Receitas

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    Paterson & Cupcake de Baunilha com Brigadeiro

    Eu amo Jim Jarmusch. Ele está na minha seleta lista de diretores favoritos. Como eu sempre digo: Jim nunca decepciona. Aqui no blog temos o “Only lovers left alive” que é dele, aquela beleza incrível e inesquecível. Pelo visto o Jim sempre me traz a uma coisa doce, como foi o bolo de chocolate com cerejas, dessa vez com Paterson, eu resolvi fazer cupcakes pela primeira vez. Pasmem, eu nunca tinha feito os tais famosos bolinhos.

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    Paterson é um filme sólido. Ele vem para propor uma análise sobre a vida. A vida simples, comum, a que vivemos todos os dias. Acordar todos os dias no mesmo horário, beijar a namorada que ainda dorme, comer seu cereal e ir trabalhar. Na volta pra casa passear com o cachorro e tomar um chopp com os amigos.

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    No meio de tudo isso entra a delicadeza e equilíbrio das lentes de Jarmusch. Ele, como tantas vezes fez Ozu, consegue retratar esse dia-a-dia de uma forma poética. Paramos para pensar: quanta poesia não está escondida nos pequenos momentos, que nem percebemos, em nossa própria existência?

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    Paterson (Adam Driver, de Girls e Frances Ha), é um motorista de ônibus, que aproveita os momentos de folga, entre uma viagem e outra, e seu horário de almoço para escrever poesias. Ele é um poeta à moda antiga. Em seu pequeno “caderno secreto” ele rascunha diariamente seus pensamentos. Atento as conversas dos passageiros, ele sorri sozinho quando ouve algo cômico, que servem também de inspiração para sua pequena grande obra.

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    O filme se passa na cidade também chamada Paterson, como o protagonista, em Nova Jersey. Pelos olhos do motorista atento, vamos conhecendo também um pouco da história da cidade, onde nasceu Lou Costello, um antigo humorista e também o poeta Allen Ginsberg, um poeta da época beat, conhecido pelo seu livro de poesias “Howl”. Mas para Paterson a inspiração toda que o leva pelas ruas da cidade está no poeta e médico William Carlos Williams. Os versos que tomam a tela, palavra por palavra, de forma extremamente linda, são diretamente inspirados na obra e estilo de Williams.

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    Acompanhando uma semana da vida de Paterson, Jarmusch nos mostra que todos os dias dele são iguais, mas sempre com algo diferente. Todos os dias ao chegar em casa do trabalho, o cachorro o espera para sair. Sua namorada, Laura (Golshifteh Farahani), ainda não sabe o que quer ser na vida, entre seus desejos estão: ser cozinheira e abrir uma loja de cupcakes, ser estilista ou se transformar em uma famosa cantora (que ainda precisa aprender a tocar violão). Os diálogos dos dois são ao mesmo tempo cômicos e sérios, e fazem a gente refletir que às vezes as pessoas esperam tanto das outras, enquanto elas mesmas não sabem o que querem das próprias vidas. E quem sabe ao certo?

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    Jim Jarmusch desmistifica aquela velha e icônica ideia de que todo poeta é um gênio e que toda vida precisa de muita coisa para acontecer de forma singular. A vida apenas acontece e cabe a nós aceitarmos isso e irmos vivendo da melhor forma possível, ou do jeito que dá.

    Trailer:

    Vamos aos cupcakes?

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    Cupcake de Baunilha com Brigadeiro

    Preparo: 90 min
    Cozimento: 60 mins
    Rende: 12 unidades

    Ingredientes

    • 113g (1/2 xícara) de manteiga
    • 130g (2/3 xícara) de açúcar
    • 3 ovos grandes
    • 1 colher de chá de extrato de baunilha
    • 195g (1 1/2 xícaras) de farinha
    • 1 1/2 colher de chá de fermento
    • 1/4 colher de chá de sal
    • 60ml (1/4 xícara) de leite
    • 1 lata de leite condensado
    • 1 caixinha de creme de leite
    • 4 colheres de sopa de cacau em pó
    • 1 colher de sopa de leite em pó
    • 1 colher de sopa de manteiga

    Modo de Fazer:

    1. Vamos começar com a cobertura (usei ela também para rechear os cupcakes):
    2. Coloque em uma panela: o leite condensado, o creme de leite, a manteiga, o leite em pó e chocolate (esses últimos peneirei ao colocar na panela para não ficar nenhum tipo de ”gruminho”). Leve ao fogo médio e mexa por mais ou menos 20 minutos. Mexa com vontade, nada de preguiça nessa hora.
    3. Você vai sentir que ele tem um ponto um pouco antes do brigadeiro tradicional. Tire do fogo e coloque pra esfriar em temperatura ambiente coberto com um plástico filme, assim que estiver morno.
    4. Agora a massa dos bolinhos: Primeiramente, peneire a farinha, o sal e o fermento. Reserve.
    5. Ligue o forno a 180 graus.
    6. Na batedeira, coloque a manteiga e o açúcar, bata até atingir uma consistência fofa.
    7. Adicione os ovos um a um e bata mais um pouco.
    8. Vá colocando aos poucos o leite e a farinha batendo um pouco mais, não muito, pois queremos um bolo fofinho e não pesado.
    9. Adicione o extrato de baunilha e desligue a batedeira.
    10. Coloque em forminhas de cupcake até 3/4 da altura delas.
    11. Leve ao forno, por mais ou menos 18 minutos.
    12. Deixe os bolinhos esfriarem completamente (fora da forma) para finalizar.
    13. Encha o saco de confeitar com a cobertura/recheio de brigadeiro.
    14. Faça uma pequena cavidade no centro do cupcake e insira o recheio, tampe novamente e coloque a cobertura. (usei o bico 1M da Wilton, o mais comunzão para esse tipo de ‘voltinha’ clássica da cobertura)

    Referências:

    A receita do Cupcake e cobertura que usei foi lá do Cupcakeando, clica no link para ir até lá =)
  • Doces,  Drama

    A Garota Dinamarquesa & Cinnamon Rolls

    O filme que conta a história das pintoras Lili Elbe e Gerda Weneger foi baseado no livro homônimo de David Ebershoff.

    Em meados de 1910, Einar Wegener (Eddie Redmayne) era um artista local na Dinamarca, assim como sua esposa Gerda (Alicia Vikander).

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    O que temos a partir daí é uma das primeiras cirurgia de transgenitalização do mundo.

    Einar não se sentia bem dentro de seu corpo de homem. O que mais impressiona no filme é a delicadeza como isso é mostrado. Ele observa as vestes da esposa, da cunhada e aquilo o encanta de uma forma absurda.

    Ele queria estar dentro daquelas roupas. Ele queria sentar daquela forma elegante em um sofá.

    No momento inicial dessa descoberta, Gerda, depois de chegar em casa de uma noite agradável com o marido, começa despi-lo. Então se dá conta que por baixo da calça comprida e o terno, ele está com uma camisola de seda dela.

    Assim começa a existir Lili Elbe. Einar então passa a posar para Gerda pintá-lo, já vestido de mulher. Ela o leva a eventos socias na cidade e diz que ela é prima de Einar, Lili.

    Temos aqui uma história real e eu passei o filme todo pensando que, se hoje em dia, já é difícil alguém ser transexual, imaginem em 1910. Pensa, analisa, reflita.

    – O que exatamente aconteceu ontem?
    – Houve um momento em que eu não era eu, um momento que eu era apenas, Lili.
    – Mas, a Lili não existe. Era apenas uma brincadeira.
    – Algo mudou.

    Quanta coragem havia naqueles dois?

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    Tanto nele por decidir ser quem ele era mesmo e nela por aceitar isso e nunca ter deixado ele desamparado. Porque ela amava ele. Amava aquela pessoa, não importava qual corpo ela habitasse.

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    E o amor é isso. O amor é feito de respeito. De aceitar quem o outro é. Não é o que você quer que seja e sim quem ele realmente se sente bem sendo. Acho que esse é o grande problema dos relacionamentos hoje em dia. As pessoas não sabem respeitar o outro. Amar alguém além do amor romântico, o amor verdadeiro. O que supera tudo, mesmo quando aquela pessoa que você ambicionou que estaria a vida toda ao seu lado, como marido-mulher-namorado não está.

    Ela quis alçar outros ares, ela quis ser quem ela realmente é.

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    Eu te amo, porque você é a única pessoa que me compreendeu.

    O filme é de uma incrível poesia, delicado e poético. Além de exibir belíssimas paisagens da Dinamarca, nos faz viajar na beleza dos figurinos da época.

    Trailer:

    Os Cinnamon rolls são um clássico da confeitaria dinamarquesa, por isso, ele vai acompanhar o post de hoje.

    Eu estava há tempos guardando essa receita do blog The Cookieshop. Uma coisa incrível é que as receitas de lá SEMPRE dão certo.

    Eu não fiz a calda que tem na receita original, porque não gosto, particularmente, de coisas MUITO doces. Então se você quiser, é só pegar a receita da calda lá no site da Paula.

    Bom, chega de papo e vamos ao que interessa: a receita!

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    Cinnamon Rolls

    Prep: 4 horas
    Coz: 30 min
    Rende: 12-15 unid

    Ingredientes

    • 1 pacotinho de femento biológico seco (10g)
    • 1/2 xícara de água em temperatura ambiente
    • 50g de açúcar
    • 1/2 xícara de leite em temperatura ambiente
    • 75g de manteiga sem sal, derretida e fria
    • 1 colher de chá de sal
    • 1 ovo grande ou extra
    • 460g de farinha de trigo

    Recheio:

    • 75 g de manteiga derretida (Ela usa 100g)
    • 150g de açúcar
    • 2 colheres de sopa de canela em pó

    Modo de Fazer

    1. Comece pela massa: em uma xícara misture o fermento com a água para que ele dissolva. Deixe descansando por alguns minutinhos. Em uma tigela grande (ou na da batedeira), misture açúcar, leite, manteiga derretida, sal e ovo. Adicione a metade da farinha e junte a água com o fermento. Vá colocando aos poucos o resto da farinha, até a massa ficar pegajosa, mas que dê para manipular.
    2. Agora você vai ter que sovar a massa: na batedeira com o gancho para massas pesadas, sove por 10 minutos. Se for a mão, levará mais ou menos uns 15 minutos, até que a massa desgrude das mãos. Cubra a tigela com plástico filme e deixe descansar por 2 horas.
    3. Passado esse tempo aperte a massa com as mãos para tirar o ar. Abra a massa em uma superfície enfarinhada em um retângulo de 20×40 cm. Mistura a canela com o açúcar. Reserve. Pincele a manteiga derretida na massa e em seguida polvilhe com a mistura do açúcar. Enrole a massa da parte do comprimento para dentro. (Terás um rolo de 40 cm). Corte em fatias de mais ou menos 3 dedos de espessura.
    4. Deixe os pãezinhos crescerem por mais 45 minutos e leve para assar em forno aquecido a 180 graus, na grade do meio, por mais ou menos 30 minutos ou até dourarem.
  • Drama,  Romance,  Salgados

    Before we go & Polenta com legumes

    Em Before we go dois estranhos se conhecem por acaso e acabam passando o dia juntos. Ok, isso já foi feito muitas vezes, como no clássico (e lindo!) Antes do Amanhecer, de Linklater. Porém, o filme de estreia de Chris Evans (Capitão América) como diretor nos deixa com uma impressão gostosa, para um primeiro longa, com uma base bem legal de profundidade. Acho que ele deve continuar nesse caminho.

    Com uma equipe bem robusta, Chris Evans conta com o roteirista Ronald Bass (melhor roteiro por Rain Man), o diretor de fotografia John Guleserian ( Song One e Questão de Tempo), e o editor John Axelrad (Coração Louco e Os donos da noite).

    Nick, não existe perfeição.
    Sempre haverá dificuldades.
    Você tem só que escolher com quem quer enfrentá-las.

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    Chris Evans é o trompetista Nick Vaughan, um homem que está em Nova York para fazer uma audição com um artista que pode dar um up em sua carreira. Ele ainda está passando por dores de um amor perdido há seis anos. Coincidentemente, ele iria encontrar com a ex em um evento nesse mesmo dia.

    O dia está terminando e Nick está na estação de trem tocando seu trompete. Passa então uma moça correndo que deixa o celular cair. Ela estava preste a perder o trem. De fato perde, volta para a parte de cima da estação, onde encontra-o com seu celular na mão. Altamente angustiada ela conta que foi assaltada, roubaram sua bolsa e a única coisa que ela tem é aquela passagem de trem e um celular, agora, quebrado.

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    Ela é Brooke Dalton (Alice Eve), uma curadora de arte que está na cidade só de passagem. Ela precisaria voltar para casa naquela noite e então começa aí uma aventura pela cidade, onde os dois tentam se ajudar de todas as formas possíveis, como costumamos fazer com amigos.

    O roteiro bem amarrado de Bass nos faz embarcar em uma série de questionamentos maduros sobre a vida e seus relacionamentos. Aquela coisa de 30 e poucos anos e vida real, saca? Pois é.

    Será que fui certo ao terminar um relacionamento? Será que estou certo em permanecer nesse que estou? O que estou fazendo de minha vida profissional? Devo fugir, como sempre, ou seguir?

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    A fotografia é bem construída, que dá aquela sensação de cumplicidade, como tivemos em Song One, onde praticamente nos sentimos MIGOS dos personagens, que são muito cativantes. Achei que a química entre eles funcionou muito bem.

    É um filme de diálogos adultos, de decisões difíceis, mas que tem que ser tomadas. Coisas que a gente vive na vida, não é mesmo?

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    Chris conseguiu demonstrar que pode ser diferente em sua atuação – em uma película completamente experimental – indo para o lado do cinema mais alternativo e, como eu interpretaria, mais profundo. Desfazendo assim a impressão de que é um eterno Capitão America.

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    Para acompanhar o filme a receita não tem nada a ver com NY ou qualquer um de suas personagens. Foi uma ligação extra-filme que me veio à mente. Eles passam o tempo inteiro sem comer nada, apenas quando chegam a um hotel para descansar, eles pedem um jantar que não é revelado o teor.

    Eu pensei que uma polenta quentinha com legumes salteados seria ideal para aquela noite depois de tudo que passaram. Uma comida que te abraça, acalenta sua alma e te deixa mais feliz depois de dias difíceis.

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    Polenta com Legumes

    Prep: 60 min
    Coz: 40 min
    Serve : 4 porções

    Ingredientes

    • 2 litros de água
    • 2 dentes de alho picadinhos
    • 1 cebola pequena picada
    • 1 colher chá de sal
    • 300 g de fubá mimoso
    • 1 colher sopa de manteiga
    • 1/2 cebola em tiras finas
    • 1 cenoura grande cortada em tiras finas
    • 200 g de cogumelos shitake fatiado
    • 1 molho de brocolis
    • 1 tomate picado
    • 4 colheres de azeite
    • 1/2 xic. de shoyu
    • 1 colher café de sal (prove o sal depois que adicionar o shoyu e corrija se necessário)
    • Castanha de caju a gosto (opcional)
    • Queijo parmesão ralado a gosto

    Modo de fazer

    1. Começando pela polenta, em uma panela de pressão e refogue a cebola e o alho no azeite até ficarem dourados.
    2. Adicione 1 litro e 1/2 de água e deixe ferver.
    3. Em um recipiente dissolva o fubá em mais ou menos 1/2 litro de água fria.
    4. Vá juntando o fubá diluído a água fervente mexendo sempre.
    5. Coloque o sal e tampe a panela. Quando começar a chiar, baixe o fogo e deixe cozinhar por 15 minutos.
    6. Deixe sair completamente a pressão da panela, de uma boa mexida e acrescente a manteiga.
    7. Agora vamos aos legumes: em uma panela coloque o azeite e refogue a cebola, em seguida acrescente os legumes (na sequencia que está na lista de ingredientes) e deixe refogar por alguns instantes.
    8. Quando estiverem macios, adicione o shoyu, corrija o sal e adicione as castanhas de caju.
    9. Sirva a polenta, salpique queijo parmesão e adicione os legumes em cima. Bom apetite!
  • Comédia,  Drama,  Salgados

    Um Santo Vizinho & Hot Roll de Shimeji

    Faz mais de 5 meses que não posto nada por aqui e, se vocês querem saber, não me orgulho nada disso. Estive passando por um bloqueio criativo. Eu vi filmes, fiz comidas e fiquei guardando tudo em rascunhos porque eu não sabia como começar a dizer as coisas que estava sentindo sobre. Eu mudei de casa, eu mudei de ares – quem acompanha o Instagram do blog tá sabendo de todos os detalhes – e estou me sentindo plenamente pronta para o novo (ou ainda voltar as coisas que eu gosto de fazer, como isso aqui). Espero que a partir de hoje, desse post, eu consiga voltar a postar com a mesma vontade de antes. Escolhi então falar sobre o filme que praticamente vi Charles Bukowski na tela, sem ser ele propriamente dito. Vou contar pra vocês sobre o filme Um santo vizinho que acompanha uma receita de algo muito bom: um sushi vegetariano. Para os amigos veganos, pode retirar o cream cheese e adicionar fatias de tofu que fica uma delícia também. Vamos lá?

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    Nos primeiros minutos de Um santo vizinho (St. Vicent), eu comecei a achar que ou eu estava louca, ou estava vendo na tela a personificação de Henry Chinasky . O alter-ego do escritor Charles Bukowski (my precious) estava na minha frente.

    Bill Murray é Vincent, um senhor já mais velho, com uma vida pra lá de desregrada, que vive entre bebidas, prostitutas russas e corridas de cavalo (mais uma referência a Buk).

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    Vicent é um homem de humor ácido e mal humorado, com suas camisas brancas quase amareladas, sempre fumando e bebendo alguma coisa, uma pessoa para quem a vida já deu tudo o que tinha que dar. Está ali só pra ir vivendo o resto dela, com um total pessimismo bem característico da história do nosso Dirty Old Man.

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    Um belo dia, um caminhão de mudança bate na árvore que fica na frente da casa dele, e então somos apresentado a Maggie sua nova vizinha. Melissa McCarthy encara uma recém separada mulher, que se mudou para a casa ao lado com o filho, o pequeno Oliver.

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    Oliver e Maggie estão ainda se acostumando a nova rotina, ela trabalhando muito para poder sustentar a casa e ele seguindo a vida de estudante. O que acaba acontecendo é que um dia ele tem a mochila roubada na escola, depois de uma briga, e não tem como entrar em casa. A mãe está no trabalho, então ele apela para o excêntrico vizinho. Pede a Vincent se pode dar um telefonema para a mãe. Ele, que não estava acostumado a conviver com crianças e amizades próximas, deixa o garoto fazer a ligação…mas deixa claro que é só um telefonema e vá logo embora.

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    Começa aí uma bela relação entre eles quando Vincent propõe à mãe que ele fique de ”babá” do menino enquanto ela está no trabalho, já que está falido e qualquer dinheiro é bem vindo.

    – Gosta dele?

    – Ele é interessante, de um jeito invocado…

    O que vemos então é aquele velho rabugento (em uma atuação incrível de Bill Murray) derreter o coração em muitos episódios que passa com o inteligente e cativante Oliver.

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    Com o passar do filme vamos acreditando um pouco que nem todo durão é realmente um insensível, mas sim, isso acontece porque o que lhe faltava era um pouco de amor…e isso o pequeno menino sabe dar muito bem.

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    Belo filme, além de uma trilha sonora inspiradora, o final é uma das coisas mais bonitas da vida. Aquela velha coisa do reconhecimento, de apesar de tudo que a vida nos transformou, a nossa essência segue a mesma.

    Trailer:

    Em uma cena, Vincent pergunta ao menino se ele está com fome e oferece bolachas com sardinha para ele, diz que é tipo sushi e essa foi a inspiração para a receita do post de hoje.

    Já que não como mais carne de nenhum tipo (e sim, peixe é carne!) vamos a uma receitinha de sushi vegetariano.

    Não perde nada para o convencional, sendo ainda bem mais saudável e com animais correndo felizes pela nossa vida, ao invés de serem nossas comidas.

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    Hot Roll de Shimeji

    Preparação: 90 min
    Cozi: 30 min
    Serve : 24 peças

    Ingredientes

    • 1 xíc. de arroz para sushi (usei o curto)
    • 1 xíc. de água

    Para temperar o arroz:

    • 6 colheres de sopa de vinagre de arroz (ou tempero para sushi da Azuma)
    • 2 colheres de sopa de açúcar
    • 1 colheres de sopa de mirim
    • 1/2 colher de chá rasa de sal

    Para montar:

    • 150 g de cogumelo shimeji fresco
    • 1 colher de sopa bem cheia de manteiga
    • 2 colheres de sopa de molho de soja
    • 1 colher de chá de açucar
    • 100 g de Cream cheese de sua preferência

    Para empanar/Fritar:

    • 1/2 xíc. de cerveja gelada
    • 8 colheres de farinha de trigo
    • 150 g de farinha de mandioca fina ou Panko
    • Óleo de girassol para fritar

    Modo de Fazer

    1. Primeiro você tem que lavar o arroz até a água sair translúcida. Faça isso quantas vezes forem necessárias. Depois disso, deixe o arroz de molho por 30 minutos. Passado esse tempo, escorra a água e coloque o arroz para cozinhar em 1 xícara de água em fogo alto até levantar fervura. Baixe o fogo e deixe por mais 15 minutos com a panela tampada. Verifique se a água secou completamente, desligue o fogo, cubra com um pano limpo e deixe descansar por mais 10 minutos. Coloque o arroz em uma travessa grande (de preferência a um recipiente não térmico, como plástico, metal, para que o calor se dissipe rapidamente) então comece a temperá-lo e inciar o processo de esfriamento.Em um recipiente misture o sal, açúcar e o vinagre. Vá jogando em cima do arroz a mistura e não pare de mexer com movimentos gentis, para não quebrar os grãos. Se quiser usar o auxílio de um ventilador será mais rápido o processo. Fique mexendo o arroz até que ele esfrie completamente. Reserve com um pano úmido em cima.
    2. Derreta a manteiga em uma frigideira e passe os shimejis. Quando começarem a murchar acrescente o molho de soja e o açúcar. Refogue por mais alguns minutos, desligue o fogo e reserve.
    3. Forre uma esteira de enrolar sushis com um filme ou saquinho plástico, Coloque a folha de nori. Com as pontas dos dedos umedecidas na água, vá colocando o arroz, com mais ou menos 0,5 cm de altura, deixando 2 dedos da borda para fechamento. Na parte superior, coloque o shimeji e o cream cheese em cima. Agora chegou a hora de enrolar o sushi. Vá enrolando e apertando, até chegar no final. Molhe as bordas com um pouco de agua e enrole até o fim.
    4. Misture a cerveja com 6 colheres de farinha de trigo até ter uma pasta densa.
    5. Ok, rolls prontos, vamos empanar. Coloque as outras colheres de farinha de trigo em um prato.
    6. Passe os rolls na farinha de trigo e depois mergulhe na pasta de cerveja, em seguida passe na farinha no panko.
    7. Frite em fogo médio. Vá rolando ele pela frigideira até que estejas com a massa toda dourada. Coloque para escorrer o óleo em um recipiente com papel toalha. Para cortar direitinho, molhe o fio da com água, para que não grude o arroz, corte ao meio, depois em 2, depois em mais 2 novamente e terás 8 hot rolls o/.
    8. Coloque para escorrer o óleo em um recipiente com papel toalha.
    9. Para cortar direitinho, molhe o fio da com água, para que não grude o arroz, corte ao meio, depois em 2, depois em mais 2 novamente e terás 8 hot rolls.
    10. Sirva com cebolinha picada, molho tarê ou shoyu.
  • Doces,  Drama,  Suspense,  Terror

    A Colina Escarlate & Bolo de Chocolate com Cereja

    O novo filme de Guillermo del Toro conta história de Edith Cushing (Mia Wasikowska), uma jovem escritora que não gosta dos eventos sociais de sua cidade. Ela prefere ficar em casa escrevendo seu livro sobre fantasmas. Um dia, enquanto digitava os manuscritos de sua obra, ela conhece Thomas Sharp (Tom Hiddleston), um jovem inglês que chega a cidade e quer conversar com o pai dela, sobre um investimento para o seu projeto.

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    Não há perfeição no amor, Edith.

    Muitos anos depois de Labirinto do Fauno <3, del Toro retorna com A Colina Escarlate em um novo filme de terror fantástico. Com um orçamento de 70 milhões de dólares, ele construiu (literalmente) a Mansão onde se passa a maior parte do filme, nos levando, sem muitos sustos arrebatadores, mas com um ar sombrio e misterioso.

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    Desde a perfeita construção de cenário até os incríveis figurinos das personagens, Guillermo del Toro sabe e gosta do que está fazendo.

    Entre mariposas, borboletas e caveiras escondidas no meio dos móveis e corredores, ele nos faz revelações depois que a jovem Edith aceita se casar com Thomas e vai embora com ele e a irmã para Londres.

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    Eles irão viver na mansão dos Sharp, de onde o herdeiro quer extrair argila que existe embaixo do terreno e, para isso, estava buscando investimentos para sua engenhoca, que seria uma máquina para esse fim. Ele atingiu seu objetivo casando com Edith e trazendo a herança da mocinha para família dele.

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    Começam então a surgir as assombrações novamente na vida de Edith. Desde pequena ela diz que vê fantasmas, por isso mesmo, o livro dela trata desse assunto. A nova vida de casada traz a ela, além de uma cunhada estranha e obcecada pelo irmão (vivida MAGISTRALMENTE pela Jessica Chanstain), a volta de seus perseguidores, juntamente com novos, que se encontram nas entranhas daquela casa que verte uma gosma vermelha dos canos, paredes e chão. Agora ela começa então a entender porque sua falecida mãe diz a ela que se cuidasse com a Colina Escarlate, em uma aparição bem ‘deltorística’ nos minutos iniciais do filme.

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    O grande elenco ainda conta com Charlie Hunnam (eterno Jax Teller de Sons of Anarchy, beijos Jax, saudades cara!) que é aquele amigo de infância de Edith, apaixonado por ela e que começa a estranhar tudo o que começa a acontecer desde que os irmãos Sharp surgiram na vida deles.

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    Ponto alto para a valsa que Edith e Thomas dançam em um baile promovido por magnatas da cidade, enquanto a irmã macabra toca piano e eles voam como borboletas apaixonadas. As pessoas todas ficam suspirando pelas esguias mãos de Tom Hiddleston deslizando pelas costas de Mia.

    Vejam o trailer:

    O que inspirou a receita que acompanha o filme? Essa cena:

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    Porque ao olhar essa linda roupa dos dois eu só conseguia imaginar um bolo de chocolate amargo com cerejas em cima, já que no filme não há nenhuma comida de fato, apenas mingau (nao curto) e chá (quem não sabe fazer chá?), tive que recorrer a minha criatividade louca e deixar o pensamento fluir, surgindo essa ideia.

    Peguei a receita do bolo (apenas a massa) do Gui Polain, na receita do bolo que eles fizeram em um episódio de O chef e a chata, porém, fiz meia receita, já que minha forminha é de 22 cm e tem um modelo meio doido (na verdade é para brioches, mas como eu achei que ficaria fofo, fiz o bolo nela sim!). Vou passar a receita na íntegra abaixo, se você quiser fazer com uma forma maior, ou ainda fazer com mais andarem como o Gui, use a receita toda. Vamos lá?

    Bolo de Chocolate com Cereja

    Tempo Prep: 50 min
    Tempo Coz: 30 min
    Serve : 4 pessoas

    Ingredientes

    • 50 g de manteiga sem sal
    • 180 g (1 e ½ xícara) de farinha de trigo
    • 40 g (5 colheres de sopa) de cacau em pó
    • 2 colheres (chá) de fermento em pó
    • 240 g (1 e ½ xícara) de açúcar
    • 6 ovos
    • 200 g de chocolate meio amargo
    • 100 ml de creme de leite pasteurizado
    • Cerejas em calda

    Modo de Preparo

    1. Ligue o forno a 180º
    2. Bata os ovos com o açúcar até chegar a uma consistência espumosa e cremosa
    3. Junte a farinha e o cacau peneirados.
    4. Adicione a manteiga derretida e o fermento, misture delicadamente.
    5. Leve ao forno, em forma untada por 30 minutos.
    6. Para a ganache aqueça o creme de leite, sem deixar ferver, e jogue por cima do chocolate picado. Mexa até todo chocolate derreter.
    7. Montagem: molhe o bolo com o licor de marasquino que acompanha as cerejas. Decore o bolo com a ganache com o saco de confeitar. Coloque cerejas por cima.
  • Comédia,  Drama,  Salgados

    A Grande Beleza & Risoto ao funghi na panela de pressão

    A Grande Beleza, de Paolo Sorrentino é uma grande história sobre e a vida e arte. Os amantes do cinema italiano já estão acostumados com essa temática, e quase nos soa como uma homenagem a Fellini (La Dolce Vita), Rosselini (Roma, cidade aberta) ou ainda a Antonionni (A noite). O sétimo filme de Sorrentino é uma aula de direção, não é por acaso levou o prêmio como melhor filme no Oscar, Bafta e Globo de Ouro, entre outros. Só perdoo não ter ganho a Palma de Ouro em Cannes, porque nesse ano ficou com La Vie d’Adèle. Aquele momento que você queria que os dois filmes não tivessem sido feitos no mesmo ano, pois ama ambos.

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    Eu amo esse cara, sério. Consegui assistir todos os filmes dele e, aos poucos, vou colocando aqui para vocês. Sorrentino é genial, consegue mostrar uma Roma epicamente vulgar nesse filme. Fazendo com que toda a ”vida de plástico”, hipocrisias e faniquitos, que existem na sociedade sejam expostas de uma forma astuta e bem resolvida. Duro, seco, e por isso, tão real.

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    Não há nada mais realmente glamouroso do que detonar o próprio ser social (do estilo: todo mundo é feliz no Facebook, sacam?), demonstrando todos os macetes que as pessoas usam para se manterem no topo. E o que realmente é estar lá em cima? É ter uma vida cheia de festas, convites, roupas caras, maquiagens ricas e amigos descolados, ou é poder fazer o que se quer da vida e ser feliz dentro da simplicidade de si mesmo? E Jep, personagem principal, vivido intensamente pelo ator GENIAL Toni Servillo é um dos seres mais elegantes já visto na tela. Ele praticamente é o que seria, mais velho, Marcello Mastroiani, nos personagens de Fellini.

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    “Viajar é muito útil e estimula a imaginação. Tudo o mais é desilusão e dor. Nossa própria viagem é inteiramente imaginária. Essa é sua força. Ela vai da vida à morte. Pessoas, animais, cidades, coisas, tudo é imaginação. É um romance, simplesmente uma ficção narrativa”
    (Viagem ao fim da noite – Louis-Ferdinand Céline)

    O filme conta a vida de Jep Gambardella, um jornalista que está comemorando seus 65 anos e reflete sobre toda a sua história. Circulando pela agitada vida social romana, ele que publicou o seu único (e elogiadíssimo) livro aos 20 anos não conseguiu mais escrever desde então. Dedica-se ao jornalismo cultural e às colunas sociais. Festas, sociedade e aparências. Porém, quando se dá conta do estágio da vida em que está, ele começa a se indagar sobre o porque desse bloqueio com a escrita ( como em Oito e Meio, de Fellini, e o personagem Guido, mais uma vez Mastroianni) .

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    Nesse nosso mundo de hoje, de altas exposições gratuitas, que estão por todos os lados, das redes sociais, até as noites das boates e bares, das festas que só entram os VIPS, onde está a verdadeira beleza se é tudo tão glamouroso, porém vazio?

    “Como posso escrever sobre isso?” – indaga a si mesmo Jep ao olhar os amigos em uma festa em sua casa.

    Isso é o nada. E como eu posso escrever sobre o nada se nem Flaubert conseguiu?

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    E onde está a grande beleza? Está na vida, na arte, na morte? Em uma das falas finais, Jep faz você ficar com vontade de rever o filme 30 vezes, pois se dá conta de muitas coisas da sua própria vida e fica pensando em buscá-las ou não mais, apenas deixar com que sua vida seja plena e tranquila, respeitando o que você acha sincero pra si mesmo, pois é apenas um truque.

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    No fundo, é só um truque. Sim, é só um truque.

    Funghi, o tal do funghi, quer coisa mais italiana que isso? Por isso ele que acompanha a receita de hoje, vamos lá?

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    Risoto ao funghi

    Preparo: 60 min
    Cozimento: 20 min
    Serve: 4 pessoas

    Ingredientes

    • 2 xícaras de arroz arbóreo
    • 3 xícaras de caldo de legumes
    • 1 cebola picada
    • 2 dentes de alho picados
    • 2 colheres de sopa de azeite de oliva
    • 1 colher de sopa de shoyo
    • 50 g de funghi
    • 200 ml de agua quente
    • 2 colheres de sopa de manteiga’
    • 100 g de queijo parmesão ralado

    Modo de fazer:

    1. Coloque o funghi pra hidratar na agua quente.
    2. Em uma panela de pressão aqueça o azeite de oliva e refogue a cebola até ficar corada. Adicione o alho.
    3. Jogue o arroz e deixe refogar. Jogue o caldo, todos os temperos e feche a panela. Quando começar a pressão conte 6 minutos e desligue.
    4. Deixe a pressão sair e abra a panela.
    5. Acrescente o funghi com o caldo e mexa por mais uns minutos,
    6. Desligue o fogo, jogue a manteiga e o parmesão e mexa bem. Sirva em seguida.
  • Ação,  Drama,  Policial,  Romance,  Salgados,  Séries & TV,  Suspense

    The Night Manager & Chancliche

    O que pensar de uma série onde estão Loki e House juntos, sendo amigos e tal?

    Brincadeiras à parte, a nova produção da AMC com a BBC veio para revolucionar as mini-séries de suspense/investigação/policial/drama/emoção *RESPIRASARA*. Ela tem 6 episódios (incríveis!) e foi baseada no livro de John le Carré.

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    Tom Hiddleston é Jonathan Pine, um gerente de um hotel na cidade do Cairo, no Egito, sempre no turno da noite (por isso The Night Manager, néam?). Ele é um ex-soldado que esteve no Iraque e agora vive uma vida mais pacata, até o dia que uma hóspede lhe pede ajuda e ele acaba conhecendo o mundo bizarro e violento de Richard Roper (Hugh Laurie), um empresário e filantropo, que esconde por detrás dessa vida comum e solidária um traficante de armas de nível mundial.

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    Pine é corajoso e destemido, porque não há nada que o prenda em qualquer lugar ou a alguém, então ele começa uma caçada ao homem que fez mal a pessoa que ele se apaixonou e acabou por ser tirada dele. Ele é contratado por Angela Burr (Olivia Colman), uma agente da inteligência britânica, para se infiltrar no mundo de Roper e conseguir todas as provas e informações que eles precisam para desmascarar o empresário e prendê-lo.

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    Durante os episódios ficamos sabendo porque Angela tem uma obsessão pessoal pela cabeça de Roper. Aos poucos vamos descobrindo quem realmente ele é, que por vezes quase achamos ele um cara legal, amigo, familiar, mas contra os fatos não há argumentos, então a gente vai vivendo junto com eles e torcendo pela caça desse maldito hipócrita que é o personagem de Laurie.

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    Só digo uma coisa, minha gente, o negócio é empolgante. Eu assisti dois episódios seguidos, depois os outros 4 em um dia só. Do tipo de história que você não consegue se desgrudar da tela até saber o final e sem nenhum tipo de enrolação para prender o espectador.

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    Asminapira no sorriso do Hiddleston

    O roteiro muito bem adaptado por David Farr e dirigido pela já conhecida e excelente Susanne Bier (de Depois do Casamento e Brothers), faz dessa mini-série uma das melhores que eu vi, desse estilo, nos últimos tempos. Algumas vezes me lembrou os áureos tempos de Homeland, que a gente se empolgava pelo próximo episódio e ficava eufórico. Assistam e depois me contem se gostaram tanto quanto eu. 😉

    Trailer:

    Poderia eu fazer um sorvete de pistache (AMO, meu preferido, assim como eu amo o filho de Roper, que também acha o pistache seu sabor predileto) ou ainda uma salada de lagosta – que foi servida em uma cena pra lá de polêmica – (mas, oi, não comemos carne aqui) então resolvi colocar aqui uma receita de Chancliche. Na verdade é como é servida essa entrada, com queijo tipo chancliche, nos restaurantes árabes, que tem tudo a ver com o mundo que era vivido na série. Vamos a receitinha?

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    Chancliche

    Preparo: 15 mis
    Cozimento:
    Serve: 2 pessoas

    Ingredientes

    • 1 pacote de 135 g de Chancliche
    • 1 cebola bem picadinha
    • 1 tomate picadinho
    • Salsinha a gosto, picada
    • Pimenta síria
    • Sal a gosto
    • Azeite de oliva
    • Pão sírio para acompanhar

    Modo de preparo

    1. Junte todos os ingredientes com o Chancliche e misture bem. Tempere com o sal, pimenta e azeite. Abra o pão sirio no meio e coloque a mistura. Coma e fique feliz, porque não tem como não ficar feliz comendo isso.

    Obs:

    Oliviah Divah sempre fazendo uma participação especial, porque se tem comida, minha gente, ela sempre aparece, nem que seja se espremendo atrás da mesa. O Chancliche você acha nas grandes redes de supermercado perto dos queijos tipo ricota, minas, requeijão.