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    Jamie em Casa & Salada de Beterrabas Assadas

    Jamie Oliver expressa nesse livro seu amor pela cozinha caseira e simples. Ao abri-lo você tem a sensação de que nunca mais vai querer comer em um restaurante. Dá vontade de sair plantando uma bela horta e se alimentar apenas do que colhe.

    Esse livro está muito próximo do meu coração. É sobre uma cozinha simples, feita com excelentes sabores durante o ano todo…
    (Jamie Oliver – em Jamie em Casa)

    Eu sou suspeita para falar, pois sou super fã desse moço, e esse é um dos melhores livros de culinária que eu tenho em casa. Deixo claro que não estou ganhando nada para falar sobre o livro. Falo apenas por amor. Amor a simplicidade com a qual Jamie faz a cozinha dele e o carinho como trata cada alimento nesse livro.

    Depois que fiz as beterrabas seguindo esse método de preparo de Jamie eu nunca mais quis cozinhá-las na água, naquele método tradicional, que na maioria das vezes as deixa esbranquiçada e sem gosto.

    Lá no Culinarístico, a Priscila Darré fez mais alguns legumes usando o mesmo método de nosso muso Jamie, dá um pulo lá e veja também.

    Salada de Beterrabas Assadas

    Preparo: 60 min
    Cozimento: 40 min
    Serve: 2

    Ingredientes

    • 500g de beterrabas (escolha as menores ao comprar, pois cozinharão mais rápido)
    • 10 dentes de alho esmagados
    • 1 punhado de alecrim
    • Sal Pimenta do reino moída na hora
    • 10 colheres (sopa) de azeite de oliva
    • 10 colheres (sopa) de vinagre balsâmico

    Modo de Fazer

    1. Pré-aqueça o forno a 180º. Corte as beterrabas (se forem maiores, como eram as minhas) ou as coloque inteiras, caso elas sejam do tamanho de uma bolinha de golfe. Abra o papel aluminio em uma assadeira, deixe o suficiente sobrando para que possas fechar como um pequeno envelope. Acomode as beterrabas, adicione todos os outros ingredientes. Feche o pacotinho e leve ao forno por mais ou menos 40-50 minutos. Passado esse tempo, abra com cuidado, pois sairá vapor do pacote e pode queimar. Verifique se elas estão macias. Essa salada pode ser servida quente ou fria, ao seu gosto. Eu costumo dar mais uma regada com azeite de oliva antes de servir.
  • Comédia,  Romance,  Salgados

    A Datilógrafa & Sopa de Batata-doce e Alho-poró

    Um dia eu comentei no Facebook que estava afiim de assistir a um filme bem leve. Foi então que a Nana, do blog Manga com Pimenta, me indicou “A Datilógrafa” – que tem como título original “Populaire” (Popular).

    Um filme francês, ambientado em 1958, conta a história de Louis Echard (vivido por Romain Duris – um dos grandes nomes do cinema francês – e que eu adoro) um jovem rapaz que tem um escritório de seguros e precisa contratar uma secretária.

    “Qualquer homem que não lhe dê atenção é um imbecil…”

    Esse é um daqueles filmes que eu costumo geralmente chamar de entretenimento. Ele é engraçado na medida, tem aquelas cenas românticas de uma boa comédia do gênero e ao mesmo tempo passa alguns conceitos interessantes.

    Cheio de graça nos sets escolhidos, com a bela Paris de fundo algumas vezes, e cidadezinhas do interior da França, vemos as belas decorações das casas, as roupas e móveis vintages, todo um ar de doçura e elegância. Arrisco dizer que o diretor quis reproduzir os filmes americanos da década de 50 estrelados por Audrey Hepburn.

    Então temos Rose Pamphule (Déborah Francois), uma bela jovem de 21 anos que resolve sair de sua pequena cidade para se candidatar à vaga de datilógrafa/secretária que o escritório de Echard está oferecendo.
    Ela é então contratada, pois o novo chefe se impressiona com sua capacidade de digitar rapidamente, ao contrário de sua habilidade (nada boa) de secretariar o ambiente.

    Começa então uma viagem pelo mundo dos concursos de datilografia que existiam na França da época. Echard se empolga com a velocidade da moça com a máquina de escrever e pede que ela comece a participar dos concursos.

    Não apenas concorrer, mas sim, vencer!

    Ela então se muda para a casa dele, onde começam árduos treinamentos antes das provas. Nem preciso dizer que isso vai acabar dando romance, né?

    Entre os milhares de caracteres digitados batem muitos corações também. Sim, estou sendo piegas porque o filme te traz essa coisa besta-boba-sorriso-na-cara do romance a moda antiga.

    Recomendo para depois daquele dia cheio de trabalho, stress, trânsito e correrias, quando depois de um banho, você pega uma cumbuca com uma sopa quentinha e esquece da vida dando play em um filme.

    Trailer:

    Para combinar com o filme nada melhor que uma sopinha. E o alho-poró é o toque francês que combina com o filme.

    Essa receita serve BEM uma pessoa. Ou duas que comam bem pouco. Para mais pessoas vá duplicando a receita.

    A minha querida Priscila Darré, do Culinarístico, já fez essa receita e gostou bastante. Dá um pulo lá, pois ela deu uns toques diferentes na receita e eu acho que ficou bem interessante!

    Sopa da Batata-doce e Alho-poró

    Preparo: 30 min
    Cozimento: 20 min
    Serve: 2

    Ingredients

    • 1 batata-doce pequena
    • 1 talo de alho-poró em rodelas finas
    • 2 floretes de couve-flor
    • 1 cebola pequena picada
    • 1 dente de alho esmagado
    • 400 ml de água quente
    • Pimenta do reino branca moída na hora
    • Sal a gosto
    • 1 colher de azeite de oliva

    Modo de Fazer

    1. Refogue o alho e a cebola no azeite de oliva. Junte o alho-poró (se quiser guarde um pouco para decorar). Acrescente a batata-doce em cubos e a água. Tempere com o sal e a pimenta do reino. Deixe ferver por uns 10 minutos em fogo baixo. Coloque então a couve-flor. Agora você vai deixar refogar até que a batata esteja macia. Deixe esfriar um pouco e passe pelo processador, liquidificador ou mesmo com o mixer direto na panela. Leve ao fogo por mais uns 3 minutos e sirva quente.
  • Salgados,  Séries & TV

    Sons Of Anarchy – SOA & Pão de Alho

    Começando uma novidade aqui no blog: agora vamos falar também sobre séries. Para dar o pontapé inicial, vou falar um pouco sobre “Sons of Anarchy”, uma série americana que já está em sua 5ª temporada, prestes a iniciar a 6ª (em setembro).
    A série é passada em uma fictícia cidade no norte da Califórnia chamada Charming. Ela é protagonizada por Jackson Teller (Charlie Hunnam), mais conhecido como Jax, que é filho do fundador de um Clube de Motociclistas – o qual foi inspirado nos famoso Hells Angels. Tal clube é presidido por Clay, Clarence Morrow (Ron Perlman), que é então casado com a mãe de Jax, a sensacional atriz Katey Sagal, que aqui encarna o papel da matriarca do clube, Gemma. Você passa o seriado todo entre amá-la e odiá-la, para mim, é uma das personagens mais fortes e decisivas da trama.

    sons of anarchy
    Já se passaram 5 temporadas, então posso dizer a vocês que quando começarem a assistir, não vão conseguir parar até chegar ao último episódio da temporada disponível. Entre contrabando de armas, tráfico de drogas, viagens a Irlanda, filhos, mortes, amizades confirmadas ou confrontadas, relações familiares abaladas (ou não) e uma trilha sonora sensacional, você vai ficando tão envolvido pela história que começa a considerar seriamente comprar uma Harley e sair por aí vivendo a vida.

    Trailer:

    Pão de Alho

    Preparo: 30 min
    Cozimento: 15 min
    Serve: 4

    Ingredientes

    • 4 pães franceses (na receita original ela usa baguete, mas como eu tinha pães comuns em casa, fiz com eles mesmo)
    • 1/2 xícara de alho picado
    • 1/4 de xícara de azeite de oliva
    • 1 colher de sopa de manteiga
    • 1 pitada de sal
    • Pimenta do reino moída na hora
    • Salsinha picada (eu sou exagerada e amo salsinha, então coloco um montão!)

    Modo de Fazer

    1. Aqueça o forno a 180º. Em uma frigideira anti-aderente, coloque o azeite e o alho. Doure brevemente. Reserve e junte o sal, a pimenta e adicione a manteiga. Mexa até que incorpore bem. Adiicone a salsinha. Em uma forma, faça uma ‘caminha’ com papel alumínio e acomode os pães já partidos ao meio. Passe a mistura do alho nos dois lados dos pães. Sobreponha as metades como se fossem um sanduiche. Feche tudo com papel alumínio e leve ao forno por 10 minutos. Depois de passado o tempo, abra o papel alumínio, separe novamente as partes e deixe por mais 10 minutos. Retire do forno e deixe descansar por uns 3 minutos. Junte as partes novamente, fatie os pães e sirva ainda quente com uma bela cerveja. Bom apetite! =)

    Info:

    Receita original aqui.
  • Drama,  Salgados,  Suspense,  Terror

    Stoker – Segredos de Sangue & Escondidinho de Aipim

    Segredos de Sangue (“Stroker” – 2013) é o primeiro filme do diretor coreano Chan-Wook Park com um elenco totalmente ocidental e filmado fora do Oriente. Depois da inesquecível trilogia da vingança, mais conhecida pelo segundo filme, Oldboy, não tinha como não assistir o novo filme desse mestre da direção.

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    Ele dizia: “Às vezes, precisa fazer algo ruim…para não fazer algo pior.”

    O filme começa com Nicole Kidman pálida, a viúva em um enterro que acontece em uma casa de campo. É logo ali que notamos que o clima será sombrio e gélido. Nicole é Evelyn Stoker, belíssima em sua brancura monumental, toda de preto, se abana do calor, nos transmitindo uma certa aflição logo de entrada. Ao lado dela a filha India Stoker, a excelente atriz Mia Wasikowska, que vimos recentemente em Restless. Em um papel completamente diferente, demorei a me dar conta que era a mesma atriz. Aqui já não está loira, mas sim morena e com um ar de adolescente temperamental e triste devido a morte de seu pai, que ocorreu no dia do seu 18º aniversário.

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    De fundo vemos a imagem de um homem, que assiste de longe ao enterro. Era o tio Charles (mais uma vez, uma atuação impecável de Matthew Goode) que viva em viagens pela Europa e há muito tempo não aparecia. Veio para prestar as condolências naquele momento critico familiar.

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    O filme vai nos levando de uma forma que não sabemos bem o que pensar sobre as personagens. Se é boa, ou má, se é apenas confusa ou perturbada. Um clima de perturbador é uma coisa que Park sabe fazer muito bem.

    Há um certo interesse do tio em conquistar a amizade da sobrinha, ao mesmo tempo que seduz a cunhada.

    No entanto, existe toda uma névoa dos laços de família e sangue, que nos fazem pensar que todos que estão envolvidos de alguma forma, ligados pela mesma genética, tem algo parecido, algo em comum.

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    É nesse clima que vamos sendo levados por descobertas e cenas impressionantes, de passado e presente se mesclando e contando o que realmente está por trás daquela, até então, pacata família Stoker.

    O que será que existe em todo esse mistério envolto em sedução, passado e mentiras que vai se revelar no final do filme? Assistam e depois me digam o que acharam.

    Trailer

    Resolvi fazer um escondidinho de aipim para acompanhar esse filme, já que, nada mais escondido que segredos de família. Enjoy!

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    Escondidinho de Aipim

    Preparo: 60 min
    Cozimento: 40 min
    Serve: 2

    Ingredientes

    • 1/2 kg de aipim descascado e limpo
    • 1/2 xíc. de leite
    • 1 colher de sopa de manteiga
    • 1/2 colher de café de sal
    • Noz-moscada ralada
    • Queijo parmesão para polvilhar
    • 400 g. de carne moída
    • 1 cebola grande picada
    • 2 tomates grande picado
    • 2 dentes de alho esmagados
    • 3 colheres de sopa de molho de tomate
    • Pimenta do reino
    • Sal
    • Salsinha picada
    • Azeite de oliva

    Modo de Fazer

    1. Primeiro de tudo: ligue o forno a 200º. Coloque o aipim para cozinhar em uma panela com água e um pouco de sal. Deixe que ferva até que fique bem macio. Escorra a água e reserve em uma panela tampada. Enquanto o aipim cozinha, vamos fazer o recheio: refogue a carne moída em um pouco de azeite até que ela fique bem dourada. Adicione o alho e a cebola e deixe corar. Em seguida coloque os tomates, o sal, a pimenta, tampe a panela e baixe o fogo. Deixe cozinhar por uns 15 minutos, até que o tomate comece a se desmanchar. Junte então o molho e cozinhe por mais uns 15 minutos em fogo bem baixo. Desligue o fogo e então adicione a salsinha picada.
    2. Agora com o recheio pronto, aqueça o leite. Em uma panela, derreta a manteiga e adicione o aipim já esmagado (pode ser com um garfo, o espremedor de batatas ou até mesmo com o mixer). Junte o leite, o sal, a noz-moscada e mexa vigorosamente até que se torne um bonito purê. Eu usei o mixer para fazer essa mistura, porque acho mais prático e eficiente, mas nada impede que você faça com um fouet ou a batedeira. Selecione uma travessa que pode ir ao forno, coloque uma camada de purê, outra de recheio e mais uma de purê. Salpique com queijo parmesão ralado e leve ao forno por 15 minutos. Agora é só servir e comer =).
  • Drama,  Salgados

    The Place Beyond The Pines & Penne com Brócolis

    O filme do diretor Derek Cianfrance chega no Brasil com o título “O lugar onde tudo termina” – oremos. Enfim, tem alguma relação ao título original, que é mais ou menos “O lugar além dos pinheiros” – vocês estenderão essa conexão ao assistir o filme.

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    Sabe de uma coisa, Luke?
    Se você correr como um raio
    Vai cair como um trovão.

    No filme temos Luke (vivido por Ryan Gosling) que é um motoqueiro do Globo da Morte em um parque de diversões. Depois de saber que tem um filho recém nascido com Romina (Eva Mendes), uma mulher que ele passou apenas uma noite, ele começa a pensar que tem que ganhar mais dinheiro para dar um futuro digno ao pequeno loirinho.

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    Então ele começa a se envolver a alguns assaltos a banco. Em um deles, ele e surpreendido por sua moto que não pega ao sair da agência e acaba sendo alcançado pelo policial Avery Cross (Bradley Cooper), com quem acaba tendo um confronto surpreendente.

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    Os anos se passam e esses dois destinos seguem se cruzando de alguma forma. Cheios de mágoas, dores e revelações.

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    No maior estilo Cianfrance – que já vimos no doloroso “Blue Valentine” – o filme vai nos levando por uma história que te prende e emociona nas duas horas e vinte minutos de duração.

    TRAILER – The Place Beyond the Pines

    Eu fiquei a pensar o que poderia combinar com o filme e nada mais perfeito que os pinheiros (Pines) que lembram as minhas pequenas arvorezinhas preferidas chamadas Brócolis! Então vamos a uma receita de Penne com Brócolis. Essa é uma daquelas receitas mega fáceis e rápidas que você faz em menos de 20 minutos.

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    Penne com Brócolis

    Preparo: 30 min
    Cozimento: 15 min
    Serve: 2 porções

    Ingredientes

    • 250 g de macarrão tipo penne
    • 1 maço de brócolis
    • 1 cebola média picada
    • 2 dentes de alho esmagados
    • 300 ml de creme de leite
    • 2 colheres de sopa de requeijão
    • 1 colher de café de sal
    • Pimenta do reino a gosto
    • Queijo parmesão ralado
    • 2 litros de água para cozinhar a massa

    Modo de Fazer

    1. Coloque a água para aquecer. Em uma panela frite a cebola e o alho em um pouco de azeite. Em seguida adicione os brócolis já separados em pequenos buques. Tempere com o sal e a pimenta. Tampe a panela e deixe em fogo baixo por uns 10 a 15 minutos até que o brócolis fique macio. Quando a água começar a ferver, cozinhe o macarrão conforme manda a embalagem, até ficar al dente. Voltando aos brócolis, assim que estiverem cozidos, adicione o requeijão e o creme de leite. Mexa um pouco até que incorpore bem. Escorra a massa, jogue o molho por cima e salpique queijo parmesão ralado em cima. 😉
  • Drama,  Salgados

    Ferrugem e Osso & Quiche de Palmito

    Ferrugem e Osso (De Rouille et d’os, 2012) estrelado pela, sempre ótima, Marion Cotillard conta a história de Stéphanie, uma treinadora de baleias que acaba por sofrer um grave acidente que muda completamente sua vida.

    O filme começa com Alain (Matthias Schoenaerts), um homem desempregado, que vive com filho e está indo morar na casa da irmã.

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    Por obra do destino, ele começa a trabalhar como segurança na boate que Stéphanie está no meio de uma confusão. Ele a ajuda, a leva para casa e dá seu telefone, caso precise de algo.

    O que ele não sabia é que ela ligaria para ele em um momento de total solidão, após o acidente, ela perdeu as duas pernas e está sozinha sem saber muito o que fazer.

    A ligação dos dois é complexa e intensa. Em uma das cenas mais bonitas, ele sem nenhuma vergonha ou medo, a leva para tomar um banho de mar.

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    O diretor Jacques Audiard nos conta essa história de dor e superação, com mais intensidade do que já vimos em seu outro filme “De Tanto Bater, Meu Coração Parou” (De battre mon coeur s’est arrêté, 2005). Quebrando paradigmas, ele mostra de forma crua e simples a vida depois de um acidente como esse. Como viver depois de ter os membros amputados? Lidando com a imperfeição humana, ele conduz a história de uma maneira incrível e realista.

    Stéphanie depois de algum tempo, consegue reencontrar a baleia que ela treinava, e é uma cena realmente sensacional das duas no aquário. Ela, com suas próteses, mas demonstrando o mesmo amor pelo animal, que na verdade, apenas seguiu seu instinto, na hora de se proteger durante o acidente que houve no parque aquático.

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    Acho que o filme também tem um tom de crítica a esse tipo de estabelecimento, que coloca animais para exibição e entretenimento. Por que orcas devem estar no mar e não fazendo pessoas rirem em um lugar fechado.

    Marion está em uma atuação sensacional, totalmente desprovida de qualquer vaidade, ela encarna essa personagem cheia de dores, traumas e que tem coragem de enfrentar a vida, mesmo depois de uma avalanche como essa. Assistam!

    Hoje trago junto com o filme, uma Quiche de Palmito com Ricota, porque filme francês sempre cai bem com a melhor coisa que eles trouxeram para nossas vidas: quiche!

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    Quiche de Palmito e Ricota

    Preparo: 60 min
    Serve: 4

    Ingredientes

    • 250 gr. de farinha de trigo
    • 100 gr. de manteiga sem sal
    • 1 colher de café de sal
    • 4 a 5 colheres de sopa de água gelada
    • 150 g de ricota
    • 1 vidro de palmito
    • 1 cebola picada
    • 2 dentes de alho amassados
    • 2 colheres de shoyu
    • Azeite
    • Sal a gosto
    • Pimenta do reino moída na hora a gosto
    • 03 ovos
    • 01 lata de creme de leite
    • Pimenta do reino a gosto
    • Sal a gosto

    Modo de Fazer

    1. Massa: Corte a manteiga em cubos e junte ela a farinha e o sal. Vá misturando até que se forme uma farofa – em seguida coloque a água e vá juntando até que se forme uma bola – não é pra sovar a massa, apenas ir juntando. Coloque a massa na geladeira enquanto faz o recheio.
    2. Recheio: Refogue a cebola no azeite, acrescente o alho, deixe dourar. Junte o palmito e a ricota e deixe por mais uns 5 minutos. Adicione o shoyu, o sal e a pimenta do reino moída. Reserve.
    3. Creme: Bata os ovos vigorosamente, junte o creme de leite, tempere com o sal e pimenta.
    4. Montagem: Vá abrindo a massa encaixando ela na forma. Essa massa é bem maleável para fazer isso com as próprias mãos – acho mais prático do que abrir com o rolo. Leve ao forno pré-aquecido por uns 10 minutinhos. Em seguida adicione o recheio e o creme em cima. Forno por mais 30-40 minutos e é só servir. =)
  • Drama,  Romance,  Salgados

    Restless & Escondidinho de Abóbora

    Eu confesso que o Gus Van Saint nunca me impressionou muito. Porém, isso mudou no dia que eu comecei a assistir Restless. “Inquietos”, como tem título no Brasil, é um filme LINDO.

    Os pássaros canoros.
    Por que eles cantam de manhã?
    Eles cantam porque estão felizes
    por estarem vivos mais um dia.
    Tenho cantado todas as manhãs desde que conheci você.

    Ele conta a história de dois jovens que se conhecem de uma forma bem incomum: em um enterro. Trata do câncer, da premissa da morte e de viver a vida até o dia final. Incrível como ele consegue falar disso tudo sem que a gente fique completamente triste. Sim, tem horas que você chora feito uma criança pequena. Tem outras que você sorri e lágrimas vão verter dos seus olhos, mas de emoção.

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    Gus Van Sant conseguiu colocar na tela uma coisa quase impossível: uma visão bonita sobre a morte.

    Henry Hopper estréia o filme, ao lado da doce Mia Wasikowska. Henry é filho de Dennis Hopper, que morreu de câncer em 2010 e imagino que foi uma superação ao jovem ator lidar com isso em seu primeiro filme. Talvez a narrativa tenha deixado até mais leve essa visão que a morte traz.

    Enoch e Annabel são levados pelas mãos do diretor, nos fazendo assistir uma obra de arte. Como em uma poesia que nos deixa com a alma limpa e bela.

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    Temos então dois jovens que compartilham suas dores pessoais. Ela tratando uma doença que a levará em no máximo 3 meses. Ele com a dor eterna da morte dos pais que se foram em um acidente de carro. Uma história de amor que tem um fim próximo e definido. Quantos de nós sempre pensou que ”era para sempre” e deve ser difícil levar com leveza a certeza do fim? Na real, o amor permanecerá, mas não com aquela mesma amplitude que tem quando estamos junto de alguém. Porém, Gus Van Saint consegue desfilar essa dor sem parecer tão doída. Ela é apenas bonita. Linda, melhor dizendo. O filme é de uma sensibilidade incrível. A maneira como os dois começam a se envolver, de forma imediata e intensa, é uma das coisas mais belas que o cinema já nos proporcionou.

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    A música que abre o filme é Two of us, dos Beatles. O que nos faz já dar um sorrisinho de canto de boca sobre o que nos espera. A trilha é certeira e arrebatadora.

    Devo também citar a relação entre Enoch e seu ‘amigo imaginário’ – Hiroshi, um japonês que foi kamikaze na Segunda Guerra Mundial. Interessante demais as metáforas que existem nos diálogos entre eles e como foi importante a participação dessa personagem no decorrer da trama. Todo mundo quer abraçá-lo no final.

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    Termino esse post dizendo que apesar de todas as dores de se perder alguém que se ama, ainda mais dessa forma tão abrupta, é bom saber que o tempo que se teve junto daquela pessoa foi o melhor que poderia ter. Por isso, olhe para o lado, aproveite a vida, viva o seu amor. Mesmo que ele acabe amanhã, mesmo que ele dure para sempre. Ou além da eternidade.

    Trailer:

    Para hoje resolvi trazer um escondidinho de abóbora com frango. Porque eu acho que é uma comida bem típica para um dia frio. Para aconchegar a alma. Para servir a quem se gosta. E porque no filme, eles participam de um dia das bruxas, com gostosuras ou travessuras, o que sempre nos remete a uma bela abóbora sorrindo, não é mesmo? Vamos a receita.

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    Escondidinho de Abóbora

    Preparo: 60 min
    Serve: 4

    Ingredients

    • 600 g de abóbora (usei moranga)
    • 400 g de peito de frango
    • 1 cebola grande picada
    • 2 dentes de alho
    • 2 colheres de sopa de shoyu
    • 100 ml de creme de leite fresco
    • Orégano Azeite de oliva
    • Queijo parmesão
    • Sal Pimenta do reino Salsinha picada
    • Pimenta do reino
    • Salsinha picada

    Modo de Fazer

    1. Eu começo colocando a abobora por 8 minutos no micrrondas, isso faz com que ela amoleça a casca e fique mais fácil de descascar. Se você quiser fazer do método tradicional, mas um tanto quanto mais trabalhoso, descasque as abóboras e as cozinhe em água até que fiquem amolecidas. Cozinhe o peito de frango cobrindo ele completamente de água em uma panela. Depois disso, desfie. Eu costumo cozinhar na panela de pressão, o que leva uns 15 minutos, no máximo. Afinal, é sempre bom um pouco de praticidade na cozinha. Bom, temos a abóbora e o frango cozidos. Vamos ao tempero e montagem do prato. Em uma frigideira aquecida, coloque um pouco de azeite de oliva, a cebola e o alho. Deixe dourar. Em seguida coloque o peito de frango desfiado. Acrescente o shoyu, o sal, a pimenta, o orégano e deixe refogar por alguns minutos. Desligue o fogo e acrescente a salsinha picada. Coloque a abóbora em um recipiente e esmague bem (se quiser, podes usar um processador ou um mixer – a coisa fica bem mais dinâmica e bonitinha), adicione o creme de leite, sal e bata como um purê. Para montagem basta colocar o frango nos ramequis e o purê em cima. Salpique com o queijo parmesão. Leve ao forno para derreter e dourar o queijo. Acredito que no forno aquecido, uns 15 minutos já serão suficientes. Agora é só comer =)