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    Fleabag & Batata Toscana

    Falar de Fleabag é tão maravilhoso, porque foi uma das melhores comédias sarcásticas e, ao mesmo tempo, super dramáticas e emocionais que vi nos últimos tempos. É o tipo de humor que me agrada.

    A personagem principal é vivida pela atriz Phoebe Waller-Bridge que, além de atuar, escreveu, roteirizou e deu vida a protagonista da série. Uma mulher intrigante, com um humor tão excêntrico, que nos conquista no primeiro episódio.

    Harry, o ex

    A história foi escrita como um monólogo para o teatro, onde ela quebra a quarta parede (A “quarta parede” é uma parede imaginária situada na frente do palco do teatro, através da qual a plateia assiste passiva à ação do mundo encenado), sendo assim, Fleabag se comunica diretamente com o telespectador.

    Lembram que isso era feito pelo personagem Francis Underwood, em House of Cards? Acho sensacional, porque te faz mais parte ainda da história. Mentalmente eu conversava com ela. #aloka

    Fleabag e a irmã

    Fleabag conta a vida dessa mulher, de seus 30 e poucos anos, que vive em Londres. Ela tem relacionamentos amorosos vazios e superficiais, um ex-namorado que foi embora (acho que até foi bom, porque era mais um problema do que uma solução), uma família totalmente disfuncional, um negócio que beira a falência e o luto pela morte recente da melhor amiga.

    A série manda para o espaço toda e qualquer concessão a alguém ou qualquer coisa. Atingindo certeiramente ao tão afamado ultimamente politicamente correto.

    Em uma das hilárias cenas em que ela e a irmã, na primeira temporada, estão em um retiro espiritual pago pelo pai delas, são questionadas pela palestrante: “Quem aqui trocaria 5 anos inteiros de vida pelo chamado corpo ideal?”, ambas levantam a mão e são olhadas com desprezo pelas demais participantes, nesse momento Fleabag solta a pérola: “será que eu não sirvo nem para ser uma feminista decente?”.

    Poderíamos achar que o que resta seria ela ser romântica e estar atrás do amor de sua vida,  mas não. Ela satiriza o amor romântico, quando se irrita com Harry (o ex) sendo mimizento e pegajoso.

    Ela é dona de um cafe temático de porquinho da índia. Pasmem. A melhor amiga e sócia dela idealizou o local baseada em seu pet. O que acaba sendo uma grande ironia sobre essa geração hipster que temos hoje em dia. Fleabag nada perdoa.

    O fato dela ser atrapalhada e falha quase todo o tempo, nos faz querer confortá-la de alguma forma. Ou segurar ela pelos ombros e dar aquele chacoalhão que daríamos em alguma amiga, do tipo: “ei, garota, pare de fazer isso!”. Sabemos como o mundo lá fora é cruel com as mulheres, ainda mais mulheres como ela, que são livres de qualquer apego sentimental aparente.

    Na segunda temporada vemos uma Fleabag mudada. Ela resolve parar com os encontros amorosos e acaba por conhecer um padre que celebrará o casamento do pai com madrasta.

    The “Hot Priest” 😀

    E o que acontece? Ela se apaixona pelo padre. Nada mais Fleabag do que isso.

    via GIPHY

    Entre desconfortos de encontros mal sucedidos, até a evolução de saber o que ela realmente queria da vida, vamos até o final da segunda temporada tendo a certeza absoluta que estaríamos sentadas naquela parada de ônibus para abraçá-la.

    Fleabag tem suas duas temporadas disponíveis no Prime Vídeo.

    Trailer:

    Sabe aquelas batatas que quando você morde ela tem uma casquinha crocante e por dentro é super macia? Achei toda uma conexão nesse conceito com a personagem de Fleabag. Além de que, os ingleses gostam muito de batatas.

    Essa é a receita que eu vou passar hoje aqui para vocês.

    Um dia estava com uma amiga em casa e ela me disse: você precisa comer aquelas batatas toscanas que a Nigella fez em um programa que estava na Itália. Foi então que saímos para comprar batatas para realizar tal prato.

    A primeira vista você vai ler o modo de preparo e pensar: mas gente, o óleo frio? Sim, tem que estar na mesma temperatura das batatas, pois ao mesmo tempo que ele vai esquentando, vai cozinhando as batatas por dentro, depois doura elas por fora.

    Batatas Toscanas

    Batatas Toscanas

    Ingredientes:

    • 600 g de batata com casca
    • 1 litro de óleo – usei de girassol
    • ramos de alecrim
    • 6 dentes de alho

    Modo de Fazer:

    Lave bem as batatas, seque elas com um pano de prato. Corte em pedaços médios. Nem grosso, nem tao palito. Coloca o óleo em uma panela funda. Coloque as batatas dentro da panela com o óleo frio e fogo desligado. Adicione alecrim e dentes de alho.

    Ligue o fogo médio e a magia acontecerá. Enquanto o óleo esquenta, ele cozinha as batatas. Depois ele doura elas. Genial, né? Depois é só retirar do óleo e colocar em um prato com papel toalha e salgar a gosto.

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    Petiscos para noites descontraídas

    Sabe aqueles dias que a gente não está afim de fazer janta? Ou ainda, quando está querendo algo mais descontraído para comer? Eu sempre acho muito bom fazer alguns petiscos para acompanhar uma cerveja gostosa e relaxar as ideias. Resolvi fazer esse post para dar algumas dicas das coisas que faço lá em casa. Para inspirar quando vocês estão sem ideias ou para complementar as que vocês já tem! Me contem também as de vocês nos comentários, vou adorar ler e aderir também.

    As clássicas Batatas Rústicas são uma pedida sempre certa. Lá em casa se tiver batata, tá todo mundo feliz. A receita dessa você pode pegar aqui no link, já postei uma vez aqui no blog. Nessa aí da foto eu salpiquei um pouco de lemmon pepper antes de levar ao forno. Dá um gostinho incrível!

    Folhadinhos de tomate cereja e manjericão: compre um rolo de massa folhada pronta (nesse caso comprei em rolo, não precisa nem abrir, já vem esticada! Lindo.), você vai precisar de alguns tomatinhos cereja, muçarela de búfala e algumas folhinhas de manjericão. Corte a massa em retângulos, coloque os ingredientes todos e leve em forno pré-aquecido por uns 15 minutos. Fique de olho, pois assa muito rápido.

    Não sei que nome dar a esse ”picadão”, mas a ideia é reunir em um prato: pepinos picados, ovos de codorna, queijo picado (esse era um colonial temperado), salsichinhas frankfurt (pq lá em casa o namorado come carne), azeitonas, cebolinhas-mini em conserva e pãezinhos em rodela para acompanhar.

    Bruschettas são sempre uma saída ótima. Nessa aqui eu coloquei queijo além do que está na receita desse link.

    Mais uma alternativa fácil: cebolas empanada que se compra pronta e congelada no mercado, junto com batatas rústicas que já falamos lá em cima.

    Batata frita: se não tiver com vontade de absolutamente fazer nada (tem dias assim, né?) compre um saco de batatas congeladas no mercado, frite e sirva com molho de maionese e mostarda em pequenos potinhos. Tá feito o happy sem muito esforço 😛