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    Lemon Pepper

    Voltando aos posts de Temperinhos & Afins (clique aqui para ver os outros posts) com a Priscila do Culinarístico, hoje vou falar de um tempero que ando usando muito: Lemon Pepper. No final deixo uma receita de como fazer lemon pepper em casa, caso não queiras (ou não aches) ele na versão industrializada.

    Eu costumo usá-lo em risotos, quiches e até mesmo para dar um toque mais cítrico em saladas e molhos a base de maionese. Ele comumente é usado também para temperar carnes.

    A versão industrializada costuma levar cúrcuma e cebola desidratada, nada impede que também coloque na sua versão caseira.

    O consumo do limão nos traz diversos benefícios para saúde, tem propriedades de sedativas, antiespasmódicas, sudoríficas, vermífugas, antiescorbúticas, alcalinizantes, depurativas e tônica digestiva. A casca e a parte branca têm níveis elevados de óleo essencial, o que torna os extratos preciosos para muitos problemas de saúde crônicos, incluindo distúrbios de circulação, tais como arteriosclerose, varizes e má circulação periférica.

    A pimenta do reino, por sua vez, tem ação antioxidante e age nas enzimas digestivas, aumentando a absorção das vitaminas B e C, selênio e betacaroteno. Ainda evita a retenção de líquidos e é um agente antibacteriano dentro do estômago.

    A Pri fala sobre o temido Coentro, que ela ama e eu não como nem amarrada, vem gente! \o/

  • Drama,  Salgados,  Séries & TV

    Chicago Med & Sanduíche de Cogumelos Frescos

    Eu sou aquela velha órfã de E.R (Plantão Médico, aqui no Brasil) acompanhei loucamente todas as 15 temporadas e quando terminou eu chorei. Fiquei mal por alguns meses, sempre me lembro de todos os personagens, somos como velhos e eternos amigos. Exageros a parte, eu amo muito séries médicas, porém, nunca me apeguei a Grey’s Anatomy, por exemplo. Sei que deveria tentar assistir, talvez eu vire uma viciada, como muitos amigos que conheço. Resolvi então assistir Chicago Med, como uma forma de suprir a minha eterna falta de E.R., que foi uma série de grande importância para evolução das séries televisivas, com seus personagens carismáticos e roteiro perfeitos.

    A solidão coloca você em risco. Acho que todos nós sabemos que o amor pode machucar, certo? Mas solidão, isso vai te matar.
    (Dr. Rhodes)

    Chicago Med vem da mesma franquia de Chicago Fire e Chicago PD. Alguns personagens das outras séries aparecem em episódios, interagindo com a vida no Pronto Socorro. Bombeiros trazendo vítimas ou policiais fazendo alguma investigação sobre algum ferido que esteja envolvido em algum assunto de risco.

    A primeira temporada conta com 18 episódios e a série mostra a rotina da emergência de um dos maiores hospitais da cidade. Controlando tudo na recepção está Maggie, que distribui os pacientes aos leitos, vê tudo o que acontece e ainda dá uma de super mãezona da galera. Amamos Maggie. Além dela, temos outra enfermeira, April, muito doce e atenciosa.
    Reese, a ainda tímida estudante de medicina, nos alegra com seu jeito ainda atrapalhado, mas gentil. Sempre prestando atenção e fazendo jus ao diploma que um dia irá carregar.

    Vamos falar dos médicos? Dr. Halstead e Dr. Rhodes sempre com opiniões divergentes, acabam voando faíscas quando ambos analisam os pacientes. Na segunda temporada a coisa melhora e eles começam a ter uma convivência mais harmoniosa. Drª Manning é uma médica que está grávida, seu marido morreu na guerra e ela é uma chatinha, resumindo.

    Meu favorito é Dr. Choi, um ex-militar da marinha, que faz com que tudo siga as normas e leis corretas, além de muito capaz e preocupado com seus pacientes e colegas. Dr. Choi se preocupa com todos os seres vivos, seja um panda, um papagaio ou uma pessoa. Dr. Choi é amor. #teamDRCHOI

    Ainda temos Dr. Charles, responsável pela Psiquiatria, que está sempre pronto para uma análise geral de qualquer paciente. Acho que ele é o maior coração do hospital. Fazendo dupla com Reese, os dois são as melhores pessoas EVER.

    Responsável por tudo e todos temos a diretora, Sharon Goodwin, que é uma mulher forte e incansável.

    Cada episódio foca na história dos pacientes que chegam ao PS, ao mesmo tempo que mescla com a história de vida de cada médico, enfermeiro e atendente. Aos poucos vamos nos apegando a eles, torcendo por eles, vivendo ao lado deles. GO APRIL! (sim eu grito com a TV)

    Já que a vida em Chicago é super agitada, resolvi fazer para acompanhar um sanduíche bem legal de cogumelos frescos. Uma refeição que pode ser feita rapidamente e deixa todo mundo com a barriguinha cheia e feliz. Vamos la?

    Sanduíche de Cogumelos Frescos

    Preparo: 15 min
    Cook Time: 5 min
    Serve : 2

    Ingredientes

    • 2 pães de sua preferência – tamanho de meio baguete +/- (eu usei um pão tipo português)
    • 4 pepinos em conserva cortados em rodelas
    • 1 cebola roxa fatiada fininha
    • 12 tomates cereja partidos ao meio
    • 4 folhas de alface americana
    • 150 g de cogumelos paris frescos fatiados
    • 1 colher de sopa de manteiga
    • 2 colheres de sopa de molho de soja
    • 2 colheres de sopa de creme de ricota (podes usar maionese, requeijão ou qualquer outro tipo de condimento para passar no pão)

    Modo de Fazer

    1. Em uma frigideira derreta a manteiga e sele os cogumelos. Reserve. Refogue a cebola na mesma frigideira em fogo baixo. Se necessário acrescente um pouco mais de manteiga. Quando ela estiver macia, volte com os cogumelos a frigideira, acrescente o molho de soja e deixe refogar em fogo baixo até reduzir um pouco.
    2. Abra o pão, passe o creme de ricota e vá enfileirando os cogumelos acebolados. Coloque os pepinos e os tomates, por último a alface.
    3. Agora é só abrir uma boa cerveja e comer! =)
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    Truman & Sorrentinos

    Eu, sinceramente, nem sei por onde começar a falar sobre esse filme. Sou uma fã aficionada do Ricardo Darín, sendo assim, toda vez que sai um filme novo dele lá vou eu assistir. Enquanto não fui ver Truman não sosseguei o facho. O filme é dirigido pelo espanhol Cesc Gay.

    Lendo uma entrevista de Darín acabei sabendo de algo bem legal sobre o diretor, que nos faz gostar mais ainda do filme e dele:

    Esse foi um trabalho do espanhol Cesc Gay, um amante da argentinidade. Seus dois amigos íntimos são argentinos e ele teve uma mulher argentina. O nascimento dessa história está relacionado com uma questão muito pessoal. Ele resolveu seguir esse caminho e o transformou em uma relação amistosa entre dois caras que nasceram em lugares diferentes. Tem a ver com a estrutura de pensamento dele. Ele é um cara muito aberto, um viajante: as linhas de construção dessa história e dos personagens convergiam em que Javier Cámara e eu tínhamos que encarná-los. Em Truman a nossa amizade se aprofundou muito porque toda a conexão com o personagem foi realmente dolorosa.

    Truman é o cachorro de Julian, vivido por Darín. Seu companheiro há muitos anos, o enorme bulmastife está sempre junto com seu dono. Seja dormindo, passeando por aí ou sentado ao lado dele enquanto ele toma um café ou uma cerveja em um bar.

    O filme trata, principalmente, de amizade. Com a chegada do amigo Tomás (Javier Cámara) à Madrid , começamos a entender o que está acontecendo. Julian está doente, com câncer e trata isso de uma forma incrívelmente prática: ele não quer mais passar seus últimos tempos com tentativas (que certamente serão frustradas) de mantê-lo vivo. Não quer idas e vindas do hospital, nem mais sessões de quimioterapia. Por isso ele resolve tomar uma decisão drástica: parar o tratamento e viver o que lhe resta de tempo de uma forma digna.

    Planejando cada detalhe para depois que falecer, vamos junto com ele e Tomás pelas ruas de Madri. O personagem consegue ser engraçado mesmo nessas circunstâncias. Darín genial, como sempre.

    Entre almoços e idas a funerária, a grande preocupação dele é arrumar um novo lar para Truman, seu fiel cão. Uma família adotiva que possa cuidar de seu amigo canino quando ele se for. Foram exatamente nessas partes que eu mais chorei. A gente que tem cachorro sabe como é a ideia de ficar sem eles – ou eles sem a gente. Dói.

    Inundado de poesia e cenas que emocionam, Cesc vai nos guiando por um filme que versa sobre o verdadeiro amor: a amizade. Entre pai e filho, ex-mulher e ex-marido, entre dois homens, entre um homem e seu cão. No final dessa jornada não tem como não pegar um lençol king size para secar as lágrimas. Com uma trilha sonora incrível e fotografia cuidadosa, o diretor espanhol acerta muito. Merecedor de todos os prêmios que ganhou.

    A cada cena que passa, não tem como você não lembrar daqueles amigos com quem você se sente em casa, em paz. É sobre a lealdade, o carinho, o amor, que temos com nossos amigos e que temos com nossos bichinhos de estimação. É uma coisa sincera e verdadeira, porque não é obrigatória, você apenas sente, te faz bem e faz bem para o outro. É aquela troca sem interesses: se está junto porque se quer.

    Resolvi fazer Sorrentinos para acompanhar a receita de hoje, pois ele faz parte do cardápio de muitos restaurantes na Argentina (país de origem do nosso querido Darín), por lá, na maioria das vezes, o recheio é de presunto e queijo. Porém, como há possibilidades infinitas de recheio, por aqui vamos de brócolis com ricota.

    Uma das histórias mais aceitas sobre os Sorrentinos é que foram criados em Mar Del Plata, Argentina, por imigrantes italianos. Por lá existe um dono de pastifício que diz que a autoria é de sua família.

    Vamos a receita?

    Sorrentinos

    Preparo: 120 min
    Cozimento: 60 min
    Serve: 4 pessoas

    Ingredientes

    • Para Massa: 400 g de farinha de trigo
    • 4 ovos
    • Para o recheio: 1 brócolis chines médio picado
    • 1 cebola picada bem miudinha
    • 2 colheres de sopa de agua
    • 200 g de ricota fresca
    • Azeite de Oliva
    • 50 g de queijo parmesão ralado
    • 4 colheres de requeijão ou creme de ricota
    • 1 gema
    • 1 colher de café de sal
    • 1 pitada de pimenta do reino
    • 1 colher de sopa de orégano
    • Para o molho: 1 dente de alho bem triturado
    • 400 ml de nata
    • 1 colher de sopa de manteiga
    • Noz-moscada a gosto
    • Sal a gosto

    Modo de Fazer:

    1. Comece pela massa colocando a farinha em uma tigela, fazendo um furo no meio e adicionando os ovos ali. Vá mexendo e incorporando toda a farinha e ovos até ter uma massa homogênea. Coloque em um filme plástico e deixe descansar por 30 minutos.
    2. Para o recheio, aqueça uma panela, coloque o azeite, doure a cebola, adicione o brócolis picado. Adicione umas 2 colheres de água, baixe bem o fogo e tampe a panela. Deixe cozinhar por alguns minutinhos.
    3. No processador de alimentos coloque o brócolis cozido, a ricota, o requeijão (ou creme de ricota), o parmesão, a gema, sal, pimenta do reino e orégano. Pulse até que tenha uma mistura homogênea. Caso não tenha processador de alimentos, podes esmagar bem a ricota e picar bem o brócolis e misturar tudo em um bowl.
    4. Abra a massa, em tiras de mais ou menos 5 cm de largura. Vá colocando bolinhas de recheio deixando um espaço de mais ou menos 4 cm entre elas. Coloque outra tira por cima e com um copo vá cortando a massa em círculos. Podes usar um cortador circular ou ainda aqueles anéis de corte de bolachas, sabe? Com um garfo, vá contornando toda a volta do circulo para selar (como fazemos com o pastel).
    5. Deixe todos os sorrentinos acomodados, em local enfarinhado até o momento de cozinhar. Se for demorar algumas horas para levá-los ao fogo, cubra com um pano de prato para não ressecar a massa.
    6. Para o molho derreta a manteiga, frite levemente o alho, adicione a nata, a noz moscada e o sal. Deixe em fogo baixo para que reduza e engrosse um pouco.
    7. Coloque água em uma panela grande e deixe ferver. Adicione uma colher de sal e mergulhe os sorrentinos, aos poucos, para que cozinhem. Leva de 3-4 minutos para cozinhar.
    8. Acomode os sorrentinos no prato, adicione o molho e decore com brócolis e um fio de azeite.
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    E se os diretores de cinema filmassem videos de receita?

    O genial David Ma do TheFoodFreestylist criou uma série de vídeos partindo dessa ideia ótima. Vejam como ficou:

    Espaguete com almondegas – à la Quentin Tarantino:

    Panquecas – à la Alfonso Cuaron:

    S’mores – à lá Wes Anderson:

    Waffles – à la Michael Bay

  • Lugares Legais,  Salgados

    Lugares Legais: Hamburgueria Me Gusta

    Um dia estávamos com vontade de sair por aí e acabamos escolhendo algo perto de casa, a Hamburgueria Me Gusta. Na filial da Miguel Tostes, no bairro Rio Branco, nos deparamos com uma bela casa, com um visual acolhedor e contemporâneo.

    Eles tem uma variedade enorme de cervejas artesanais e também chopp de vários tamanhos. As opções de hambúrguers são ótimas, para quem come carne/frango ou é vegetariano (vamos time!).

    O cardápio é criativo e simpático, parece uma brincadeira, onde você vai girando e escolhendo o que queres. Tem 4 opções veggies, o que acho muito lindo e digno.

     

    Podes escolher qual molho irá acompanhar seu burger, entre as 5 opções: Maionese Me Gusta (Artesanal, sem adição de ovos e temperada com ervas secretas), Barbacoa (Agridoce de Tomate), Bravas (Típico Espanhol, com maionese, páprica picante, alho e tabasco) , Cabrales (Levemente picante, com molho de tomate, shoyu, páprica, maionese, mostarda e especiarias) e La Basque (maionese e mel).

    O atendimento é cordial e muito eficiente, o que nos faz querer voltar outras vezes, como já fizemos.

    Para o aperitivo pedimos batatas rústicas saborosas e sequinhas. Batata <3. Também tem anéis de cebola, palitos de queijo e a clássica batata frita. Na próxima acho que vamos nos anéis de cebola.

    Esse blog está parecendo um blog sobre Hambúrguers, é que a gente AMA e tão difícil achar bons burgers veggies, néam?

    Além de Porto Alegre, eles tem filiais em Gramado, Caxias do Sul e Canela.

    Hamburgueria Me Gusta
    R. Miguel Tostes, 770 – Rio Branco, Porto Alegre – RS, 90430-060
    (51) 3062-7373
    Horário: 12:00–15:00, 18:00–23:00
    Site | Facebook

  • Drama,  Séries & TV

    The Fall & Hambúrguer de Grão-de-bico

    The Fall é uma minissérie produzida em parceria pelos canais BBC Two, da Inglaterra, e RTÉ One, da Irlanda do Norte.

    Gillian Anderson é uma agente da polícia de Londres que foi transferida para Belfast, a fim de investigar o caso de um serial killer. O interessante aqui é que desde o primeiro episódio sabemos quem ele é. Paul Spector (James Dornan), um psicólogo especializado em traumas, que trabalha confortando familiares de pessoas que morreram, é o homem que mata as mulheres na cidade irlandesa. Ele é um pai de família, marido amoroso, um homem que não levantaria suspeitas.

    Stella Gibson (Anderson) começa a investigação partindo de uma estranha coincidência: duas mulheres foram encontradas mortas, em um período distante de tempo, porém, ambas estavam curiosamente parecendo posando para uma fotografia. Seria a marca do serial killer?

    Vamos descobrindo ao longo dos episódios como Spector trabalha para escolher suas vítimas. Como encobre tudo perfeitamente sem deixar vestígios. Aos poucos também nos é revelado o porquê dessa obsessão com mulheres, fotografias e os seus traumas, que acabaram por gerar esse assassino em série. Paul surpreende por levar uma vida normal, sem grandes alterações de humor ou personalidade, mas como JÁ sabemos que ele que mata as gurias, começamos a analisar profundamente as atitudes dele.

    The Fall é uma série feminista. Uma série que mostra o que realmente importa nisso, sem mimimi, explanando os fatos e como se deve lidar com eles. Qual tipo de bandeira se deve levantar e qual atitude tomar. É uma discussão dura, mas aposto que fará muita gente parar para pensar:

    Uma mulher, esqueci quem, uma vez perguntou para um amigo homem por qual motivo os homens se sentiam ameaçados por mulheres. Ele disse que tinham medo que as mulheres rissem deles. Quando ela perguntou prum grupo de mulheres por qual motivo elas se sentiam ameaçadas por homens, elas disseram: “nós temos medo que eles possam nos matar. (Stella Gibson)

    Entre tantos exemplos que temos da luta pelos direitos das mulheres (e principalmente, o direito de viver), vemos em The Fall o jeito certo de fazer isso. Tanto no modo que Stella age na vida pessoal dela, que pode ser uma mulher que não se envolve afetivamente, porque ela resolveu que não queria isso naquele momento, sendo aquela mulher que respeita suas próprias vontades. Ela não perde o respeito por isso. Ela faz o que quer, e como dizem por aí, é um mulherão da pohah! Além de tudo, ela se mantém uma profissional incrível e super capaz do cargo que ocupa. Stella passa longe de uma mulher perfeita, ela tem seus defeitos, seus medos, seus traumas, mas sabe lidar com isso e não se deixa abalar. Dá gosto de ver.

    Durante a caçada de Stella por Spector, vamos passando por momentos sombrios, os detalhes das mortes, como o assassino trata os corpos das mulheres sem vida, como se fossem bonecas, que ele dá banho, arruma, pinta as unhas e fotografa. O tempo é o maior inimigo da agente, pois ela precisa evitar que ele mate mais mulheres. Paul, por sua vez, começa a desenvolver uma obsessão pela policial, o que torna a série ainda mais interessante e intrigante, ela o instiga a chegar até ela e isso é genial.

    Vale cada um dos episódios das 3 temporadas que estão todas disponíveis para serem vistas na Netflix. Corre lá!

    O post acompanha um hambúrguer porque Stella curte mesmo é tomar um vinho e comer um burger no momento que chega em casa e fica analisando a vida. Procurando as verdades sobre Spector enquanto enche mais uma taça. Vamos à receita?

    Stella <3

    Hambúrguer de Grão-de-bico

    Preparo: 30 min
    Cozimento: 10 min
    Serve : 4 unid

    Ingredientes

    • 200 g de grão-de-bico (usei em lata)
    • 4 colheres de sopa de salsa picada
    • 2 colheres de sopa de cebolinha picada
    • 1 colher de sopa de alho moído
    • 1 pitada de sal
    • 1/2 colher de café de pimenta síria (opcional)
    • 1/2 colher de café de cominho (opcional)
    • 1 colher de sopa de azeite de oliva
    • 3 colheres de sopa de farinha de rosca (ou aveia, o que preferir)
    • 4 pães de hambúrguer
    • 1 tomate grande em rodelas finas
    • 1 cebola roxa em rodelas
    • 1 alface roxa baby (ou a de sua preferência)
    • 4 fatias de queijo muçarela (se quiser fazer um prato vegano, não coloque queijo)
    • Condimentos a sua escolha: mostarda, maionese, ketchup, etc

    Modo de Fazer

    1. Em um processador, coloque o grão de bico e triture por alguns minutos. Junte os demais ingredientes até obter uma mistura uniforme e firme.
    2. Molde os hambúrgueres a seu gosto.
    3. Em um frigideira anti-aderente coloque um fio de azeite e frite os hamburguers dos dois lados. Coloque o queijo, desligue o fogo e abafe com uma tampa, para que o queijo derreta.
    4. Abra o pão, passe maionese, coloque o hamburguer, as saladas e pronto!
    5. Fica super gostoso acompanhado de batatinhas fritas.
  • Comédia,  Drama,  Filmes,  Salgados

    Okja & Salada de Batatas

    Okja, o novo longa-metragem do diretor coreano Joon-Ho Bong, versa sobre os absurdos da indústria alimentícia. Com produção da Netflix, o filme é divertido, mas não deixa de ser incômodo para o que se propõe.

    Okja fala sobre comida, consumismo e ganância. Temos a indústria Mirando, uma empresa produtora de carnes, que lançou uma competição mundial sobre quem criaria o super-porco. Um animal perfeito para o consumo e que seria usado para uma produção em super escala, produzindo assim, toneladas de carnes nobres e especiais.

    Uma das famílias a receberem o desafio foi a da pequena Mikha,uma garotinha coreana que vive com seu avô em uma fazenda no interior de seu país.

    De um lado temos o capitalismo e a sua falta de preocupação com os seres e as consequências de seus atos. De outro, temos a vida pura e simples, que preserva com naturalidade as espécies e as mantém vivas, enquanto não há interação com a outra parte cheia de cobiça.

    Tem Tildão e Gus. PENSA.

    Ainda temos um grupo de ”terroristas” que lutam contra as indústrias, que faz de tudo para libertar os animais condenados a virarem almoço na casa de alguém. Confesso que dei um grito animado quando chegaram os ativistas no filme. A pessoa sente uma certa alegria em fazer, de alguma forma, parte disso.

    MELHORES! <3

    Okja é um super-porco transgênico criado pela Mirando, mas que vive livremente com a menina Mikha no meio da natureza, ela é tão fofa e querida que a gente quer abraçar <3. Me lembrou muitas vezes aquele olhar que os cães tem. Acho que isso foi uma estratégia para derreter os corações (e alertar as mentes) daqueles que acham que os únicos animais, que não devem ser mortos para alimentar humanos, são os cães ou gatos. Todo animal é um ser vivo e merece a mesma chance que nossos pets domésticos.

    Nossos amigos ativistas contam com as ilustres presenças de Paul Dano (lembram dele como o deprimido sobrinho de Tio Frank em Little Miss Sunshine?), que está excelente no papel, fazendo aquele defensor árduo, mas também muito sentimental. Ainda temos Steven Yeun (Saudades do tempo que The Walking Dead era legal e eu amava Glenn), que traduz tudo o que a pequena Mikha diz q acaba se metendo em altas confusões. O filme é cheio de grandes atuações.

    Tem Dwayne (Little miss sunshine) e Glenn!

    O filme é cheio de ação e emoção, que faz com que a gente vibre a cada vitória dos protetores dos animais e chore em cada momento difícil enquanto isso não se dá. Eu confesso que tive momentos de sincopes de choro. Sou desse tipo.

    Como que não ama essa guria?

    Já tínhamos vido Bong dirigindo outros filmes como Expresso do Amanhã, Mother – A Busca Pela Verdade , O Hospedeiro, Memórias de um Assassino, onde ele sempre buscava uma inquietação dentro da história, defrontando a sociedade com assuntos polêmicos como a solidão, relacionamentos familiares e a exclusão. Ele consegue seguir nessa mesma linha em Okja, dosando com maestria os momentos de alegria e felicidade com os que fazem a gente pensar.

    Que timão dapohah néam? Jake Gyllenhaal tá impagável (e odioso).

    Trailer:

    Não teria como não associar esse filme a qualquer receita que não leve NADA de origem animal, por isso hoje eu resolvi passar para vocês uma saladinha de batatas, sem maionese, sem ovos, apenas com coisas gostosas que são possíveis de alimentar um ser humano, sem a crueldade animal.

    Salada de Batatas

    Preparo: 60 min
    Cozimento: 30 min
    Serve: 4

    Ingredientes

    • 500 g de batatas em cubos
    • 2 cenouras em cubos
    • 2 tomates em cubos
    • 1 cebola roxa em rodelas finas
    • 4 colheres de azeitonas picadas
    • Azeite de Oliva
    • Suco de limão
    • Pimenta do reino
    • Sal
    • Salsinha picada

    Modo de Fazer

    1. Cozinhe a batata e cenoura em água fervente até que fiquem macios. Reserve.
    2. Coloque para gelar e sirva como acompanhamento.