• Comédia,  Salgados

    Soul Kitchen & Carré de Cordeiro com Crosta de Cogumelos

    Fatih Akin é um diretor turco que sempre me deixou encantada com seus filmes dramáticos e profundos. Foi uma surpresa para mim vê-lo dirigindo uma comédia leve. Acredito que ele conseguiu tirar das pessoas algumas boas risadas em sua primeira experiência com filmes do gênero.
    Soul Kitchen é o nome do um restaurante comandado pelo seu dono, o simpático Zinos, vivido pelo ator alemão Adam Bousdouko. A casa não vai nada bem, devendo impostos ao governo, na mira da vigilância sanitária, um irmão presidiário em liberdade provisória que precisa de ‘um emprego’, a namorada que está indo embora para a China, uma travada nas costas e péssima comida.
    No meio de tudo isso ele conhece o chef vivido por Birol Ünel – e aí voltamos aos ‘atores fetiche’ de alguns diretores, vejo que aqui temos isso com Fatih e Birol, como entre Kar-wai e Tony Leung – que chega para renovar a cozinha do restaurante e, quem sabe assim, dar um “up” na lucratividade do mesmo e possa mantê-lo aberto, como tanto sonha Zinos. O que será que vai dar tanta confusão?
    Apesar de todos os percalços que são enfrentados pelo protagonista e o resto do elenco, vemos que Fatih tentou mostrar que nunca devemos desistir de nossos ideais. É uma coisa que impressiona muito: a persistência de Zinos em manter o modo com o qual resolveu levar sua vida, sua profissão e seu amor.
    A trilha sonora é um caso a parte. Poderia ficar o resto do dia falando dela. De Quincy Jones a Ruth Brown, é algo que deve ser escutado cozinhando e arriscando até uma dancinha no meio da cozinha.

    Carré de cordeiro com crosta de cogumelos

    Prep Time: 15 mins
    Cook Time: 30 mins
    Yields: 18

    O que você vai precisar?

    • 400 g carré de cordeiro
    • 2 fatias de pão de forma branco
    • 75 g de shitake fresco
    • 10 g de funghi seco (hidratado em água morna por uns 15 minutos)
    • 50 ml Azeite de oliva extra virgem
    • 25 g de Manteiga
    • 1/2 cebola
    • 40 g queijo parmesão
    • 2 colheres de sopa de mostarda dijon
    • 2 dentes de alho
    • Alecrim, tomilho e hortelã, a gosto Sal e pimenta-do-reino, a gosto
    • Sal e pimenta-do-reino, a gosto

    Como fazer?

    1. Primeiro faça a crosta: leve ao processador pão, shitake, funghi, manteiga, cebola, queijo parmesão, alho e as ervas. Bata até obter uma pasta.
    2. Agora grelhe de ambos os lados no azeite os carrés em uma frigideira bem quente. Em seguida, disponha os carrés em uma forma, passe a mostarda dijon e coloque uma camada de crosta em cada um deles. Leve ao forno por 15-20 minutos em temperatura média.
    3. Sirva acompanhado de um arroz ou de couscous de legumes, como fizemos. A receita do couscous vem em outro post, em breve =).

    Obs:

    Essa espumante Pinot Noir é divina. Harmonização perfeita.
  • Salgados

    Postagem Coletiva: Dia da Cerveja Brasileira

    Dia 5 de junho, amanhã é dia da cerveja brasileira, por isso resolvemos nos juntar e fazer uma postagem coletiva usando alguma cerveja fabricada no Brasil.
    O Dia foi criado, pelos Blogueiros Brasileiros de Cerveja, para comemorar e incentivar ainda mais a produção de Cervejarias nacionais.
    As gurias do Fica, vai ter sobremesa e do Culinarístico entraram comigo nessa brincadeira e fizeram receitas com cervejas brasileiras também. Dá um pulo lá para conferir =)
    No Facebook você pode ter mais informações sobre o “Dia da cerveja brasileira” clicando no link.
    Eu resolvi adaptar uma torta da carne do Jamie Oliver (originalmente feita com Guiness) que é uma tradição na culinária inglesa. Para isso usei a Baden Baden Stout.

    Torta folhada de carne & Baden Baden Stout

    Tempo de Preparo: 60 min
    Tempo de Cozimento: 45 min
    Serve: 4

    O que você vai precisar?

    • 400 gr. de carne bovina (usei alcatra) cortada em cubos
    • 2 cenouras picadas em cubos
    • 2 cebolas picadas
    • 3 dentes de alho amassados
    • 200 gr. de cogumelos fatiados
    • Alecrim
    • 1/2 colher de café de sal
    • 50 gr. de manteiga
    • 200 ml de água
    • 2 colheres de sopa (rasas) de farinha de trigo
    • 150 gr. de queijo (use o de sua preferência, como eu tinha muçarela na geladeira, usei ela mesma)
    • 400 ml de Baden Baden Stout
    • 400 gr. de massa folhada congelada
    • 1 ovo para pincelar

    Como Fazer?

    1. Aqueça a panela, derreta metade da manteiga,adicione as cebolas. Deixe dourar por alguns minutos, junte o alho e em seguida a carne.
    2. Adicione a outra metade da manteiga e deixe que a carne se incorpore na mistura. Coloque então as cenouras, os cogumelos, sal, o alecrim e a farinha (mexa bem nesse momento).
    3. Adicione a cerveja e a seguir a agua (o suficiente para que cubra todos os ingredientes). Deixe ferver por mais ou menos uma hora em fogo brando ou uns 15 a 20 minutos na panela de pressão. Se quando terminar você estiver com muito caldo ainda, deixe secar um pouco mais, pois você vai rechear a torta com isso, sendo assim, precisas de um molho cremoso, porém, não muito líquido. Unte a forma com um pouco de manteiga, distribua metade da massa folhada, deixando uns 4 cm para fora da borda da forma. Coloque o recheio, adicione o queijo, corte uma tampa um pouco maior que a sua forma, feche a massa enrolando as pontas para que fique com um ar mais rústico.
    4. Pincele com um ovo batido e leve ao forno, em fogo médio, até que a massa fique dourada (mais ou menos 30 minutos) .
  • Comédia,  Drama,  Salgados

    Medianeras & Frango com Shimeji

    As solidões do mundo moderno. Os encontros do acaso via internet. Duas pessoas solitárias que queriam amar.
    Mariana e Mártin.
    Ela, uma arquiteta que trabalha como vitrinista e acabou de sair de um relacionamento.

    Então me pergunto…
    Se, mesmo sabendo quem eu procuro, não consigo achar…
    como vou achar quem eu procuro se nem sei como é?

    Medianeras3

    Medianeras é um daqueles filmes que te faz sorrir quando chega ao fim. Sério, fiquei uma meia hora revendo o trecho final e sorrindo para as paredes.
    Um filme leve e ao mesmo tempo cheio de profundidade.

    Ele um webdesigner que mora com o cachorro que a ex-namorada nunca voltou pra buscar. Interessante como com o passar do filme vamos nos vendo em alguns trechos. Aquela coisa de escutar uma música linda e ficar suspirando pelo que se queria ter. A esperança é uma coisa que vive dentro de nós, mesmo que nem mesmo percebamos, ela existe.

    Como é possível ser próximo
    de alguém tão diferente?
    É a conclusão estúpida que fica
    de uma relação de quatro anos.
    Quatro anos são 48 meses…
    são 1.460 dias…
    são 35.040 horas
    com a pessoa errada.

    O filme tem cenas hilárias, como quando Mártin vai conhecer uma garota que achou em um site de encontros e a maluca fica falando em francês querendo demonstrar tudo o que sabe. Concluí-se então que: nem sempre a primeira pessoa que se encontra – e tem todas as característica para ser ”a pessoa” – é o que a gente procura em alguém.

    Medianeras1

    Concluí que esses encontros são como combos do McDonald’s.
    Nas fotos, é tudo melhor, maior e mais apetitoso.
    Cada vez que vou a um encontro…
    tenho a mesma decepção que vem diante de um Big Mac.

    Mariana também tem suas experiências ao conhecer um cara na natação. Todo um romance no ar…que no fim não dá em nada.

    Seria a hora de desistir? Onde está Wally afinal?

    – ESTOU MUITO TRISTE.
    – Tenho um método totalmente involuntário.
    – Um gene budista que faz meus dias felizes não tão felizes…
    e meus dias tristes não tão tristes.Um termostato da alma.
    – E se o termostato não funciona?
    – Tomo um Rivotril.
    – Não achei que eu fosse rir hoje.
    – Em troca, me faça um favor. A que horas você acorda?
    – Às nove.
    – Passo o meu telefone, você me liga e me anima para ir nadar.
    – E se eu fizer isso agora?
    – Agora não vale. É um trato.
    – Me dê o seu telefone.

    Além de tudo isso, temos uma amostra de Buenos Aires arquitetonicamente falando por si só e uma crítica ao crescimento da cidade. Cidades crescem, pessoas se afastam. Mais ou menos por aí.

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    Esses prédios, que se sucedem sem lógica…
    demonstram total falta de planejamento.
    Exatamente assim é a nossa vida…
    que construímos sem saber como queremos que fique.

    Resolvi fazer uma coisa oriental porque no filme Martin pede comida chinesa em uma de suas tentativas de construir uma relação com uma garota. Achei reconfortante. Vamos lá…

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    Frango com Shimeji

    Prep Time: 15 mins
    Cook Time: 30 mins
    Yields: 18

    O que você vai precisar?

    • 300 gr. de peito de frango em cubos
    • 500 gr. de shimeji
    • 1 cebola grande picada
    • 2 dentes de alho amassados
    • 1/2 pimentão vermelho
    • Cebolinhas verdes fatiadas
    • 1/2 xíc. de shoyu
    • Óleo para fritar (usei de girassol)
    • Sal a gosto (coloque o sal apenas depois de ter colocado o shoyu, sabe como é, ele já salga as coisas)

    Como fazer?

    1. Esquente uma panela (eu usei a Wok, pq é amor!) e coloque um pouco de óleo. Doure o frango. Retire da panela. Leve as cebolas para refogar. Adicione o pimentão. Não deixe cozinhar demais, queremos crocância nos legumes, certo? Coloque agora o shimeji e o alho. Regue com o shoyu e deixe refogar por uns instantes (uns 4 minutos). Junte o frango, misture e tampe a panela por mais alguns minutos. Por fim acrescente as cebolinhas. Acerte o sal. E está pronto! Simples, não? Coisa rápida para poder comer assistindo o filme. Eu gosto de usar um tempero chamado “asian fusion” que tem um mix de especiarias usadas na cozinha asiática, se você achar por aí, recomendo muito usar nesse prato.
  • Comédia,  Drama,  Salgados

    Os descendentes & Hamburguer

    A vida da gente, na maioria das vezes, anda em linha reta. Quando menos se espera ela vem, dá uma rasteira e perdemos o chão. Matt King (George Clooney) é um advogado hawaiano que se depara com a seguinte situação: a mulher sofre um acidente aquático e fica em coma, ele tem que decidir sobre a venda ou não de terras da família (coisa de meio bilhão de dólares), uma filha de 10 anos, outra filha adolescente que vive em colégios internos, uma traição. A até então pacata vida de Matt vira do avesso e é preciso lidar com tudo isso. Como faz?

    “Uma família parece um arquipélago, todos são parte do mesmo lugar, mas ainda assim são ilhas separadas e sozinhas, lentamente se afastando uns dos outros.”

    O filme tem pitadas de comédia e algumas partes bem dramáticas. A excelente jovem atriz Shailene Woodley, que interpreta a filha mais velha dele – Alexandra, para mim foi uma das melhores personagens do filme. Ela dá uma força ao pai que ele parece não saber de onde tirar.

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    Eu gostei muito do filme, ele te prende, a história é interessante e tem ótimas atuações. Finalmente Clooney conseguiu não ter aquela cara de ”how are you doing” de conquistador até em um velório. Achei a personagem madura, bem interpretada e que realmente emociona.

    A pequena garotinha Scottie (Amara Miller) lembrou muito a mim mesma quando pequena. Inquieta, curiosa, falante e sonhadora. Interessante como o caos que se instalou na vida da família fez com que o pai se aproximasse mais das filhas, afinal não dava mais para viver tão ocupado, tão cheio de compromissos, era preciso ser pai. Cuidar de tudo e de todas.

    As tiradas engraçadas e sem noção do filme ficam por conta de Sid, o amigo de Alexandra, que apesar de no começo eu não ter visto muita função para ele no filme, com passar do longa eu vi que sim, tinha uma função ali. Talvez mostrar que existem pessoas que não precisam fazer muito pela gente, basta a gente saber que elas estão ali.

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    Fazia algum tempo que um filme não me prendia do início ao fim, sem ver as horas passarem, eu ri, chorei, me emocionei e quando terminou fiquei pensando sobre muitas coisas.

    “É tudo o que temos, a vida toda. Muitas lembranças.
    Tudo tem seu tempo.”

    A receita que acompanha o filme hoje é de hambúrguer, pois não há nada mais americano que isso. Se você nunca fez seu próprio hambúrguer não sabe o que está perdendo. Eu já tinha feito outras vezes, porém quando eu vi essa receita da Mirella com todos esses temperos incríveis, eis que resolvi experimentar. Me arrisco a dizer que foi o melhor hambúrguer que já comi na vida. A mistura dos temperos é incrível e saborosa. Vamos lá?

    Hambúrguer

    Tempo Preparo: 60 min
    Rendimento: 4

    O que voce vai precisar?

    • 600 g de carne moída
    • 2 galhos de salsinha picadinhos
    • 2 cebolinha picadinha
    • 2 colheres (chá) de molho inglês
    • 2 colheres (chá) de molho de alho
    • 1 dente de alho bem picadinho
    • 1 pitada de pimenta calabresa
    • 1 pitada de záttar (tempero árabe)
    • 1 pitada de cominho
    • Pimenta do reino a gosto
    • Pão de hamburguer
    • 4 fatias de queijo
    • Folhas de alface
    • Chimichurri
    • 1 colher (chá) de maionese
    • Mostarda a gosto (no meu caso: muita)

    Como fazer?

    1. Misture todos os temperos com a carne em uma tigela. Vá unindo tudo com as mãos para que a carne fique bem misturada em todos os outros ingredientes. Deixe descansar na geladeira por algumas horas, para que os temperos fiquem ‘amiguinhos’ – como diz a Mirella. Após essa pausa, faça bolinhas e achate, formando hamburguers (você também pode usar um moldador como o que é mostrado aqui no post da receita original). Aqueça uma frigideira anti-aderente (de preferência) coloque uma gota de óleo e deite os hamburgues de um lado e de outro por alguns minutos (para meu gosto ‘ao ponto’ leva uns 3 minutos de cada lado) , coloque o queijo e abafe com uma tampa para que derreta. Passe maionese nos pães, coloque o hambúrguer, uma colher de chimichurri, mostarda e outros condimentos que quiser adicionar. Pronto, agora é só comer =).
  • Salgados

    Um conto chinês & Entrecot ao funghi com batatas

    “Um conto chinês” é uma daquelas comédias leves que prendem, emocionam e fazem rir. Roberto (vivido pelo excepcional Ricardo Darín) é dono de uma Ferragem em Buenos Aires. Leva uma vida pacata, mas nota-se desde o início, que ele não é muito adepto a convívios sociais. Cenas hilárias dele fazendo as compras para a loja e implicando com os fornecedores e o carteiro.
    Roberto coleciona recortes de jornais com casos inusitados que aconteceram mundo afora. Um hobby um tanto quanto curioso.
    Nesse meio tempo ele conhece Jun (Ignacio Huang), um chinês ‘perdido’ em Buenos Aires que está atrás de um parente que mora na cidade. O grande problema é que Roberto não fala chinês e Jun nada de espanhol.
    Aos trancos e barrancos, entre gestos e olhares os dois vão tentando se entender no tempo em que Roberto acolhe Jun em sua casa. O que era para ser apenas temporário, começa a se alongar devido a Jun não conseguir encontrar seu tio.
    É bonito demais ver que a personagem de Darín, apesar de parecer um insensível solitário, começa a se mostrar um cara bom e amigo. Claro que dentro de toda a carranquice dele.
    Sabe aqueles filmes que quando acabam você dá aquele sorriso e suspira? Fica dentro da gente uma sensação boa por sentir que estava lá dentro da tela participando de tudo e tendo a alma mais leve.
    É o típico filme para aqueles dias não dóceis que a pessoa precisa rir e aliviar um pouco a tensão do dia.
    E você deve estar se perguntando: e a vaca da capa? Literalmente caiu do céu. Assistam =).
    Para acompanhar o filme nada mais saboroso e ‘argentino’ que um bom Entrecot.
    Achei essa receita um dia, vagando por blogs, no “Cozinha a dois” clique aqui para ver a receita original.

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    Entrecot ao funghi com batatas

    Tempo de Preparo: 60 mins
    Tempo de Cozimento: 30 mins
    Serve: 1

    O que você vai precisar?

    • 1 bife de entrecot
    • 1 batata grande (é importante q ela seja grande para ser mais fácil de fazer as bolotinhas)
    • Alecrim fresco (e demais ervas que queira usar)
    • 1/2 taça de vinho branco seco
    • 1/2 taça de água morna
    • 100 gr de funghi
    • 1 cebola pequena
    • 1 colher de sobremesa de farinha de trigo
    • Pimenta do reino
    • Sal
    • Azeite de oliva

    Como fazer?

    1. Comece formando bolinhas de batatas com o boleador. (esse ‘instrumento’ é facilmente encontrado em lojas de produtos para o lar e também nas lojas de 1,99). Tempere com um pouco de sal, bezunte elas com azeite de oliva e as ervas. Leve ao forno moderado em uma forma anti-aderente por uns 40 minutos. Vá dando uma olhada e sacudindo a forma para que as batatinhas rolem e corem de todos os lados por igual.
    2. Coloque o funghi para hidratar na mistura do vinho com a água morna.
    3. Em uma outra frigideira prepare o molho com o qual vamos regar o entrecot: coloque a cebola bem picadinha dourar no azeite de oliva. Em seguida acrescente a farinha, mexa bem até incorporá-la as cebolas. Junte a isso um pouco (metade) da mistura que está hidratando o funghi. Deixe reduzir até obter um molho denso e suculento.
    4. Agora vamos ao preparo do entrecot em si: coloque a frigideira (ou uma bistequeira, se tiver) no fogo e deixe esquentar bem. Bezunte o entrecot no azeite. Coloque na frigideira sem adicionar nenhuma gordura à ela. Depois de alguns minutos vire e tempere com sal e pimenta do reino. Vire apenas uma vez. Evite ficar manipulando a carne com garfos pois acaba ressecando a carne. Coloque em um prato.
    5. Na mesma frigideira que fez a carne, coloque um pouco de azeite e leve os funghis hidratados só para dar uma passada rápida, junte o resto do líquido que estavam hidratando e o molho preparado anteriormente. Finalizando: coloque o molho por cima do entrecot, junte as batatas assadas e sirva com uma saladinha de tomates.
  • Receitas,  Salgados

    Esfiha de carne

    Sabor de Infância – qual sabor te remete aos tempos de criança? O meu foi, e sempre será, das Esfihas que meu Vô fazia na casa que ele tinha em Leme.

    A Priscila do Culinarístico também falou sobre a receita preferida da infância dela: Enroladinho de salsicha.

    Esfiha de Carne

    Rendimento: 16 unidades

    Ingredientes

    Massa:

    • 45 gr. de fermento biológico fresco  (ou 10 g fermento seco)
    • 500 gr. de farinha de trigo
    • 1 colher sobremesa de sal
    • 1 colher sobremesa de açúcar
    • 250 ml de leite morno
    • 120 ml de óleo de sua preferência (usei girassol)
    • Fubá para polvilhar e abrir a massa

    Recheio:

    • 400 gr. de carne móida (usei patinho)
    • 1 cebola grande picada
    • 2 tomates (sem semente) picados
    • 2 dentes de alho amassados
    • Salsinha picada a gosto
    • Hortelã picada a gosto
    • Suco de 3 limões
    • 1 colher de sopa de sal
    • Pimenta do reino moída a gosto
    • Pimenta síria

    Como fazer?

    1. Primeiro faça o recheio, junte à carne moída todos os ingredientes e deixe descansando para ‘tomar gosto’.
    2. Depois faça a massa: Dissolva bem o fermento misturado com o açúcar e o leite. Em seguida acrescente o óleo e então o sal. Vá colocando a farinha aos poucos. Trabalhe bem a massa até obter uma aparência homogênea. Sove por uns 10 a 15 minutos. Deixe a massa descansar por 30 minutos ou até que dobre de tamanho. Separe as bolinhas de mais ou menos 50 g e deixe descansar mais uma vez por mais uns 20 minutos.
    3. Abra cada bolinha com a mão fazendo com que a bordinha fique mais grossa que o meio (se preferir pode abrir com um rolo e cortar com um cortador redondo). Polvilhe com farinha de milho (fubá), recheie com cerca de 1 colher de sopa cada esfiha e leve ao forno médio por volta de 20 minutos.
  • Drama,  Salgados

    Mapa dos sons de Tóquio & Yakisoba de Camarão

    O que dizer quando um filme é tão arrebatador?

    Mapa dos sons de Tóquio me perfurou a alma de uma forma que eu sabia que iria mesmo acontecer, já que, a diretora está entre umas das melhores no meu conceito. Isabel Coixet nos faz mais triste em “Minha vida sem mim”, assim como também em “A vida secreta das palavras”. Depois disso ainda assisti a “Fatal”, que acredito ter sido seu último filme antes desse que vou começar, ou já comecei, a falar.

    Eu tento não pensar em como as coisas poderiam ter sido diferentes entre eles,
    porque agora é tarde demais.
    Talvez fosse tarde demais desde o início.

    Mapa dos sons de Tóquio conta a história de uma mulher que trabalha no mercado do peixe a noite e é uma assassina profissional nas horas vagas, vejam que contraponto. O filme é narrado por um senhor, amigo silencioso da protagonista, ela é totalmente melancólica, marcada por dores que não são nunca reveladas, ela apenas dói.

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    Fiquei fascinada por algumas frases que fazem com que tu queiras dar um pause no filme só para ficar pensando muito sobre aquilo.

    As pessoas não mudam. As coisas talvez sim. Mas as pessoas não.

    O filme me levou as mais óbvias conexões ao cinema de diretores asiáticos. Cenas fenomenais, com uma trilha sonora impecável. Impossível não lembrar de 2046 e a velha conhecida frase “No amor não há substitutos.” , assim como, da viagem pelos vagões do trem que levaria a 2046, quando vislumbramos o quarto de hotel que os amantes se encontram no filme de Coixet é a réplica de um trem. Depois de algumas leituras fiquei sabendo que a diretora é muito fã do cinema de Kar-wai. Me soa quase que como uma homenagem a ele essa película.
    Coixet soube usar com maestria a sensibilidade oriental, o espaço de tempo, mostrando a vida como é, os hábitos e as dores que são realmente universais.

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    Não quero falar muito para não revelar o filme todo, muito menos seu final.
    Mais um dos filmes que ficará na minha cabeça para sempre.

    Vamos a receita?

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    Yakisoba de Camarão

    Tempo de preparo: 40 min
    Serve: 2 pessoas

    O que você vai precisar?

    • 150 gr. de brócolis
    • 150 gr. de couve-flor
    • 01 cenoura grande cortada em tiras
    • 1/2 pimentão vermelho
    • 1/2 pimentão verde
    • 150 gr. de repolho cortado em pedaços
    • 200 gr. de camarão miúdo
    • 1 cebola grande picada
    • 300 gr. de macarrão para Yakisoba
    • 1/2 xíc. de Shoyu (aproximadamente)
    • 1 xíc. de água misturada com 1 colher de chá de amido de milho
    • Sal a gosto (experimente antes de colocar mais sal, pq o shoyu já é bem salgado) 03 colheres de sopa de óleo de gergelim 03 litros de água fervente para cozinhar a massa
    • 03 colheres de sopa de óleo de gergelim
    • 03 litros de água fervente para cozinhar a massa

    Como fazer?

    1. Coloque a água para ferver em uma panela, quando estiver borbulhando, acrescente o macarrão. Cozinhe por 6 minutos. Pique todos os ingredientes e separe o brocolis e a couve-flor em pequenos bouquets. Coloque no fogo uma panela grande (se não tiver uma Wok, pode ser qualquer panela, obviamente) e leve o oleo de gergelim para aquecer. Acrescente as cebolas, deixe dourar. Em seguida coloque os camarões. Vá acrescentando os legumes. Em seguida regue com um pouco do shoyu e experimente o sal. Abafe a panela com a tampa por alguns minutos, volte a mexer. Os legumes tem que ficar ‘al dente’, não podem ficar moles, porque perde toda a graça do prato. Vá provando e sentindo, quando estiver pronto (pra mim levou coisa de no máximo 10 minutos) junte o macarrão e vá incorporando a ele todos os legumes. Em seguida despeje a água com o amido de milho e misture por uns 3-4 minutos. Tá pronto, pode sentar, pegar seus hashis e saborear esse prato tão difundido em todo a cozinha oriental. Nota: a escolha dos legumes é bem pessoal, acredito que podemos variar bastante, usando o que mais gostamos. Solte sua criatividade e seja feliz =)

    Curiosidade:

    Yakisoba (em japonês: 焼きそば), também grafado yakissoba, é um prato de origem Chinesa, muito popular também na culinária japonesa, que significa literalmente macarrão de sobá frito. O prato, conhecido internacionalmente, é composto por legumes e verduras que podem ou não ser fritos juntamente com o macarrão e aos quais se agrega algum tipo de carne. Comumente, o yakisoba Chines é feito com macarrão do tipo lámen e é assim que é consumido em diversos lugares, desde restaurantes, passando por fast-foods a feiras populares, no Japão ou fora dele. É prato indispensável nas festas tradicionais japonesas (Matsuris).