Drama,  Filmes,  Policial,  Suspense

O Culpado

“Os sofredores salvam os sofredores.”

O culpado, que estreou essa semana na Netflix , é um remake do filme homônimo dinamarquês. Nessa versão americana ele é dirigido e produzido por Antoine Fuqua (de Dia de Treinamento e O Protetor) e com o roteiro escrito por Nic Pizzolatto (de True Detective – todas grita nesse momento, quando soube disso já corri dar play).

O filme todo se passa dentro de uma sala de chamadas telefônicas do 911. Jake Gyllenhaal é o policial Joe Bayler, que está trabalhando no atendimento, e aos poucos vamos descobrindo porque ele está ali.
Retirado das ruas por uma ocorrência que está prestes a ser julgada, ele foi colocado nesse setor até que seu processo seja finalizado. O filme não é light, afinal, não esperamos alegrias de quem está ligando para o 911, né?

Nesse meio tempo ele começa a atender uma mulher desesperada que, pelo que podemos entender, foi sequestrada pelo ex-marido e está presa dentro do carro dele. Joe que tem alguns problemas com sua ex-mulher e claramente um distanciamento de sua pequena filha, acaba entrando de uma forma obsessiva e comprometida nesse atendimento.
Durante as quase 2 horas de filme, vamos acompanhando as ligações e o desespero que ele fica em tentar ajudar.


Estaria ele ajudando a vitima e a si mesmo? O roteiro primoroso faz com que a gente se questione sobre quem está se ajudando ali. Não esperaríamos menos de Nic, não é mesmo?
Jake está impagável no papel, ele nunca me decepciona, pra dizer a verdade. Gosto muito das atuações dele sempre.


O filme me lembrou muito Locke, aquele primor cinematográfico, em que temos Tom Hardy dentro de um carro o tempo todo, cheio de questionamentos e problemas da vida. Um tanto quanto claustrofóbico, porém, muito interessante.

Gostei bastante do filme, agora preciso assistir o original e tecer minhas comparações. =)

Dica do dia: O filme original dinamarquês está disponível na @primevideobr com o titulo de CULPA.

A dona da cozinha.

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