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    Pizza de Sardinha

    Quem não lembra daquelas pizzas de sardinha que tinham na época dos aniversários nos anos 80-90? Era um clássico absoluto. Muitas pessoas gostam dela mais alta, aqui em casa, a gente gosta delas mais baixinhas. Então faço em uma forma maior (33×25 cm), assim a massa se espalha melhor e fica da altura que eu quero.

    Para que sua pizza de sardinha não fique com a massa solada, o que acontece muitas vezes, você precisa deixá-la pré-assar antes de colocar a cobertura. Isso faz toda a diferença.

    Vamos a receita?

    Pizza de Sardinha

    Ingredientes:

    Massa:

    2 + 1/2 xic. de farinha de trigo

    3 ovos

    2 xíc. de leite

    1/4 xíc. de óleo

    1/2 xic. de queijo parmesão ralado

    1 colher chá de sal

    1 colher sopa de fermento em pó (o mesmo usado em bolos)

    Cobertura:

    2 latas de sardinha

    1 cebola em cubos

    2 tomates em cubos

    2 dentes de alho picados

    2 colheres de extrato de tomate

    1 lata de milho verde (opcional)

    Sal

    Orégano

    Pimenta do reino

    Modo de fazer:

    Massa:

    Pré-aqueça o forno a 180º. Unte uma forma de 30×20 cm com manteiga e enfarinhe.

    Em uma tigela, bata os ovos, o leite, o óleo e o queijo ralado.

    Misture a farinha e o fermento.

    Adicione aos líquidos a farinha, aos poucos e mexa.

    A massa fica bem maleável, como se fosse uma textura de massa de bolinho de chuva.

    Espalhe a massa na forma e leve ao forno por 15 minutos.

    Cobertura:

    Refogue a cebola, em seguida o alho. Adicione os tomates picados e o extrato de tomate. Tempere com orégano, sal e pimenta do reino. Coloque o milho e deixe apurar por alguns minutos.

    Finalização:

    Retire a forma do forno depois de 15 minutos, coloque o molho em cima da massa, faça furos com um garfo por toda a torta. Leve ao forno por mais 20 minutos.

  • Policial,  Salgados,  Séries & TV,  Suspense

    Mindhunter & Pizza

    Mindhunter , a nova série da Netflix é produzida por David Fincher (que dirigiu 4 dos 10 episódios) e Charlize Theron, foi baseada no livro homônimo (Mind Hunter: Inside FBI’s Elite Serial Crime Unit) de Mark Olshaker e John E. Douglas, que conta a história real do agente Jonh Douglas, quando o termo ”serial killer” ainda nem existia. Ele e seu parceiro de campo, Mark Olshaker – que fazia parte da Unidade de Ciência do Comportamento do FBI – ficavam frente a frente com os assassinos, os entrevistando, para traçar padrões de comportamento e poder entender de onde veio aquele instinto/desejo de serem criminosos e assim prevenir futuros ‘novos’ assassinos em série.

    Holden Ford, vivido por Jonathan Groff é o personagem principal, um agente que é negociador de reféns e começa a ficar incomodado com o modo como o trabalho anda no seu ‘setor’. Ele é um cara bem caxias no começo, e como faz tudo seguindo todas as normas e regras, ele acaba perdendo uma das vítimas em uma negociação, o que faz com que ele busque novos métodos para o trabalho. Ele começa a ser instrutor na academia do FBI em Quântico, conhece Bill Tech (adoro!), vivido por Holt McCallany, que é um veterano, que trabalha na Unidade de Ciência Comportamental e os dois começam juntos uma série de viagens, por vários estados dos EUA, para colocar em prática as análises e estudos que estão fazendo sobre o perfil dos assassinos em série. Eles ainda contam com Anna Torv, que interpreta a Dr.ª Wendy Carr, uma psicóloga que presta um serviço de consultoria para o departamento.

    MINDHUNTER

    Assistir à Mindhunter é como ler um livro: aos poucos tudo vai minuciosamente sendo construído. Desde o perfil psicológico dos investigadores, até mesmo sua vidas pessoas, o envolvimento deles no trabalho e como isso influencia em suas vidas familiares. Não é apenas uma análise sobre os serial killers, mas também um estudo sobre a mente humana sadia, que não é de um psicopata, mas que pode ser atingida pelos vendavais que a vida traz. As mudanças de comportamento e alguns detalhes de conduta dos investigadores nos mostra esse lado tão psicológico quando as pessoas mergulham de cabeça em seu universo profissional.

    Preciso falar sobre a bela atuação de Cameron Britton, que interpreta o assassino Edmund Kemper, em uma interpretação digna de um Emmy, o ator deixa a gente meio confuso, como todo psicopata, ele seduz o espectador, que quase quer virar “migos” dele (eu no caso, porque sou ímã de maluco, não é de hoje, já estava com pena dele e sentindo que ele apenas precisava de um abraço e um pedaço de pizza #aloka2). Veja uma entrevista do Ed verdadeiro aqui e tire suas próprias conclusões sobre a semelhança dele na vida real e na série.

    “Aww, you guys!”

    De forma metódica e incrível, as lentes minimalistas, os tons cinzentos e trilha sonora setentista (aquele momento que nunca mais sairá o refrão de Psycho killer do Talking Heads da sua cabeça) por vezes tensa, mas perfeita, vai nos conduzindo como ajudantes dos agentes do FBI. A cada assassino visitado, cada folha de bloco anotada, cada fita gravada, nos faz analisar os casos. Essa coisa toda me fez muito lembrar meus dias assistindo a primeira temporada de True Detective. Tu te sentes participando mesmo de tudo. #aloka

    Para quem gosta de análises técnicas de cinema, deixo para vocês esse artigo do Thiago Rabelo sobre a série.

    Trailer:

    Vai ter pizza!

    Nem preciso explicar porque, né?

    Pizza Margherita

    Prep: 60 min
    Coz: 15 min
    Serve: 2

    Ingredientes

    • 120 ml de água morna
    • 2 colheres de chá de fermento biológico seco
    • 3 colheres de sopa de óleo (ou azeite – dá um saborzinho mais forte)
    • ½ colher de chá de Sal
    • ¼ colher de chá de açúcar
    • 1 xícara e ½ de farinha de trigo
    • 1 tomate italiano bem maduro (caso seja um tomate pequeno, use 2)
    • 1 dentes de alho
    • Orégano
    • 12 tomates cereja
    • +/- 15 folhas de manjericão
    • 200 g de muçarela ralada
    • Sal
    • Azeite de Oliva
    • 1 colher de farinha de milho (fubá) opcional

    Modo de Fazer:

    1. Comece com a massa, pois ela vai precisar descansar: em uma pequeno bowl coloque a água morna, o açúcar e o fermento. Mexa, tampe com um pano de prato e deixe descansar quietinho por uns 10 minutos. Isso serve para ativar o fermento.
    2. Em uma bacia maior, coloque a mistura do fermento com a água (que já deve estar com uma aparência espumosa), o óleo, o sal, e vá acrescentando a farinha aos poucos. Sove por alguns minutos até não grudar mais nas mãos. Dependendo da umidade do ar, talvez, você precise de um pouco mais de farinha enquanto sova.
    3. Eu costumo sovar na batedeira (com o gancho de massa pesada) por uns 5 minutos.
    4. Coloque em um recipiente untando com azeite, cubra e deixe em um lugar quentinho por uma 1 hora.
    5. Quando a massa estiver com o dobro do tamanho, está pronta para ser usada.
    6. Enquanto a massa cresce, vamos fazer o molho e preparar o recheio para a montagem da pizza.
    7. Em um liquidificador ou mixer, coloque o tomate italiano grosseiramente picados, o alho, oregano e uma pitada de sal. Processe até que fique um molho (leve menos de 1 minuto). Reserve.
    8. Ligue o forno na temperatura mais alta que tiver.
    9. Corte os tomates cerejas pela metade.
    10. Abra a massa do tamanho da forma que quiser usar. Essa massa cabe bem em uma forma de pizza tamanho tradicional, dessas que a gente tem em casa (30-35 cm de diâmetro)
    11. Jogue um pouco de farinha de milho (fubá) no fundo da assadeira, espalhe e coloque a massa da pizza em cima. Isso faz ela ficar crocante embaixo
    12. Passe o molho na massa (ainda crua), coloque o queijo e os tomates. Regue com um pouco de azeite e leve ao forno por uns 15 minutos. Fique de olho.
    13. Quando retirar do forno, acrescente as folhas frescas de manjericão e sirva em seguida.
  • Drama,  Salgados

    Drive & Pizza de Aliche

    Drive, do diretor dinamarquês Nicolas Winding Refn, surpreende pelo passeio que dá na história do cinema. Temos referência incríveis, como o eterno palito no canto da boca que lembra Clint Eastwood, com seu cigarrinho nos épicos filmes de western. Também cenas de violência inesperada, dignos de uma filmagem de Brian de Palma, completados por tiroteios doidos à la Quentin Tarantino. De Taxi Driver à Scarface ele vai até a corrupção de Abel Ferrara. E como não lembrar da cena do martelo de Oldboy? Sem dúvidas, a Palma de Ouro de melhor direção no Festival de Cannes de 2011 foi pra lá de merecido.

    Eu não participo do roubo e não porto armas. Eu dirijo.

    O filme foi baseado no livro de James Sallis, que ainda não tive a oportunidade de ler, e uma trilha sonora que transborda anos 80 feita por Cliff Martinez.

    Fato é que o protagonista, vivido por Ryan Gosling, não tem nome. Ele é apenas o motorista. Um homem que ganha a vida entre ser dublê de filmes de ação e mecânico em uma oficina. A noite ele é motorista contratado para dirigir em assaltos e fugas. Não se sabe de onde veio, quem é, se tem família, nem o que espera da vida. Ele apenas está ali vivendo um dia após o outro até o momento em que cai nos encantos de sua vizinha Irene e sua vida dá uma bela mudada.

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    Irene (vivida pela extraordinária Carey Mulligan, de Shame) é mãe de um menininho e mulher de um cara que está na prisão por conta de um assalto mal sucedido. No maior estilo precisodeproteçãoeajuda, ela cai nas graças do calado vizinho motorista.

    Acredito que o papel de Ryan foi muito bem concebido pelo diretor, por vezes, as poucas palavras dele irritam, mas por outro lado, a maioria das cenas não precisa de diálogo nenhum. Incrível como isso fica genial na condução do filme, enquanto a tensão toma conta.

    Com a saída do marido de Irene da prisão, as coisas começam a se complicar. Tudo que se esperava de um romance bonito é fadado automaticamente a ruína. Standard (sim, é esse o nome do marido) está precisando acertar as contas de uma proteção que recebeu na prisão. É intimado a fazer um ‘último assalto’ para pagar a dívida. Preocupado com a segurança de Irene e do filho, o nosso anti-herói se dispõe a dirigir o carro na fuga.

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    Sabe aquela coisa de não sei porque me meti nisso e agora mesmo querendo não tenho como sair? Pois é.
    O filme tem a melhor cena (evah!) de fuga de carros da história do cinema. Se não me engano, acho que só me segurei na cadeira desse jeito em Ronin.
    Na enigmática e tão destacada jaqueta que exibe um escorpião, temos uma forte referência ao conto de Esopo. Nem mesmo a mais doce pessoa vai contra sua natureza. É essa a idéia central.
    Para mim, foi um dos melhores filmes de 2011.
    Fica a pergunta: quem arriscaria tudo pela única coisa que aprendeu a amar?

    Preciso ir a um lugar agora. Acho que posso não voltar mais.
    Eu só queria que soubesse que estar ao seu lado foi a melhor coisa que me aconteceu.

    No filme temos a Pizzaria do Nino que nada mais é que um centro de lavagem de dinheiro da máfia local. Sendo assim, não poderia eu deixar de fazer uma pizza para acompanhar o filme.

    Estava a procurar uma massa de pizza bem prática, daquelas que a gente pode fazer em um piscar de olhos quando dá fome no meio do nada e não tem muitas coisas em casa. Foi então que perguntei as minhas queridas amigas e blogueiras: alguém tem uma receita de pizza bem boa? Priscila Darre do Culinarístico me disse: a da minha sogra. Eis então que testei e aprovei a massa. É muito fácil de fazer e fica saborosíssima. Vamos lá?

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    Pizza de Aliche

    Prep Time: 60 mins
    Cook Time: 30 mins
    Serve : 2

    Ingredientes

    • Massa: 2 xícaras de farinha de trigo
    • 2 colheres de azeite de oliva
    • 1 pitada de sal
    • 1 pitada de açucar
    • 1 colher de sopa de fermento instantâneo (tipo Royal)
    • Agua morna suficiente para ‘dar liga’ (usei mais ou menos 1/2 xícara)
    • Recheio: 1 tomate grande
    • 1 pitada de sal
    • 1 dente de alho
    • 1 pitada de orégano
    • 250 g. de queijo mussarela 40 g. de files de aliche (cerca de meio vidrinho) Azeitonas Cebolas roxas em rodelas
    • 40 g. de files de aliche (cerca de meio vidrinho) Azeitonas Cebolas roxas em rodelas
    • Azeitonas Cebolas roxas em rodelas

    Method

    1. Massa: Leve todos os ingrediente secos para uma bacia e misture. Adicione o azeite e vá colocando água até conseguir uma consistencia uniforme – nem muito seca, nem muito molhada. Deixe descansar por 20 minutos. Molho: Bata todos os ingredientes no liquidificador. Reserve. Montagem: Passados os minutos de descanso, abra a massa em uma bancada enfarinhada. Leve ao forno pré-aquecido a 180º por 10 minutos. Vire a massa. Espalhe o molho de tomate, a mussarela, os filés de aliche, as azeitonas e por fim as cebolas. Forno por mais uns 10 minutinhos e está pronta pra ser servida regada por um bom azeite. Rende 1 pizza redonda de 35 cm.