Esse filme de 2006 é dirigido pela sensacional Sarah Polley, é seu primeiro projeto com o diretora. Antes disso, já a conhecíamos pelas excelentes atuações em filmes como “Minha vida sem mim” e a “A vida secreta das palavras”, ambos de uma das minhas diretoras favoritas: Isabel Coixet.
O filme fala sobre um casal que está junto há 45 anos: Grant (Gordon Pinsent) e Fiona (Julie Christie). Mas não se trata de um casamento morno, sem graça, já desgastado pelo tempo. É aquele tipo de relação que todo mundo imagina para o resto da vida: eles continuam rindo juntos, dançando no meio da sala, conversando muito e se amando como se fosse no começo.
Ela perguntou:
“Acha que seria divertido se nos casássemos?”
E o que você disse?
Eu aceitei.
Eu nunca quis estar longe dela
Ela tinha a faísca da vida.
Fiona está com Alzheimer e com o passar do tempo a doença vai se agravando, o que leva ela a pedir que Grant a deixe viver em um “asilo” que cuida de pessoas doentes. Ele, mesmo contrariado, aceita o pedido da mulher.
Até que ponto é possível fazer com que o amor sobreviva, mesmo vendo que a pessoa está se esvaindo por conta de uma doença que simplesmente faz com que ela esqueça de tudo e se afaste totalmente do outro? É aí que mora a poesia do filme, da vida. O amor sem o apego. É possível?
A receita que acompanha o post hoje é um Risoto ao curry com tomates uva e manjericão. Por que o curry é uma mistura de mais de 20 condimentos e ervas, o que faz dele um tempero completo e de sabor muito original. Assim como o amor, por mais que não se perceba, é um conjunto de coisas que faz você amar alguém.
Risoto ao Curry
Ingredientes
- 1 xíc. chá de arroz arbóreo ou carnaroli
- 100 gr. de tomates uva partidos ao meio
- Folhas de manjericão fresco
- 1 cebola pequena picada
- 2 dentes de alho amassados
- 1 colher de sopa de manteiga
- Azeite de oliva
- Queijo parmesão ralado
- 1/2 xíc. de vinho branco
- 1 litro de caldo de legumes
- 2 colheres de café de curry
- Sal a gosto
Modo de Preparo
- Leve as cebolas para refogar no azeite até que fiquem transparentes. Junte o alho, deixe fritar um pouco. Adicione o arroz e mexa para que ele se incorpore na mistura. Adicione o vinho e mexa até que ele evapore. Aos poucos vá colocando o caldo e mexendo sempre. Coloque sempre uma concha por vez e misture até que o líquido comece a secar.
- Quando estiver prestes a colocar a última concha de caldo (isso deve levar em média 15 a 20 minutos), adicione os tomates uva e o curry. Por fim, com o fogo já desligado, adicione a manteiga, mexa bem. Coloque as folhas de manjericão e misture. Sirva imediatamente com queijo parmesão ralado. 😉
Esse filme é todo um amor, né? Não uma paixão fulminante, acesa. Mas o amor que aquece os dias de sentido, que faz cada manhã reerguer a vida, mesmo quando as coisas não são tão perfeitas. bela escolha. E o risoto, nossa, deu água na boca. Beijo, amiga.
“Por que o curry é uma mistura de mais de 20 condimentos e ervas, o que faz dele um tempero completo e de sabor muito original. Assim como o amor, por mais que não se perceba, é um conjunto de coisas que faz você amar alguém.” Que coisa mais linda! Nunca mais sentirei o gosto do curry do mesmo jeito. =) E esse filme é belíssimo mesmo.
Doce beijo.
Chorei muito nesse filme, principalmente porque essa doença muito me toca. E o amor dele é tão grande que o faz abrir mão dela.
Lindo post.
Que post lindo, menina! Não vi este filme mas depois de sua recomendação, vou ver.
Uau Sara, deu uma vontade doida de provar esse risotto…o filme ainda não assisti, vou ver se encontro, fiquei bastante curiosa!
Bjuss!!!
Que lindo post…tu estavas inspirada,guria! Este risoto deve ser algo de bom! Vou ver o filme! Eu não sei se é possível o amor sem o apego, embora digam que amar é deixar livre…eu, sou 100% apego (por enquanto!!!) Bjkas, amada!