• Salgados

    Pão de Queijo de Liquidificador

    Se tem uma coisa que eu vim fazer nesse mundo foi comer pão de queijo e rolinho primavera. São as duas coisas que me deixam muito feliz ao saboreá-las.

    No dia que vi esse vídeo em O chef & A Chata, canal da Lu Ferreira e Gui Poulain fiquei tentada a fazer a receita, já tinha experimentado uma quase igual, que vocês podem conferir nesse post, mas achei essa ainda mais fácil.

    Já fiz essa receita umas 500 vezes e acho sempre ideal naquelas manhãs que você não tem nada em casa para tomar café. Em meia hora terás uma bandeja cheia de pães de queijos cheirosos.

    Façam e depois me contem o que acharam!

    Pão de Queijo de Liquidificador

    Preparo: 15 min
    Cozimento: 30-40 min
    Serve: 20

    Ingredients

    • 2 ovos
    • 120 ml (1/2 xícara) de óleo
    • 300 g (2 xícaras) de polvilho doce ou azedo
    • 240 ml (1 xícara) de leite
    • 200 g de queijo canastra ralado (fiz com muçarela)
    • Sal

    Modo de Fazer:

    1. Assista ao vídeo acima
  • Menu Varietà

    Temperinhos & Afins: Manjerona

    A Manjerona é uma erva que tem origem no Oriente e começou a ser usada na Europa na Idade Média, é da mesma família do orégano, porém tem um aroma mais delicado e refinado, levemente adocicada. É excelente para assados, milhos para carne, pizzas e molhos de tomate. Ainda pode ser muito bem usada em molho para saladas, verduras refogadas, omeletes, caldo de carne, ensopados, cogumelos.

    Sua reputação como afrodisíaco na literatura romana estava possivelmente relacionada com a origem da palavra, amaracum, e sua semelhança com a palavra amor. Símbolo da felicidade, a manjerona é uma planta de até 60 cm de altura. Tem folhas pequenas e verde-acinzentadas.


    A manjerona combina com diversas ervas. Pode-se fazer com ela uma variação do bouquet garni fresco, substituindo o tomilho. Use 3 ramos de salsa, 1 de manjerona e 1 folha de louro. Experimente, também, acrescentar manjerona à tradicional mistura de francesa ervas finas, feita com estragão, cerefólio, salsa e cebolinha.

    A manjerona perde quase todo o seu aroma em um cozimento prolongado. Deve ser acrescentada no final das receitas.

    Batatas fritas ficam deliciosas temperadas com folhas de manjerona seca.

    O chá de manjerona é indicado no tratamento de reumatismo e artrites, assim como em gripes, resfriados, transtornos digestivos e feridas mal cicatrizadas. Muito bom contra problemas de digestão, falta de apetite e gases.

    Lá no Culinarístico, a Priscila está falando sobre a Sálvia. Dá um pulo lá pra conferir.

  • Beterraba em Conserva
    Receitas,  Salgados

    Conserva de Beterraba

    O uso de técnicas de conserva vem do final do século 18, onde foram utilizadas formas totalmente rudimentares e sem garantia de real conservação. Defumação, congelamento e secagem eram as formas mais usadas para conservar os alimentos na época. Alguns experimentavam conservar em açúcar ou em vinagre, mas nem sempre o alimento se adaptava a algum desses itens para se manter apto a alimentar pessoas.

    No início do século 19, com confeiteiro francês Nicolas Appert, depois de mais de 15 anos de experiencias, surgiu um novo tipo de forma de conservação. Ele acabou descobrindo que se colocasse os alimentos em garrafas grossas de vidro, enchesse-as com algum liquido, vedasse bem e fervesse em banho-maria, conseguia um tempo de vida maior para os alimentos. Tudo isso através de sua suposição baseada no vinho: tal bebida quando exposta ao ar acaba por estragar. Sendo assim, a comida estando fechada sem contato com o ar poderia se manter fresca. E foi o que aconteceu.

    Em 1802 Appert abriu sua primeira fábrica de conservas do mundo, situada em Paris. Contratou um vidraceiro e encomendou a ele garrafas com bocas mais largas, foi daí que surgiram os potes de vidros para conservas. Em 1810, publicou o livro “A Arte de Conservar Todas as Substâncias Animais e Vegetais”, onde ele descrevia o processo de conserva de mais de 50 alimentos.

    A teoria de Appert, sobre a conservação se dar por não estar em contato com o ar, foi derrubada quando, em 1864, Pasteur provou que pequenos seres vivos eram responsáveis pela deterioração dos alimentos. O que conservava realmente os alimentos por mais tempo, era a fervura que se dava nos vidros, a 63°C, por mais ou menos uma hora e meia, e assim matava o microorganismos e fazia com que aquele produto não estragasse tão facilmente. Esse processo recebeu o nome de pasteurização, devido ao nome de seu descobridor.

    O processo de conservação criado por Appert foi batizado de apertização e ainda é o mais utilizado em todo o mundo das conservas.

    Minha sogra faz uma conserva incrível de beterrabas, o que me motivou a fazer a minha própria. Depois de algumas tentativas frustradas (por pura ansiedade minha em “ver se já estava pronto”), consegui chegar a receita que deu super certo, vamos lá?

    Conserva de Beterraba

    Preparo: 60 min
    Cozimento: 5 min
    Serve: 400 g

    Ingredientes

    • 500 g de beterraba descascada e cozida
    • 200 ml de água
    • 100 ml de vinagre de álcool
    • 40 g de açúcar
    • 6 g de sal
    • 2 folhas de louro
    • Grãos de coentro
    • 1 vidro limpo (aconselho a ferver o vidro por uns 15 minutos em água limpa antes de adicionar a conserva)

    Modo de Fazer

    1. Em uma panela coloque a água, o vinagre, açúcar e sal. Leve ao fogo.
    2. Assim que levantar fervura, apague o fogo.
    3. Acomode as beterrabas dentro do vidro, coloque as folhas e louro e os grãos de coentro.
    4. Preencha todo o vidro com o líquido.
    5. Feche bem e leve para ferver por uma hora e meia em água, com as boca viradas para baixo.
    6. Deixe esfriar e leve a geladeira.
    7. Em mais ou menos 5 dias estará pronta uma deliciosa conserva!
  • Menu Varietà,  Receitas,  Salgados

    Petiscos para noites descontraídas

    Sabe aqueles dias que a gente não está afim de fazer janta? Ou ainda, quando está querendo algo mais descontraído para comer? Eu sempre acho muito bom fazer alguns petiscos para acompanhar uma cerveja gostosa e relaxar as ideias. Resolvi fazer esse post para dar algumas dicas das coisas que faço lá em casa. Para inspirar quando vocês estão sem ideias ou para complementar as que vocês já tem! Me contem também as de vocês nos comentários, vou adorar ler e aderir também.

    As clássicas Batatas Rústicas são uma pedida sempre certa. Lá em casa se tiver batata, tá todo mundo feliz. A receita dessa você pode pegar aqui no link, já postei uma vez aqui no blog. Nessa aí da foto eu salpiquei um pouco de lemmon pepper antes de levar ao forno. Dá um gostinho incrível!

    Folhadinhos de tomate cereja e manjericão: compre um rolo de massa folhada pronta (nesse caso comprei em rolo, não precisa nem abrir, já vem esticada! Lindo.), você vai precisar de alguns tomatinhos cereja, muçarela de búfala e algumas folhinhas de manjericão. Corte a massa em retângulos, coloque os ingredientes todos e leve em forno pré-aquecido por uns 15 minutos. Fique de olho, pois assa muito rápido.

    Não sei que nome dar a esse ”picadão”, mas a ideia é reunir em um prato: pepinos picados, ovos de codorna, queijo picado (esse era um colonial temperado), salsichinhas frankfurt (pq lá em casa o namorado come carne), azeitonas, cebolinhas-mini em conserva e pãezinhos em rodela para acompanhar.

    Bruschettas são sempre uma saída ótima. Nessa aqui eu coloquei queijo além do que está na receita desse link.

    Mais uma alternativa fácil: cebolas empanada que se compra pronta e congelada no mercado, junto com batatas rústicas que já falamos lá em cima.

    Batata frita: se não tiver com vontade de absolutamente fazer nada (tem dias assim, né?) compre um saco de batatas congeladas no mercado, frite e sirva com molho de maionese e mostarda em pequenos potinhos. Tá feito o happy sem muito esforço 😛

  • Doces,  Menu Varietà

    Pudim SEM furinhos

    pudim sem furos

    Hoje vamos versar sobre DOCE, sobremesa e isso pra mim remeta a pudim. O tal do pudim, que é muito querido por todos. Meu favorito tem que ser lisinho. Pudim sem furinhos é amor.

    Quando eu era pequena, tínhamos almoços quase todos os domingos na casa da minha bisavó. Ela era de descendência portuguesa, mas o que predominava na sobremesa, além do manjar branco cheio de ameixas (delícia também) era o pudim. O clássico pudim de domingo. Depois de um lindo almoço com comida italiana, quase sempre, exceto na Páscoa, havia aquela sobremesa maravilhosa.

    Eu sempre ficava incomodando que queria mais que um pedaço, a coisa era meio chata, porque ela só queria dar um pedaço por pessoa. Meu vô sempre me dava o dele. Trapaceávamos bonito. Era bem divertido. Memórias de infância são sempre as melhores com relação a comidas dos meus avós e bisavós. Acho que foi de lá que eu trouxe todo esse amor por cozinhar.

    Depois desse monte de histórias nostálgicas, vos pergunto: vocês gostam de pudim com ou sem furinho? A maioria dos meus amigos gosta com. O namorado gosta de qualquer um dos dois e eu sou partidária do pudim sem furos. Gosto daquela coisa lisa, saborosa, sedosa e linda. Sem furos, bem digno de um belo final de refeição.

     

    Hoje vou explicar aqui, pois andei pesquisando muito sobre isso, o que leva um pudim a ter furinhos ou não? Procurando pela receita perfeita, passei por milhares de histórias e conceitos. Cheguei a uma conclusão colocando a mão na massa, de fato: o pudim sem furos requer cuidado, delicadeza. Requer paciência e calma.

    Se você bater o creme do pudim no liquidificador, ele vai ficar aerado, entrará muito ar, e se logo despejá-lo na forma e levar ao forno, ele vai cozinhar com aquela vibe cheia de bolhas de ar. O que teremos? Furinhos.

    Se você mantiver o forno em mais de 180º, logo que ele entrar no forno, o ovo coagulará rapidamente e o que teremos? Furinhos.

    Se você o fizer diretamente na panela, em banho-maria, na boca do fogão, como estará com temperatura mais alta e rápida, o que teremos? Furinhos.

    Vou ensinar para vocês, dentro da minha experiência pessoal, como eu cheguei no pudim *quase* perfeito para meu gosto. O pudim lisinho e cremoso, sem furos.

    Eu ainda acho que o musoh master do pudim que conheço é o Julio Dessoy, o qual tem um perfil no Instagram que fica nos instigando a sermos os donos de pudins perfeitos. Aconselho muito a seguirem o moço lá, porque além disso, ele faz outras coisas maravilhosas. É um daqueles perfis que dá alegria de seguir.

    Voltando ao passado, o pudim da Vó Maria não tinha sementinhas de baunilha, mas o meu vai ter. Naquela época, acho que no máximo que se usava era aquela essência de baunilha artificial que encontramos no supermercado. O que não acho nada demais de não ter, mas que fica mega cheiroso e saboroso COM, fica. Então, se não tiverem, apenas ignorem esse item da lista e sigam o baile.

    Bom, vamos ao pudim? Espero que gostem e se você tem algum segredo sobre isso para compartilhar, faça, comente comigo que vou adorar saber.

     

    Pudim sem furinhos

    Preparo: 100 min
    Cozimento: 90 min
    Serve: 8

    Ingredientes

    • 1 lata de leite condensado
    • 3 ovos
    • 590 ml de leite integral (2 medidas da lata de leite condensado)
    • 1 xícara de açúcar
    • 1/2 xícara de água
    • 1 fava de baunilha

    Modo de Fazer:

    1. Pré-aqueça seu forno a 180 graus. Se seu forno tiver 160º, melhor ainda.
    2. Em uma panela prepare o caramelo, coloque o açúcar e a água. Muita atenção nesse momento, pois se o caramelo queimar, não adianta, tem que jogar fora e começar tudo de novo. Pode ser o fim do seu pudim, pois o caramelo queimado fica amargo e a gente quer coisa doce, néam?
    3. Coloque em fogo muito baixo, o menor que tiver, fique de olho, dando giradas na panela, quando atingir uma cor âmbar, aquele marronzinho claro maroto, está pronto.
    4. Com muito cuidado, despeje o caramelo na sua forma de pudim. Vá virando até que ele fique grudadinho por toda a forma, inclusive no cone do meio. Deixe quietinho ali esperando o creme. É sempre bom que esteja já frio para quando entrar com o creme, ele não se misture.
    5. Em uma tigela grande, bata adicione os ovos. Bata levemente com um fouet ou garfo.
    6. Adicione o leite condensado, em seguida o leite. Mexa com cuidado, como se tivesse todo tempo do mundo para fazer com que tudo fique misturado lindamente.
    7. Abra a fava de baunilha com uma faquinha e raspe todas as sementes. Adicione ao creme.
    8. Mexa mais um pouco, sempre tendo cuidado de não incorporar ar.
    9. Agora deixe descansar um pouco, por uns 10 minutos.
    10. Agora vem um bom segredo para evitar os furos: peneirar o liquido enquanto coloca na forma.
    11. Cubra com papel alumínio, bem justinho a forma, para evitar, mais uma vez, que entre ar.
    12. Leve a forma em banho-maria para o forno. Vai levar mais ou menos 1 hora e meia para ficar pronto. No meu a 180º levou 120 minutos.
    13. Passado esse tempo, retire do forno, tire do banho-maria e deixe esfriar.
    14. Leve a geladeira por, no mínimo, 6 horas. Ideal mesmo é de um dia para o outro.
    15. Na hora de desenformar, passe uma faca de leve pelas bordas e no cone do furo no meio do pudim.
    16. Coloque em uma forma cheia de água quente por uns 3 minutinhos. Dê uma leve balançada de lado nele, se ele dançar é porque está soltinho.
    17. Coloque um prato em cima da forma e vire. Muita calma nessa hora. Voilà! Temos pudim! 😉
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    As Confissões & Tortellini

    Uma reunião de líderes econômicos dos maiores países do mundo. Para dar uma descontraída, e uma coisa mais cultural, foram também convidados um monge, um cantor famoso e uma escritora bem conhecida. O que isso poderia dar?

    O diretor italiano Roberto Andò nos leva a descobrir tudo isso, juntamente com Toni Servillo, fazendo o calmo e carismático monge Roberto Saulus. Na primeira noite do encontro, o presidente do Fundo Monetário Internacional, o francês Daniel Roché (Daniel Auteuil), chama o monge para uma conversa em seu quarto. Ele quer se confessar. Horas depois ele aparece morto. :O

    Devido ao seu voto de silêncio, ele não pode revelar nada do que foi lhe dito pelo finado. E a gente fica naquelas: e agora, o que houve?

    Começa então uma série de especulações por parte dos demais integrantes da reunião. Os ministros acreditam que Roché tenha revelado a Saulus o motivo daquela reunião, um pouco antes de morrer, já que ninguém sabia o verdadeiro motivo de estar ali.

    Andò carrega uma crítica muito forte sobre o quadro político mundial, dando pequenas, mas super ferinas, agulhadas contra o materialismo e a obsessão pelo dinheiro. Muito boa jogada, para uma reflexão sobre a distância entre a sabedoria e o dinheiro.

    Toni Servillo é um grande ator. Parece que ele saiu de outro tempo do cinema, longe de ser um galã, ele leva consigo aquela luz de um verdadeiro ator. Relembrem o bon-vivant Jep Gambardella, de “A Grande Beleza” (tem post aqui no blog) e comparem aqui com o monge Roberto Saulus, sem nenhum glamour e de vida calma. Toni é brilhante. Assistam.

    Trailer:

    Tem coisa mais italiana do que massa caseira? Não tem! <3

    Inspirada no meu muso-ídolo Gennaro Contaldo resolvi fazer uma receita de Tortellini de espinafre com ricota. Se apega nesse vídeo para aprender a fechá-los.

    Um pouco de história:

    Alguns estudiosos, levando em conta a etimologia da palavra, sustentam que o tortellini existe desde o século 12. O nome viria de “turtellus” (alimento difundido nos antigos monastérios) que por sua vez derivaria de “tortula”, pão rústico salgado e recheado, conhecido desde os primeiros tempos do cristianismo. Segundo o imaginário popular, entretanto, seria mais antigo.
    Muitos italianos acreditam que o tortellini nasceu em tempos mitológicos. Lenda – No fim do século 18, um engenheiro chamado GiuseppeCeri ajudou a consolidar essa lenda. Disse que a massa nasceu na localidade de CastelfrancoEmilia, na estrada que liga Bolonha a Modena, inspirada no umbigo de Vênus, deusa do amor e da beleza. Após uma noite de amor a três, da qual participaram Baco, deus do vinho e da embriaguez, e Marte, deus da guerra, ela acordou sozinha. Acreditando ter sido abandonada, chamou o dono da hospedagem para saber se os parceiros haviam partido. Sua nudez extasiou o homem, que desceu à cozinha e fez uma massa reproduzindo o divino umbigo. Uma história parecida, com outros personagens, fala de um taverneiro que espiou uma bela mulher pelo buraco da fechadura. Igualmente deslumbrado, homenageou o umbigo feminino com uma massa recheada.
    (Fonte: ItaliaOggi)

    Tortellini de Espinafre com Ricota

    Preparo: 60 min
    Cozimento: 10 min
    Serve: 4 porções

    Ingredientes

    • 300 g de farinha de trigo
    • 3 ovos
    • 1/2 ricota (aquelas da embalagem redondinha)
    • 1 maço de espinafre
    • 1 gema de ovo
    • 150 g de farinha de rosca
    • Pimenta do reino a gosto
    • 100 g de queijo parmesão ralado
    • 1 pitada de sal
    • Molho de tomate* (pegue a receita no link abaixo, na parte de dicas)

    Modo de fazer:

    1. Em uma tigela, coloque a farinha. Faça um furo no meio. Bata os ovos a parte e adicione a aquele ‘buraco’. Vá incorporando os ovos a massa.
    2. Comece a amassar com a mão, até obter uma massa homogênea.
    3. Deixe a massa descansar por, no mínimo, 30 minutos, em um saco plástico, em temperatura ambiente.
    4. Enquanto isso vá fazendo o recheio.
    5. Cozinhe o espinafre no vapor e coloque em um pano, esprema bem até sair toda a água dele.
    6. Deixe esfriar um pouco e junte a ricota, o ovo, o sal, a pimenta, o queijo e a farinha de rosca. Fica tipo uma pastinha.
    7. Abra a massa e corte em quadradinhos de mais ou menos 6 cm.
    8. Coloque um pouco de recheio no meio e feche. Veja o vídeo que linkei do Gennaro para ver como se faz.
    9. Cozinhe em água fervente salgada (como faz para macarrão) por alguns minutos (mais ou menos 5).
    10. Sirva com molho de tomate e queijo parmesão!

    Dica:

    Tenha um potinho com água perto de você e passe nos “bracinhos”, quando for unir e fechar os tortellinis. É um grande marco para eles não soltarem as mãozinhas quando forem cozinhar. * Receita do molho de tomate aqui
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    Pearl Jam Let’s Play Two & The Chefs

    O novo documentário da minha banda favorita, since 1900 e eu existo, passou no último dia 7 de Novembro em algumas salas de cinema do país, juntamente com outros lugares no mundo. Como aconteceu com o PJ20, era apenas uma sessão em cada cidade, somente naquele dia. E adivinha onde eu estava? Lá!

    The first time you walk into Wrigley Field, it’s like stepping into Oz….
    – Eddie Vedder

    O show-documentário, se é que podemos assim chamá-lo, acho que sim, versa sobre o show do Pearl Jam no icônico estádio Wrigley Field do Chicago Cubs, que é o time de beisebol da vida do vocalista Eddie Vedder.


    A coisa mais interessante disso tudo, é que, além do show incrível, como sempre, temos toda uma história contada sobre o time, o amor dos fãs, mesmo ele não sendo um dos mais vencedor de títulos, mas ele é sim um dos maiores times de fãs, que exibe aqueles fieis seguidores, desde todos os tempos.


    Eddie Vedder mostra seu carisma inabalável, seu jeito de amigo nosso, que dá vontade de abraçar a cada vez que se emociona contando de sua infância, adolescência e vida que leva junto ao seu peito o emblema dos Cubs.
    O resto da banda, por sua vez, faz declarações incríveis sobre a relação do Pearl Jam com a cidade de Chicago, terra natal de Eddinho e onde em 1992 eles se apresentaram, ainda nem um pouco famosos, quando pensavam que um dia ainda iriam fazer um show em Wrigley Field.


    O amor e companheirismo deles é tocante. Quem conhece um pouco da banda sabe disso há muito tempo, mas no documentário isso é mostrado de forma bem explicita. Eles são amigos, não são apenas uma banda que se junta para ensaiar e se apresentar. Eles ficam felizes com a realização do outro.

    O amor pelos fãs também é bem mostrado ali, em uma cena epic, Eddie antes de começar a cantar Release, conta a história do moço que estava na fila a 3 dias e o que aquela música significava na vida dele. Arrepiou geral e, por mim, abraçava aquele cara naquele momento. PJ é sentimento, é doação, entendem? Melhor banda.

    Eddie Vedder of Pearl Jam performs at Wrigley Field on Saturday, Aug. 20, 2016 in Chicago, Ill. (Nuccio DiNuzzo/Chicago Tribune/TNS)

    O documentário é de uma lindeza descomunal e todo fã da banda deveria assistir. E os que não são, também.

    Trailer:

    Naquele dia, fomos para o Barra Shopping cegos para comer um crepe. Pois lá tinha uma creperia muito gostosa e, curiosamente, no domingo anterior tínhamos assistido um programa do Bobby Flay, no Food Network, onde ele fazia uma disputa com umas gurias ótimas que faziam crepes.
    Chegamos no shopping e o lugar que tinha a creperia tinha sido fechado e agora funcionava uma hamburgueria. Nos olhamos chateados e demos a volta na praça de alimentação.

    Foi quando Jo me disse: “quem sabe vemos se tem hamburguer vegetariano lá”, eu desacreditada disse: “acho que não tem. Vamos ver?”, e tinha. Foi lá que conhecemos o The Chefs, que eu já tinha ouvido falar, depois que conversei com o atendente sobre a loja deles localizada na Praça Maurício Cardoso. Então resolvemos experimentar o hambúrguer deles.

    Confesso que a experiência foi muito boa, já que, a maioria dos burguers vegetarianos (ou ovolactovegetarianos) da cidade investe muito na adição de muito queijo, o que eu acho meio disgusting. Eu como queijo, mas acho que ele em demasia cria uma atmosfera meio enjoativa. Com raras exceções, como o do Me Gusta, que é um excelente burguer veggie, ainda não tinha visto algo tão gostoso na cidade.

    O hamburguer veggie é composto por Pão Caseiro, Cogumelo Eryngui Grelhado, Quejo Colonial, Tomate, Alface & Molho da Casa, bem gostoso, leve e na medida certa. Escolhi o combo que acompanhava batatas rústicas e bebida. Saiu por 35,00 e achei bem honesto. Tem uma série de opções para os carnívoros, mas achei bem legal ter uma opção veggie digna. Recomendo.

    Para encerrar Corduroy no show, que é coisa mais linda da vida: