Receitas

  • Drama,  Salgados

    A Busca & Feijão Carioquinha

    A Busca é um filme de 2012, dirigido pelo estreante Luciano Moura e protagonizado por Wagner Moura. Fugindo dos esteriótipos do cinema nacional, que em sua maioria trata da violência das ruas ou “comédias”, temos aqui um drama de um pai na busca incessante por seu filho que fugiu de casa.
    Theo (Wagner Moura) é um médico que se separou recentemente da mulher, também médica, Branca (Mariana Lima – que estava incrível na última temporada de Sessão de Terapia – lembram?), os dois tem um filho chamado Pedro (Brás Moreau Antunes – que é filho do cantor Arnaldo Antunes). A primeira parte do filme mostra o caos de um final de casamento, os choques de ideias e possibilidades que deixam com que o menino se sinta dividido e confuso.

    Sempre achei que quanto menos se tem, menos se perde
    E a essa altura, eu só tinha um cavalo
    Um cavalo velho que não servia pra nada.
    Mas aí o meu cavalo morreu…

    Pedro é um artista nato. Desenha cavalos e não quer ir para o intercâmbio na Nova Zelândia que o pai quer pagar. Aquela velha sensação de querer comprar o afeto com alguma viagem, dinheiro ou outra coisa qualquer, que na realidade não substitui nada, apenas faz com que o afastamento seja maior.
    Depois de uma brusca discussão familiar, Pedro resolve fugir de casa. Fingindo que iria passar o final de semana na casa de um amigo, ele vai embora sem deixar muitos rastros. É nesse momento que o médico tão ocupado vira apenas um pai desesperado em busca de seu filho. Theo larga tudo e sai em uma caçada melancólica e de grandes descobertas.

    Achei interessante a construção que os roteiristas deram a história, pois aos poucos ela vai sendo revelada, desde o porque Pedro se foi, até para onde e por qual propósito ele estava indo.
    Temos ainda uma bela participação do fenomenal Lima Duarte no final do filme. Sem sombra de dúvidas é um dos grandes atores brasileiros. Em uma cena emocionante e que transborda sinceridade o filme se encerra e deixa aquela sensação de que precisamos prestar mais atenção nas pessoas ao nosso redor, nossos relacionamentos, nossos sentimentos e deixar de lado as coisas materiais e do dia-a-dia. Quando se está sempre ali, parece normal, só vai fazer falta quando sumir. Pegou? Assistam.

    Algumas pessoas já me perguntaram como que eu faço a conexão dos filmes com as comidas. Na maioria das vezes, no meio do filme, tenho um clic sobre alguma comida que tenha a ver com o assunto, o país de origem, algum ator ou mesmo uma personagem. Em algumas, o filme mostra algum prato e é nele que vou me inspirar. Noutras vezes, como foi o de hoje, eu estava cozinhando e pensando que eu precisava de um filme brasileiro para postar junto com o feijão. Porque não há nada mais brasileiro que um feijão bem feitinho.

    feijao_a_busca

    Feijão Carioquinha

    Tempo Prep: 15 min
    Tempo Coz: 40 min
    Serve: 4

    Ingredientes

    • 500 g de feijão carioquinha
    • 1 cebola picada
    • 2 dentes de alho picados
    • 2 folhas de louro
    • 2 colheres de molho de tomate (opcional)
    • Pimenta do reino moída
    • Sal a gosto

    Mode de Preparo

    1. Coloque o feijão de molho e deixe pelo menos por 6 horas ali antes de cozinhar. Eu costumo deixar da noite para o dia seguinte.
    2. Em uma panela de pressão, coloque o feijão, as folhas de louro e adicione água até dois dedos acima dos grãos. Leve ao fogo por mais ou menos 20 minutos. Abra a panela com cuidado e verifique se já está cozido. Caso ainda não esteja, deixe por mais uns 10 minutos. Se tiver com pouca agua, adicione um pouco mais de água quente.
    3. Em uma outra panela (grande o suficiente para colocar o feijão), refogue a cebola e o alho em azeite de oliva. Adicione o molho de tomate e reserve. Quando o feijão estiver cozido, despeje ele nessa panela com o tempero. Coloque o sal e a pimenta do reino. Deixe agora ferver, em fogo baixo, até que o caldo fique grosso.
  • Drama,  Romance,  Salgados

    La Délicatesse & Sopa de Aipim

    Eu gosto muito quando algumas pessoas me indicam filmes. E mais ainda, quando elas já trazem com a dica, uma conexão com a cozinha, pois lembram do blog. Fico realmente emocionada. Foi isso que aconteceu com esse filme. Uma querida amiga me mandou uma mensagem contando um pequeno trecho do filme e na mesma hora eu saí a procurá-lo.

    Com ela eu sou uma versão melhor de mim mesmo.

    La Délicatesse (no Brasil, A delicadeza do amor), é um filme francês de 2011, estrelado pela eterna Amelie Poulain, Audrey Tautou. Ela é Nathalie, uma bela jovem de bem com a vida. Tem um casamento bonito e inspirador com François (Pio Marmai). A cena inicial do filme é encantadora, mostrando como os dois se conheceram em um café e contando que eles sempre vão ao mesmo lugar para relembrar como foi a primeira vez.

    Nathalie leva uma vida normal, entre jantares com os pais e sogros, trabalho e sonecas no sofá, eles pensam em ter um filho, depois de uma certa ‘pressão’ dada pelos futuros avós. Em um dia qualquer, François sai para sua corrida diária. Nathalie adormece no sofá e acorda com o celular tocando. É dele que vem a pior notícia de sua vida: o marido sofreu um grave acidente e está hospitalizado. Pulamos dessa cena para o enterro dele, que veio a falecer.
    A jovem moça então durante 3 anos permanece em luto e se entrega totalmente ao trabalho. Resiste e renega as inúmeras investidas de seu chefe, assim como os infinitos incentivos da melhor amiga de sair do casulo e viver a vida.

    No meio de uma manhã qualquer, aparece um colega de trabalho em sua sala, Markus. Um suéco estranho, meio desengonçado, mas muito educado. Naquele momento ela tem um click, um despertar de interesse, levanta da mesa e beija o rapaz.
    Markus que começa a se interessar por ela naquele momento também, se encontra confuso. Jantares, teatro, passeios na noite bela de Paris e aquele velho medo de se apaixonar e não ser correspondido.

    Começa então uma linda história de amor. Não aquele amor avassalador, mas um amor puro. Bonito. Sincero. Um amor que respeita os limites e dá o tempo que precisa para que ele desabroche e se firme.
    Cansada das cobranças dos amigos que acham que Markus é muito feio, ou ainda, que não seria um homem ideal para ela, Nathalie sai de carro em busca de alguma paz e vai ao encontro da avó.

    É um belo filme, que vai te deixar com a alma leve e com uma certa esperança que mesmo quando as coisas vão mal, ainda há uma pequena luz no fim do túnel para te auxiliar na caminhada.
    Assistam e depois me contem.

    Hoje vamos ter uma receita de sopa. Vocês devem ter percebido que andei numa ‘vibe’ muito de sopa nos últimos tempos. Acho que era culpa do frio. Na realidade, eu amo sopas e no inverno elas são muito mais convidativas também. Como temos previsão para um friozinho de novo essa semana, vamos uma receitinha então.

    Sobre a conexão com o filme, foi na casa da avó que eles tomam uma sopa, em um jantar amistoso e reconfortante, foi nesse momento que minha amiga Paula lembrou do blog e me deu a dica. Obrigada, Paulinha, mais uma vez =).

    Sopa de aipim com gorgonzola

    Preparo: 60 min
    Cozimento: 30 min
    Serve: 2

    Ingredientes

    • 1/2 kg de aipim (mandioca) descascado
    • 1 cebola grande picada
    • 2 dentes de alho esmagados
    • Azeite de oliva Noz moscada
    • Pimenta do reino Salsinha (usei desidratada)
    • Sal
    • Queijo Gorgonzola Mais ou menos 1 litro e meio de água
    • Mais ou menos 1 litro e meio de água

    Modo de Fazer

    1. Em uma panela, acomode os aipins e coloque água até cobrí-los, passando uns dois dedos a mais de água. Deixe ferver até que fiquem macios. Em uma outra panela, refogue a cebola e o alho no azeite. Reserve. Quando o aipim estiver cozido, espere esfriar um pouco e passe-os (junto com a água do cozimento) pelo processador, mixer ou mesmo no liquidificador. Junte esse creme ao refogado de cebola e alho, tempere com noz moscada, a pimenta do reino, adicione o sal e leve para o fogo novamente. Caso esteja muito grossa, adicione aos poucos água quente até chegar ao ponto que desejas. Depois de ferver por mais alguns minutos, coloque a salsinha. Na hora de servir, coloque em cada porção, um pouco de queijo gorgonzola esfarelado.
  • Doces

    Cafè Lumière & Espresso com Chantilly

    Lá nos primórdios do cinema, os irmãos Lumière resgatavam em pequenas gravações o cotidiano da humanidade. Algum tempo depois, o cineasta japonês Yasujiro Ozu construía seus filmes no mesmo estilo: filmar o cotidiano. Sem grandes explosões de acontecimentos, apenas retratando a vida como ela é. Desde uma singela partida de um trem, até um jantar em família em um dia comum.
    Começamos então a divagar que no simples, no cotidiano, é que se passam todas as coisas verdadeiras. O aprendizado da vida é tirado dali. Assim como, a passagem do tempo é vista nessas pequenas brechas da vida. É sobre isso que trata Café Lumière: o cotidiano. Aqui, temos o diretor chinês Hou Hsiao-hsien em uma bela homenagem ao cinema, dedicado ao centenário de Ozu, onde ele mostra a vida de Yoko. Uma jovem moça que vai em visita a casa dos pais no interior e revela que está grávida de um namorado com o qual não pretende ser casar. Fundem-se aqui os conceitos tradicionais com os modernos da cultura e educação japonesa. Perante a notícia da gravidez vemos a preocupação da mãe e o silêncio do pai, mas a compreensão de ambos.
    É com Hajime (seu amigo e dono de um sebo de livros na cidade) que Yoko tem grandes momentos pesquisando a vida de Jiang Wen-Ye, um pianista e compositor nascido no Taiwan, enquanto o amigo está a pesquisar os sons dos trens, saindo a captura dos movimentos sonoros, sejam eles das máquinas ou do cotidiano das pessoas. Mais uma vez o passado e o presente se encontram e como as coisas mudam com o tempo. Ou não.
    Grande amor pelo cinema de Hou Hsiao-hsien que soube, como Ozu e os irmãos Lumière, trazer para nós a visão de que o cotidiano é onde tudo está. E onde muito se aprende observando.

    Trailer:

    Espresso com Chantilly

    Preparo: 15 min
    Cozimento:
    Serve: 1

    Ingredients

    • 1 café espresso forte
    • 500 ml creme de leite fresco gelado (muito importante estar bem gelado)
    • 2 colheres de açúcar Canela em pó

    Modo de fazer

    1. Bata com o fouet (ou a batedeira) o creme de leite até ele engrossar, ficando aerado e leve. Adicione o açúcar, bata por mais alguns minutos. Muito cuidado pois se bateres demais vira manteiga :P. Coloque em cima do espresso, salpique canela e sirva. (Essa quantidade de chantilly serve para uns 6-8 cafés, então, se quiseres, faça meia receita ou então use-a para outros fins, como por exemplo, comer com morangos 😉 Dica Deixe o bowl que vai utilizar para bater, assim como as pás da batedeira (ou o fouet) no congelador por 1 hora. Assim conseguirás um chantilly bem fofo e em menos tempo.
  • salada beterraba jamie oliver
    Menu Varietà,  Salgados

    Jamie em Casa & Salada de Beterrabas Assadas

    Jamie Oliver expressa nesse livro seu amor pela cozinha caseira e simples. Ao abri-lo você tem a sensação de que nunca mais vai querer comer em um restaurante. Dá vontade de sair plantando uma bela horta e se alimentar apenas do que colhe.

    Esse livro está muito próximo do meu coração. É sobre uma cozinha simples, feita com excelentes sabores durante o ano todo…
    (Jamie Oliver – em Jamie em Casa)

    Eu sou suspeita para falar, pois sou super fã desse moço, e esse é um dos melhores livros de culinária que eu tenho em casa. Deixo claro que não estou ganhando nada para falar sobre o livro. Falo apenas por amor. Amor a simplicidade com a qual Jamie faz a cozinha dele e o carinho como trata cada alimento nesse livro.

    Depois que fiz as beterrabas seguindo esse método de preparo de Jamie eu nunca mais quis cozinhá-las na água, naquele método tradicional, que na maioria das vezes as deixa esbranquiçada e sem gosto.

    Lá no Culinarístico, a Priscila Darré fez mais alguns legumes usando o mesmo método de nosso muso Jamie, dá um pulo lá e veja também.

    Salada de Beterrabas Assadas

    Preparo: 60 min
    Cozimento: 40 min
    Serve: 2

    Ingredientes

    • 500g de beterrabas (escolha as menores ao comprar, pois cozinharão mais rápido)
    • 10 dentes de alho esmagados
    • 1 punhado de alecrim
    • Sal Pimenta do reino moída na hora
    • 10 colheres (sopa) de azeite de oliva
    • 10 colheres (sopa) de vinagre balsâmico

    Modo de Fazer

    1. Pré-aqueça o forno a 180º. Corte as beterrabas (se forem maiores, como eram as minhas) ou as coloque inteiras, caso elas sejam do tamanho de uma bolinha de golfe. Abra o papel aluminio em uma assadeira, deixe o suficiente sobrando para que possas fechar como um pequeno envelope. Acomode as beterrabas, adicione todos os outros ingredientes. Feche o pacotinho e leve ao forno por mais ou menos 40-50 minutos. Passado esse tempo, abra com cuidado, pois sairá vapor do pacote e pode queimar. Verifique se elas estão macias. Essa salada pode ser servida quente ou fria, ao seu gosto. Eu costumo dar mais uma regada com azeite de oliva antes de servir.
  • Comédia,  Romance,  Salgados

    A Datilógrafa & Sopa de Batata-doce e Alho-poró

    Um dia eu comentei no Facebook que estava afiim de assistir a um filme bem leve. Foi então que a Nana, do blog Manga com Pimenta, me indicou “A Datilógrafa” – que tem como título original “Populaire” (Popular).

    Um filme francês, ambientado em 1958, conta a história de Louis Echard (vivido por Romain Duris – um dos grandes nomes do cinema francês – e que eu adoro) um jovem rapaz que tem um escritório de seguros e precisa contratar uma secretária.

    “Qualquer homem que não lhe dê atenção é um imbecil…”

    Esse é um daqueles filmes que eu costumo geralmente chamar de entretenimento. Ele é engraçado na medida, tem aquelas cenas românticas de uma boa comédia do gênero e ao mesmo tempo passa alguns conceitos interessantes.

    Cheio de graça nos sets escolhidos, com a bela Paris de fundo algumas vezes, e cidadezinhas do interior da França, vemos as belas decorações das casas, as roupas e móveis vintages, todo um ar de doçura e elegância. Arrisco dizer que o diretor quis reproduzir os filmes americanos da década de 50 estrelados por Audrey Hepburn.

    Então temos Rose Pamphule (Déborah Francois), uma bela jovem de 21 anos que resolve sair de sua pequena cidade para se candidatar à vaga de datilógrafa/secretária que o escritório de Echard está oferecendo.
    Ela é então contratada, pois o novo chefe se impressiona com sua capacidade de digitar rapidamente, ao contrário de sua habilidade (nada boa) de secretariar o ambiente.

    Começa então uma viagem pelo mundo dos concursos de datilografia que existiam na França da época. Echard se empolga com a velocidade da moça com a máquina de escrever e pede que ela comece a participar dos concursos.

    Não apenas concorrer, mas sim, vencer!

    Ela então se muda para a casa dele, onde começam árduos treinamentos antes das provas. Nem preciso dizer que isso vai acabar dando romance, né?

    Entre os milhares de caracteres digitados batem muitos corações também. Sim, estou sendo piegas porque o filme te traz essa coisa besta-boba-sorriso-na-cara do romance a moda antiga.

    Recomendo para depois daquele dia cheio de trabalho, stress, trânsito e correrias, quando depois de um banho, você pega uma cumbuca com uma sopa quentinha e esquece da vida dando play em um filme.

    Trailer:

    Para combinar com o filme nada melhor que uma sopinha. E o alho-poró é o toque francês que combina com o filme.

    Essa receita serve BEM uma pessoa. Ou duas que comam bem pouco. Para mais pessoas vá duplicando a receita.

    A minha querida Priscila Darré, do Culinarístico, já fez essa receita e gostou bastante. Dá um pulo lá, pois ela deu uns toques diferentes na receita e eu acho que ficou bem interessante!

    Sopa da Batata-doce e Alho-poró

    Preparo: 30 min
    Cozimento: 20 min
    Serve: 2

    Ingredients

    • 1 batata-doce pequena
    • 1 talo de alho-poró em rodelas finas
    • 2 floretes de couve-flor
    • 1 cebola pequena picada
    • 1 dente de alho esmagado
    • 400 ml de água quente
    • Pimenta do reino branca moída na hora
    • Sal a gosto
    • 1 colher de azeite de oliva

    Modo de Fazer

    1. Refogue o alho e a cebola no azeite de oliva. Junte o alho-poró (se quiser guarde um pouco para decorar). Acrescente a batata-doce em cubos e a água. Tempere com o sal e a pimenta do reino. Deixe ferver por uns 10 minutos em fogo baixo. Coloque então a couve-flor. Agora você vai deixar refogar até que a batata esteja macia. Deixe esfriar um pouco e passe pelo processador, liquidificador ou mesmo com o mixer direto na panela. Leve ao fogo por mais uns 3 minutos e sirva quente.
  • Salgados,  Séries & TV

    Sons Of Anarchy – SOA & Pão de Alho

    Começando uma novidade aqui no blog: agora vamos falar também sobre séries. Para dar o pontapé inicial, vou falar um pouco sobre “Sons of Anarchy”, uma série americana que já está em sua 5ª temporada, prestes a iniciar a 6ª (em setembro).
    A série é passada em uma fictícia cidade no norte da Califórnia chamada Charming. Ela é protagonizada por Jackson Teller (Charlie Hunnam), mais conhecido como Jax, que é filho do fundador de um Clube de Motociclistas – o qual foi inspirado nos famoso Hells Angels. Tal clube é presidido por Clay, Clarence Morrow (Ron Perlman), que é então casado com a mãe de Jax, a sensacional atriz Katey Sagal, que aqui encarna o papel da matriarca do clube, Gemma. Você passa o seriado todo entre amá-la e odiá-la, para mim, é uma das personagens mais fortes e decisivas da trama.

    sons of anarchy
    Já se passaram 5 temporadas, então posso dizer a vocês que quando começarem a assistir, não vão conseguir parar até chegar ao último episódio da temporada disponível. Entre contrabando de armas, tráfico de drogas, viagens a Irlanda, filhos, mortes, amizades confirmadas ou confrontadas, relações familiares abaladas (ou não) e uma trilha sonora sensacional, você vai ficando tão envolvido pela história que começa a considerar seriamente comprar uma Harley e sair por aí vivendo a vida.

    Trailer:

    Pão de Alho

    Preparo: 30 min
    Cozimento: 15 min
    Serve: 4

    Ingredientes

    • 4 pães franceses (na receita original ela usa baguete, mas como eu tinha pães comuns em casa, fiz com eles mesmo)
    • 1/2 xícara de alho picado
    • 1/4 de xícara de azeite de oliva
    • 1 colher de sopa de manteiga
    • 1 pitada de sal
    • Pimenta do reino moída na hora
    • Salsinha picada (eu sou exagerada e amo salsinha, então coloco um montão!)

    Modo de Fazer

    1. Aqueça o forno a 180º. Em uma frigideira anti-aderente, coloque o azeite e o alho. Doure brevemente. Reserve e junte o sal, a pimenta e adicione a manteiga. Mexa até que incorpore bem. Adiicone a salsinha. Em uma forma, faça uma ‘caminha’ com papel alumínio e acomode os pães já partidos ao meio. Passe a mistura do alho nos dois lados dos pães. Sobreponha as metades como se fossem um sanduiche. Feche tudo com papel alumínio e leve ao forno por 10 minutos. Depois de passado o tempo, abra o papel alumínio, separe novamente as partes e deixe por mais 10 minutos. Retire do forno e deixe descansar por uns 3 minutos. Junte as partes novamente, fatie os pães e sirva ainda quente com uma bela cerveja. Bom apetite! =)

    Info:

    Receita original aqui.
  • Drama,  Salgados,  Suspense,  Terror

    Stoker – Segredos de Sangue & Escondidinho de Aipim

    Segredos de Sangue (“Stroker” – 2013) é o primeiro filme do diretor coreano Chan-Wook Park com um elenco totalmente ocidental e filmado fora do Oriente. Depois da inesquecível trilogia da vingança, mais conhecida pelo segundo filme, Oldboy, não tinha como não assistir o novo filme desse mestre da direção.

    stoker

    Ele dizia: “Às vezes, precisa fazer algo ruim…para não fazer algo pior.”

    O filme começa com Nicole Kidman pálida, a viúva em um enterro que acontece em uma casa de campo. É logo ali que notamos que o clima será sombrio e gélido. Nicole é Evelyn Stoker, belíssima em sua brancura monumental, toda de preto, se abana do calor, nos transmitindo uma certa aflição logo de entrada. Ao lado dela a filha India Stoker, a excelente atriz Mia Wasikowska, que vimos recentemente em Restless. Em um papel completamente diferente, demorei a me dar conta que era a mesma atriz. Aqui já não está loira, mas sim morena e com um ar de adolescente temperamental e triste devido a morte de seu pai, que ocorreu no dia do seu 18º aniversário.

    stoker

    De fundo vemos a imagem de um homem, que assiste de longe ao enterro. Era o tio Charles (mais uma vez, uma atuação impecável de Matthew Goode) que viva em viagens pela Europa e há muito tempo não aparecia. Veio para prestar as condolências naquele momento critico familiar.

    stoker

    O filme vai nos levando de uma forma que não sabemos bem o que pensar sobre as personagens. Se é boa, ou má, se é apenas confusa ou perturbada. Um clima de perturbador é uma coisa que Park sabe fazer muito bem.

    Há um certo interesse do tio em conquistar a amizade da sobrinha, ao mesmo tempo que seduz a cunhada.

    No entanto, existe toda uma névoa dos laços de família e sangue, que nos fazem pensar que todos que estão envolvidos de alguma forma, ligados pela mesma genética, tem algo parecido, algo em comum.

    stoker

    É nesse clima que vamos sendo levados por descobertas e cenas impressionantes, de passado e presente se mesclando e contando o que realmente está por trás daquela, até então, pacata família Stoker.

    O que será que existe em todo esse mistério envolto em sedução, passado e mentiras que vai se revelar no final do filme? Assistam e depois me digam o que acharam.

    Trailer

    Resolvi fazer um escondidinho de aipim para acompanhar esse filme, já que, nada mais escondido que segredos de família. Enjoy!

    021

    Escondidinho de Aipim

    Preparo: 60 min
    Cozimento: 40 min
    Serve: 2

    Ingredientes

    • 1/2 kg de aipim descascado e limpo
    • 1/2 xíc. de leite
    • 1 colher de sopa de manteiga
    • 1/2 colher de café de sal
    • Noz-moscada ralada
    • Queijo parmesão para polvilhar
    • 400 g. de carne moída
    • 1 cebola grande picada
    • 2 tomates grande picado
    • 2 dentes de alho esmagados
    • 3 colheres de sopa de molho de tomate
    • Pimenta do reino
    • Sal
    • Salsinha picada
    • Azeite de oliva

    Modo de Fazer

    1. Primeiro de tudo: ligue o forno a 200º. Coloque o aipim para cozinhar em uma panela com água e um pouco de sal. Deixe que ferva até que fique bem macio. Escorra a água e reserve em uma panela tampada. Enquanto o aipim cozinha, vamos fazer o recheio: refogue a carne moída em um pouco de azeite até que ela fique bem dourada. Adicione o alho e a cebola e deixe corar. Em seguida coloque os tomates, o sal, a pimenta, tampe a panela e baixe o fogo. Deixe cozinhar por uns 15 minutos, até que o tomate comece a se desmanchar. Junte então o molho e cozinhe por mais uns 15 minutos em fogo bem baixo. Desligue o fogo e então adicione a salsinha picada.
    2. Agora com o recheio pronto, aqueça o leite. Em uma panela, derreta a manteiga e adicione o aipim já esmagado (pode ser com um garfo, o espremedor de batatas ou até mesmo com o mixer). Junte o leite, o sal, a noz-moscada e mexa vigorosamente até que se torne um bonito purê. Eu usei o mixer para fazer essa mistura, porque acho mais prático e eficiente, mas nada impede que você faça com um fouet ou a batedeira. Selecione uma travessa que pode ir ao forno, coloque uma camada de purê, outra de recheio e mais uma de purê. Salpique com queijo parmesão ralado e leve ao forno por 15 minutos. Agora é só servir e comer =).