• Lugares Legais

    Lugares Legais: Casa Oriental

    Hoje tive o prazer de visitar pela primeira vez o restaurante vegetariano Casa Oriental. Muito me falaram dele e eu ainda não tinha conseguido dar uma fugidinha lá no almoço.

    O lugar é uma delícia. Decoração simples, mas eficiente, daquele tipo que aconchega. Tem uma parte mais aberta, ao lado do buffet, que foi onde escolhemos sentar,  tem uma iluminação maravilhosa e pouco barulho. Aliás, todo o restaurante é silencioso. As pessoas conversando pacificamente e eu e a minha amiga só sabíamos dizer: “hum, que bom!”, pois a comida é sensacional.

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    Em plena quarta-feira nos deparamos com deliciosas opções de salada: beterraba (com gosto de beterraba mesmo, não de plastico, como costumamos ver por ai), ervilha torta, quiabo, alface, rúcula, brotos frescos, tomates saborosos e mais alguns verdes lindos.

    No buffet quente tínhamos muitas opções como: Yakisoba, Arroz integral cateto, feijão, arroz com legumes (poderia passar a vida toda comendo ele), pão chines com um incrível recheio de soja e shitake, banana empanada frita (tipo os camarões empanados tradicionais dos restaurantes chineses, só que tínhamos banana dentro <3), tofu com legumes, sushi vegano,  tempura de legumes, berinjela agridoce, bolinhos de soja também com um molho agridoce maravilhoso e macarrão de arroz.

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    Nas sobremesas reinava um sorvete de amendoim que a Tai comeu e achou simplesmente sensacional. Eu fiquei no clássico pudim e um pouco de mousse de limão, ambos divinos.

    Para beber tem opção de sucos, refris e chá.

    O atendimento é simpático e discreto, mas muito atencioso também.

    Ideal de vida: poder almoçar todos os dias lá. Os bairros Bom Fim e Independência são cheios dessas maravilhas para quem não come carne.

    O preço ficou em R$ 18,00 o buffet livre (podes repetir infinitamente) e o suco/refri custa R$ 3,50.

    Melhor parte: aceita o VR da FIRMA e ficou todo mundo feliz.

    Funciona das 11:30 as 14:30, de segunda a sábado.

    Endereço: Rua Felipe Camarão, 61 – Bairro Independência – Porto Alegre – RS

    Telefone: (51) 3061-7387

  • Drama,  Romance,  Salgados

    Before we go & Polenta com legumes

    Em Before we go dois estranhos se conhecem por acaso e acabam passando o dia juntos. Ok, isso já foi feito muitas vezes, como no clássico (e lindo!) Antes do Amanhecer, de Linklater. Porém, o filme de estreia de Chris Evans (Capitão América) como diretor nos deixa com uma impressão gostosa, para um primeiro longa, com uma base bem legal de profundidade. Acho que ele deve continuar nesse caminho.

    Com uma equipe bem robusta, Chris Evans conta com o roteirista Ronald Bass (melhor roteiro por Rain Man), o diretor de fotografia John Guleserian ( Song One e Questão de Tempo), e o editor John Axelrad (Coração Louco e Os donos da noite).

    Nick, não existe perfeição.
    Sempre haverá dificuldades.
    Você tem só que escolher com quem quer enfrentá-las.

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    Chris Evans é o trompetista Nick Vaughan, um homem que está em Nova York para fazer uma audição com um artista que pode dar um up em sua carreira. Ele ainda está passando por dores de um amor perdido há seis anos. Coincidentemente, ele iria encontrar com a ex em um evento nesse mesmo dia.

    O dia está terminando e Nick está na estação de trem tocando seu trompete. Passa então uma moça correndo que deixa o celular cair. Ela estava preste a perder o trem. De fato perde, volta para a parte de cima da estação, onde encontra-o com seu celular na mão. Altamente angustiada ela conta que foi assaltada, roubaram sua bolsa e a única coisa que ela tem é aquela passagem de trem e um celular, agora, quebrado.

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    Ela é Brooke Dalton (Alice Eve), uma curadora de arte que está na cidade só de passagem. Ela precisaria voltar para casa naquela noite e então começa aí uma aventura pela cidade, onde os dois tentam se ajudar de todas as formas possíveis, como costumamos fazer com amigos.

    O roteiro bem amarrado de Bass nos faz embarcar em uma série de questionamentos maduros sobre a vida e seus relacionamentos. Aquela coisa de 30 e poucos anos e vida real, saca? Pois é.

    Será que fui certo ao terminar um relacionamento? Será que estou certo em permanecer nesse que estou? O que estou fazendo de minha vida profissional? Devo fugir, como sempre, ou seguir?

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    A fotografia é bem construída, que dá aquela sensação de cumplicidade, como tivemos em Song One, onde praticamente nos sentimos MIGOS dos personagens, que são muito cativantes. Achei que a química entre eles funcionou muito bem.

    É um filme de diálogos adultos, de decisões difíceis, mas que tem que ser tomadas. Coisas que a gente vive na vida, não é mesmo?

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    Chris conseguiu demonstrar que pode ser diferente em sua atuação – em uma película completamente experimental – indo para o lado do cinema mais alternativo e, como eu interpretaria, mais profundo. Desfazendo assim a impressão de que é um eterno Capitão America.

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    Para acompanhar o filme a receita não tem nada a ver com NY ou qualquer um de suas personagens. Foi uma ligação extra-filme que me veio à mente. Eles passam o tempo inteiro sem comer nada, apenas quando chegam a um hotel para descansar, eles pedem um jantar que não é revelado o teor.

    Eu pensei que uma polenta quentinha com legumes salteados seria ideal para aquela noite depois de tudo que passaram. Uma comida que te abraça, acalenta sua alma e te deixa mais feliz depois de dias difíceis.

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    Polenta com Legumes

    Prep: 60 min
    Coz: 40 min
    Serve : 4 porções

    Ingredientes

    • 2 litros de água
    • 2 dentes de alho picadinhos
    • 1 cebola pequena picada
    • 1 colher chá de sal
    • 300 g de fubá mimoso
    • 1 colher sopa de manteiga
    • 1/2 cebola em tiras finas
    • 1 cenoura grande cortada em tiras finas
    • 200 g de cogumelos shitake fatiado
    • 1 molho de brocolis
    • 1 tomate picado
    • 4 colheres de azeite
    • 1/2 xic. de shoyu
    • 1 colher café de sal (prove o sal depois que adicionar o shoyu e corrija se necessário)
    • Castanha de caju a gosto (opcional)
    • Queijo parmesão ralado a gosto

    Modo de fazer

    1. Começando pela polenta, em uma panela de pressão e refogue a cebola e o alho no azeite até ficarem dourados.
    2. Adicione 1 litro e 1/2 de água e deixe ferver.
    3. Em um recipiente dissolva o fubá em mais ou menos 1/2 litro de água fria.
    4. Vá juntando o fubá diluído a água fervente mexendo sempre.
    5. Coloque o sal e tampe a panela. Quando começar a chiar, baixe o fogo e deixe cozinhar por 15 minutos.
    6. Deixe sair completamente a pressão da panela, de uma boa mexida e acrescente a manteiga.
    7. Agora vamos aos legumes: em uma panela coloque o azeite e refogue a cebola, em seguida acrescente os legumes (na sequencia que está na lista de ingredientes) e deixe refogar por alguns instantes.
    8. Quando estiverem macios, adicione o shoyu, corrija o sal e adicione as castanhas de caju.
    9. Sirva a polenta, salpique queijo parmesão e adicione os legumes em cima. Bom apetite!
  • Comédia,  Drama,  Salgados

    Um Santo Vizinho & Hot Roll de Shimeji

    Faz mais de 5 meses que não posto nada por aqui e, se vocês querem saber, não me orgulho nada disso. Estive passando por um bloqueio criativo. Eu vi filmes, fiz comidas e fiquei guardando tudo em rascunhos porque eu não sabia como começar a dizer as coisas que estava sentindo sobre. Eu mudei de casa, eu mudei de ares – quem acompanha o Instagram do blog tá sabendo de todos os detalhes – e estou me sentindo plenamente pronta para o novo (ou ainda voltar as coisas que eu gosto de fazer, como isso aqui). Espero que a partir de hoje, desse post, eu consiga voltar a postar com a mesma vontade de antes. Escolhi então falar sobre o filme que praticamente vi Charles Bukowski na tela, sem ser ele propriamente dito. Vou contar pra vocês sobre o filme Um santo vizinho que acompanha uma receita de algo muito bom: um sushi vegetariano. Para os amigos veganos, pode retirar o cream cheese e adicionar fatias de tofu que fica uma delícia também. Vamos lá?

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    Nos primeiros minutos de Um santo vizinho (St. Vicent), eu comecei a achar que ou eu estava louca, ou estava vendo na tela a personificação de Henry Chinasky . O alter-ego do escritor Charles Bukowski (my precious) estava na minha frente.

    Bill Murray é Vincent, um senhor já mais velho, com uma vida pra lá de desregrada, que vive entre bebidas, prostitutas russas e corridas de cavalo (mais uma referência a Buk).

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    Vicent é um homem de humor ácido e mal humorado, com suas camisas brancas quase amareladas, sempre fumando e bebendo alguma coisa, uma pessoa para quem a vida já deu tudo o que tinha que dar. Está ali só pra ir vivendo o resto dela, com um total pessimismo bem característico da história do nosso Dirty Old Man.

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    Um belo dia, um caminhão de mudança bate na árvore que fica na frente da casa dele, e então somos apresentado a Maggie sua nova vizinha. Melissa McCarthy encara uma recém separada mulher, que se mudou para a casa ao lado com o filho, o pequeno Oliver.

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    Oliver e Maggie estão ainda se acostumando a nova rotina, ela trabalhando muito para poder sustentar a casa e ele seguindo a vida de estudante. O que acaba acontecendo é que um dia ele tem a mochila roubada na escola, depois de uma briga, e não tem como entrar em casa. A mãe está no trabalho, então ele apela para o excêntrico vizinho. Pede a Vincent se pode dar um telefonema para a mãe. Ele, que não estava acostumado a conviver com crianças e amizades próximas, deixa o garoto fazer a ligação…mas deixa claro que é só um telefonema e vá logo embora.

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    Começa aí uma bela relação entre eles quando Vincent propõe à mãe que ele fique de ”babá” do menino enquanto ela está no trabalho, já que está falido e qualquer dinheiro é bem vindo.

    – Gosta dele?

    – Ele é interessante, de um jeito invocado…

    O que vemos então é aquele velho rabugento (em uma atuação incrível de Bill Murray) derreter o coração em muitos episódios que passa com o inteligente e cativante Oliver.

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    Com o passar do filme vamos acreditando um pouco que nem todo durão é realmente um insensível, mas sim, isso acontece porque o que lhe faltava era um pouco de amor…e isso o pequeno menino sabe dar muito bem.

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    Belo filme, além de uma trilha sonora inspiradora, o final é uma das coisas mais bonitas da vida. Aquela velha coisa do reconhecimento, de apesar de tudo que a vida nos transformou, a nossa essência segue a mesma.

    Trailer:

    Em uma cena, Vincent pergunta ao menino se ele está com fome e oferece bolachas com sardinha para ele, diz que é tipo sushi e essa foi a inspiração para a receita do post de hoje.

    Já que não como mais carne de nenhum tipo (e sim, peixe é carne!) vamos a uma receitinha de sushi vegetariano.

    Não perde nada para o convencional, sendo ainda bem mais saudável e com animais correndo felizes pela nossa vida, ao invés de serem nossas comidas.

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    Hot Roll de Shimeji

    Preparação: 90 min
    Cozi: 30 min
    Serve : 24 peças

    Ingredientes

    • 1 xíc. de arroz para sushi (usei o curto)
    • 1 xíc. de água

    Para temperar o arroz:

    • 6 colheres de sopa de vinagre de arroz (ou tempero para sushi da Azuma)
    • 2 colheres de sopa de açúcar
    • 1 colheres de sopa de mirim
    • 1/2 colher de chá rasa de sal

    Para montar:

    • 150 g de cogumelo shimeji fresco
    • 1 colher de sopa bem cheia de manteiga
    • 2 colheres de sopa de molho de soja
    • 1 colher de chá de açucar
    • 100 g de Cream cheese de sua preferência

    Para empanar/Fritar:

    • 1/2 xíc. de cerveja gelada
    • 8 colheres de farinha de trigo
    • 150 g de farinha de mandioca fina ou Panko
    • Óleo de girassol para fritar

    Modo de Fazer

    1. Primeiro você tem que lavar o arroz até a água sair translúcida. Faça isso quantas vezes forem necessárias. Depois disso, deixe o arroz de molho por 30 minutos. Passado esse tempo, escorra a água e coloque o arroz para cozinhar em 1 xícara de água em fogo alto até levantar fervura. Baixe o fogo e deixe por mais 15 minutos com a panela tampada. Verifique se a água secou completamente, desligue o fogo, cubra com um pano limpo e deixe descansar por mais 10 minutos. Coloque o arroz em uma travessa grande (de preferência a um recipiente não térmico, como plástico, metal, para que o calor se dissipe rapidamente) então comece a temperá-lo e inciar o processo de esfriamento.Em um recipiente misture o sal, açúcar e o vinagre. Vá jogando em cima do arroz a mistura e não pare de mexer com movimentos gentis, para não quebrar os grãos. Se quiser usar o auxílio de um ventilador será mais rápido o processo. Fique mexendo o arroz até que ele esfrie completamente. Reserve com um pano úmido em cima.
    2. Derreta a manteiga em uma frigideira e passe os shimejis. Quando começarem a murchar acrescente o molho de soja e o açúcar. Refogue por mais alguns minutos, desligue o fogo e reserve.
    3. Forre uma esteira de enrolar sushis com um filme ou saquinho plástico, Coloque a folha de nori. Com as pontas dos dedos umedecidas na água, vá colocando o arroz, com mais ou menos 0,5 cm de altura, deixando 2 dedos da borda para fechamento. Na parte superior, coloque o shimeji e o cream cheese em cima. Agora chegou a hora de enrolar o sushi. Vá enrolando e apertando, até chegar no final. Molhe as bordas com um pouco de agua e enrole até o fim.
    4. Misture a cerveja com 6 colheres de farinha de trigo até ter uma pasta densa.
    5. Ok, rolls prontos, vamos empanar. Coloque as outras colheres de farinha de trigo em um prato.
    6. Passe os rolls na farinha de trigo e depois mergulhe na pasta de cerveja, em seguida passe na farinha no panko.
    7. Frite em fogo médio. Vá rolando ele pela frigideira até que estejas com a massa toda dourada. Coloque para escorrer o óleo em um recipiente com papel toalha. Para cortar direitinho, molhe o fio da com água, para que não grude o arroz, corte ao meio, depois em 2, depois em mais 2 novamente e terás 8 hot rolls o/.
    8. Coloque para escorrer o óleo em um recipiente com papel toalha.
    9. Para cortar direitinho, molhe o fio da com água, para que não grude o arroz, corte ao meio, depois em 2, depois em mais 2 novamente e terás 8 hot rolls.
    10. Sirva com cebolinha picada, molho tarê ou shoyu.
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    LOVE & Maionese Verde

    LOVE é uma série original da Netflix que está disponível há um pouco mais de um mês. Confesso que eu vi o trailer e fiquei super curiosa para assistir. Em poucos dias terminei todos os 10 episódios que compõem a primeira temporada, estrelada pela ótima Gillian Jacobs – ela fez o papel de Mimi Rose em Girls, lembram? – juntamente com o não tão conhecido ator Paul Rust, que no trailer me lembrou alguém…e aí me dei conta que ele era uma mistura do nariz do Woody Allen com o jeito de um ex-namorado meu, ok, fui forte e comecei a ver a série mesmo assim.

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    Precisamos falar sobre LOVE. Porque LOVE não fala do amor simples, do amor passional e bonito. Não é uma série leve, muito menos de falas fáceis, mas não deixa de ser cômica. LOVE versa sobre aquele amor que acabou. O amor que só existe na sua cabeça. O amor que tu tentas ter e não consegues. LOVE fala sobre as dificuldades de amar e de se deixar amar por alguém (o que muitas vezes é o mais difícil depois de cair do cavalo tantas vezes). LOVE fala de porres e de tentar parar de beber. LOVE fala de jogar todos os seus blu-rays pela janela e sair gritando insanamente dentro de um carro. Algo como uma libertação. LOVE te liberta e te deixa pensativa ao mesmo tempo. Será que agi certo ou fui muito errado em todas as situações românticas até aqui? Será que já amei?

    É, LOVE te questiona.

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    A história começa com Mickey (Gillian Jacobs), que, depois de ter uma noite de merda com o namorado e brigar, sai de casa para comprar um café. Chegando na loja de conveniências de um posto de gasolina, se dá conta que saiu sem a carteira. E, mesmo ela sendo frequentadora assídua do local, o atendente não deixa ela pagar depois. Tendo um momento de fúria, ela joga nele todas as frustrações que estão dentro dela, é então que aparece Gus, um desconhecido, que se propõe a pagar o café.

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    Então, eles saem caminhando pelas ruas e conversando sobre a vida. O que fazem, o que são, o que querem. Na real os dois estão super perdidos em suas vidas. Ele trabalha de professor de uma atriz mirim em um set de filmagens. Ela trabalha em uma rádio, juntamente com um psicologo que dá conselho ao vivo para os ouvintes.

    É aí que começa uma relação (meio estranha do início ao fim) entre os dois.

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    Ainda por cima temos Bertie, a colega de casa de Mick, que é uma fofa e a melhor amiga que qualquer pessoa quer ter. Ela é uma daquelas personagens que poderia terminar a série e existir uma só dela. Bertie conforta, Bertie é engraçada, Bertie acolhe, Bertie ajuda, Bertie aconselha e ainda bebe contigo, pensa.

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    Na série temos alguns momentos que envolvem comidas, como pipocas, jantares em restaurantes chiques e também junkie food, sim, batata frita, hambúrguer….e na minha humilde opinião, nada mais junkie que aquela maionese gostosa que servem nas lancherias. Por isso eu resolvi passar para vocês hoje uma receita daquela maionese verde que servem geralmente em hamburguerias. Por que não fazer em casa? Vamos time? #teammaionese

    Maionese Verde

    Tempo Prep: 10 mins
    Tempo Coz: 0 min
    Rende: 200 ml

    Ingredientes

    • 1 ovo
    • 200 ml de oleo de sua preferencia
    • 1 colher de café de mostarda
    • 3 colheres de sopa de salsinha picada
    • 1 pitada de sal
    • 1 dente de alho
    • 3 gotas de vinagre branco (tem q ser o branco senão desanda tudo, minha gente)

    Modo de Preparo

    1. Tem dois modos de fazer, eu costumo fazer no mixer, se você não tem um mixer, siga o modo de fazer do liquidificador que explico abaixo.
    2. No copo do mixer coloque o ovo, a mostarda, o vinagre e o oleo. Posicione o mixer bem no fundo do copo e ligue sem mexer. Quando começar a tomar corpo a parte de baixo da mistura, vá subindo e descendo lentamente o mixer para ir incorporando o resto do oleo.
    3. Quando estiver com consistencia de maionese, desliguei o mixer, coloque o alho, a salsinha, o sal e bata novamente.
    4. No liquidificador: coloque o ovo, a mostarda e o vinagre. Bata por alguns segundos, de preferencia no modo pulsar. Agora, na velocidade média vá adicionando o óleo em fio até tomar consistencia de maionese.
    5. Desligue o liquidificador e adicione a salsinha, o alho e o sal. Pulse por mais alguns segundos.

    Bônus:

    Além de tudo tem uma trilha sonora maravilhosa. Vicie. Clica aí e vai para a cozinha bater a maionese =)
  • Comédia,  Drama,  Romance,  Salgados

    Amores Expressos & Panqueca de Cenoura

    O diretor Wong Kar-Wai tem uma coisa com números. Temos as datas de validade nas latas de abacaxi, temos o quarto 2046, temos amigos daquela exata hora em Days of being wild, temos enfim o policial 633 (beijos Dai!) e o 233 em Chungking Express. Talvez porque os números marquem exatos momentos que a gente tem com alguém. Números de telefone, aquele endereço, o dia do aniversário daquela pessoa, uma matrícula da faculdade, um ano que vivemos juntos. Se formos pensar, em tudo temos números e lembrar deles traz uma certa nostalgia. É, isso é Wong Kar-Wai, como as chaves deixadas no café em Blueberry Nights. São as pequenas coisas que significam muito.

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    Em Chungking Express (no Brasil “Amores Expressos”) temos duas histórias. Uma do policial 233 chamado He Qiwu (Takeshi Kaneshiro) que frequenta diariamente a lancheria Midnight Express e acaba ficando amigo do dono do lugar.

    He Qiwu está visivelmente machucado pelo final de sua relação de 5 anos com sua ex-namorada May. Tentando superar tal fato ele começa a comprar 1 lata de abacaxi em conserva por dia, durante 1 mês, todas com data de vencimento em 1 de maio de 1994. Ele dá um prazo a si mesmo, caso ela não volte até essa data, ele vai tratar de desistir da relação com a ex e esquecê-la.

    [blockquote size=”third” align=”right”] Se o amor tem um prazo de validade, então que dure dez mil anos.[/blockquote]

    Paralelamente ele acaba conhecendo uma loira misteriosa em uma boate e com ela troca as mais diversas confidências sobre a sua sofrência pela ex-namorada. A loira é vivida pela atriz Brigitte Lin, e em nenhum momento ela revela algo sobre a sua vida.

    Porém, as cenas que seguem nos mostram que ela é uma criminosa que trafica drogas, mata pessoas, rapta crianças, envolta em toda uma atmosfera misteriosa, com seu trend-coach muito bem amarrado. Essa relação dos dois acredito que tenha sido colocada ali só para demonstrar a solidão das pessoas, já tão desiludidas com a vida e com o amor.

    Aquele momento que parece que não há nada mais a temer, nada tem mais graça, se não se tem o amor.

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    Kar-Wai nos coloca dentro de uma Hong Kong pra lá de cosmopolita e ao mesmo tempo, coloca em xeque toda a solidão de seus personagens, mesmo estando em um lugar sempre cheio de muita gente.

    As corridas de He Qiwu, onde ele diz que precisa suar bastante para não sobrar água para lágrimas, a impaciência do cão com ele, que parece não aguentar mais ele reclamando de tamanha desilusão, a relação dele com a loira misteriosa que não leva a lugar nenhum, fazem do personagem de Takeshi Kaneshiro um dos mais envolventes (e muitas vezes engraçados) do filme.

    Kar-Wai corta dali essa história, pois ele não está afim de nos dizer o que tem que ser feito, nem dar discursos sobre como superar um amor perdido, ele quer mostrar como as coisas acontecem e como as pessoas reagem a elas.

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    Então surge uma outra história que começa também na lancheria Midnight Express. Conhecemos então o Policial 633 vivido pelo ator Tony Leung – nosso musoh master se tratando de filmes de Kar-Wai, Tony nunca decepciona.

    Policial 633 também está sofrendo por amor. Ele foi deixado pela namorada, uma aeromoça linda vivida pela Valerie Chow. Nas suas idas a lanchonete, acaba por se deparar com a nova atendente do local, Faye (Faye Wong). Ela é sobrinha do dono e tem um sonho muito engraçado (e que não esconde de ninguém): quer conhecer a Califórnia e por isso, ela vive a vida toda escutando a música Califórnia Dreaming, em alto e bom som, não importa se tem clientes ou não para atender.

    Faye nutre uma queda pelo Policial 633, que insiste em não querer ler a carta que a ex deixou pra ele na lanchonete. O momento que ele fica frente a frente com a carta é uma das cenas mais bem filmadas do cinema. Kar-Wai acelera o exterior e deixa o ator quase que em câmera lenta, tomando um café. Um momento pensativo, como se o mundo a sua volta não tivesse mais sentido e só o foco de sua dor fosse o necessário. Genial, genial!

    Faye, por sua vez, dá uma de Amelie Poulain, ou melhor, como o filme é anterior (1994) ao filme francês (2001), diria que Amelie que se inspirou em Faye. Ela fica com as chaves que a ex deixou junto com a carta e vai a casa do policial limpar, redecorar, dar uma alegria ao ambiente, sem que ele saiba de nada. Ela quer apenas que ele se sinta mais confortável e feliz.

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    Kar-Wai consegue fazer uma obra prima para o cinema, que reúne desde uma fotografia memorável, em parceria com Chris Doyle, uma trilha sonora interessante e coerente com cada momento, além das metáforas como as latas de abacaxi, que servem como um marco para resolver a vida, até com as conversas do Policial 633 com seu bicho de pelúcia em casa e também com o sabonete. De forma até engraçada, ele consegue nos passar a solidão das pessoas nas grandes cidades, que apesar de estarem na correria do dia-a-dia, tem uma vida toda pessoal que por vezes não é tão fácil assim quando parece ou, melhor dizendo, ninguém presta muita atenção no outro. Chungking Express é um bálsamo do início ao fim, um dos meus filmes prediletos desse diretor chinês.

    Trailer:

    No filme não tem panquecas, mas tem uma salada que o Policial 633 sempre vai comer lá. Como eu achei sem graça postar uma salada, resolvi postar uma receita com algo bem saudável que é panquecas recheadas com cenoura e ricota. E panqueca é amor, né, gente, então vamos lá! Adaptei dessa receita da Rita Lobo, e meus amigos, receitas dela sempre dão certo. Pode confiar.

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    Panqueca de Cenoura com Ricota

    Tempo de preparação: 60 min
    Tempo de Cozimento: 30 min
    Rendimento: 10 a 12 discos

    Ingredientes

    • 1 1/2 xíc. de leite
    • 1 xíc. de farinha de trigo (usei 1/2 integral, 1/2 branca)
    • 1 xíc. de farinha de trigo (usei 1/2 integral, 1/2 branca)
    • 2 ovos
    • 1 colh. (chá) de sal
    • Manteiga ou óleo de canola para untar
    • 2 cenouras médias raladas
    • 1/2 ricota esmagadinha
    • 1 bom punhado de salsinha picada
    • 1 colh. de sopa de manteiga
    • Sal, pimenta do reino a gosto
    • Para o bechamel: 1/2 litro de leite
    • 1 1/2 colher de farinha de trigo
    • 1 1/2 colher de manteiga
    • 1 pitada de sal
    • Noz-moscada e Pimenta do reino

    Como fazer?

    1. No liquidificador coloque o leite, os ovos, o sal e a farinha. Bata até que a mistura fique bem lisinha. Deixe descansar por 20 minutos.
    2. Prepare o recheio enquanto isso: rale a cenoura, doure a cebola e o alho picados no azeite, acrescente a cenoura e os demais temperos e por fim a ricota.
    3. Depois do tempo do descanso da massa (e com o recheio já pronto), aqueça uma frigideira antiaderente, de fundo grosso e espalhe um pouquinho de óleo ou de manteiga. 3. Dê uma boa mexida na massa. Levante a frigideira e com a outra, coloque a massa com uma concha média (que também serve de medida). Faça um movimento circular com a frigideira para cobrir todo o fundo. Coloque a frigideira sobre o fogo baixo e, quando as bolhas começarem a aparecer, vire a massa para dourar do outro lado com auxílio de uma espátula de borracha. O processo todo leva menos de 3 minutos por disco. Transfira para um prato, espalhe mais um pouquinho de manteiga ou óleo na frigideira e repita o procedimento, até terminar a massa.
    4. Para o molho Bechamel: Numa panela grande, derreta a manteiga. Junte a farinha e mexa vigorosamente com a colher de pau, por cerca de 2 minutos. Essa misturinha é chamada de roux e serve para engrossar molhos em geral. Coloque o leite gelado de uma vez e, com a ajuda de um batedor de arame, misture bem, até levantar fervura. Abaixe o fogo e deixe cozinhar por cerca de 10 minutos, mexendo de vez em quando. No fim, tempere generosamente com noz-moscada, sal e pimenta-do-reino moída na hora. Truque: se o molho empelotar, bata no liquidificador e volte à panela.
    5. Montagem: coloque umas 2 colheres de recheio na ponta da panqueca e enrole. Depois é só jogar o bechamel em cima e salsinha! Pronto, podemos comer =)
  • Drama,  Salgados

    Tal Pai, Tal Filho & Gyoza de Legumes

    Existem alguns diretores que eu tenho um apego muito forte, um deles é Hirokazu Kore-eda, o qual chamo carinhosamente de “Koreedinha”. Quando esse japonês lança algum filme eu já fico ansiosa no level HARD para assistí-lo. Kore-eda consegue filmar mostrando o dia-a-dia de uma forma poética, as vezes dura, mas sempre muito bela e especial. Ele é um olhar supremo do cinema japonês, na minha humilde opinião. Já falamos de “O que eu mais desejo” dele, aqui no blog. Inclusive, preciso rever a filmografia toda dele e cozinhar para poder fazer posts pra vocês.

    Tal pai, tal filho trata de um assunto bem polêmico: o que faríamos se descobríssemos que o filho que você cria há mais de 5 anos não é seu filho e foi trocado na maternidade?

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    Temos como foco principal o workaholic e arquiteto Ryota. Ele é pai de Keyta, o menino que tem tudo para ser um super sucesso na vida. Tudo é planejado minuciosamente para que o menino tenha a melhor educação possível. Muita rigidez aplicada em uma rotina cansativa para uma pequena criança. O pai quer que o menino cresça já tendo muita ambição e alcance o ápice logo cedo. A família vive bem de grana, com muito conforto em um apartamento agradável. A esposa submissa, que tudo a Ryota reporta, demonstra a dominação do mesmo perante seus familiares.

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    Kore-eda vai nos levando pela mão, contando o outro lado sutilmente: a outra família que teve o filho trocado, vive em um subúrbio, numa casa simples, com mais irmão, tendo uma vida bem mais livre (e um tanto quanto mais divertida). A diferença entre os dois clãs é muito muito clara.

    A partir do momento que sabem sobre a troca dos filhos, as duas famílias começam a se questionar o que será o certo a se fazer. As respostas de alguns porquês são respondidas pela vida. Deve-se mesmo acreditar tão e somente em laços de sangue, por ter a sociedade imposto que isso é o mais forte que se pode ter?

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    O diretor japonês nos faz viajar junto com essas famílias, em uma mescla de dores e descobertas, onde os próprios pais começam a se indagar sobre suas infâncias, passado e o futuro. Como em outros filmes, Kore-eda nos faz questionar a nossa existência, nos fazendo pensar sobre o modo como agimos e o que teremos como consequência disso.

    É um drama bonito e arrebatador, com um final excepcionalmente lindo! Assistam e depois me contem o que acharam.

    Trailer:

    Hoje trarei junto com o filme uma comidinha bem conhecida na culinária asiática: Gyoza! Dessa vez fiz de brócolis com shimeji.

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    Gyoza de Legumes

    Tempo Prep: 60 mins
    Tempo Coz: 30 mins
    Rende: 12 peças

    Ingredientes

    • 1 xícara de farinha de trigo
    • 1/2 xícara de água fervendo
    • 1 colheres de chá de azeite
    • 1 pitada de sal
    • 150 g de shimeji picado
    • 150 g de brocolis picados
    • 50g de nirá (cebolinha japonesa) picado
    • 4 colheres de sopa de shoyu
    • 1 colher de sopa de óleo de gergelim torrado
    • 1 colher de sopa de caldo de gengibre ralado
    • 1 dente de alho ralado 1 colher de azeite
    • 1 colher de azeite
    • Óleo e água quente para a fritura/finalização

    Modo de Preparo

    1. Comece preparando a massa, coloque a farinha, o sal e o azeite em um recipiente e em seguida vá colocando a água fervendo. Mexa com uma garfo para não queimar as mãos, até que esfrie um pouco e possa sovar. Sove bem por alguns minutos até obter uma massa bem lisinha e uniforme. Deixe descansar por 1 hora.
    2. Enquanto isso vamos fazendo o recheio: refogue o alho no azeite, adicione o shimeji e o brócolis picados. Tempere com o shoyu, o oleo de gergelim e acrescente o gengibre ralado. Refogue bem, até ficar tudo macio e reserve, deixando esfriar antes de rechear os pasteizinhos.
    3. Abra a massa em uma superfície enfarinhada, até que tenha uns 2 mm de espessura. Com a ajuda de um cortador redondo (usei um copo) vá cortando os círculos. Coloque um pouco de recheio no centro de cada círculo e vá fechando fazendo pequenas pregas.
    4. Aqueça uma frigideira com duas colheres de sopa de óleo e doure a base dos gyozas. Em seguida regue com água quente até cobrir 1/3 do pastel e tampe imediatamente, deixando até que seque toda a água.
    5. Arrume os pastéis no prato, colocando a base voltada para cima Muito amor envolvido <3 Sirva ainda quente acompanhado de shoyu.

    Como podem notar tive uma ajudante no processo:

    Aqui tem um post bem legal da Marisa Ono para aprender a fechar os gyozas.
  • Comédia,  Drama,  Salgados,  Suspense

    Relatos Selvagens & Batata a Cavalo

    Relatos Selvagens é um daqueles filmes que te dá uma espécie de catarse. O filme de 2014, dirigido por Damián Szifron, traz 6 histórias de um dia de fúria. Sabe aquele dia que tudo dá errado e você simplesmente toca o terror porque a vida já deu tudo o que tinha que dar e está ainda te pedindo paciência? Pois é, todos já passamos por isso.

    Filme isto, Nestor!
    Nestor, filme isto, por favor!
    (Romina, melhor louca)

    Confesso que terminei de assistir o filme com aquela sensação de simplesmente ”não sou obrigada” a passar por algumas coisas na vida e dá vontade de falar altas verdades para quem merece ouvir. Surtos a parte, digo: ASSISTAM.

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    São 6 histórias distintas. Tudo começa com uma viagem de avião onde de repente, todos os passageiros se dão conta que conhecem uma pessoa em comum. Como assim? isso só poderia ser uma armadilha. E é. Esse começo do filme, com final incrível, já te faz dar pulos da poltrona de emoção.

    Na sequência temos o episódio do restaurante (do qual saiu a receita do post), onde um homem chega no estabelecimento vazio em uma noite chuvosa. Ao avistar o moço, a garçonete se dá conta que é o mesmo homem que arruinou sua família há alguns anos. Ele não lembra dela, porém, ela nunca o esqueceu.

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    Grande atuação da cozinheira, interpretada por Rita Cortese, que dá um show de vontade de vingança ao querer colocar veneno nas batatas, contrariando a moça que, apesar de ter muito ódio do cara, ainda preserva uma certa noção da vida. O que será que ela fez?

    Ainda temos uma história de um pai que tenta salvar o filho que cometeu uma atrocidade, atropelou uma grávida e não prestou socorro, fugindo com o carro ensanguentado da família. Num ato de covardia, ele resolve fazer uma oferta ao caseiro para que assuma a culpa do ato. Será que ele aceitou?

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    Para mim, a história mais angustiante foi a que mostra em uma estrada, um homem com um carro importado, pelo que vemos um executivo cheio da grana, que se irrita ao passar por um outro motorista, que com seu carro velho fica fazendo zigue-zague na pista, o impedindo de ultrapassar. Fato é que ele xinga muito o cara, com palavrões e gestos humilhantes, finalmente passa a frente dele e vai embora. Ele só não esperava que o pneu do carro dele furaria logo mais a frente. O que acontece depois disso é uma das cenas mais tensas que já vi em um filme.

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    E Darín? Cadê Ricardo nessa história toda? Darín, interpreta Símon, um engenheiro de demolições que tem seu carro guinchado exatamente no dia do aniversário da filha, ao estacionar o mesmo em frente a confeitaria que foi buscar o bolo para a festinha. Aqui temos a personificação de um Michael Douglas argentino em “Um dia de fúria”. Ele perde o aniversário da filha, a mulher pede o divórcio e o carro dele é guinchado novamente. Revoltado contra o sistema robótico dos atendentes do centro de transportes, Símon bola um plano para se vingar de toda essa burocracia infeliz. Não esqueçam que ele é engenheiro de demolições com explosivos. Imaginem o que pode ser feito com isso.

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    Por fim temos o casamente de Romina. Seria o evento perfeito se, no meio da festa, ela não se desse conta que a moça que está em uma das mesas, onde só tem colegas de trabalho do noivo, está a dona do telefone que ela viu no celular do noivo e desconfiou certa vez. Depois de uma sagaz ideia de ligar para o número e vê-la atender, Romina tem um surto totalmente freaking out e começa a fazer do casamento uma grande celebração de verdades.

    Beirando a loucura, Romina com muito humor negro e ironias faz da própria festa um momento de horror total. Será que serão felizes para sempre mesmo assim?

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    “Papas a caballo” é uma receita típica da culinária argentina. Essa receita surgiu no bairro de Chacarita, onde estava a primeira fábrica de geladeiras gás que existia no país. Como os trabalhadores eram muitos e tinham bastante fome, a cozinheira resolveu fritar muitas batatas e ovos para serví-los. Quando eles chegaram ao refeitório ela resolveu colocar os ovos fritos em cima das batatas e assim surgiu o prato. Eu nunca tinha comido isso assim e confesso para vocês que é uma delícia.

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    Batatas a cavalo

    Tempo Prep: 90 min
    Tempo Coz: 30 min
    Serve: 2

    Ingredientes

    • 400 g de batata asterix (compre as maiores que achares)
    • 1 litro de óleo (usei canola)
    • 2 litros de água
    • 2 ovos (ou mais, se quiseres!)
    • Sal e pimenta do reino

    Modo de Fazer

    1. Coloque uma panela com água no fogo para ferver. Corte as batatas em palitos grossos e vá colocando elas em uma travessa cheia de água para não escurecerem. Quando a água estiver fervendo, coloque as batatas e deixe por 5 minutos. Retire, escorra e coloque em uma travessa que possa ir ao freezer. Leve as batatas ao freezer por 1 hora.
    2. Aqueça o óleo em uma frigideira de bordas altas. Adicione pouca quantidade de batatas por vez. Deixe corar, retire e coloque em um papel toalha. Salgue. O segredo é também não ficar mexendo muito nelas antes que criem a casquinha gostosa.
    3. Frite o ovo, como de costume (eu uso pimenta do reino e sal para temperar), acomode as batatas em um prato e o ovo em cima delas. Agora é só comer!