Receitas

  • Salgados

    Risoto de Brócolis com Shitake

    Eu sou #alokadorisoto. Todos os momentos eu acho que podem ser brindados com um belo prato de risoto macio, cremoso e saboroso. Risoto é amor. Risoto abraça. Risoto aconselha. Risoto te ama de volta.

    Dos alimentos que mais gosto de comer, 2 deles estarão nessa receita de hoje: Brócolis e Shitake.

    Essa receita é bem livre, você pode mudar o tipo do cogumelo para o que você mais gosta, como shimeji, paris ou até mesmo champignos em conserva. Tudo é possível junto com brócolis.

    Risotto [riˈzɔtto], que significa literalmente arrozinho, é um prato típico da região do Norte da Itália, mais especificamente ele provém da Lombardia. O risoto data do século XI quando a Sicília era dominada pelos Sarracenos e esses trouxeram o grão usado para a preparação do risotto.

    Para mais receitas de risoto aqui no blog clique AQUI.

    A Pri, do Culinarístico, também ama risotos, confira alguns por lá.

    E vocês gostam de fazer risoto? Vamos tentar esse? Depois me contem o que acharam.

    Essa versão feita na panela de pressão é ainda mais fácil. Vamos a receita:

    Risoto de Brócolis com Shitake

    Preparo: 30 min
    Cozimento: 10 min
    Serve : 4 porções

    Ingredientes

    • 2 colheres de sopa de azeite de oliva
    • 1 cebola picada
    • 2 dentes de alho picados
    • 2 xícaras de arroz arbóreo
    • 1 taça de vinho branco seco
    • 4 xícaras de caldo de legumes
    • 1 colher de chá de lemon pepper
    • Sal a gosto
    • 1 colher de sopa de shoyo
    • 2 colheres de sopa de manteiga
    • 150 g de shitake fatiado
    • 150 g de brócolis cortados cozidos no vapor (ou 1 minuto no microondas)
    • Queijo parmesão
    • Alguns galhinhos de tomilho fresco

    Modo de Fazer

    1. Coloque o azeite para aquecer na panela, refogue a cebola, quando estiver corada, acrescente o alho e deixe refogar também.
    2. Acrescente o arroz e deixe ele fritar um pouco. Coloque o vinho, deixe que evapore, mexendo sempre.
    3. Adicione o caldo de legumes, o sal, o lemon peper e feche a panela. Deixe o fogo alto.
    4. Quando começar a pegar pressão baixe o fogo e conte 3 minutos.
    5. Desligue o fogo e deixe que a pressão saia toda sozinha
    6. Enquanto isso refogue os shitakes na manteiga, junte os brócolis e o shoyu
    7. Abra a panela, mexa o risoto e prove se já está no ponto, se não, acrescente mais uma concha de caldo e mexa.
    8. Junte o shitake e os brócolis nessa última etapa, a manteiga e finalize com parmesão ralado.
    9. Na hora de servir, acrescente uns galhinhos de tomilho fresco.
  • Salgados,  Séries & TV

    Cozinha Prática com Rita Lobo & Torta de Palmito

    Desde pequena eu amo programas de culinária. Lembro que eu tinha um caderninho, aonde ia anotando todas as receitas que achava legal. Ao invés de passar as tardes vendo desenho, eu passava assistindo programas de receitas. Acho que já era anunciado que eu iria gostar de cozinhar para o resto de vida. Acho que a cozinha é uma terapia, um prazer, um alívio. Tem aqueles dias que você não está afim, como qualquer outra coisa na vida, mas mesmo assim, depois que começa a cozinhar parece que tudo melhora.

    Sempre que eu ligo a TV coloco em algum canal que sei que passa programas desse estilo. Tenho alguns favoritos e é de um deles que vou falar hoje: Cozinha Prática com Rita Lobo – passa no canal GNT. Rita é diva, sempre falo isso quando a menciono. Não houve nenhuma receita que fiz dela que deu errada. Todas ficam perfeitas. Além de tudo isso ela é uma pessoa muito carismática e conversa com a gente enquanto cozinha. Cada final de programa dá vontade de correr para a cozinha e fazer a receita.

    Rita Lobo é formada em gastronomia nos EUA, pelo ICE (Institute of Culinary Education), ela começou a escrever sobre comida em 1995, no jornal Folha de S.Paulo. Em 2000, lançou o Panelinha, primeiro site de receitas testadas exclusivamente para internet brasileira. De lá pra cá, publicou quatro livros: “Cozinha de Estar” (Conex), “Culinária para bem estar – receitas antiTPM” (Panelinha), “A conversa chegou a cozinha – crônicas e receitas” (Ediouro) e o best-seller “Panelinha – receitas que funcionam” (Senac).

    Dentre as minhas receitas favoritas está a Torta de Palmito. Vou contar pra vocês que sou ‘famosa’ por ela, no meio dos meus amigos e conhecidos, mas é tudo culpa da Rita Lobo. Ela que é responsável por essa magia toda. Outro dia eu adicionei um pouco de cream cheese (porque eu amo isso) e ficou mais fabulosa ainda. Nada impede de complementar algo bom com coisas ainda mais gostosas, não é mesmo?

    O Cozinha Prática passa todas as segunda-feira, as 20:00 no Canal GNT. Tem reprises na semana e também está disponível no GNT Play – onde podemos rever todos os episódios.

    Vou deixar o link aqui para o vídeo com a Rita ensinando a fazer a receita, mas passo ela também para vocês aqui embaixo. Espero que gostem dela tanto quanto eu ;).

    Torta de Palmito

    Preparo: 90 min
    Cozimento: 60 min
    Serve: 8 porções

    Ingredientes

    Para a massa:

    • 3 xícaras (chá) de farinha de trigo
    • 150 g de manteiga gelada em cubos
    • 3/4 de xícara (chá) de água gelada
    • 1 pitada de sal

    Para o recheio:

    • 500 g de palmito pupunha fresco (cerca de 4 toletes)
    • 2 tomates maduros
    • 1/2 xícara (chá) de ervilha fresca congelada
    • 1 cebola
    • 2 dentes alho
    • 1 1/2 xícara (chá) de leite
    • 2 colheres (sopa) de farinha de trigo
    • 2 colheres (sopa) de manteiga
    • 6 ramos de salsinha
    • Noz-moscada ralada na hora a gosto
    • Sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto

    Para a montagem:

    • 1 ovo
    • Farinha de trigo para polvilhar a bancada

    Modo de Fazer

    1. Massa: Numa tigela grande, misture a farinha com o sal. Acrescente a manteiga e, com as pontas dos dedos, misture até formar uma farofa grossa. Junte a água gelada e amasse até ficar lisa. Modele uma bola, envolva com filme e leve à geladeira por 1 hora. Enquanto isso, prepare o recheio.
    2. Recheio: Faça o pré-peparo: corte o palmito em meias luas de cerca de 1cm de espessura; lave, seque, descarte as sementes e corte os tomates em cubos pequenos; descasque e pique fino a cebola e o alho; lave, seque e pique fino a salsinha. Leve ao fogo médio uma panela média para aquecer. Adicione a manteiga e deixe derreter. Junte a cebola picada, tempere com uma pitada de sal e refogue por cerca de 2 minutos até murchar. Acrescente o alho e mexa por apenas 1 minuto para perfumar. Junte o tomate e misture por mais 1 minuto. Adicione ao refogado o palmito e as ervilhas congeladas. Deixe cozinhar por cerca de 5 minutos, mexendo de vez em quando, até o palmito estar cozido, mas ainda firme. Polvilhe a farinha de trigo e mexa por cerca de 1 minuto – a mistura de farinha com a manteiga do refogado vai engrossar o recheio. Adicione o leite aos poucos, mexendo bem a cada adição para dissolver os gruminhos de farinha. Tempere com sal, noz-moscada e pimenta-do-reino a gosto. Deixe cozinhar em fogo médio, mexendo de vez em quando até engrossar, por cerca de 5 minutos depois que ferver. Desligue o fogo e misture a salsinha picada. Transfira o recheio para uma tigela e deixe amornar – se estiver muito quente, na hora de montar, a torta pode umedecer e cozinhar a massa.
    3. Montagem: Preaqueça o forno a 200 ºC (temperatura média). Separe uma fôrma redonda com fundo removível de 25 cm de diâmetro. Retire a massa da geladeira e deixe em temperatura ambiente por 10 minutos – assim fica mais fácil para abrir. Com uma espátula (ou faca) corte a massa de torta ao meio. Polvilhe a bancada com farinha de trigo e, com um rolo de macarrão, abra uma das metades num círculo 4 cm maior que o diâmetro da fôrma. Para transferir, enrole o círculo de massa no rolo de macarrão e desenrole sobre a fôrma – com as mãos, ajeite e pressione delicadamente para forrar o fundo e lateral da fôrma. Polvilhe mais um pouco de farinha sobre a bancada e abra o restante da massa, formando um retângulo de 41 cm x 24 cm. Com a faca (ou carretilha), corte 5 tiras largas de 4 cm de largura e 21 tiras finas de 1 cm de largura – as tiras devem ser longas o suficiente para cobrir a torta. Una a ponta de 3 tiras finas e modele uma trança. Repita com todas as tiras finas – no total você vai precisar de 7 tranças. Preencha o fundo da torta com todo o recheio, nivelando com as costas de uma colher. Cubra o recheio com as tiras e tranças, fazendo uma treliça: disponha as 5 tiras largas na horizontal, uma ao lado da outra, deixando cerca de 0,5 cm entre cada uma até cobrir toda a torta; levante 3 tiras intercaladas até a metade da torta, e acrescente uma das tranças na vertical (as novas tiras devem ficar perpendiculares); abaixe as 3 tiras e comece a tecer. Pressione as pontas das tiras e tranças na massa da lateral para selar. Com a faca (ou carretilha) corte o excesso de massa da lateral da fôrma, deixando cerca de 2 cm de massa acima do recheio para finalizar – você pode usar as aparas de massa para fazer biscoitinhos. Com a ponta do dedão, dobre e pressione a massa da borda para fazer o acabamento. Numa tigela, misture o ovo com a água e pincele sobre toda a massa. Leve a torta ao forno e deixe assar por cerca de 45 minutos até ficar bem dourada. Retire do forno e deixe amornar antes de desenformar. Sirva a seguir.

    Dica:

    A torta também fica uma delícia se servida morna a fria.
  • Doces,  Lugares Legais,  Salgados

    Lugares Legais: Press Café

    Eu gosto muito de tomar café, qualquer momento – de relax (ou stress) – eu acho que devo tomar um café para dar uma relaxada. Foi em uma dessas vezes, ao sair do cinema do Barra Shopping Sul, que resolvemos parar no Press Café e saborear um café com alguma doçura.

    O Press Café tem 5 lojas, nelas oferece um belo cardápio de vários tipos de café, ainda tem doces e salgados ótimos.

    Escolhemos um mil folhas, que é super famoso na casa, por ser um dos melhores da cidade. Não me arrependi nem um pouco do meu, com recheio de creme de baunilha. Estava excelente.

    Atendimento cordial e atencioso, além de rápido e eficiente.

    Fica a dica para quem quer tomar um cafezinho legal em algum dos pontos que eles tem na cidade.

    Press Café

    Av. Diário de Notícias, 300 – Porto Alegre – RS
    Piso Jóquei
    Shopping BarraShoppingSul
    Fone: 3248.8000
    Site | Facebook

     

  • Policial,  Salgados,  Séries & TV,  Suspense

    Mindhunter & Pizza

    Mindhunter , a nova série da Netflix é produzida por David Fincher (que dirigiu 4 dos 10 episódios) e Charlize Theron, foi baseada no livro homônimo (Mind Hunter: Inside FBI’s Elite Serial Crime Unit) de Mark Olshaker e John E. Douglas, que conta a história real do agente Jonh Douglas, quando o termo ”serial killer” ainda nem existia. Ele e seu parceiro de campo, Mark Olshaker – que fazia parte da Unidade de Ciência do Comportamento do FBI – ficavam frente a frente com os assassinos, os entrevistando, para traçar padrões de comportamento e poder entender de onde veio aquele instinto/desejo de serem criminosos e assim prevenir futuros ‘novos’ assassinos em série.

    Holden Ford, vivido por Jonathan Groff é o personagem principal, um agente que é negociador de reféns e começa a ficar incomodado com o modo como o trabalho anda no seu ‘setor’. Ele é um cara bem caxias no começo, e como faz tudo seguindo todas as normas e regras, ele acaba perdendo uma das vítimas em uma negociação, o que faz com que ele busque novos métodos para o trabalho. Ele começa a ser instrutor na academia do FBI em Quântico, conhece Bill Tech (adoro!), vivido por Holt McCallany, que é um veterano, que trabalha na Unidade de Ciência Comportamental e os dois começam juntos uma série de viagens, por vários estados dos EUA, para colocar em prática as análises e estudos que estão fazendo sobre o perfil dos assassinos em série. Eles ainda contam com Anna Torv, que interpreta a Dr.ª Wendy Carr, uma psicóloga que presta um serviço de consultoria para o departamento.

    MINDHUNTER

    Assistir à Mindhunter é como ler um livro: aos poucos tudo vai minuciosamente sendo construído. Desde o perfil psicológico dos investigadores, até mesmo sua vidas pessoas, o envolvimento deles no trabalho e como isso influencia em suas vidas familiares. Não é apenas uma análise sobre os serial killers, mas também um estudo sobre a mente humana sadia, que não é de um psicopata, mas que pode ser atingida pelos vendavais que a vida traz. As mudanças de comportamento e alguns detalhes de conduta dos investigadores nos mostra esse lado tão psicológico quando as pessoas mergulham de cabeça em seu universo profissional.

    Preciso falar sobre a bela atuação de Cameron Britton, que interpreta o assassino Edmund Kemper, em uma interpretação digna de um Emmy, o ator deixa a gente meio confuso, como todo psicopata, ele seduz o espectador, que quase quer virar “migos” dele (eu no caso, porque sou ímã de maluco, não é de hoje, já estava com pena dele e sentindo que ele apenas precisava de um abraço e um pedaço de pizza #aloka2). Veja uma entrevista do Ed verdadeiro aqui e tire suas próprias conclusões sobre a semelhança dele na vida real e na série.

    “Aww, you guys!”

    De forma metódica e incrível, as lentes minimalistas, os tons cinzentos e trilha sonora setentista (aquele momento que nunca mais sairá o refrão de Psycho killer do Talking Heads da sua cabeça) por vezes tensa, mas perfeita, vai nos conduzindo como ajudantes dos agentes do FBI. A cada assassino visitado, cada folha de bloco anotada, cada fita gravada, nos faz analisar os casos. Essa coisa toda me fez muito lembrar meus dias assistindo a primeira temporada de True Detective. Tu te sentes participando mesmo de tudo. #aloka

    Para quem gosta de análises técnicas de cinema, deixo para vocês esse artigo do Thiago Rabelo sobre a série.

    Trailer:

    Vai ter pizza!

    Nem preciso explicar porque, né?

    Pizza Margherita

    Prep: 60 min
    Coz: 15 min
    Serve: 2

    Ingredientes

    • 120 ml de água morna
    • 2 colheres de chá de fermento biológico seco
    • 3 colheres de sopa de óleo (ou azeite – dá um saborzinho mais forte)
    • ½ colher de chá de Sal
    • ¼ colher de chá de açúcar
    • 1 xícara e ½ de farinha de trigo
    • 1 tomate italiano bem maduro (caso seja um tomate pequeno, use 2)
    • 1 dentes de alho
    • Orégano
    • 12 tomates cereja
    • +/- 15 folhas de manjericão
    • 200 g de muçarela ralada
    • Sal
    • Azeite de Oliva
    • 1 colher de farinha de milho (fubá) opcional

    Modo de Fazer:

    1. Comece com a massa, pois ela vai precisar descansar: em uma pequeno bowl coloque a água morna, o açúcar e o fermento. Mexa, tampe com um pano de prato e deixe descansar quietinho por uns 10 minutos. Isso serve para ativar o fermento.
    2. Em uma bacia maior, coloque a mistura do fermento com a água (que já deve estar com uma aparência espumosa), o óleo, o sal, e vá acrescentando a farinha aos poucos. Sove por alguns minutos até não grudar mais nas mãos. Dependendo da umidade do ar, talvez, você precise de um pouco mais de farinha enquanto sova.
    3. Eu costumo sovar na batedeira (com o gancho de massa pesada) por uns 5 minutos.
    4. Coloque em um recipiente untando com azeite, cubra e deixe em um lugar quentinho por uma 1 hora.
    5. Quando a massa estiver com o dobro do tamanho, está pronta para ser usada.
    6. Enquanto a massa cresce, vamos fazer o molho e preparar o recheio para a montagem da pizza.
    7. Em um liquidificador ou mixer, coloque o tomate italiano grosseiramente picados, o alho, oregano e uma pitada de sal. Processe até que fique um molho (leve menos de 1 minuto). Reserve.
    8. Ligue o forno na temperatura mais alta que tiver.
    9. Corte os tomates cerejas pela metade.
    10. Abra a massa do tamanho da forma que quiser usar. Essa massa cabe bem em uma forma de pizza tamanho tradicional, dessas que a gente tem em casa (30-35 cm de diâmetro)
    11. Jogue um pouco de farinha de milho (fubá) no fundo da assadeira, espalhe e coloque a massa da pizza em cima. Isso faz ela ficar crocante embaixo
    12. Passe o molho na massa (ainda crua), coloque o queijo e os tomates. Regue com um pouco de azeite e leve ao forno por uns 15 minutos. Fique de olho.
    13. Quando retirar do forno, acrescente as folhas frescas de manjericão e sirva em seguida.
  • Salgados

    Macarrão com Proteína de Soja

    Senta que hoje vai ter conversa:

    Depois de muito pensar que não ando conseguindo postar muito por aqui, pois sempre me obrigo a juntar os filmes e comidas, resolvi inovar.
    Não, o blog não vai mudar completamente, mas te prometo que vai ficar mais dinâmico.
    Vamos ter posts de comidas sozinhas também, talvez de filmes sozinhos. Porém, continuaremos com os posts que unem as duas coisas no meio de tudo isso.

    Começando hoje então com uma receita que faço muito no meu dia a dia: Macarrão com proteína de soja.
    Muitas vezes as pessoas viram a cara quando se trata desse ingrediente, talvez porque fiquem esperando um substituto para carne. Jamais terá o mesmo gosto, nem textura da carne animal.

    Sabe aquele velho lance de não criar expectativas? Crie sim uma postura aberta para a novidade, algo que nunca comeu antes, uma possibilidade de não consumir carne animal em algumas refeições por semana. Assim você consegue curtir essa nova experiência de sabor e talvez gostar, porque não? Confesso a vocês que eu gosto bastante.

    Uma das coisas importantes ao fazer a proteína de soja é hidratar da forma certa e temperar muito bem também. Depois de algumas vezes eu peguei o jeito e ela anda ficando saborosíssima. Vou contar pra vocês o modo que eu faço a preparação da proteína:

    Em uma vasilha coloque a proteína de soja, cubra com água quente. Deixe lá por uns 30 minutos hidratando. Já tenha mais água quente, pois faremos isso mais 2x.
    Escorra a água e aperte bem para que saia toda ela. Parece insano, se você vai colocar mais água depois, mas vai por mim, você vai estar, praticamente, dando um banho na proteína. Coloque água quente novamente, deixe por mais 30 minutos.
    Já com ela escorrida, adicione mais água, um pouco de shoyu e vinagre. Umas duas colheres de cada já é suficiente. Deixe por mais 30 minutos.
    Faça o mesmo procedimento de escorrer e apertar bem, retirando todo o líquido. Agora está pronta para ser usada na receita.

    Vamos a ela?

    Macarrão com Proteína de Soja

    Tempo de Preparo: 120 min
    Cozimento: 30 min
    Serve: 4 porções

    Ingredientes

    • 2 xícaras de proteína de soja
    • 9 xícaras de água quente (para hidratar a proteína)
    • 6 colheres de shoyu
    • 2 colheres de vinagre
    • 1 cebola picada
    • 2 dentes de alho picados
    • 6 tomates bem maduros picados
    • Orégano
    • Sal
    • Azeite de Oliva
    • Lemon Pepper (ou pimenta do reino)
    • 500 g de macarrão
    • Queijo parmesão ralado para servir

    Modo de Fazer

    1. Coloque a água no fogo para cozinhar o macarrão.
    2. Refogue a proteína de soja no azeite até ficar coradinha. Junte a cebola e em seguida o alho até ficarem macios.
    3. Tempere com sal, shoyu, orégano, lemon pepper e adicione os tomates. Baixe o fogo e deixe cozinhar por uns 20-30 minutos. Se achar necessário acrescente um pouco de água quente para aumentar o molho.
    4. Cozinhe o macarrão conforme indicação da embalagem
    5. Sirva o molho com a massa já cozida e salpique queijo ralado
  • Depois da Tempestade - Hirokazu Koreeda
    Drama,  Salgados

    Depois da Tempestade & Curry (Kare) Japonês

    Hirokazu Kore-eda e sua perfeição em retratar o cotidiano simples e absolutamente encantador, como fazia com maestria Yasujiro Ozu.

    Em “Depois da tempestade” temos como personagem principal Ryota (Abe Hiroshi), um escritor que teve apenas um livro publicado com algum sucesso e devido a crise econômica se dedica a ser detetive particular.

    Ryota e a mãe

    Ryota acaba de se separar da mulher, com quem tem um filho que consegue ver apenas uma vez por mês. Nem sempre é possível pagar a pensão, o que o deixa frustrado e inseguro na relação que tem com o menino.

    Do outro lado temos a mãe dele, uma senhora adorável, a qual Hirokazu Kore-eda consegue mostrar de forma singular e poética a vida de uma pessoa idosa. Na singeleza de regar as plantas, cozinhar, ou fazer aula de música clássica com os vizinhos também de idade avançada.

    Você não pode encontrar a felicidade, até ter se desapegado de algo.

    O modo como ela fala sobre as lembranças do passado, do marido que já se foi, mostrando as fotos e cartões ainda escritos a mão é uma das coisas mais bonitas que já se viu. Ela não quer ser uma velhinha descolada, ela apenas demonstra o que é já ter uma vivência, uma trajetória formada na vida, mas que se preocupa muito com o futuro do filho quando ela não estiver mais por aqui.

    Ryota, o filho e a ex-mulher
    Ryota bebe e gosta de jogos de azar. Isso não o desabona em nada, afinal é um ser humano como qualquer um: tem defeitos, porém conseguimos ver também qualidades naquele homem sentimental e inseguro, muitas vezes.

    Temos aqui um clássico drama familiar, que se denota quando essa família já desfeita, se reúne em uma noite de tempestade na casa da matriarca, daí o título do filme.

    Nessa noite a costa do Japão foi assolada por uma enorme tempestade, onde as pessoas não eram aconselhadas a saírem de casa. Muitas vezes nem conseguiam um transporte para isso, foi assim que a família “se obrigou” a passar a noite junta novamente.

    Depois da Tempestade
    É muito difícil falar sobre os filmes de Hirokazu Kore-eda, pois ele retrata o cotidiano, o dia-a-dia, sem tramas incríveis ou surpreendentes. É a velha poesia do que se vive. Se analisarmos nossas próprias vidas, nem sempre elas contam com coisas apoteóticas diariamente. E é nessa beleza simples que nos traz tanta satisfação em assistir os filmes do japonês.

    …mas continuamos vivendo, desfrutando os dias.

    Na verdade, é por isso que continuamos.

    Então, encontramos alegria, dia após dia.

    Isso é complexo.

    Não, é simples.

    A vida é simples.

    O filme é profundo e gentil, com doses de humor e muita simplicidade. Temos o que fica, que é o amor, mesmo que possa parecer que ele já tenha ído embora.

    Fica por conta do espectador idealizar o que acontecerá a seguir, mas o que temos razão completa é que esse é mais um daqueles belos filmes que a gente termina pensando na nossa própria existencia e reflete sobre ele durante o resto da vida.

    Trailer:

    Para ver mais filmes de Hirokazu Kore-eda que já falei aqui no blog clique aqui.

    A receita de hoje é um Curry japonês, o prato é feito a partir do curry, chamado no Japão de kare (カレー). O curry tem origem indiana mas foi adaptado ao paladar japonês a partir da Era Meiji e acabou se tornando um dos pratos mais populares do país.

    No filme, a mão de Ryota cozinha um excelente curry com macarrão, que agrada a todos e é muito elogiado. Tem aquela coisa nostálgica do gostinho da casa da mãe (ou da vó).

    Existem várias maneiras de se comer o Kare, pode ser com arroz – o Kare Raisu, com macarrão – o Kare Udon e também com pão, chamado de Kare Pan.

    O Kare é feito com legumes picados, carne (aqui substituí pelo shitake) e cozidos em um molho de curry, sem grandes dificuldades no preparo.

    Ingredientes para o Karê - Curry Japonês

    Pode ser feito com pó de curry ou ainda na versão de tabletes prontos. São compostos por vários condimentos e especiarias que podem incluir açafrão-da-terra, cardamomo, coentro em grãos, gengibre, cominho, casca de noz-moscada, cravinho, pimenta vermelha, pimenta do reino, canela, entre muitos outros.

    No Japão, os tabletes de curry são os mais utilizados no preparo. Comprei o tablete na parte de comidas orientais do supermercado, dê uma olhadinha que é fácil de achar. O nível de pimenta é classificado de 1 a 5, sendo que o 3 é considerado o médio, foi o que comprei, eu não achei muito forte, mas o namorado achou bem hot! Vamos a receita?

    Karê - Curry Japones com macarrão

    Curry (Kare) Japonês com Macarrão

    Preparo: 60 min
    Cozimento: 30 min
    Serve: 4 porções

    Ingredientes

    • 300 g de cogumelo shitake
    • 3 batatas em cubos
    • 2 cenouras em cubos
    • 1 cebola grande em cubos
    • 1/2 tablete de curry (usei Golden Curry)
    • 300 g de macarrão oriental (de Yakissoba, Udon, o que tiveres disponível)
    • Cebolinha verde picada
    • 1 colher de sopa de óleo vegetal (usei de algodão)
    • 500 ml de água

    Modo de Fazer

    1. Aqueça o óleo em uma panela, refogue a cebola. Junte o shitake até dourar.
    2. Adicione as batatas e cenouras e deixe refogar em fogo baixo por uns 5 minutos.
    3. Acrescente a água e deixe cozinhando até que os legumes fiquem macios.
    4. Coloque o tablete de curry e mexa até que se dissolva e cozinhe por mais uns 10 minutos em fogo baixo.
    5. Cozinhe o macarrão conforme as instruções da embalagem.
    6. Sirva o macarrão com o molho de curry e salpique as cebolinhas verde em cima.
  • Drama,  Salgados,  Séries & TV

    Chicago Med & Sanduíche de Cogumelos Frescos

    Eu sou aquela velha órfã de E.R (Plantão Médico, aqui no Brasil) acompanhei loucamente todas as 15 temporadas e quando terminou eu chorei. Fiquei mal por alguns meses, sempre me lembro de todos os personagens, somos como velhos e eternos amigos. Exageros a parte, eu amo muito séries médicas, porém, nunca me apeguei a Grey’s Anatomy, por exemplo. Sei que deveria tentar assistir, talvez eu vire uma viciada, como muitos amigos que conheço. Resolvi então assistir Chicago Med, como uma forma de suprir a minha eterna falta de E.R., que foi uma série de grande importância para evolução das séries televisivas, com seus personagens carismáticos e roteiro perfeitos.

    A solidão coloca você em risco. Acho que todos nós sabemos que o amor pode machucar, certo? Mas solidão, isso vai te matar.
    (Dr. Rhodes)

    Chicago Med vem da mesma franquia de Chicago Fire e Chicago PD. Alguns personagens das outras séries aparecem em episódios, interagindo com a vida no Pronto Socorro. Bombeiros trazendo vítimas ou policiais fazendo alguma investigação sobre algum ferido que esteja envolvido em algum assunto de risco.

    A primeira temporada conta com 18 episódios e a série mostra a rotina da emergência de um dos maiores hospitais da cidade. Controlando tudo na recepção está Maggie, que distribui os pacientes aos leitos, vê tudo o que acontece e ainda dá uma de super mãezona da galera. Amamos Maggie. Além dela, temos outra enfermeira, April, muito doce e atenciosa.
    Reese, a ainda tímida estudante de medicina, nos alegra com seu jeito ainda atrapalhado, mas gentil. Sempre prestando atenção e fazendo jus ao diploma que um dia irá carregar.

    Vamos falar dos médicos? Dr. Halstead e Dr. Rhodes sempre com opiniões divergentes, acabam voando faíscas quando ambos analisam os pacientes. Na segunda temporada a coisa melhora e eles começam a ter uma convivência mais harmoniosa. Drª Manning é uma médica que está grávida, seu marido morreu na guerra e ela é uma chatinha, resumindo.

    Meu favorito é Dr. Choi, um ex-militar da marinha, que faz com que tudo siga as normas e leis corretas, além de muito capaz e preocupado com seus pacientes e colegas. Dr. Choi se preocupa com todos os seres vivos, seja um panda, um papagaio ou uma pessoa. Dr. Choi é amor. #teamDRCHOI

    Ainda temos Dr. Charles, responsável pela Psiquiatria, que está sempre pronto para uma análise geral de qualquer paciente. Acho que ele é o maior coração do hospital. Fazendo dupla com Reese, os dois são as melhores pessoas EVER.

    Responsável por tudo e todos temos a diretora, Sharon Goodwin, que é uma mulher forte e incansável.

    Cada episódio foca na história dos pacientes que chegam ao PS, ao mesmo tempo que mescla com a história de vida de cada médico, enfermeiro e atendente. Aos poucos vamos nos apegando a eles, torcendo por eles, vivendo ao lado deles. GO APRIL! (sim eu grito com a TV)

    Já que a vida em Chicago é super agitada, resolvi fazer para acompanhar um sanduíche bem legal de cogumelos frescos. Uma refeição que pode ser feita rapidamente e deixa todo mundo com a barriguinha cheia e feliz. Vamos la?

    Sanduíche de Cogumelos Frescos

    Preparo: 15 min
    Cook Time: 5 min
    Serve : 2

    Ingredientes

    • 2 pães de sua preferência – tamanho de meio baguete +/- (eu usei um pão tipo português)
    • 4 pepinos em conserva cortados em rodelas
    • 1 cebola roxa fatiada fininha
    • 12 tomates cereja partidos ao meio
    • 4 folhas de alface americana
    • 150 g de cogumelos paris frescos fatiados
    • 1 colher de sopa de manteiga
    • 2 colheres de sopa de molho de soja
    • 2 colheres de sopa de creme de ricota (podes usar maionese, requeijão ou qualquer outro tipo de condimento para passar no pão)

    Modo de Fazer

    1. Em uma frigideira derreta a manteiga e sele os cogumelos. Reserve. Refogue a cebola na mesma frigideira em fogo baixo. Se necessário acrescente um pouco mais de manteiga. Quando ela estiver macia, volte com os cogumelos a frigideira, acrescente o molho de soja e deixe refogar em fogo baixo até reduzir um pouco.
    2. Abra o pão, passe o creme de ricota e vá enfileirando os cogumelos acebolados. Coloque os pepinos e os tomates, por último a alface.
    3. Agora é só abrir uma boa cerveja e comer! =)