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    Caça aos Gangsters & Almôndegas ao Sugo

    Caça aos Gangsters é uma ode aos filmes de máfia antigos. Ele começa dando uma mini-biografia de Mickey Cohen, interpretado incrivelmente pelo Sean Penn, que lembra muito o personagem de Robert de Niro em Touro Indomável.

    Todo homem carrega um distintivo.
    Algum símbolo de sua fidelidade.
    As dele eram cicatrizes de um boxeador que usou seus punhos para subir
    na escala social da máfia.

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    Cohen é o dono da cidade de Los Angeles no final dos anos 40. Desde restaurantes até hotéis, tudo tem alguma mãozinha dele por trás. Então uma equipe de policiais liderados por John O’Mara (Josh Brolin) começa uma verdadeira caçada contra os mafiosos, seus subornos, violências e dominações.

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    É um filme de ação. Muita ação, por sinal. Eu tive a grata experiência de vê-lo no cinema e achei interessante que o público presente era, em sua maioria, de homens sozinhos e senhores de cabelos brancos. Acredito que o tema irá atrair mais a esse público, sem querer ser machista, afinal eu sou mulher e amo filmes de máfia.

    Trailer:

    Bom, nada mais mafioso que um prato italiano, não é mesmo? Por isso para acompanhar o filme resolvi passar uma receita de uma das coisas que mais gosto na vida: almôndegas. Dessa vez ao sugo, que você pode servir com uma bela massa!

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    Almôndegas ao Sugo

    Tempo de Prepato: 50 minutos
    Serve: 2 porções

    O que você vai precisar?

    • Para as almôndegas:
    • 400 g de carne moída
    • 1/2 cebola
    • 1 dente de alho
    • 1 ovo
    • 1 colher de azeite
    • 1 colher de salsa desidratada
    • Pimenta moída na hora a gosto
    • 1 colher de sobremesa de sal
    • Para o molho:
    • 1/2 cebola
    • 1 dente de alho
    • 1 lata de tomates pelados
    • 1/2 xícara de água fervente
    • Sal a gosto
    • Pimenta do reino a gosto
    • Salsinha para decorar

    Como fazer?

    1. Comece picando bem a cebola e o alho (eu costumo colocar tudo no processador que fica bem miudinho)
    2. Em um recipiente, coloque a carne moída e os demais ingredientes. Misture bem até que tudo esteja incorporado.
    3. Molde as almôndegas com as mãos úmidas, assim evita que elas grudem.
    4. Em uma frigideira com fio de óleo aquecido sele as almôndegas de ambos os lados. Reserve.
    5. Para o molho refogue a cebolo e o alho até ficarem corados. Em seguida junte a lata de tomates pelados (passados pelo triturador ou mixer – ou ainda amassados com um garfo), o sal, a pimenta e água. Deixe ferver por alguns minutos até que fique com uma consistência mais densa. Junte as almondegas e deixe refogar por mais uns 15 minutos em fogo baixo – se necessário, acrescente um pouco mais de água fervente.
  • Drama,  Salgados

    Ferrugem e Osso & Quiche de Palmito

    Ferrugem e Osso (De Rouille et d’os, 2012) estrelado pela, sempre ótima, Marion Cotillard conta a história de Stéphanie, uma treinadora de baleias que acaba por sofrer um grave acidente que muda completamente sua vida.

    O filme começa com Alain (Matthias Schoenaerts), um homem desempregado, que vive com filho e está indo morar na casa da irmã.

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    Por obra do destino, ele começa a trabalhar como segurança na boate que Stéphanie está no meio de uma confusão. Ele a ajuda, a leva para casa e dá seu telefone, caso precise de algo.

    O que ele não sabia é que ela ligaria para ele em um momento de total solidão, após o acidente, ela perdeu as duas pernas e está sozinha sem saber muito o que fazer.

    A ligação dos dois é complexa e intensa. Em uma das cenas mais bonitas, ele sem nenhuma vergonha ou medo, a leva para tomar um banho de mar.

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    O diretor Jacques Audiard nos conta essa história de dor e superação, com mais intensidade do que já vimos em seu outro filme “De Tanto Bater, Meu Coração Parou” (De battre mon coeur s’est arrêté, 2005). Quebrando paradigmas, ele mostra de forma crua e simples a vida depois de um acidente como esse. Como viver depois de ter os membros amputados? Lidando com a imperfeição humana, ele conduz a história de uma maneira incrível e realista.

    Stéphanie depois de algum tempo, consegue reencontrar a baleia que ela treinava, e é uma cena realmente sensacional das duas no aquário. Ela, com suas próteses, mas demonstrando o mesmo amor pelo animal, que na verdade, apenas seguiu seu instinto, na hora de se proteger durante o acidente que houve no parque aquático.

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    Acho que o filme também tem um tom de crítica a esse tipo de estabelecimento, que coloca animais para exibição e entretenimento. Por que orcas devem estar no mar e não fazendo pessoas rirem em um lugar fechado.

    Marion está em uma atuação sensacional, totalmente desprovida de qualquer vaidade, ela encarna essa personagem cheia de dores, traumas e que tem coragem de enfrentar a vida, mesmo depois de uma avalanche como essa. Assistam!

    Hoje trago junto com o filme, uma Quiche de Palmito com Ricota, porque filme francês sempre cai bem com a melhor coisa que eles trouxeram para nossas vidas: quiche!

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    Quiche de Palmito e Ricota

    Preparo: 60 min
    Serve: 4

    Ingredientes

    • 250 gr. de farinha de trigo
    • 100 gr. de manteiga sem sal
    • 1 colher de café de sal
    • 4 a 5 colheres de sopa de água gelada
    • 150 g de ricota
    • 1 vidro de palmito
    • 1 cebola picada
    • 2 dentes de alho amassados
    • 2 colheres de shoyu
    • Azeite
    • Sal a gosto
    • Pimenta do reino moída na hora a gosto
    • 03 ovos
    • 01 lata de creme de leite
    • Pimenta do reino a gosto
    • Sal a gosto

    Modo de Fazer

    1. Massa: Corte a manteiga em cubos e junte ela a farinha e o sal. Vá misturando até que se forme uma farofa – em seguida coloque a água e vá juntando até que se forme uma bola – não é pra sovar a massa, apenas ir juntando. Coloque a massa na geladeira enquanto faz o recheio.
    2. Recheio: Refogue a cebola no azeite, acrescente o alho, deixe dourar. Junte o palmito e a ricota e deixe por mais uns 5 minutos. Adicione o shoyu, o sal e a pimenta do reino moída. Reserve.
    3. Creme: Bata os ovos vigorosamente, junte o creme de leite, tempere com o sal e pimenta.
    4. Montagem: Vá abrindo a massa encaixando ela na forma. Essa massa é bem maleável para fazer isso com as próprias mãos – acho mais prático do que abrir com o rolo. Leve ao forno pré-aquecido por uns 10 minutinhos. Em seguida adicione o recheio e o creme em cima. Forno por mais 30-40 minutos e é só servir. =)
  • Drama,  Romance,  Salgados

    Restless & Escondidinho de Abóbora

    Eu confesso que o Gus Van Saint nunca me impressionou muito. Porém, isso mudou no dia que eu comecei a assistir Restless. “Inquietos”, como tem título no Brasil, é um filme LINDO.

    Os pássaros canoros.
    Por que eles cantam de manhã?
    Eles cantam porque estão felizes
    por estarem vivos mais um dia.
    Tenho cantado todas as manhãs desde que conheci você.

    Ele conta a história de dois jovens que se conhecem de uma forma bem incomum: em um enterro. Trata do câncer, da premissa da morte e de viver a vida até o dia final. Incrível como ele consegue falar disso tudo sem que a gente fique completamente triste. Sim, tem horas que você chora feito uma criança pequena. Tem outras que você sorri e lágrimas vão verter dos seus olhos, mas de emoção.

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    Gus Van Sant conseguiu colocar na tela uma coisa quase impossível: uma visão bonita sobre a morte.

    Henry Hopper estréia o filme, ao lado da doce Mia Wasikowska. Henry é filho de Dennis Hopper, que morreu de câncer em 2010 e imagino que foi uma superação ao jovem ator lidar com isso em seu primeiro filme. Talvez a narrativa tenha deixado até mais leve essa visão que a morte traz.

    Enoch e Annabel são levados pelas mãos do diretor, nos fazendo assistir uma obra de arte. Como em uma poesia que nos deixa com a alma limpa e bela.

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    Temos então dois jovens que compartilham suas dores pessoais. Ela tratando uma doença que a levará em no máximo 3 meses. Ele com a dor eterna da morte dos pais que se foram em um acidente de carro. Uma história de amor que tem um fim próximo e definido. Quantos de nós sempre pensou que ”era para sempre” e deve ser difícil levar com leveza a certeza do fim? Na real, o amor permanecerá, mas não com aquela mesma amplitude que tem quando estamos junto de alguém. Porém, Gus Van Saint consegue desfilar essa dor sem parecer tão doída. Ela é apenas bonita. Linda, melhor dizendo. O filme é de uma sensibilidade incrível. A maneira como os dois começam a se envolver, de forma imediata e intensa, é uma das coisas mais belas que o cinema já nos proporcionou.

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    A música que abre o filme é Two of us, dos Beatles. O que nos faz já dar um sorrisinho de canto de boca sobre o que nos espera. A trilha é certeira e arrebatadora.

    Devo também citar a relação entre Enoch e seu ‘amigo imaginário’ – Hiroshi, um japonês que foi kamikaze na Segunda Guerra Mundial. Interessante demais as metáforas que existem nos diálogos entre eles e como foi importante a participação dessa personagem no decorrer da trama. Todo mundo quer abraçá-lo no final.

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    Termino esse post dizendo que apesar de todas as dores de se perder alguém que se ama, ainda mais dessa forma tão abrupta, é bom saber que o tempo que se teve junto daquela pessoa foi o melhor que poderia ter. Por isso, olhe para o lado, aproveite a vida, viva o seu amor. Mesmo que ele acabe amanhã, mesmo que ele dure para sempre. Ou além da eternidade.

    Trailer:

    Para hoje resolvi trazer um escondidinho de abóbora com frango. Porque eu acho que é uma comida bem típica para um dia frio. Para aconchegar a alma. Para servir a quem se gosta. E porque no filme, eles participam de um dia das bruxas, com gostosuras ou travessuras, o que sempre nos remete a uma bela abóbora sorrindo, não é mesmo? Vamos a receita.

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    Escondidinho de Abóbora

    Preparo: 60 min
    Serve: 4

    Ingredients

    • 600 g de abóbora (usei moranga)
    • 400 g de peito de frango
    • 1 cebola grande picada
    • 2 dentes de alho
    • 2 colheres de sopa de shoyu
    • 100 ml de creme de leite fresco
    • Orégano Azeite de oliva
    • Queijo parmesão
    • Sal Pimenta do reino Salsinha picada
    • Pimenta do reino
    • Salsinha picada

    Modo de Fazer

    1. Eu começo colocando a abobora por 8 minutos no micrrondas, isso faz com que ela amoleça a casca e fique mais fácil de descascar. Se você quiser fazer do método tradicional, mas um tanto quanto mais trabalhoso, descasque as abóboras e as cozinhe em água até que fiquem amolecidas. Cozinhe o peito de frango cobrindo ele completamente de água em uma panela. Depois disso, desfie. Eu costumo cozinhar na panela de pressão, o que leva uns 15 minutos, no máximo. Afinal, é sempre bom um pouco de praticidade na cozinha. Bom, temos a abóbora e o frango cozidos. Vamos ao tempero e montagem do prato. Em uma frigideira aquecida, coloque um pouco de azeite de oliva, a cebola e o alho. Deixe dourar. Em seguida coloque o peito de frango desfiado. Acrescente o shoyu, o sal, a pimenta, o orégano e deixe refogar por alguns minutos. Desligue o fogo e acrescente a salsinha picada. Coloque a abóbora em um recipiente e esmague bem (se quiser, podes usar um processador ou um mixer – a coisa fica bem mais dinâmica e bonitinha), adicione o creme de leite, sal e bata como um purê. Para montagem basta colocar o frango nos ramequis e o purê em cima. Salpique com o queijo parmesão. Leve ao forno para derreter e dourar o queijo. Acredito que no forno aquecido, uns 15 minutos já serão suficientes. Agora é só comer =)
  • Drama,  Salgados

    Corações em Conflito & Almôndegas de Frango com Catupiry

    Mammoth (título original) é um filme de 2009 do diretor suéco Lukas Moodysson, o mesmo de Para sempre Lilyla (que é um filme pra lá de difícil de ser digerido). Ele foi filmado em Nova York, Bangcok e Tailândia.

    Gael Garcia Bernal é Leo Vidales, um gênio da informática que cria jogos e é casado com Ellen, vivida pela nossa querida Michelle Williams. Os dois tem uma filha, Jackie, que está com 10 anos, tem uma mente criativa e é uma criança super carismática. Essa pequena família vive em uma aconchegante apartamento em Nova York e tem a ajuda eficaz da babá Glória (Marife Necesito), uma filipina que veio trabalhar nos Estados Unidos, deixando os filhos pequenos com a mãe, que vive nas Filipinas.

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    No início do filme, Leo embarca em uma viagem para Bangkok, onde assinará um contrato milionário de venda de um de seus jogos. Como todo gênio, não se adapta muito as tratativas comerciais e a incomodação dele com a parte burocrática da coisa é nítida.

    Enquanto isso, Ellen desempenha sua profissão de médica na emergência de um hospital em NY. Trabalhando sempre a noite, ela é obrigada a dormir de dia, o que nem sempre é uma tarefa fácil, já que a vida acontece mesmo à luz do sol.

    Devido a essas circunstancias a filha, Jackie, passa mais tempo com a babá do que com os próprios pais. A garotinha, que é uma apaixonada por Astronomia, também divide o tempo querendo aprender a língua do país de origem de sua então companheira de todas as horas Glória.

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    O diretor deixa claro algumas considerações sobre a vida, como a questão dos pais que trabalham demais e acabam tendo que deixar seus filhos sob o cuidado de outras pessoas. E essas outras pessoas, geralmente tem também filhos, que ficam com outras, para que elas possam trabalhar e garantir o sustento dos mesmos.

    Glória que tem dois filhos pequenos, deixados por ela com a avó, do outro lado do oceano, sofre tanto quanto Ellen, que passa mais tempo no hospital do que com a filha.

    Questões duras são retratadas no longa, como a prostituição infantil na Ásia, o abuso de poder das indústrias, a dor de pais e mães que são separados de seus filhos diariamente. É um filme para se pensar.

    Moodysson trata com muita segurança essas dores universais, ao mesmo tempo que coloca Leo em uma prova de fogo durante sua viagem, será que ele realmente está levando a vida de um modo certo? Será que viver em uma selva de pedra é o que ele quer? A família, as responsabilidades, o amor, será que resistirão às questões que são levantadas no momento que ele se sente realmente livre?

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    Vale a pena trabalhar tanto para conseguir um nível de vida melhor e, por outro lado, se ver longe da família, perdendo momentos importantes que passam e a pessoa nem viu? Ou ainda, sofrer um afastamento de identidade e apego pela falta de convivência que a vida atribulada gerou?

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    Bom, assistam o filme e tirem suas próprias conclusões e renderá boas discussões internas para pais sobre a educação de seus filhos e o tempo que dispensam para a vida em família.
    Hoje eu trago aqui para acompanhar o filme Almôndegas de Frango com recheio de Catupiry, mas por que? Porque eu acho que almôndegas tem todo um apelo familiar, é comfort food de alto grau e faz com que a gente se sinta mais em casa, mais próximos e felizes.

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    Almôndegas de Frango com Catupiry

    Preparo: 45 min
    Serve: 2

    Ingredientes

    • 1 peito de frango médio
    • 1 cebola pequena
    • 1 dente de alho
    • Pimenta do reino a gosto
    • Sal a gosto
    • 10 folhas de manjericão
    • 2 colheres de azeite de oliva
    • Requeijão Catupiry (pode usar algum outro tipo de requeijão que seja mais denso, cream cheese ou mesmo pedacinhos de qualquer outro queijo que derreta)

    Modo de Fazer

    1. Coloque no processador o peito de frango, triture um pouco. Em seguida coloque a cebola, o alho, o sal e a pimenta. Bata mais um pouco até que tudo fique unido. Junte o azeite de oliva e bata mais um pouco para incorporar. Com as mãos úmidas (é mais fácil, pq assim não vai grudar) pegue um pouco da mistura e abra um pequeno círculo. Coloque um pouco de catupiry e feche a bolinha. Leve ao forno em uma forma untada com azeite de oliva, por uns 20 minutos, em fogo médio. Rende mais ou menos 20 almôndegas, dependendo do tamanho. Espero que gostem =).
  • Ação,  Drama,  Salgados

    O Impossível & Frango Tailandês

    Henry, Maria e seus 3 filhos partem para uma viagem paradisíaca pelas praias da Tailândia, em férias. O que eles não sabiam é que aquela região seria atingida pelo pior Tsunami já visto nos últimos tempos. Em 26 de dezembro de 2004 uma enorme onda surgiu e foi levando tudo que encontrou pela frente. O filme é baseado em fatos reais, o que o deixa ainda mais tenso e arrebatador.

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    Os efeitos especiais superam todas as expectativas, são muito bem feitos e realistas. Por vezes chegamos a desviar os olhos da tela, tamanho horror que é visto. Não dá para imaginar o enorme sofrimento e pavor sentidos por aquela família (e tantas outras pessoas) no desastre.

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    Voltando a história do filme, Maria, Naomi Watts em uma atuação digna de um Oscar, acaba achando o filho mais velho, ainda muito feridos, temos uma sequência incrível em uma cena que beira o desespero, quando os dois são arrastados pelas águas e tentam ficar juntos de qualquer forma.

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    Entre galhos e milhares de objetos que se chocam contra os corpos deles, conseguem abrigo segurando em um tronco e logo saem da água. De cima de uma árvore observam todo o caos que o Tsunami causou.

    A força do filho é que leva Maria a prosseguir, o menino dá um show de atuação e o pequeno garoto consegue levar a mãe até um hospital, onde milhares de pessoas estão internadas e outras buscam notícias dos familiares.

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    Do outro lado temos um pai desesperado com seus dois outros filhos. Henry, vivido pelo nosso querido Ewan McGregor, está em uma busca incansável pela mulher e o filho. Entre hospitais e centros montados que estão cuidando dos feridos, ele vai perseguindo seu ideal que é juntar sua família novamente.

    Uma história real, de perseverança e amor que certamente vai te emocionar.

    Trailer:

    Para acompanhar o filme resolvi fazer uma receita de Frango Tailandês. Vamos a receita?

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    Frango Tailandês

    Preparo: 40 min
    Serve: 2

    Ingredientes

    • 500 g de peito de frango em cubos
    • 1 cebola em rodelas
    • 2 dentes de alho
    • 1 colher de sopa de curry
    • 1 vidro de leite de coco
    • 1 colher de gengibre fresco ralado
    • 1 pimentão vernelho em finas tiras
    • Pimenta a gosto (pode ser dedo de moça bem picadinha)
    • Sal a gosto
    • 2 colheres de sopa de azeite de oliva
    • Cebolinha

    Modo de Fazer

    1. Aqueça uma panela com o azeite e refogue o frango. Acrescente a cebola e o alho. Deixe dourar. Em seguida, coloque o curry, gengibre e o pimentão. Adicione o sal, a pimenta e mexa bem até que fique tudo incorporado. Deixe por mais uns 2 minutos no fogo baixo e adicione o leite de coco. Depois de alguns minutos o caldo se tornará mais denso, então apague o fogo e deixe descansar por alguns minutos. Na hora de servir, salpique com cebolinhas.
  • Drama,  Salgados

    Amour & Brócolis ao Forno

    Michael Haneke mora no meu coração. O diretor austríaco sempre foi conhecido por seus filmes um tanto quanto psicológicos e com histórias complexas. Ele sempre deixa uma coisa no ar, fazendo com que o espectador tire suas próprias conclusões. Haneke lança os dados e não explica. Ele apenas instiga o mais profundo pensamento de análise e crítica da vida.

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    – Tem muitas histórias que ainda não te contei.
    – Não me diga que irá arruinar sua imagem nessa idade?
    – Não aposte nisso.
    – E como é minha imagem?
    – Às vezes, você é um monstro.
    – Mas muito gentil.

    Foi surpreendente para mim ao assistir Amour, o novo filme dele, vencedor de nada mais que a Palma de Ouro em Cannes (e mais outros diversos prêmios mundiais – como no último domingo levou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro), pois é um filme claro. Absolutamente sem metáforas. O filme é cru, real, estático e maravilhoso.

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    A história mostra a vida pacata de um casal francês, já em idade avançada, filmando o dia a dia desses dois ex-professores de piano. Georges (E Jean-Louis Trintignant) e Anna (Emmanuelle Riva – de Hiroshima mon amour) em seu cotidiano mais simples, jantam, almoçam juntos, conversam sobre livros e notícias no jornal. Em uma manhã qualquer, estão os dois a tomar café da manhã quando Anna simplesmente entra em um estado parecido com um transe. Não há mudanças de expressão no rosto dela, ela não atende aos apelos do marido, esse já desesperado, molha a testa dela com uma toalha úmida e de repente ela volta a si. Foi nesse momento que uma obstrução silenciosa da carótida dela, a que levou a um derrame.

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    O filme segue com o desenvolver da doença, primeiro Anna fica com o lado direito paralisado, depois vai ocorrendo a degradação do corpo e mente, como é normal nesse tipo de enfermidade.
    George que por vezes tenta fingir que nada está acontecendo, ao mesmo tempo tenta confortar a mulher de todos os modos possíveis, sendo atencioso e preocupado. Ela, por sua vez, tenta levar a vida do modo mais normal possível para não deixar com que tudo vá por água abaixo.

    É um filme profundo e triste. Cenas que doem em nossos corações, como quando ele carrega ela em um abraço, quase uma dança, para fazer as coisas mais simples, do cotidiano, que nem nos damos conta que fazemos, pois é tudo tão no automático, que eu acho que só se dá conta de tudo que se faz, quando não se pode mais fazer isso sozinho.

    O filme começa pelo final. Então você passará o filme todo sabendo o que aconteceu, mas não sabendo como. Será que aquilo era mesmo o fim? O que será que realmente aconteceu? Ou seria para deixar-nos com uma sensação de total desesperança durante o decorrer da película?

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    Depois que o filme termina a sensação de que o amor é muito mais que apenas uma coisa bonitinha fica em sua mente por semanas. O amor é compaixão, companheirismo, respeito, auxílio, devoção. O amor verdadeiro é essa coisa que não vê limites quando se trata do bem estar do outro. O amor não tem interesses. O amor é redenção. Amour resume tudo que você já imaginou de bonito que pode existir entre duas pessoas. Pode ser doído, mas é até o fim.

    Dedico esse post a uma querida amiga que perdeu seu companheiro recentemente. E minha admiração por ela é como o amor que eles sempre terão: eterna.

    Para acompanhar o post, eu fiz um brócolis ao forno, porque brócolis é amor.

    BROCOLIS FORNO

    Brocolis ao forno

    Preparo: 30 min
    Serve: 2 porções

    Ingredients

    • 1 maço de brócolis
    • 3 dentes de alho
    • 1 cebola pequena picada
    • Azeite de oliva
    • Sal
    • Orégano
    • Pimenta do reino
    • Queijo parmesão 250 g de creme de ricota (pode usar requeijão ou cream cheese – o que vc mais gostar)
    • 250 g de creme de ricota (pode usar requeijão ou cream cheese – o que vc mais gostar)

    Modo de fazer

    1. Cozinhe os brócolis no vapor (eu costumo colocá-los em saquinhos plásticos próprios para microondas e cozinhá-los por cerca de 3 minutos). Em uma frigideira refogue a cebola e o alho no azeite. Quando estiverem dourados, acrescente os brócolis picados. Deixe cozinhar por mais uns 2 minutos, tempere com sal e pimenta do reino. Poderá montar o prato em um refratário só ou em 4 pequenos, assim servindo em porções individuais (que eu acho mais charmoso). Comece com os brócolis, adicione uma colher de sopa de creme de ricota, um punhado de queijo parmesão ralado e uma pitada de orégano. Forno por 15 minutinhos para dourar.
  • Comédia,  Romance,  Salgados

    It’s kind of a funny history & Hambúrguer de Bacon

    It’s kid of a funny history (2010) – traduzido no Brasil para “Se enlouquecer não se apaixone” – por que, eu penso, por que eles fazem essas traduções? Enfim….não se engane, nem se apavore, não é um tipo de filme como ”Se beber não case”. Vai muito, muito além disso.

    -Você gosta de música?
    -Você gosta de respirar?
    -Você está certa. Foi uma pergunta idiota.
    -Eu gosto muito do Radiohead,Pixies, T. Rex.
    -O que mais?
    -Você já viu ao vivo?
    -Eu vi Radiohead e Pixies.
    -Legal.
    -Então…
    -Vampire Weekend está fazendo um show no final deste mês.
    -Quer ir? -Sim, eu quero.
    -Com você, certo?
    -Não, com Solomon.
    -Sim, comigo.

    It's Kind of a Funny Story

    Com um roteiro cuidadoso a história começa com o jovem Craig (Keir Gilchrist) pensando em se suicidar. Uma coisa chocante para seus apenas 16 anos. Imaginando o que sua família iria pensar, ele resolve recorrer a um médico. Depois de uma consulta inicial, ele é internado na Ala Psiquiátrica do Hospital. Como não há mais vagas onde ficam os adolescentes, ele é colocado junto com os adultos.

    O filme tem muita profundidade nos diálogos entre Craig e seu novo amigo Bobby vivido pelo excelente Zach Galifianakis. Mais uma vez temos um filme que parece de temática adolescente apenas, como no post que falamos de “As vantagens de ser invisível”, porém, sempre aprendemos algo com o que é visto aqui. Desde os encantos e desencantos do amor, até o valor que damos as amizades, tanto as novas quanto as antigas.

    A convivência dentro do hospital, faz com que Craig comece a ver a vida de forma mais leve, exigindo menos de si mesmo e aproveitando as pequenas delícias da vida lá fora. Ao conhecer a bela Noelle, com uma curiosa camiseta “I hate boys”, ele começa a perceber que o amor platônico sentido pela namorado do melhor amigo, pode não ser o tal do verdadeiro amor. Identificações começam a aparecer e acabam por construir um belo romance.

    Praticamente o primeiro amor. Emma Roberts, que dá vida a Noelle surpreende como atriz, revelando uma personagem que tem um passado triste, mas que está em pleno estado de recuperação e vê em Craig uma força a mais para continuar.

    Destaque para o esforço de Craig em tirar seu colega de quarto da solidão. A parte final do filme foca bem nesse tema e deixará você sorrindo sem parar em frente da tela. É bonita demais a doação que existe naquele garoto.

    Eu sei que é ridículo, mas, sei lá.
    Pule de qualquer maneira.
    Respire.
    Viva.

    Trailer:

    Assistam enquanto comem um hambúrguer – passo a receita para vocês a seguir.

    Hambúrguer com Bacon

    Preparo: 60 min
    Serve: 4 un

    Ingredientes

    • 600 g. de carne moída de sua preferência
    • 1 cebola bem picadinha
    • 2 dentes de alho
    • Salsinha picada
    • Sal a gosto
    • Pimenta do reino a gosto
    • 200 g de bacon em fatias finas
    • Maionese
    • Mostarda (opcional – aqui em casa: obrigatória)
    • Alface americana
    • 4 fatias de queijo (usei muçarela)
    • 4 pães para hambúrguer

    Modo de Fazer

    1. Em um recipiente junte a carne moída, a cebola, o alho amassado, sal e pimenta. Misture bem. Deixe tomar gosto por uma meia hora. Separe a carne em 4 partes e molde os hambúrgueres.
    2. Em uma frigideira pré-aquecida (de preferência anti-aderente) coloque um fio de azeite e deite os hambúrgueres. Deixe por uns 3 a 4 minutos de cada lado, conforme o ponto desejado.
    3. Coloque o queijo em cima e abafe com uma tampa, para que ele derreta por completo.
    4. Em outra frigideira, coloque as fatias de bacon para tostar. Não é preciso colocar nenhum tipo de óleo ou azeite, pois o bacon já tem gordura suficiente para fritar sozinho. Após dourá-lo de ambos os lados, coloque-os em cima de papel toalha, para que enxugue bem a gordura remanescente e fique sequinho e crocante.
    5. Hora de montar os lanches, corte os pães ao meio, passe uma camada de maionese em ambos os lados, acomode o hambúrguer, a alface e algumas fatias de bacon.
    6. Adicione os condimentos que mais gostas (mostarda, ketchup, etc), pegue uma boa cerveja e desfrute desse momento junk-food sem a menor dor na consciência possível. Bom apetite =).