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    Stoker – Segredos de Sangue & Escondidinho de Aipim

    Segredos de Sangue (“Stroker” – 2013) é o primeiro filme do diretor coreano Chan-Wook Park com um elenco totalmente ocidental e filmado fora do Oriente. Depois da inesquecível trilogia da vingança, mais conhecida pelo segundo filme, Oldboy, não tinha como não assistir o novo filme desse mestre da direção.

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    Ele dizia: “Às vezes, precisa fazer algo ruim…para não fazer algo pior.”

    O filme começa com Nicole Kidman pálida, a viúva em um enterro que acontece em uma casa de campo. É logo ali que notamos que o clima será sombrio e gélido. Nicole é Evelyn Stoker, belíssima em sua brancura monumental, toda de preto, se abana do calor, nos transmitindo uma certa aflição logo de entrada. Ao lado dela a filha India Stoker, a excelente atriz Mia Wasikowska, que vimos recentemente em Restless. Em um papel completamente diferente, demorei a me dar conta que era a mesma atriz. Aqui já não está loira, mas sim morena e com um ar de adolescente temperamental e triste devido a morte de seu pai, que ocorreu no dia do seu 18º aniversário.

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    De fundo vemos a imagem de um homem, que assiste de longe ao enterro. Era o tio Charles (mais uma vez, uma atuação impecável de Matthew Goode) que viva em viagens pela Europa e há muito tempo não aparecia. Veio para prestar as condolências naquele momento critico familiar.

    stoker

    O filme vai nos levando de uma forma que não sabemos bem o que pensar sobre as personagens. Se é boa, ou má, se é apenas confusa ou perturbada. Um clima de perturbador é uma coisa que Park sabe fazer muito bem.

    Há um certo interesse do tio em conquistar a amizade da sobrinha, ao mesmo tempo que seduz a cunhada.

    No entanto, existe toda uma névoa dos laços de família e sangue, que nos fazem pensar que todos que estão envolvidos de alguma forma, ligados pela mesma genética, tem algo parecido, algo em comum.

    stoker

    É nesse clima que vamos sendo levados por descobertas e cenas impressionantes, de passado e presente se mesclando e contando o que realmente está por trás daquela, até então, pacata família Stoker.

    O que será que existe em todo esse mistério envolto em sedução, passado e mentiras que vai se revelar no final do filme? Assistam e depois me digam o que acharam.

    Trailer

    Resolvi fazer um escondidinho de aipim para acompanhar esse filme, já que, nada mais escondido que segredos de família. Enjoy!

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    Escondidinho de Aipim

    Preparo: 60 min
    Cozimento: 40 min
    Serve: 2

    Ingredientes

    • 1/2 kg de aipim descascado e limpo
    • 1/2 xíc. de leite
    • 1 colher de sopa de manteiga
    • 1/2 colher de café de sal
    • Noz-moscada ralada
    • Queijo parmesão para polvilhar
    • 400 g. de carne moída
    • 1 cebola grande picada
    • 2 tomates grande picado
    • 2 dentes de alho esmagados
    • 3 colheres de sopa de molho de tomate
    • Pimenta do reino
    • Sal
    • Salsinha picada
    • Azeite de oliva

    Modo de Fazer

    1. Primeiro de tudo: ligue o forno a 200º. Coloque o aipim para cozinhar em uma panela com água e um pouco de sal. Deixe que ferva até que fique bem macio. Escorra a água e reserve em uma panela tampada. Enquanto o aipim cozinha, vamos fazer o recheio: refogue a carne moída em um pouco de azeite até que ela fique bem dourada. Adicione o alho e a cebola e deixe corar. Em seguida coloque os tomates, o sal, a pimenta, tampe a panela e baixe o fogo. Deixe cozinhar por uns 15 minutos, até que o tomate comece a se desmanchar. Junte então o molho e cozinhe por mais uns 15 minutos em fogo bem baixo. Desligue o fogo e então adicione a salsinha picada.
    2. Agora com o recheio pronto, aqueça o leite. Em uma panela, derreta a manteiga e adicione o aipim já esmagado (pode ser com um garfo, o espremedor de batatas ou até mesmo com o mixer). Junte o leite, o sal, a noz-moscada e mexa vigorosamente até que se torne um bonito purê. Eu usei o mixer para fazer essa mistura, porque acho mais prático e eficiente, mas nada impede que você faça com um fouet ou a batedeira. Selecione uma travessa que pode ir ao forno, coloque uma camada de purê, outra de recheio e mais uma de purê. Salpique com queijo parmesão ralado e leve ao forno por 15 minutos. Agora é só servir e comer =).
  • Doces,  Menu Varietà

    Broa de Milho & Post Coletivo – Festa Junina!

    Hoje é dia de Post Coletivo com um monte de blogs amigos (e super bacanas)! O tema, claro, não poderia deixar de ser Festa Junina! Afinal estamos no mês que celebra esse momento tão animado em todo nosso país. Nos links abaixo você vai poder encontrar receitas para seu arraial! Vamos lá gente?

    Adoro Comer – Brigadeiro de Milho Crocante
    Comida do Dia – Arroz Doce
    Conversando e Cozinhando – Pipoca Doce com Chocolate
    Culinarístico – Bolo Cremoso de Batata Doce
    Escrevendo Abobrinhas – Mousse de Milho
    Pitaco Gastronômico – Quentão

    No Brasil, recebeu o nome de “junina” (chamada inicialmente de “joanina”, de São João), porque acontece no mês de junho. Além de Portugal, a tradição veio de outros países europeus cristianizados dos quais são oriundas as comunidades de imigrantes, chegados a partir de meados do século XIX. Ainda antes, porém, a festa já tinha sido trazida para o Brasil pelos portugueses e logo foi incorporada aos costumes das populações indígenas e afro-brasileiras. Em razão da época propícia para a colheita do milho, as comidas feitas de milho integram a tradição, como a canjica, a pamonha, o curau, o milho cozido, a pipoca e o bolo de milho. Também pratos típicos das festas são o arroz-doce, a broa de milho, a cocada, o bom-bocado, o quentão, o vinho quente, o pé-de-moleque, a batata-doce, o bolo de amendoim, o bolo de pinhão etc.
    (Fonte: Wikipedia)

    Broa de Milho

    Preparo: 20 min
    Cozimento: 20 min
    Serve: 20 porções

    Ingredientes

    • 1 lata de leite condensado
    • 1 xícara (chá) de leite
    • 100 g de manteiga em temperatura ambiente
    • 1 colher (chá) de sal
    • 2 xícaras (chá) de fubá
    • 1 1/2 xícara (chá) de polvilho doce
    • 2 ovos 1 colher (sopa) de fermento em pó
    • 1 colher (sopa) de fermento em pó

    Modo de Fazer

    1. Misture o leite condensado, o leite, a manteiga, o sal e a erva doce e leve ao fogo. Quando começar a ferver, junte o fuba de uma vez só para não empelotar. Continue mexendo até começar a soltar da panela, deixando no fundo uma crosta. Coloque a mistura em uma tigela grande e vá adicionando um a um os ovos, mexendo bem. Deixe esfriar e então adicione o fermento. Unte uma xícara de chá com manteiga e polvilhe fubá. Coloque porções da massa e gire-as na xícara algumas vezes formando broinhas. Coloque as broinhas em uma assadeira untada e enfarinhada. Leve ao forno (220°C), por cerca de 20 minutos ou até que estejam douradas.
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    The Place Beyond The Pines & Penne com Brócolis

    O filme do diretor Derek Cianfrance chega no Brasil com o título “O lugar onde tudo termina” – oremos. Enfim, tem alguma relação ao título original, que é mais ou menos “O lugar além dos pinheiros” – vocês estenderão essa conexão ao assistir o filme.

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    Sabe de uma coisa, Luke?
    Se você correr como um raio
    Vai cair como um trovão.

    No filme temos Luke (vivido por Ryan Gosling) que é um motoqueiro do Globo da Morte em um parque de diversões. Depois de saber que tem um filho recém nascido com Romina (Eva Mendes), uma mulher que ele passou apenas uma noite, ele começa a pensar que tem que ganhar mais dinheiro para dar um futuro digno ao pequeno loirinho.

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    Então ele começa a se envolver a alguns assaltos a banco. Em um deles, ele e surpreendido por sua moto que não pega ao sair da agência e acaba sendo alcançado pelo policial Avery Cross (Bradley Cooper), com quem acaba tendo um confronto surpreendente.

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    Os anos se passam e esses dois destinos seguem se cruzando de alguma forma. Cheios de mágoas, dores e revelações.

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    No maior estilo Cianfrance – que já vimos no doloroso “Blue Valentine” – o filme vai nos levando por uma história que te prende e emociona nas duas horas e vinte minutos de duração.

    TRAILER – The Place Beyond the Pines

    Eu fiquei a pensar o que poderia combinar com o filme e nada mais perfeito que os pinheiros (Pines) que lembram as minhas pequenas arvorezinhas preferidas chamadas Brócolis! Então vamos a uma receita de Penne com Brócolis. Essa é uma daquelas receitas mega fáceis e rápidas que você faz em menos de 20 minutos.

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    Penne com Brócolis

    Preparo: 30 min
    Cozimento: 15 min
    Serve: 2 porções

    Ingredientes

    • 250 g de macarrão tipo penne
    • 1 maço de brócolis
    • 1 cebola média picada
    • 2 dentes de alho esmagados
    • 300 ml de creme de leite
    • 2 colheres de sopa de requeijão
    • 1 colher de café de sal
    • Pimenta do reino a gosto
    • Queijo parmesão ralado
    • 2 litros de água para cozinhar a massa

    Modo de Fazer

    1. Coloque a água para aquecer. Em uma panela frite a cebola e o alho em um pouco de azeite. Em seguida adicione os brócolis já separados em pequenos buques. Tempere com o sal e a pimenta. Tampe a panela e deixe em fogo baixo por uns 10 a 15 minutos até que o brócolis fique macio. Quando a água começar a ferver, cozinhe o macarrão conforme manda a embalagem, até ficar al dente. Voltando aos brócolis, assim que estiverem cozidos, adicione o requeijão e o creme de leite. Mexa um pouco até que incorpore bem. Escorra a massa, jogue o molho por cima e salpique queijo parmesão ralado em cima. 😉
  • Doces,  Menu Varietà

    Dia da Cerveja Brasileira & Bolinhos com Brigadeiro de Colorado Indica

    Ano passado a gente começou a fazer posts coletivos em homenagem ao Dia da Cerveja Brasileira, porque a gente curte muito as cervejas feitas por aqui. Em pequenas fábricas, são produzidas com algumas peculiaridades bem interessantes. Em 2012 eu usei uma Baden Baden Stout para fazer uma torta de carne.

    Esse ano resolvi fazer uma algo doce, coisa que não se vê muito aqui pelo blog. Pois então dessa vez vamos com uma receita de um Bolinho, extraído de um livro bem querido que ganhei de uma grande amiga de aniversário, que além disso, traz consigo forminhas super fofas de silicone. Para quem não tem forminhas assim, pode usar as de cupcake, ou ainda, fazer um bolo maior triplicando a receita. Essa dá para 5 bolinhos. Acredito que 3x a receita, dê para uma forma pequena de bolo.

    Voltando a minha escolha, dessa vez fui de Colorado Indica, uma cerveja estilo Pale Ale (tipo que ando apaixonada), ela leva em sua composição rapadura, uma coisa bem brasileira e saborosa, imaginei que poderia dar uma pitada interessante ao brigadeiro de cobertura, o que de fato se deu. Me inspirei na receita feita pela Ana do Les Choses de Cuisine e depois reproduzida pela Pri do Culinarístico, as duas com cervejas diferentes da que eu fiz, mas que também apreciaram muito o resultado final.

    Conselho de amiga: muito cuidado com o alto teor alcoólico de 7% – para os mais fracos apenas um copo pode deixar meio feliz. 😉

    Genuína representante do Estilo India Pale Ale esta cerveja de alta fermentação é elaborada artesanalmente com generosas quantidades de malte, lúpulo e rapadura, visando conferir-lhe um grande corpo, amargor e teor alcoólico. Esta cerveja de sabor robusto e nome complicado é uma homenagem da Colorado aos antigos estilos de cerveja há muito esquecidos por conta da massificação dos meios de produção e dos padrões de consumo de nossa época. Nossa receita é baseada numa antiga receita inglesa de cerveja, que nos tempos do Império Britânico era enviada a Índia para consumo e deleite dos seus cidadãos e soldados expatriados. O imenso amargor e o alto teor alcoólico desta bebida favoreciam a sua conservação durante a longa viagem marítima entre a Inglaterra e a Índia. Nossa IPA mereceu do maior crítico inglês de bebidas malteadas Sir Michael Jackson (homônimo do cantor) três estrelas no seu Pocket Beer Guide conhecido como o Guia Michelin das cervejas e atualmente recebemos o prêmio de TOP 50 das cervejas nacionais e importadas mais consumidas no Brasil, pela Revista Prazeres da Mesa, edição 56 – Fevereiro 2008.
    (Fonte: Brejas)

    O Culinarístico e o Cupcakeando também fizeram receitas para o dia, clique nos links abaixo e dê uma olhadinha no que rolou por lá:

    Bolo de Chocolate Cremoso com Baden Baden Chocolate

    Cupcakes de Cerveja de Trigo

    O papo está muito bom, poderia passar o resto da vida elogiando essa cerveja, mas vamos a receita?

    Bolinhos com Brigadeiro de Colorado Indica

    Preparo: 60 min
    Cozimento: 30 min
    Serve: 10 und

    Ingredientes

    • 100 g de farinha de trigo
    • 1 ovo
    • 70 g de açucar mascavo
    • 6 colheres de sopa de oleo vegetal
    • 1 cenoura grande
    • 1 punhado de nozes picadas
    • 1 colher de café de canela em pó
    • 2 colheres de café de fermento em pó
    • 1 pitada de sal
    • Para o brigadeiro: 350 ml de cerveja Baden Baden Golden Ale
    • 1 colher sopa de manteiga
    • 1 lata de leite condensado

    Modo de Fazer

    1. Bolinhos: Comece ligando o forno a 180º. Em seguida unte as forminhas com manteiga e farinha de trigo. Rale a cenoura no ralador com o lado mais fino. Reserve. Em um recipiente misture a farinha, o açúcar mascavo, a cenoura, as nozes, a canela e o sal. Em outro, coloque o ovo e bata (com a batedeira) até que fique espumante. Em seguida vá acrescentando uma a uma as colheres de óleo. Você terá uma mistura semelhante a uma maionese, só que um pouco mais líquida. Despeje então esse líquido na mistura dos ingredientes secos. Mexa bem, adicione o fermento em pó. Coloque nas forminhas e leve ao forno por aproximadamente 25 minutos, ou até que o palito saia seco fazendo o teste. Retire do forno e deixe esfriar um pouco antes de desenformar. Bolinhos: Comece ligando o forno a 180º. Em seguida unte as forminhas com manteiga e farinha de trigo. Rale a cenoura no ralador com o lado mais fino. Reserve. Em um recipiente misture a farinha, o açúcar mascavo, a cenoura, as nozes, a canela e o sal. Em outro, coloque o ovo e bata (com a batedeira) até que fique espumante. Em seguida vá acrescentando uma a uma as colheres de óleo. Você terá uma mistura semelhante a uma maionese, só que um pouco mais líquida. Despeje então esse líquido na mistura dos ingredientes secos. Mexa bem, adicione o fermento em pó. Coloque nas forminhas e leve ao forno por aproximadamente 25 minutos, ou até que o palito saia seco fazendo o teste. Retire do forno e deixe esfriar um pouco antes de desenformar.
    2. Brigadeiro de Cerveja: Em uma panela coloque a cerveja para reduzir em fogo baixo. Levará uns 15 minutos. Acompanhe até que ela chegue a mais ou menos 150 ml. Retire da panela e deixe esfriar completamente. Coloque o leite condensado, a manteiga e a redução de cerveja em uma panela e mexa sempre, em fogo baixo, como se fosse para um brigadeiro normal. Cozinhe de 10 a 15 minutos sem parar de mexer, até que chegue em uma consistência de brigadeiro mole. Retire da panela e deixe esfriar.
    3. Montagem: Coloque o brigadeiro em um saco de confeitar e se divirta! Se não tiver um saco de confeitar vale colocar por cima com uma colher ou qualquer outra coisa que achar mais legal. Enjoy!
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    Caça aos Gangsters & Almôndegas ao Sugo

    Caça aos Gangsters é uma ode aos filmes de máfia antigos. Ele começa dando uma mini-biografia de Mickey Cohen, interpretado incrivelmente pelo Sean Penn, que lembra muito o personagem de Robert de Niro em Touro Indomável.

    Todo homem carrega um distintivo.
    Algum símbolo de sua fidelidade.
    As dele eram cicatrizes de um boxeador que usou seus punhos para subir
    na escala social da máfia.

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    Cohen é o dono da cidade de Los Angeles no final dos anos 40. Desde restaurantes até hotéis, tudo tem alguma mãozinha dele por trás. Então uma equipe de policiais liderados por John O’Mara (Josh Brolin) começa uma verdadeira caçada contra os mafiosos, seus subornos, violências e dominações.

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    É um filme de ação. Muita ação, por sinal. Eu tive a grata experiência de vê-lo no cinema e achei interessante que o público presente era, em sua maioria, de homens sozinhos e senhores de cabelos brancos. Acredito que o tema irá atrair mais a esse público, sem querer ser machista, afinal eu sou mulher e amo filmes de máfia.

    Trailer:

    Bom, nada mais mafioso que um prato italiano, não é mesmo? Por isso para acompanhar o filme resolvi passar uma receita de uma das coisas que mais gosto na vida: almôndegas. Dessa vez ao sugo, que você pode servir com uma bela massa!

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    Almôndegas ao Sugo

    Tempo de Prepato: 50 minutos
    Serve: 2 porções

    O que você vai precisar?

    • Para as almôndegas:
    • 400 g de carne moída
    • 1/2 cebola
    • 1 dente de alho
    • 1 ovo
    • 1 colher de azeite
    • 1 colher de salsa desidratada
    • Pimenta moída na hora a gosto
    • 1 colher de sobremesa de sal
    • Para o molho:
    • 1/2 cebola
    • 1 dente de alho
    • 1 lata de tomates pelados
    • 1/2 xícara de água fervente
    • Sal a gosto
    • Pimenta do reino a gosto
    • Salsinha para decorar

    Como fazer?

    1. Comece picando bem a cebola e o alho (eu costumo colocar tudo no processador que fica bem miudinho)
    2. Em um recipiente, coloque a carne moída e os demais ingredientes. Misture bem até que tudo esteja incorporado.
    3. Molde as almôndegas com as mãos úmidas, assim evita que elas grudem.
    4. Em uma frigideira com fio de óleo aquecido sele as almôndegas de ambos os lados. Reserve.
    5. Para o molho refogue a cebolo e o alho até ficarem corados. Em seguida junte a lata de tomates pelados (passados pelo triturador ou mixer – ou ainda amassados com um garfo), o sal, a pimenta e água. Deixe ferver por alguns minutos até que fique com uma consistência mais densa. Junte as almondegas e deixe refogar por mais uns 15 minutos em fogo baixo – se necessário, acrescente um pouco mais de água fervente.
  • Drama,  Salgados

    Ferrugem e Osso & Quiche de Palmito

    Ferrugem e Osso (De Rouille et d’os, 2012) estrelado pela, sempre ótima, Marion Cotillard conta a história de Stéphanie, uma treinadora de baleias que acaba por sofrer um grave acidente que muda completamente sua vida.

    O filme começa com Alain (Matthias Schoenaerts), um homem desempregado, que vive com filho e está indo morar na casa da irmã.

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    Por obra do destino, ele começa a trabalhar como segurança na boate que Stéphanie está no meio de uma confusão. Ele a ajuda, a leva para casa e dá seu telefone, caso precise de algo.

    O que ele não sabia é que ela ligaria para ele em um momento de total solidão, após o acidente, ela perdeu as duas pernas e está sozinha sem saber muito o que fazer.

    A ligação dos dois é complexa e intensa. Em uma das cenas mais bonitas, ele sem nenhuma vergonha ou medo, a leva para tomar um banho de mar.

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    O diretor Jacques Audiard nos conta essa história de dor e superação, com mais intensidade do que já vimos em seu outro filme “De Tanto Bater, Meu Coração Parou” (De battre mon coeur s’est arrêté, 2005). Quebrando paradigmas, ele mostra de forma crua e simples a vida depois de um acidente como esse. Como viver depois de ter os membros amputados? Lidando com a imperfeição humana, ele conduz a história de uma maneira incrível e realista.

    Stéphanie depois de algum tempo, consegue reencontrar a baleia que ela treinava, e é uma cena realmente sensacional das duas no aquário. Ela, com suas próteses, mas demonstrando o mesmo amor pelo animal, que na verdade, apenas seguiu seu instinto, na hora de se proteger durante o acidente que houve no parque aquático.

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    Acho que o filme também tem um tom de crítica a esse tipo de estabelecimento, que coloca animais para exibição e entretenimento. Por que orcas devem estar no mar e não fazendo pessoas rirem em um lugar fechado.

    Marion está em uma atuação sensacional, totalmente desprovida de qualquer vaidade, ela encarna essa personagem cheia de dores, traumas e que tem coragem de enfrentar a vida, mesmo depois de uma avalanche como essa. Assistam!

    Hoje trago junto com o filme, uma Quiche de Palmito com Ricota, porque filme francês sempre cai bem com a melhor coisa que eles trouxeram para nossas vidas: quiche!

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    Quiche de Palmito e Ricota

    Preparo: 60 min
    Serve: 4

    Ingredientes

    • 250 gr. de farinha de trigo
    • 100 gr. de manteiga sem sal
    • 1 colher de café de sal
    • 4 a 5 colheres de sopa de água gelada
    • 150 g de ricota
    • 1 vidro de palmito
    • 1 cebola picada
    • 2 dentes de alho amassados
    • 2 colheres de shoyu
    • Azeite
    • Sal a gosto
    • Pimenta do reino moída na hora a gosto
    • 03 ovos
    • 01 lata de creme de leite
    • Pimenta do reino a gosto
    • Sal a gosto

    Modo de Fazer

    1. Massa: Corte a manteiga em cubos e junte ela a farinha e o sal. Vá misturando até que se forme uma farofa – em seguida coloque a água e vá juntando até que se forme uma bola – não é pra sovar a massa, apenas ir juntando. Coloque a massa na geladeira enquanto faz o recheio.
    2. Recheio: Refogue a cebola no azeite, acrescente o alho, deixe dourar. Junte o palmito e a ricota e deixe por mais uns 5 minutos. Adicione o shoyu, o sal e a pimenta do reino moída. Reserve.
    3. Creme: Bata os ovos vigorosamente, junte o creme de leite, tempere com o sal e pimenta.
    4. Montagem: Vá abrindo a massa encaixando ela na forma. Essa massa é bem maleável para fazer isso com as próprias mãos – acho mais prático do que abrir com o rolo. Leve ao forno pré-aquecido por uns 10 minutinhos. Em seguida adicione o recheio e o creme em cima. Forno por mais 30-40 minutos e é só servir. =)
  • Drama,  Romance,  Salgados

    Restless & Escondidinho de Abóbora

    Eu confesso que o Gus Van Saint nunca me impressionou muito. Porém, isso mudou no dia que eu comecei a assistir Restless. “Inquietos”, como tem título no Brasil, é um filme LINDO.

    Os pássaros canoros.
    Por que eles cantam de manhã?
    Eles cantam porque estão felizes
    por estarem vivos mais um dia.
    Tenho cantado todas as manhãs desde que conheci você.

    Ele conta a história de dois jovens que se conhecem de uma forma bem incomum: em um enterro. Trata do câncer, da premissa da morte e de viver a vida até o dia final. Incrível como ele consegue falar disso tudo sem que a gente fique completamente triste. Sim, tem horas que você chora feito uma criança pequena. Tem outras que você sorri e lágrimas vão verter dos seus olhos, mas de emoção.

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    Gus Van Sant conseguiu colocar na tela uma coisa quase impossível: uma visão bonita sobre a morte.

    Henry Hopper estréia o filme, ao lado da doce Mia Wasikowska. Henry é filho de Dennis Hopper, que morreu de câncer em 2010 e imagino que foi uma superação ao jovem ator lidar com isso em seu primeiro filme. Talvez a narrativa tenha deixado até mais leve essa visão que a morte traz.

    Enoch e Annabel são levados pelas mãos do diretor, nos fazendo assistir uma obra de arte. Como em uma poesia que nos deixa com a alma limpa e bela.

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    Temos então dois jovens que compartilham suas dores pessoais. Ela tratando uma doença que a levará em no máximo 3 meses. Ele com a dor eterna da morte dos pais que se foram em um acidente de carro. Uma história de amor que tem um fim próximo e definido. Quantos de nós sempre pensou que ”era para sempre” e deve ser difícil levar com leveza a certeza do fim? Na real, o amor permanecerá, mas não com aquela mesma amplitude que tem quando estamos junto de alguém. Porém, Gus Van Saint consegue desfilar essa dor sem parecer tão doída. Ela é apenas bonita. Linda, melhor dizendo. O filme é de uma sensibilidade incrível. A maneira como os dois começam a se envolver, de forma imediata e intensa, é uma das coisas mais belas que o cinema já nos proporcionou.

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    A música que abre o filme é Two of us, dos Beatles. O que nos faz já dar um sorrisinho de canto de boca sobre o que nos espera. A trilha é certeira e arrebatadora.

    Devo também citar a relação entre Enoch e seu ‘amigo imaginário’ – Hiroshi, um japonês que foi kamikaze na Segunda Guerra Mundial. Interessante demais as metáforas que existem nos diálogos entre eles e como foi importante a participação dessa personagem no decorrer da trama. Todo mundo quer abraçá-lo no final.

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    Termino esse post dizendo que apesar de todas as dores de se perder alguém que se ama, ainda mais dessa forma tão abrupta, é bom saber que o tempo que se teve junto daquela pessoa foi o melhor que poderia ter. Por isso, olhe para o lado, aproveite a vida, viva o seu amor. Mesmo que ele acabe amanhã, mesmo que ele dure para sempre. Ou além da eternidade.

    Trailer:

    Para hoje resolvi trazer um escondidinho de abóbora com frango. Porque eu acho que é uma comida bem típica para um dia frio. Para aconchegar a alma. Para servir a quem se gosta. E porque no filme, eles participam de um dia das bruxas, com gostosuras ou travessuras, o que sempre nos remete a uma bela abóbora sorrindo, não é mesmo? Vamos a receita.

    escondidinho abobora

    Escondidinho de Abóbora

    Preparo: 60 min
    Serve: 4

    Ingredients

    • 600 g de abóbora (usei moranga)
    • 400 g de peito de frango
    • 1 cebola grande picada
    • 2 dentes de alho
    • 2 colheres de sopa de shoyu
    • 100 ml de creme de leite fresco
    • Orégano Azeite de oliva
    • Queijo parmesão
    • Sal Pimenta do reino Salsinha picada
    • Pimenta do reino
    • Salsinha picada

    Modo de Fazer

    1. Eu começo colocando a abobora por 8 minutos no micrrondas, isso faz com que ela amoleça a casca e fique mais fácil de descascar. Se você quiser fazer do método tradicional, mas um tanto quanto mais trabalhoso, descasque as abóboras e as cozinhe em água até que fiquem amolecidas. Cozinhe o peito de frango cobrindo ele completamente de água em uma panela. Depois disso, desfie. Eu costumo cozinhar na panela de pressão, o que leva uns 15 minutos, no máximo. Afinal, é sempre bom um pouco de praticidade na cozinha. Bom, temos a abóbora e o frango cozidos. Vamos ao tempero e montagem do prato. Em uma frigideira aquecida, coloque um pouco de azeite de oliva, a cebola e o alho. Deixe dourar. Em seguida coloque o peito de frango desfiado. Acrescente o shoyu, o sal, a pimenta, o orégano e deixe refogar por alguns minutos. Desligue o fogo e acrescente a salsinha picada. Coloque a abóbora em um recipiente e esmague bem (se quiser, podes usar um processador ou um mixer – a coisa fica bem mais dinâmica e bonitinha), adicione o creme de leite, sal e bata como um purê. Para montagem basta colocar o frango nos ramequis e o purê em cima. Salpique com o queijo parmesão. Leve ao forno para derreter e dourar o queijo. Acredito que no forno aquecido, uns 15 minutos já serão suficientes. Agora é só comer =)