• Salgados,  Suspense

    Sétimo Andar & Empanadas

    Estrelado por Ricardo Darín, Sétimo andar é um filme argentino de 2013.

    O filme conta a história de Sebástian (Darín) um advogado que, recém separado de sua mulher (Belén Rueda), vai buscar os filhos para levar ao colégio.

    Como sempre faziam, a contragosto da mãe, as crianças descem pelas escadas, numa espécie de brincadeira entre pai e filhos, para ver quem chegava mais rápido: as crianças correndo escada abaixo ou ele pelo elevador.

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    O filme é tomado por um ar de suspense quando o elevador de Sebástian simplesmente para no meio do percurso. Depois de alguns segundos volta a andar.

    Quando ele chega ao térreo as crianças ainda não estão. Ele chama por elas, brinca, pede para elas aparecerem, mas o que acontece é que as crianças simplesmente sumiram.

    Como podem ter sumido dentro do próprio edifício?

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    Começa então uma investigação entre os moradores, nas garagens, invadindo apartamentos, com a colaboração de um vizinho policial, vamos entrando nessa estranha história de um sequestro peculiar.

    Há apenas duas horas para conseguir o dinheiro solicitado e Sebástian mostra que é capaz de tudo para obtê-lo.

    Onde será que estarão as crianças?

    Trailer:

    Para acompanhar o filme de hoje trazemos para vocês uma das comidas mais populares na Argentina: as empanadas! Em parceria com o blog Marola com Carambola, a receita e fotos são das gurias de lá, que gentilmente aceitaram o convite de dividir por aqui esse lanche especial e portenho. Essas empanadas foram uma das postagens que o Marola com Carambola anda fazendo sobre os times que participarão da Copa do Mundo de Futebol, que esse ano será sediada no Brasil, e para cada time tem um petisco para curtir com o jogo. Dá um pulo lá e verás outras receitinhas!

    Empanadas de CarneEMPANADAS

    Empanadas

    Prep: 60 min
    Coz: 20 min
    Rende: 4 unid

    Ingredientes

    • Para a massa: 250 g de farinha de trigo
    • 50 g de manteiga sem sal em temperatura ambiente
    • 50 ml de água sal
    • Para Egg Wash: 1 gema, 1 colher de chá de shoyu, 1 colher de chá de azeite
    • Para o recheio: 300 g de carne moída
    • 1 cebola pequena picada
    • 1/2 pimentão picado
    • 1 ovo cozido
    • 1 dente de alho picado
    • Azeitonas picadas (opcional)
    • Salsinha picada a gosto
    • 2 colheres de sopa de óleo
    • Sal e pimenta do reino a gosto

    Modo de Fazer

    1. Recheio: Aqueça o óleo em uma frigideira grande, refogue a carne aos poucos. Reserve. Na mesma frigideira, refogue a cebola. Junte o alho e deixe dourar. Acrescente o pimentão, as azeitonas e a carne. Tempere com sal e pimenta a gosto. Se desejar. pode utilizar outras ervas que goste. Mexa e cozinhe por alguns minutos até que fique seco. Desligue, junte o ovo e a salsinha. Reserve e deixe esfriar antes de rechear a empanada.
    2. Egg Wash: Bata a gema com um garfo. Junte o azeite e o shoyu e misture bem.
    3. Massa: Em uma bacia, coloque a farinha e o sal. Junte a manteiga e misture bem com as mãos até virar uma farofa. Coloque a água aos poucos e passe a massa para a bancada enfarinhada. Trabalhe a massa até que desgrude das mãos.Se necessário acrescente mais farinha ou água. Abra a massa com um rolo, a espessura deve ser fina. E corte os círculos com a ajuda de um cortador, ou um pote redondo. Coloque o recheio e dobre ao meio. Feche com a ajuda de um garfo e pincele com o egg wash. Leve ao forno preaquecido a 200°C por 20 minutos ou até que esteja dourado.

    Obs:

    Amanda salientou que pode-se usar qualquer outro tipo de recheio, desde que seja bem sequinho, para não estragar a massa. 😉
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    Beer Pack Clube do Malte & Filé de Tilápia

    Tesouros não são apenas ouro e prata, amigo.
    (Capitão Jack Sparrow – Piratas do Caribe)

    Vocês sabem bem que por aqui a gente aprecia muito uma boa cerveja. Para quem nos acompanha no Instagram, estamos sempre em busca de novas cervejas e também repetindo a dose daquelas que gostamos bastante. Foi com muito prazer que recebemos o Beer Pack do Clube do Malte para que fizéssemos a degustação de algumas cervejas.
    Esse PAC veio composto por:

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    • Karlsbräu – lata 500 ml – Pilsen
    • Boris – lata 500 ml – Premium American Lager
    • Piraat – garrafa 330 ml – Belgian Tripel
    • Bayerisch Hell – garrafa 500 ml – Munich Helles

    O Clube do Malte é um site que vende cervejas dos mais diversos tipos, mas a parte mais legal de tudo é o Clube de assinatura mensal. Você pode se associar e pagando uma mensalidade, recebe todo mês no conforto do seu lar uma caixa com cervejas selecionadas.

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    Além disso, a caixa vem acompanhada de uma revista super instrutiva, que além de falar sobre cervejas (óbvio) vem com uma ficha de degustação, para que você analise e aprecie o que vem no Pack.

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    Nesse post falarei mais especificamente da cerveja Piraat que foi a que eu harmonizei com o prato que teremos a receita em seguida. É uma cerveja estilo Belgian Tripel com teor alcóolico de 10,5%…

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    10,5%? Jack gostou disso…

    No passado, a comida era o maior problema dos marinheiros e piratas quando saiam em viagem longas ao mar, por isso, levavam muita cerveja a bordo, para que ela substituísse a comida e também servisse de bebida, já que, os milhares de litros de água que circundavam o navio eram salgadas, ou seja, impróprias para o consumo. É nessa história que inspirou o nome da cerveja Piraat.

    Piraat é uma “cerveja viva”, o que significa que, após a fermentação primária do barril, a cerveja também continua a evoluir durante a fermentação secundária na garrafa. Foi ganhadora da medalha de ouro no World Beer Cup 2012.
    Família: Ale Estilo: Belgian India Pale Ale
    % alc.: 10,5
    Volume: 330ml
    Origem: Ertvelde – Bélgica
    Cervejaria: Brouwerij Van Steenberge N.V.
    Coloração: Dourada
    Espuma: Boa formação e persistência
    Aparência: Levemente turva
    Aromas & Sabores Aroma e sabor com notas cítricas e de frutas cristalizadas. (Informações do site Clube do Malte)

    Para acompanhar essa cerveja escolhemos um bom peixe a milanesa. A Tilápia é um tipo de peixe excelente para ser feito dessa forma, já que tem uma consistência mais firme e não se despedaça ao ser empanado/frito.

    Filé de Tilápia a Milanesa

    Preparo: 30 min
    Cozimento: 10 min
    Serve: 2

    Ingredientes

    • 500 g de filé de tilápia
    • 1 xíc. de farinha de trigo
    • 1 xic. de farinha de rosca
    • 2 ovos batidos
    • Suco de 1 limão
    • Sal e Pimenta do reino Óleo para fritar
    • Óleo para fritar

    Modo de Fazer

    1. Corte os filés em pequenas tiras. Tempere com limão, sal e a pimenta do reino. Deixe descansar por mais ou menos 1 hora na geladeira para que tome gosto. Agora prepare-se para empanar: separe 3 pratos, no primeiro coloque a farinha de trigo, no segundo os ovos batidos com uma pitada de sal e no terceiro a farinha de rosca. Passe as tiras na farinha de trigo, depois nos ovos e em seguida na farinha de rosca. Vá reservando em um quarto prato. (e a louça pra lavar depois manda um grande beijo! ahaha) Aqueça o óleo em fogo médio até que esteja quente. Vá fritando os filés, deixando que dourem dos dois lados, depois coloque para descansar em folhas de papel toalha. Servimos aqui com uma pastinha feita de maionese, creme de leite e pepinos picados. Além de uma boa mostarda em outro potinho, onde você mergulhava os peixinhos e tomava um gole da bela cerveja Piraat. Experimente, você não vai se arrepender dessa experiência, depois conta pra gente como foi. Cheers!
  • Salgados,  Séries & TV

    True Detective & Banh Mi

    True Detective é uma daquelas séries que veio para mudar todo o conceito de séries que já existiram na face da Terra. Com uma roteiro que te faz esperar cada novo episódio, de uma forma inteligente e sagaz em sua primeira temporada ela conta a história de Cohle e Marty, dois detetives que são chamados para resolver um caso de um assassinado, com ares maquiavélicos e misteriosos na Lousiana.

    Se a única coisa que mantém uma pessoa decente é a expectativa de uma recompensa divina, então, meu amigo, essa pessoa não vale merda nenhuma.

    Antes de continuar, abra uma cerveja e dê play na música tema, então prossiga lendo:

    Matthew McConaughey encarna o genial detetive Rust Cohle, um sujeito misterioso e extremamente inteligente que não fala muito de si, mas analisa muito tudo ao seu redor. Profissional obstinado, não mede esforços para tentar desvendar o caso que estão envolvidos, sem muitas aparentes ligações afetivas ou familiares, ele faz com que você muitas vezes o ache frio, mas eu achava ele apenas muito objetivo e um ser que cospe na sociedade toda a hipocrisia que muitos tem medo de encarar.

    HBO's "True Detective" Season 1

    Cohle é um personagem que não tem explicação. Acredito que foi o melhor papel de todos os tempos de Matt. Inclusive, esse foi o ano dele, depois de Clube de Compras Dallas, não há muito o que dizer sobre o quanto esse cara se encontrou como ator. Ele desfila filosofia e ideologia, além de agradecer pelas cervejas. Além de tudo, True Detective ainda consegue ter cenas que você dá risada.

    Do outro lado está Woody Harrelson, vivendo Marty, o típico cidadão politicamente correto, que tem uma esposa, família, filhas amadas, um bom emprego e é ‘feliz’. Com o passar dos episódios vamos vendo que as coisas não são bem assim. A hipocrisia de tentar sempre levar uma vida de plástico, o ideal da sociedade, como se fossem perfeitos. Os destruídos e derrotados são os que não tem essas coisas básicas. Será?

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    A história em si é sobre um assassinato que depois de acontecer em 1995, vem a tona novamente em 2012 e os dois são chamados para depor sobre. Temos então duas pessoas nem tão diferentes do que eram, mas com algumas marcas que a vida fez nesse meio tempo.

    O roteiro brilhante de Nic Pizzolatto (mesmo de The Killing) e a direção impecável de Cary Fukunaga nos mostra muito mais os choques das personalidades e o quanto isso vai influenciar (ou influenciou) na resolução do caso, que o mistério em si passa a ser coadjuvante. Claro que queremos saber o que aconteceu, mas os diálogos, as conclusões, dores, relações destruídas, pais, filhos, traumas dos personagens principais é que nos envolvem mais e mais.

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    Não vou contar mais nada, só que não é aquele tipo de série que acaba com um gancho fenomenal para a próxima temporada. Em True Detective, cada temporada terá uma história, personagens distintos e a temporada acaba com um final. Não precisa esperar 12 meses arrancando os cabelos, nem com episódio enchendo linguiça para prender o expectador. Os 8 episódios já te prendem e no final, você fica com um ar nostálgico, mas muito satisfeito, de ter visto tamanha obra de arte com começo – meio – fim.

    True Detective

    Um agradecimento especial ao meu casal preferido que é o Casal Culinarístico que me indicou a série e sempre dividem comigo o melhor das séries e cinema.

    Trailer:

    Vamos a receita? No episódio 3 de True Detective eles param em um restaurante de beira de estrada e comem um sanduíche. Um “Bahn Mi” que nada mais é que um sanduíche vietnamita. Sim, eu também não sabia disso, porém, fui atrás a pesquisar sobre e descobri que é um tipo de comida rápida muito utilizada no Vietnã.

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    Correndo atrás das histórias sobre o sanduíche, descobri que ele pode ser feito com carne de porco, frango, ou ainda, em uma versão vegetariana, trocam a carne animal por tofu. Que eu imagino que também deva ficar excelente. Eu usei na minha receita o frango, pois estava afim de uma coisa mais leve e realmente me impressionou o sabor que a junção de todos os ingredientes deu.

    Banh Mi (1)

    Banh Mi

    Preparo: 15 min
    Cozimento: 5 min
    Serve: 2

    Ingredientes

    • 2 baguetes (usei pão australiano porque a pessoa aqui gosta muito e achei que seria um encontro ideal de sabores – e foi)
    • 1 cenoura em fatias bem finas
    • 1 cebola em fatias bem finas
    • 1 pepino em fatias bem finas
    • 1 maço de coentro (usei salsinha, pq não gosto de coentro)
    • 1 pimenta vermelha, sem as sementes em fatias bem finas
    • 1/2 pimentão em fatias bem finas
    • 2 colheres de sopa de maionese
    • 2 colheres de vinagre de arroz
    • 1/2 xíc. de água morna
    • 1 peito de frango temperado, cortado em tiras, com sal e pimenta e um pouco de shoyu

    Modo de Fazer

    1. Em um recipiente coloque a cebola, a pimenta, o pimentão e a cenoura de molho na água morna com o vinagre de arroz. Deixe descansar por 30 minutos, escorra a água morna e passe ligeiramente pela água fria. Reserve.
    2. Em uma frigideira aquecida, grelhe os peitos de frango em um fio de azeite de oliva. Corte em fatias.
    3. Vamos então montar o sanduíche: passe maionese nos dois lados do pão. Adicione a cebola, cenoura, pimenta, pimentão e o pepino em camadas. Acomode o frango. Adicione o coentro (ou salsinha) também. Pronto! Agora deleite-se com uma coisa diferente e saborosa. Me surpreendi com a crocância, ao mesmo tempo maciez, que os legumes que ficaram de molho no vinagre tomaram. Realmente excelente!

    Dica:

    Cabe muito bem acompanhar com uma Heineken dizendo: Thanks for the beer! No maior estilo Cohle de ser. =)
  • Biografia,  Drama,  Receitas,  Salgados

    Clube de Compras Dallas & Costelinha

    Clube de Compras Dallas se passa nos anos 80, no início da epidemia da AIDS, onde os até então ‘grupos de risco’ conhecidos eram os homossexuais e viciados em drogas. Foi então que o governo americano através do seu órgão regulamentador de medicamentos, o FDA, começou a testar o AZT em pacientes cobaias. O que não se sabia era que o remédio acabava por destruir algumas células e anti-corpos dos doentes, sendo assim, não eficaz para a cura da AIDS, resultando então em mais óbitos que salvações.

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    Um aviso: Nada pode matar Ron Woodroff em 30 dias…

    O filme dirigido por Jean Marc-Valée tem como personagem principal por Ron Woodroff (atuação que rendeu o Oscar desse ano ao excepcional Matthew McConaughey), é baseado em uma história real de um eletricista e também cowboy nascido no Texas, que contraiu o vírus através de suas aventuras sexuais sem proteção – mesmo que heterossexuais – além do uso de drogas injetáveis com seringas compartilhadas.

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    Ron é um personagem machão e mulherengo. Tanto que fica surpreso e desacreditado quando o médico anuncia que ele tem apenas 30 dias de vida, devido ao estado avançado da doença. Em um surto completo, ele joga todos os exames para cima, aos berros no hospital, alegando que ele não era um homossexual. A partir daí se inicia uma saga em busca de medicações em outros países, viagens clandestinas, contatos e o que acabou se tornando um coquetel com muitos medicamentos combinados contra a maldita doença.

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    Jared Leto (também vencedor do Oscar como melhor ator coadjuvante) está em uma atuação memorável como o transexual Rayon, que acaba por formar uma parceria com Ron e começam a distribuir (e vender) essas drogas ao demais infectados. Está formado então o “Clube de Compras Dallas”.

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    O filme é uma grande denúncia ao governo americano e o FDA, assim como, um protesto contra o preconceito. Quando vemos Ron, um homofóbico assumido ver que tudo aquilo e todas aquelas pessoas eram iguais a ele, nem mais, nem menos, é que ele passa a enxergar a vida de uma outra forma, até mesmo defendendo aquela classe que ele tinha tanto horror.

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    O longa é um espetáculo de atuações. Matt emagreceu 22 kg para o papel e algumas cenas fazem com que você queira entrar na tela para abraçá-lo.

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    Jared Leto está excelente, com um humor irreverente, o que nos rende um pouco de risadas durantes os 117 minutos de filme. Vale ainda destacar Jennifer Garner, que até então, víamos em comédias românticas e filmes bobinhos, encarnou aqui uma médica engajada e querida por todos, com uma interpretação singela e profunda.

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    Trailer:

    E a receita?
    Há alguns dias perguntei a minha querida amiga Sil, que mora em Dallas, qual o prato típico por lá, para poder acompanhar esse post. Ela me deu muitas dicas, além de dizer que a coisa mais comum por lá é carne e, quase todas, com molho barbecue. Epa, temos um problema aqui: eu não gosto de molho barbecue. Então eu resolvi fazer costelinhas de porco sem o molho, mas com um super tempero, acompanhadas de purê de batatas. Porém, eu fui atrás de uma receita de tal molho e foi no blog Marola com Carambola que acabei me deparando com a receita para você, meu caro leitor, que curte o molho. Vamos lá?

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    Costelinha de Porco

    Preparo: 120 min
    Cozimento: 40 min
    Serve: 4

    Ingredientes

    • 1 kg de costelinha de porco
    • 1 bom punhado de tomilho
    • 4 colheres de sopa de mostarda (usei Dijon)
    • 4 colheres de sopa de vinagre balsâmico
    • Suco de 1 limão siciliano
    • 1 colher de sopa (rasa) de sal
    • 2 colheres de shoyu
    • 4 dentes de alho amassados
    • 1 cálice de vinho tinto
    • 1 cebola picada Pimenta verde moída na hora
    • Pimenta verde moída na hora

    Modo de Fazer

    1. Acomode a costelinha em uma travessa. Em um outro recipiente misture todos os temperos, agite bem e despeje sobre a carne, leve a geladeira coberto com um filme plástico e deixe lá por 24 horas. Cabe virá-la de vez em quando, para que o tempero tome gosto por igual. Pré-aqueça o forno por uns 10 minutos a 180º. Coloque a costelinha em uma forma e cubra com papel alumínio. Leve ao forno por uma hora. Após isso retire o papel alumínio e deixe dourar por mais uns 20 minutos. Servi acompanhado de purê de batatas, mas você pode usar arroz ou qualquer outro acompanhamento que mais lhe apetecer. Bom apetite!
  • Drama,  Salgados,  Suspense,  Terror

    Stoker – Segredos de Sangue & Escondidinho de Aipim

    Segredos de Sangue (“Stroker” – 2013) é o primeiro filme do diretor coreano Chan-Wook Park com um elenco totalmente ocidental e filmado fora do Oriente. Depois da inesquecível trilogia da vingança, mais conhecida pelo segundo filme, Oldboy, não tinha como não assistir o novo filme desse mestre da direção.

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    Ele dizia: “Às vezes, precisa fazer algo ruim…para não fazer algo pior.”

    O filme começa com Nicole Kidman pálida, a viúva em um enterro que acontece em uma casa de campo. É logo ali que notamos que o clima será sombrio e gélido. Nicole é Evelyn Stoker, belíssima em sua brancura monumental, toda de preto, se abana do calor, nos transmitindo uma certa aflição logo de entrada. Ao lado dela a filha India Stoker, a excelente atriz Mia Wasikowska, que vimos recentemente em Restless. Em um papel completamente diferente, demorei a me dar conta que era a mesma atriz. Aqui já não está loira, mas sim morena e com um ar de adolescente temperamental e triste devido a morte de seu pai, que ocorreu no dia do seu 18º aniversário.

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    De fundo vemos a imagem de um homem, que assiste de longe ao enterro. Era o tio Charles (mais uma vez, uma atuação impecável de Matthew Goode) que viva em viagens pela Europa e há muito tempo não aparecia. Veio para prestar as condolências naquele momento critico familiar.

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    O filme vai nos levando de uma forma que não sabemos bem o que pensar sobre as personagens. Se é boa, ou má, se é apenas confusa ou perturbada. Um clima de perturbador é uma coisa que Park sabe fazer muito bem.

    Há um certo interesse do tio em conquistar a amizade da sobrinha, ao mesmo tempo que seduz a cunhada.

    No entanto, existe toda uma névoa dos laços de família e sangue, que nos fazem pensar que todos que estão envolvidos de alguma forma, ligados pela mesma genética, tem algo parecido, algo em comum.

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    É nesse clima que vamos sendo levados por descobertas e cenas impressionantes, de passado e presente se mesclando e contando o que realmente está por trás daquela, até então, pacata família Stoker.

    O que será que existe em todo esse mistério envolto em sedução, passado e mentiras que vai se revelar no final do filme? Assistam e depois me digam o que acharam.

    Trailer

    Resolvi fazer um escondidinho de aipim para acompanhar esse filme, já que, nada mais escondido que segredos de família. Enjoy!

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    Escondidinho de Aipim

    Preparo: 60 min
    Cozimento: 40 min
    Serve: 2

    Ingredientes

    • 1/2 kg de aipim descascado e limpo
    • 1/2 xíc. de leite
    • 1 colher de sopa de manteiga
    • 1/2 colher de café de sal
    • Noz-moscada ralada
    • Queijo parmesão para polvilhar
    • 400 g. de carne moída
    • 1 cebola grande picada
    • 2 tomates grande picado
    • 2 dentes de alho esmagados
    • 3 colheres de sopa de molho de tomate
    • Pimenta do reino
    • Sal
    • Salsinha picada
    • Azeite de oliva

    Modo de Fazer

    1. Primeiro de tudo: ligue o forno a 200º. Coloque o aipim para cozinhar em uma panela com água e um pouco de sal. Deixe que ferva até que fique bem macio. Escorra a água e reserve em uma panela tampada. Enquanto o aipim cozinha, vamos fazer o recheio: refogue a carne moída em um pouco de azeite até que ela fique bem dourada. Adicione o alho e a cebola e deixe corar. Em seguida coloque os tomates, o sal, a pimenta, tampe a panela e baixe o fogo. Deixe cozinhar por uns 15 minutos, até que o tomate comece a se desmanchar. Junte então o molho e cozinhe por mais uns 15 minutos em fogo bem baixo. Desligue o fogo e então adicione a salsinha picada.
    2. Agora com o recheio pronto, aqueça o leite. Em uma panela, derreta a manteiga e adicione o aipim já esmagado (pode ser com um garfo, o espremedor de batatas ou até mesmo com o mixer). Junte o leite, o sal, a noz-moscada e mexa vigorosamente até que se torne um bonito purê. Eu usei o mixer para fazer essa mistura, porque acho mais prático e eficiente, mas nada impede que você faça com um fouet ou a batedeira. Selecione uma travessa que pode ir ao forno, coloque uma camada de purê, outra de recheio e mais uma de purê. Salpique com queijo parmesão ralado e leve ao forno por 15 minutos. Agora é só servir e comer =).
  • Drama,  Romance,  Salgados

    Restless & Escondidinho de Abóbora

    Eu confesso que o Gus Van Saint nunca me impressionou muito. Porém, isso mudou no dia que eu comecei a assistir Restless. “Inquietos”, como tem título no Brasil, é um filme LINDO.

    Os pássaros canoros.
    Por que eles cantam de manhã?
    Eles cantam porque estão felizes
    por estarem vivos mais um dia.
    Tenho cantado todas as manhãs desde que conheci você.

    Ele conta a história de dois jovens que se conhecem de uma forma bem incomum: em um enterro. Trata do câncer, da premissa da morte e de viver a vida até o dia final. Incrível como ele consegue falar disso tudo sem que a gente fique completamente triste. Sim, tem horas que você chora feito uma criança pequena. Tem outras que você sorri e lágrimas vão verter dos seus olhos, mas de emoção.

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    Gus Van Sant conseguiu colocar na tela uma coisa quase impossível: uma visão bonita sobre a morte.

    Henry Hopper estréia o filme, ao lado da doce Mia Wasikowska. Henry é filho de Dennis Hopper, que morreu de câncer em 2010 e imagino que foi uma superação ao jovem ator lidar com isso em seu primeiro filme. Talvez a narrativa tenha deixado até mais leve essa visão que a morte traz.

    Enoch e Annabel são levados pelas mãos do diretor, nos fazendo assistir uma obra de arte. Como em uma poesia que nos deixa com a alma limpa e bela.

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    Temos então dois jovens que compartilham suas dores pessoais. Ela tratando uma doença que a levará em no máximo 3 meses. Ele com a dor eterna da morte dos pais que se foram em um acidente de carro. Uma história de amor que tem um fim próximo e definido. Quantos de nós sempre pensou que ”era para sempre” e deve ser difícil levar com leveza a certeza do fim? Na real, o amor permanecerá, mas não com aquela mesma amplitude que tem quando estamos junto de alguém. Porém, Gus Van Saint consegue desfilar essa dor sem parecer tão doída. Ela é apenas bonita. Linda, melhor dizendo. O filme é de uma sensibilidade incrível. A maneira como os dois começam a se envolver, de forma imediata e intensa, é uma das coisas mais belas que o cinema já nos proporcionou.

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    A música que abre o filme é Two of us, dos Beatles. O que nos faz já dar um sorrisinho de canto de boca sobre o que nos espera. A trilha é certeira e arrebatadora.

    Devo também citar a relação entre Enoch e seu ‘amigo imaginário’ – Hiroshi, um japonês que foi kamikaze na Segunda Guerra Mundial. Interessante demais as metáforas que existem nos diálogos entre eles e como foi importante a participação dessa personagem no decorrer da trama. Todo mundo quer abraçá-lo no final.

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    Termino esse post dizendo que apesar de todas as dores de se perder alguém que se ama, ainda mais dessa forma tão abrupta, é bom saber que o tempo que se teve junto daquela pessoa foi o melhor que poderia ter. Por isso, olhe para o lado, aproveite a vida, viva o seu amor. Mesmo que ele acabe amanhã, mesmo que ele dure para sempre. Ou além da eternidade.

    Trailer:

    Para hoje resolvi trazer um escondidinho de abóbora com frango. Porque eu acho que é uma comida bem típica para um dia frio. Para aconchegar a alma. Para servir a quem se gosta. E porque no filme, eles participam de um dia das bruxas, com gostosuras ou travessuras, o que sempre nos remete a uma bela abóbora sorrindo, não é mesmo? Vamos a receita.

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    Escondidinho de Abóbora

    Preparo: 60 min
    Serve: 4

    Ingredients

    • 600 g de abóbora (usei moranga)
    • 400 g de peito de frango
    • 1 cebola grande picada
    • 2 dentes de alho
    • 2 colheres de sopa de shoyu
    • 100 ml de creme de leite fresco
    • Orégano Azeite de oliva
    • Queijo parmesão
    • Sal Pimenta do reino Salsinha picada
    • Pimenta do reino
    • Salsinha picada

    Modo de Fazer

    1. Eu começo colocando a abobora por 8 minutos no micrrondas, isso faz com que ela amoleça a casca e fique mais fácil de descascar. Se você quiser fazer do método tradicional, mas um tanto quanto mais trabalhoso, descasque as abóboras e as cozinhe em água até que fiquem amolecidas. Cozinhe o peito de frango cobrindo ele completamente de água em uma panela. Depois disso, desfie. Eu costumo cozinhar na panela de pressão, o que leva uns 15 minutos, no máximo. Afinal, é sempre bom um pouco de praticidade na cozinha. Bom, temos a abóbora e o frango cozidos. Vamos ao tempero e montagem do prato. Em uma frigideira aquecida, coloque um pouco de azeite de oliva, a cebola e o alho. Deixe dourar. Em seguida coloque o peito de frango desfiado. Acrescente o shoyu, o sal, a pimenta, o orégano e deixe refogar por alguns minutos. Desligue o fogo e acrescente a salsinha picada. Coloque a abóbora em um recipiente e esmague bem (se quiser, podes usar um processador ou um mixer – a coisa fica bem mais dinâmica e bonitinha), adicione o creme de leite, sal e bata como um purê. Para montagem basta colocar o frango nos ramequis e o purê em cima. Salpique com o queijo parmesão. Leve ao forno para derreter e dourar o queijo. Acredito que no forno aquecido, uns 15 minutos já serão suficientes. Agora é só comer =)
  • Drama,  Salgados

    Corações em Conflito & Almôndegas de Frango com Catupiry

    Mammoth (título original) é um filme de 2009 do diretor suéco Lukas Moodysson, o mesmo de Para sempre Lilyla (que é um filme pra lá de difícil de ser digerido). Ele foi filmado em Nova York, Bangcok e Tailândia.

    Gael Garcia Bernal é Leo Vidales, um gênio da informática que cria jogos e é casado com Ellen, vivida pela nossa querida Michelle Williams. Os dois tem uma filha, Jackie, que está com 10 anos, tem uma mente criativa e é uma criança super carismática. Essa pequena família vive em uma aconchegante apartamento em Nova York e tem a ajuda eficaz da babá Glória (Marife Necesito), uma filipina que veio trabalhar nos Estados Unidos, deixando os filhos pequenos com a mãe, que vive nas Filipinas.

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    No início do filme, Leo embarca em uma viagem para Bangkok, onde assinará um contrato milionário de venda de um de seus jogos. Como todo gênio, não se adapta muito as tratativas comerciais e a incomodação dele com a parte burocrática da coisa é nítida.

    Enquanto isso, Ellen desempenha sua profissão de médica na emergência de um hospital em NY. Trabalhando sempre a noite, ela é obrigada a dormir de dia, o que nem sempre é uma tarefa fácil, já que a vida acontece mesmo à luz do sol.

    Devido a essas circunstancias a filha, Jackie, passa mais tempo com a babá do que com os próprios pais. A garotinha, que é uma apaixonada por Astronomia, também divide o tempo querendo aprender a língua do país de origem de sua então companheira de todas as horas Glória.

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    O diretor deixa claro algumas considerações sobre a vida, como a questão dos pais que trabalham demais e acabam tendo que deixar seus filhos sob o cuidado de outras pessoas. E essas outras pessoas, geralmente tem também filhos, que ficam com outras, para que elas possam trabalhar e garantir o sustento dos mesmos.

    Glória que tem dois filhos pequenos, deixados por ela com a avó, do outro lado do oceano, sofre tanto quanto Ellen, que passa mais tempo no hospital do que com a filha.

    Questões duras são retratadas no longa, como a prostituição infantil na Ásia, o abuso de poder das indústrias, a dor de pais e mães que são separados de seus filhos diariamente. É um filme para se pensar.

    Moodysson trata com muita segurança essas dores universais, ao mesmo tempo que coloca Leo em uma prova de fogo durante sua viagem, será que ele realmente está levando a vida de um modo certo? Será que viver em uma selva de pedra é o que ele quer? A família, as responsabilidades, o amor, será que resistirão às questões que são levantadas no momento que ele se sente realmente livre?

    Jan Nicdao

    Vale a pena trabalhar tanto para conseguir um nível de vida melhor e, por outro lado, se ver longe da família, perdendo momentos importantes que passam e a pessoa nem viu? Ou ainda, sofrer um afastamento de identidade e apego pela falta de convivência que a vida atribulada gerou?

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    Bom, assistam o filme e tirem suas próprias conclusões e renderá boas discussões internas para pais sobre a educação de seus filhos e o tempo que dispensam para a vida em família.
    Hoje eu trago aqui para acompanhar o filme Almôndegas de Frango com recheio de Catupiry, mas por que? Porque eu acho que almôndegas tem todo um apelo familiar, é comfort food de alto grau e faz com que a gente se sinta mais em casa, mais próximos e felizes.

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    Almôndegas de Frango com Catupiry

    Preparo: 45 min
    Serve: 2

    Ingredientes

    • 1 peito de frango médio
    • 1 cebola pequena
    • 1 dente de alho
    • Pimenta do reino a gosto
    • Sal a gosto
    • 10 folhas de manjericão
    • 2 colheres de azeite de oliva
    • Requeijão Catupiry (pode usar algum outro tipo de requeijão que seja mais denso, cream cheese ou mesmo pedacinhos de qualquer outro queijo que derreta)

    Modo de Fazer

    1. Coloque no processador o peito de frango, triture um pouco. Em seguida coloque a cebola, o alho, o sal e a pimenta. Bata mais um pouco até que tudo fique unido. Junte o azeite de oliva e bata mais um pouco para incorporar. Com as mãos úmidas (é mais fácil, pq assim não vai grudar) pegue um pouco da mistura e abra um pequeno círculo. Coloque um pouco de catupiry e feche a bolinha. Leve ao forno em uma forma untada com azeite de oliva, por uns 20 minutos, em fogo médio. Rende mais ou menos 20 almôndegas, dependendo do tamanho. Espero que gostem =).