até obter uma mistura fofa e clarinha. Em seguida adicione os ovos um a um. Aos poucos comece a adicionar o leite e a mistura da farinha. Coloque o extrato de baunilha e bata por mais alguns segundos.

    Colocar em forminhas de cupcake até a 3/4 da altura da forma. Mais ou menos 45 g de massa por forma.

    Leve ao forno por mais ou menos 18 minutos.

    Retire e deixe esfriar fora da forma.

    Recheio:

    Leve para aquecer em uma panela o leite e o extrato de baunilha. Deixe até quase ferver. Reserve.

    Em uma tigela misture as gemas e o açúcar com um fouet, até atingir uma consistência fofa e esbranquiçada. Adicione a farinha e o amido e misture bem.

    Adicione nessa mistura metade do leite quente e misture bem. Leve a mistura a panela com o restante do leite e em fogo médio, sempre mexendo, deixe que engrosse. Quando começar a engrossar conte 1 minuto. Desligue e coloque em um recipiente coberto com filme plástico tocando a mistura.

    Cobertura:

    Derreta o chocolate em banho maria (eu faço isso na panela que vou usar para fazer o brigadeiro, assim facilito a minha vida), em seguida adicione os demais ingredientes e mexa por 20 minutos em fogo médio. O ponto para o brigadeiro a ser usado no bico de confeitar é quando você levanta a colher e ele cai em blocos, não em fio. Acredito que uns 18-20 minutos em fogo brando dão o ponto certo. Coloque em um prato e cubra com plastico filme tocando o brigadeiro e deixe esfriar em temperatura ambiente.

    Montagem:

    Faça pequenos furos no centro do cupcake  e preencha com o recheio.

    Com a cobertura em um saco de confeitar faça a cobertura que mais preferir. Eu usei o bico 1M da Wilton.

     

  • Comédia,  Doces,  Romance,  Séries & TV

    Amor Ocasional & Bolo de Coco

    A série francesa Amor Ocasional (Plan Coeur) é uma daquelas que você maratona em uma dia. Com episódios de um pouco menos de meia hora, ela vai ter levando facilmente ao próximo episódio de uma maneira leve e interessante.

    Elsa (Zita Hanrot) é uma mulher de 30 anos que está completamente devastada com o final do seu último relacionamento. Ela tem duas melhores amigas – Charlotte (Sabrina Ouazani) e Emilie (Joséphine Draï) -, que ao verem ela beirando a completa insanidade, resolvem armar um plano um tanto quanto ousado para ajudá-la a sair dessa barra.

    Charlotte tem a ideia muito doida de contratar um garoto de programa para dar em cima e conquistar Elsa, fazendo com que ela desse um up no seu ego e confiança. Emilie de início não gosta da loucura da amiga, mas acaba concordando.

    O que elas não imaginavam é que Jules (Marc Ruchmann), o moço contratado, iria se apaixonar por Elsa. A desgraça está feita. E quem vai ter coragem de contar a Elsa sobre de onde veio o rapaz e com que propósito, sendo que ela também está apaixonada por ele e conseguindo esquecer Maxime (o ex)?

    Além do drama de Elsa, a série nos mostra as histórias dos outros personagens e seus romances. Charlotte não consegue se manter em nenhum emprego, mora com irmão Antonie e a amiga Emilie (que namora Antonie e está grávida dele), tem um romance secreto com o melhor amigo do irmão, Matthieu, sente que está apaixonada, mas logo ela, que não é adepta a relacionamentos sérios…

    Elsa mora com o pai (pessoa foférrima ele), trabalha em um emprego burocrático na prefeitura, ela é um pouco atrapalhas, mas muito inteligente, acho que a série é fácil de se apegar porque nos vemos em muitas situações comumente vividas por gente normal. Não tem glamour, é vida real, dor real, inseguranças reais. É isso que faz da série carismática e incrível.

    Jules, o gigolô, é o típico moço bonito, com sorriso impressionantemente bonito e um olhar conquistador. Ele que começou a carreira como garoto de programa para ajudar a mãe agora está disposto a largar tudo para ficar com Elsa.  Todos merecem uma segunda chance, não acham?

    Confesso que torci muito pra isso acontecer. E será que aconteceu? Assistam!

    Dona Netflix prometeu a próxima temporada para final de 2019, oremos.

    Trailer:

    Enquanto isso, eu aguardo a segunda temporada e como bolo de coco. Resolvi linkar esse bolo com a série, porque confeitaria é uma coisa maravilhosa, como nos ensinaram os migos franceses. Vamos fazer um bolo bem bonito?

    Eu relutei a fazer a cobertura do famoso “Chantininho” e confesso que ainda prefiro o chantilly fresco ou o buttercream, como opção de coberturas. Porém, não podemos saber o que gostamos mais sem provar tudo, não é mesmo? Vamos a receita então:

    Bolo de Coco

    Ingredientes:

    Massa:

    • 2 gemas
    • 2 claras
    • 150 g de açúcar refinado
    • 160 g de farinha
    • 150 ml de leite em temperatura ambiente
    • 1 colher de chá de extrato de baunilha (opcional)
    • 1 colher de chá de fermento em pó

    Recheio:

    • 1 lata de leite condensado
    • 1 caixinha de creme de leite
    • 1 vidro (200 ml) de leite de coco
    • 1 xíc. (240 ml) de leite
    • 1 + 1/2 xíc. de leite em pó
    • 2 colheres (sopa) de amido de milho
    • 1 colher (sopa) de manteiga

    Calda:

    • 1/2 xíc. de açúcar
    • 1/2 xíc. de água
    • 2 cravos da índia (opcional)
    • 1 dose de Jack Daniels Honey (opcional)

    Cobertura de Chantininho:

    • 200 ml de chantilly
    • 8 colheres de sopa de leite em pó (de preferência Ninho)
    • 1/2 lata de leite condensado
    • 1/ lata de creme de leite

    Decoração:

    • 100 g de coco ralado desidratado

    Modo de fazer:

    Pré-aqueça o forno a 180º.

    Forre o fundo de 3 formas de 15×5 cm (ou 1 de 15×10 cm) com papel manteiga. Não é necessário untar as laterais, assim evitamos que o bolo crie aquela “barriga”. Quando estiver morno, passe uma faquinha nas laterais e o bolo soltará facilmente.

    Massa:

    Bata as claras em neve, adicione o açúcar, logo que estiver um merengue, adicione as gemas, uma a uma. Junte o leite. Após isso, com um fouet, mistures a farinha e fermento peneirados a massa. Por fim o extrato de baunilha.

    Divida a massa nas formas e leve ao forno por 30-35 minutos, fique de olho, depende do forno pode levar menos ou mais tempo. Se usares a forma mais alta, de 10 cm, pode levar mais alguns minutos.

    Retire do forno e deixe amornar, caso tenha usado a forma alta, corte o bolo em 3 camadas.

    Recheio:

    Dissolva o amido de milho no leite. Misture todos os ingredientes e leve para o fogo baixo, quando começar a engrossar conte mais 3 minutos, mexendo sempre e desligue. Leve a geladeira para esfriar com um filme plástico em contato com o creme.

    Calda:

    Em uma panelinha leve os ingredientes para ferver, mexa, assim que começar a ferver e o açúcar estiver se desfeito, desligue. Leve para gelar.

    Montagem:

    Forre uma forma de 15×10 com plastico filme ou um saco plástico. O importante é que tenhas plastico o suficiente para envolver todo o bolo para levá-lo a geladeira depois de montado.

    Coloque a primeira camada de bolo no fundo da forma. Regue com a calda. Adicione metade do recheio. Coloque mais uma camada de bolo, regue, recheio, por fim a última camada de bolo.

    Feche bem com o plástico e leve a geladeira por, no mínimo 8 horas.

    Depois das horas de descanso para poder gelar e ficar bem firme, cubra todo o bolo com a cobertura, passando uma espátula para alisá-lo. Salpique o coco ralado em todas a volta dele. Agora é só comer \o/

    Conserve na geladeira.

  • Filmes,  Menu Varietà

    5 filmes para ver no feriado na Netflix

    Feriadão vindo por aí resolvi deixar uma dica com 5 filmes, que tem na Netflix, para vocês. Todos os filmes tem posts aqui no blog, sendo assim, você pode clicar no título dele e saber mais sobre e, quem sabe, ainda faz a comida que acompanha ele?

    Um sonho de amor

    Os Sabores do Palácio

    Ferrugem e Osso 

    A delicadeza do Amor

    A grande beleza

    Bom feriado a todos 😉

  • Sem categoria

    LOVE & Maionese Verde

    LOVE é uma série original da Netflix que está disponível há um pouco mais de um mês. Confesso que eu vi o trailer e fiquei super curiosa para assistir. Em poucos dias terminei todos os 10 episódios que compõem a primeira temporada, estrelada pela ótima Gillian Jacobs – ela fez o papel de Mimi Rose em Girls, lembram? – juntamente com o não tão conhecido ator Paul Rust, que no trailer me lembrou alguém…e aí me dei conta que ele era uma mistura do nariz do Woody Allen com o jeito de um ex-namorado meu, ok, fui forte e comecei a ver a série mesmo assim.

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    Precisamos falar sobre LOVE. Porque LOVE não fala do amor simples, do amor passional e bonito. Não é uma série leve, muito menos de falas fáceis, mas não deixa de ser cômica. LOVE versa sobre aquele amor que acabou. O amor que só existe na sua cabeça. O amor que tu tentas ter e não consegues. LOVE fala sobre as dificuldades de amar e de se deixar amar por alguém (o que muitas vezes é o mais difícil depois de cair do cavalo tantas vezes). LOVE fala de porres e de tentar parar de beber. LOVE fala de jogar todos os seus blu-rays pela janela e sair gritando insanamente dentro de um carro. Algo como uma libertação. LOVE te liberta e te deixa pensativa ao mesmo tempo. Será que agi certo ou fui muito errado em todas as situações românticas até aqui? Será que já amei?

    É, LOVE te questiona.

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    A história começa com Mickey (Gillian Jacobs), que, depois de ter uma noite de merda com o namorado e brigar, sai de casa para comprar um café. Chegando na loja de conveniências de um posto de gasolina, se dá conta que saiu sem a carteira. E, mesmo ela sendo frequentadora assídua do local, o atendente não deixa ela pagar depois. Tendo um momento de fúria, ela joga nele todas as frustrações que estão dentro dela, é então que aparece Gus, um desconhecido, que se propõe a pagar o café.

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    Então, eles saem caminhando pelas ruas e conversando sobre a vida. O que fazem, o que são, o que querem. Na real os dois estão super perdidos em suas vidas. Ele trabalha de professor de uma atriz mirim em um set de filmagens. Ela trabalha em uma rádio, juntamente com um psicologo que dá conselho ao vivo para os ouvintes.

    É aí que começa uma relação (meio estranha do início ao fim) entre os dois.

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    Ainda por cima temos Bertie, a colega de casa de Mick, que é uma fofa e a melhor amiga que qualquer pessoa quer ter. Ela é uma daquelas personagens que poderia terminar a série e existir uma só dela. Bertie conforta, Bertie é engraçada, Bertie acolhe, Bertie ajuda, Bertie aconselha e ainda bebe contigo, pensa.

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    Na série temos alguns momentos que envolvem comidas, como pipocas, jantares em restaurantes chiques e também junkie food, sim, batata frita, hambúrguer….e na minha humilde opinião, nada mais junkie que aquela maionese gostosa que servem nas lancherias. Por isso eu resolvi passar para vocês hoje uma receita daquela maionese verde que servem geralmente em hamburguerias. Por que não fazer em casa? Vamos time? #teammaionese

    Maionese Verde

    Tempo Prep: 10 mins
    Tempo Coz: 0 min
    Rende: 200 ml

    Ingredientes

    • 1 ovo
    • 200 ml de oleo de sua preferencia
    • 1 colher de café de mostarda
    • 3 colheres de sopa de salsinha picada
    • 1 pitada de sal
    • 1 dente de alho
    • 3 gotas de vinagre branco (tem q ser o branco senão desanda tudo, minha gente)

    Modo de Preparo

    1. Tem dois modos de fazer, eu costumo fazer no mixer, se você não tem um mixer, siga o modo de fazer do liquidificador que explico abaixo.
    2. No copo do mixer coloque o ovo, a mostarda, o vinagre e o oleo. Posicione o mixer bem no fundo do copo e ligue sem mexer. Quando começar a tomar corpo a parte de baixo da mistura, vá subindo e descendo lentamente o mixer para ir incorporando o resto do oleo.
    3. Quando estiver com consistencia de maionese, desliguei o mixer, coloque o alho, a salsinha, o sal e bata novamente.
    4. No liquidificador: coloque o ovo, a mostarda e o vinagre. Bata por alguns segundos, de preferencia no modo pulsar. Agora, na velocidade média vá adicionando o óleo em fio até tomar consistencia de maionese.
    5. Desligue o liquidificador e adicione a salsinha, o alho e o sal. Pulse por mais alguns segundos.

    Bônus:

    Além de tudo tem uma trilha sonora maravilhosa. Vicie. Clica aí e vai para a cozinha bater a maionese =)
  • Doces,  Drama,  Séries & TV

    Sense8 & Panquecas Islandesas

    Sensates são pessoas capazes de compartilhar sensações dentro do seu grupo ao ponto de até tomar o controle do corpo do outro e de se comunicar telepaticamente. Eles revivem lembranças de um jeito muito intenso e, assistindo as vidas do grupo protagonista da série, nós também:

    • uma ativista trans;
    • um criminoso;
    • uma farmacêutica indiana;
    • um policial;
    • uma executiva sul-coreana;
    • um ator mexicano;
    • uma DJ islandesa vivendo em Londres;
    • um motorista queniano.

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    Com uma proposta parecida mas menos arrogante do que a de Cloud Atlas, também dos Wachowski, e talvez por isso mais bem sucedida, Sense8 consegue mostrar seus 8 núcleos e nos deixar interessados por todos: do mais tenso, em que se planeja um assalto, ao mais trivial, com os preparativos de um casamento. Ainda que a mão dos roteiristas pese nos diálogos, que soam forçados e, às vezes, até irritantes; e em algumas situações, como quando não basta um monte de enfermeiros para segurar uma mulher indefesa, o maior deles ainda precisa estalar o pescoço; os protagonistas são tratados com um respeito quase solene.

    Um personagem gay não é alívio cômico; a personagem trans não está lá só por estar… Todos tem diversos momentos para explorar: ação, drama, sexo, dúvidas, alegria. E todos têm personalidades distintas, apesar de serem, de uma forma ou outra, donos de uma nobreza, certa bondade. E o respeito com que seus mundos são mostrados é ainda mais cativante. A cultura mexicana é mostrada com sua devoção à tevê cheia de over acting e drama. A cultura indiana, com seu amor por cores e dança. Se não fosse por todos os diferentes idiomas falados pelos personagens serem ouvidos em inglês, pareceria mais um produção terráquea do que estadunidense.

    Aproveitando que a Netflix não depende dos humores dos anunciantes nem está (ainda) sob o escrutínio dos puritanos, a série não só ri dos pudores da tevê, mostrando uma bolsa de colonoscopia e um absorvente interno sujo ou os detalhes melequentos e “expansivos” de um parto, como aborda morte, preconceito, sexismo, pobreza, amizade, sexo e família de maneira explícita porém respeitosa.

    A ousadia no conteúdo supera qualquer falta de ousadia na forma. Há várias possibilidades para raccords que poderiam ter sido mais elaborados e a quebra o conceito de cena, por aconteceram em mais de um lugar ao mesmo tempo, é interessante, mas obrigatória. Só que Sense8 é uma ficção científica sobre emoções e, do jeito mais Star Trek possível, cheia de um otimismo tão escasso nos últimos tempos, em que o mal é o destaque em quase toda obra. Aqui, quase sempre o mal é mau e o bem é bom, como acontecia em filmes dos anos oitenta. Cheia de mensagens, que podem ser mais sutis, como o valor da colaboração acima da competição, ou mais descaradas, como o aprimoramento proporcionado pela variedade, que chega a sair da boca de uma personagem, ela nos convence de não importa quão ruim está a situação, se deixamos o egoísmo de lado prevaleceremos.

    Ainda que não a produção mais redonda da Netflix, Sense8 é, pelos limites expandidos, marcante. E um dos mais belos manifestos pela união da diversidade.

    (Robson Sobral)

    Trailer:

    A receita que acompanha o post de hoje é feita pela Priscila, do Culinarístico! Ela juntou o post do Robson, que nada mais é que a pessoa que divide a diversão de assistir as séries com ela, com uma das lembranças gustativas de infância da personagem Riley.

    Pönnukökur ou Panquecas Islandesas

    Prep Time: 15 mins
    Cook Time: 30 mins
    Yields: 18

    Ingredientes

    • 1 xícara de chá de farinha de trigo
    • 2 colheres de sopa de açúcar
    • 1 colher de chá de sal
    • 1 colher de chá de fermento em pó
    • 2 ovos
    • 1/2 colher de chá baunilha
    • 1/2 xícara de iogurte natural sem açúcar
    • 1 3/4 xícaras de chá de leite
    • 1/2 colher de chá de canela (opcional)

    Como fazer?

    1. Misture os ingredientes secos em uma tigela. Em outra tigela bata bem os ovos até que fiquem cremosos, adicione o leite, o iogurte, a baunilha e misture bem. Adicione aos poucos os ingredientes líquidos nos secos misturando até formar uma massa fina. Deixe a massa descansar por 30 minutos. Unte uma frigideira com um pouquinho de manteiga e aqueça-a. Coloque a porção de uma concha de feijão pequena de massa na frigideira e deixe dourar dos dois lados. faça uma massa bem fina, como crepe.
    2. Sirva com geleia e chantili eu servi com creme de leite.
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    Chef’s Table & Macarrão Caseiro

    Eu e a Priscila Darré do Culinarístico resolvemos fazer um post sobre a comida que mais gostamos. Ela escolheu a Indiana e eu a Italiana. Correm nessas veias o sangue dos italianos, sendo assim, a minha comida favorita é a vinda das terras de Fellini! Para acompanhar tudo isso falarei do documentário Chef’s Table e uma receita de macarrão caseiro.

    Chef's Table
    Chef’s Table

    A Netflix tem produzido séries originais excelentes, como o aclamado House of Cards e Demolidor. Expandindo mais uma vez seu catálogo, ela lançou o seu primeiro documentário original: Chef’s Table, de David Gelb – o mesmo diretor de “Jiro Dreams of Sushi” – já falamos dele aqui no blog.

    Gelb também dirige o primeiro episódio, que tem como foco o chef italiano Massimo Bottura, do restaurante Osteria Francescana que fica em Modena, na Itália. Inclusive foi esse episódio e chef que inspiraram a receita de hoje: massa caseira! Veja o teaser do episódio de Massimo e vai entender porque me inspirou tanto:

    Chef’s Table nos mostra a história de 6 chefs internacionais, mostrando a vida de cada um, os desafios vividos ao longo da carreira para chegar onde estão, a culinária de cada um, e além de tudo, o grande amor que eles tem pela comida e pelo que fazem. É muito bem produzido e por muitas vezes nos emocionamos, além de ser deveras inspirador. Impossível não terminar de assistir cada episódio e ficar com uma louca vontade de correr para a cozinha.

    Episódio 1: Massimo Bottura (Osteria Francescana – Modena, Itália)

    Episódio 2: Dan Barber (Blue Hill Restaurant – Nova York, EUA)

    Episódio 3: Francis Mallmann (El Restaurante Patagonia Sur – Buenos Aires, Argentina)

    Episódio 4: Niki Nakayama (N/Naka Restaurant – Los Angeles, EUA)

    Episódio 5: Ben Shewry (Attica Restaurant – Melbourne, Austrália)

    Episódio 6: Magnus Nilsson (Fäviken – Järpen, Suécia)

    Trailer:

    Macarrão Caseiro

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    Macarrão Caseiro

    Tempo Prep: 60 mins
    Tempo Coz: 30 mins
    Serve: 2

    Ingredientes

    • 200 g de farinha de trigo
    • 2 ovos
    • 1 pitada de sal
    • 2 litros de água
    • 1 colher de chá de sal para o cozimento
    • 4 tomates maduros picados
    • 1 cebola roxa picada
    • 3 dentes de alho esmagados
    • 2 colheres de azeite de oliva
    • 1/2 colher de sopa de orégano
    • 1 copo de água
    • Sal a gosto v
    • Pimenta do reino a gosto
    • Queijo parmesão ralado para finalizar

    Modo de Preparo

    1. Coloque a farinha sobre uma bancada fazendo um montinho, abra uma pequena cavidade no meio. Junte o sal e adicione os ovos. Vá incorporando os ovos a farinha até que fique uma massa pronta para sovar. Vá sovando até que ela fique lisa. Envolta em um plástico filme e deixe descansar por 30 minutos. Enquanto isso vá fazendo o molho.
    2. Em uma panela aqueça o azeite. Adicione as cebolas e o alho picado. Deixe refogar até que fiquem transparentes. Adicione então os tomates picados, o sal, o orégano e tampe a panela em fogo bem baixo. Passados uns 5 minutos adicione a água e deixe ferver até que o molho fique mais denso. Enquanto isso coloque a água para ferver em uma panela grande, para que possa cozinhar a massa logo que terminar de cortá-la.
    3. Voltando ao macarrão, abra com um cilindro ou com um pau de macarrão até que ela tenha uma espessura de mais ou menos 2 milímetros. Nem tão fina, nem tão grossa. Se você não tem um cilindro que tenha as lâminas que fazem o corte da massa, podes usar a técnica desse vídeo do Gennaro Contaldo para cortar sua massa. Eu comprei um cilindro da marca La Cuisine e não me arrependo, é realmente super eficiente! Recomendo.
    4. Cozinhe a massa por aproximadamente 8 minutos. Escorra, coloque o molho, salpique com parmesão ralado e buon appetito!