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    Pão 100% Integral

    Fazia um tempão que eu procurava uma receita ideal de pão 100% integral.

    Outro dia, ao invés de tentar mais alguma FAIL, eu resolvi perguntar no Instagram se alguém tinha uma boa receita.

    Foi então, que minha querida Patricia Scarpin, do blog Technicolor Kitchen, me indicou uma que ela faz, como confio demais nessa pessoa, fui fazê-lo sem pestanejar.

    Eis que obtive um pão muito fácil de fazer (precisa um pouco de paciência entre as fermentações – mas isso ocorre na maioria das vezes que fazemos massas fermentadas, não é mesmo?), fofinho, macio e delicioso. No dia seguinte ele permaneceu com a mesma maciez.

    Vamos a receita?

    Pão 100% integral

     

    receita daqui

    Ingredientes:

    • 1 xícara (240ml) de água morna
    • 2 ½ colheres (chá) de fermento biológico seco
    • ¼ xícara (60ml) de óleo vegetal – usei milho
    • 2 colheres (sopa) de mel
    • 400g de farinha de trigo integral
    • 1 ¼ colher (chá) de sal

    Modo de fazer:

    Coloque a água morna e o fermento na tigela da batedeira (ou em qualquer outra tigela, se você for sovar na mão).

    Deixe lá quietinho por uns 5 minutos, isso vai fazer com que o fermento ‘acorde’ e então se formará uma espuma. Sempre faço isso em todas as minhas receitas de massa fermentada, mesmo que a receita não peça. Acredito que é uma grande ajuda para tudo dar certo.

    Adicione o óleo, mel, farinha e sal, misture com uma espátula ou colher.

    Se for sovar na batedeira, deixe por 10 minutos, com o gancho para massas pesadas (foi o método que usei).

    Caso vá sovar a mão, sove por 15-17 minutos (ou até obter uma massa homogênea, lisa e sedosa, que descola nas laterais da tigela/das mãos).

    Cubra com filme plástico e deixe descansar por 1 ½ horas a 2, dependendo da temperatura que está, pois quando o tempo está mais frio, a massa demora um pouco mais para crescer. Aqui estava um super HELL, então a massa super cresceu em 1 hora e meia.

    Unte com óleo  uma forma de bolo inglês (a minha tem 26 x 11 cm), Patricia indica em seu post que deve ser uma forma com capacidade para 6 xícaras de massa.

    Com a massa já crescida, dê um soquinho no centro da massa para retirar o excesso de ar.  Enfarinhe uma superfície, abra a massa em um retângulo de 30×20 cm e enrole como se fosse um rocambole.

    Ajeite dentro da forma e leve para crescer, com um pano limpo em cima, por mais 40 minutos.

    Quando faltarem uns 15 minutos para o fim dos 40  minutos,  ligue o forno a 200°C.

    Leve ao forno por mais ou menos 30 minutos. Deixe em cima de uma grade (coloquei em cima do fogão mesmo) até esfriar um pouco, retire da forme e deixe esfriar completamente.

    Rend.: 8-10 fatias

  • cuca de uva aline galle
    Doces,  Receitas

    Cuca de Uva

    Fazia um tempão que eu estava para testar receitas de cuca de uva e ter um bom resultado. Eu tinha diversas salvas, mas a primeira que apostei, e obtive grande sucesso, foi a receita da Aline Galle, a musah da panificação! Se você não segue a Aline, faça um favor para você mesmo e vá lá no perfil dela do Instagram e siga, pois tem sempre dicas preciosas. Aproveita e me segue também 😉 Cozinha em Cena no Instagram.

    Bom, o resultado foi incrível, uma cuca saborosa, bem igual as cucas alemãs que costumamos comprar aqui no Sul.

    A cuca, que tem origem alemã, e chama Streuselkuchen (que significa “bolo de flocos”. Em alemão: Kuchen = “bolo”, Streusel = “granulado” ou “flocos”, traduzindo Cuca de Farofa.) é uma espécie de pão doce, com massa fermentada, algum tipo de recheio, além da maravilhosa ‘farofinha’ que vai em cima, que eu, particularmente, acho que faz toda a diferença no paladar. É crocante, desmancha na boca e tem um docinho amanteigado que te faz sorrir.

    Para o recheio podes usar o que mais gostas: frutas, doce de leite, chocolate picado…ideias infinitas. As que eu mais gosto são de uva e a de coco.

    Vamos a receita de cuca de uva da Aline Galle?

    Cuca de Uva

    Massa:

    • 1 ovo
    • 1/2 xic. + 6 colheres de sopa açúcar (185g)
    • 150 ml de leite morno
    • 150 ml de água morna
    • 1 colher de sopa de banha (se não tiver, usar manteiga)
    • 1 colher de sopa de nata (se não tiver, usar manteiga)
    • 3 xíc. de farinha de trigo (540 g)
    • 1 colher de sopa de fermento biológico seco
    • 1/2 colher sopa de sal (7 g)

    Farofa:

    • 1/2 xíc. de açúcar
    • 1/2 xíc. de farinha de trigo
    • 2 colheres de sopa de manteiga
    • Canela a gosto

    Recheio:

    • No meu caso 🍇 uvas

    Modo de fazer:

    Misture todos os ingredientes da massa e bata até que tenha uma mistura homogênea.

    cuca de uva aline galle

    Coloque em uma forma e deixe crescer em um lugar quentinho até que dobre de tamanho.
    Pré-aqueça o forno a 200 graus.
    Coloque o recheio mais pro centro da massa.
    Misture todos os ingredientes da farofa em uma tigelinha até obter uma farofinha. Coloque em cima do recheio e sobre a massa toda.
    Leve ao forno por 40 minutos.
    ❤️o cheiro é sensacional.

  • livro de joyce galvão a química dos bolos
    Destaque,  Sem categoria

    Bolo de cenoura com calda crocante de chocolate & A química dos bolos

    Hoje eu vou falar para vocês sobre um livro que virou a minha bíblia de bolos: A química dos bolos, da Joyce Galvão.

    Depois do dia que ele chegou aqui em casa, eu passei a não usar mais nenhum outro livro quando o assunto é bolo.

    A química dos bolos

    Além de ter receitas perfeitas, ele nos dá uma aula teórica sobre como fazer bolos. O porque algumas coisas davam erradas até hoje quando fazíamos um bolo. Quantidades corretas de cada ingrediente, tamanho das formas, como fazer bolos básicos até um belíssimo floresta negra de andares. Tudo isso e muito mais temos nesse livro maravilhoso.

    A química dos bolos

    O livro conta também com preparos básicos da confeitaria, como creme de confeiteiro e buttercream. Depois que aprender toda a teoria, você pode começar a fazer seus próprios bolos. É muito interessante quando você sabe o porque das coisas agindo dentro daquela receita e o resultado que dará. Bolos amanteigados, bolos fofos, bolos de liquidificador, bolos estruturados. Todo o mundo de bolos está lá dentro.

    Para todos que me perguntam se vale a pena comprar o livro, eu nem respiro pra responder: vale cada centavo. Me arrependi de não ter comprado antes.

    Resolvi postar para vocês essa receita do bolo de cenoura, pois ela está disponível no próprio site da Joyce, e também, porque ele foi um dos bolos que eu mais fiz depois desse livro chegar as minhas mãos. É um daqueles bolos que quando você come, fecha os olhos e só pode dizer hummmm! É um bolo sensacional. Macio na medida, cobertura crocante, saboroso e confortante.

    Eu aconselho a todos os seres humanos terem uma balança de cozinha para pesar os ingredientes. Hoje em dia você encontra no mercado até por R$ 20,00. Vale muito a pena, para nunca mais ficar tentando adivinhar se aquela xícara é padrão ou não e acabar se chateando porque a receita deu errado por conta das medidas mal pesadas.

    Vamos a receita?

    Bolo de Cenoura com calda crocante de chocolate

    Receita do livro A Química dos Bolos

    Serve: 15 pedaços

    Rendimento: fôrma retangular de 33x25cm

    Ingredientes:

    Massa

    3 unidades / 370g de cenouras
    4 ovos médios
    1 ½ xícara (chá) / 360mL/ 315g de óleo de milho
    2 xícaras (chá) / 360g de açúcar refinado
    2 ¼ xícaras (chá) / 390g de farinha de trigo (+2 colheres (sopa) / 16g farinha de trigo para polvilhar a fôrma)
    1 ½ colher (sopa) / 18g de fermento químico em pó
    ½ colher (chá) / 3g de sal refinado
    1 colher (sopa) / 12g manteiga para untar

    Cobertura

    1 xícara (chá) / 100g chocolate em pó
    1 1/3 xícara (chá) / 240g açúcar refinado
    ½ xícara (chá) / 120mL água
    1 colher (sopa) / 12g manteiga sem sal

    Modo de Fazer:

    Massa

    1. Preaqueça o forno a 180 °C (temperatura média). Unte com manteiga uma fôrma retangular, com auxílio de papel toalha, fazendo uma camada fina e uniforme. Polvilhe as duas colheres de farinha de trigo e chacoalhe bem para cobrir o fundo e as laterais. Bata a fôrma de cabeça para baixo sobre a pia para retirar o excesso de farinha.

    2. Junte a farinha, o sal e o fermento numa tigela, passando pela peneira. Misture e reserve.

    3. Lave, descasque e corte as cenouras em rodelas desprezando as pontas. Reserve.

    4. Quebre os ovos numa tigela, um por um (para verificar se estão bons), e transfira para o copo do liquidificador.

    5. Junte aos ovos as cenouras cortadas, o óleo, o açúcar e bata até formar uma mistura homogênea (cerca de 2-3 minutos).

    6. Ainda no liquidificador, junte metade da mistura de farinha, bata rapidamente até misturar, desligue, adicione a mistura de farinha restante e bata novamente. Caso o seu liquidificador não comporte, junte a mistura do liquidificador aos secos em uma tigela e misture com o fouet até a massa ficar homogênea e lisa.

    7. Transfira a massa para a fôrma preparada e leve ao forno preaquecido para assar por cerca de 25-30 minutos.

    8. Para saber se o bolo está bom espete um palito no centro massa (não vale ser nas bordas). Se sair limpo, o bolo está pronto e pode ser retirado do forno. Caso contrário, deixe mais alguns minutinhos no forno, até que asse completamente. Enquanto isso, prepare a calda.

    Cobertura

    1. Assim que faltar cerca de 5-10 minutos para o bolo ficar pronto, junte em uma panela média todos os ingredientes e leve ao fogo médio/alto, mexendo sempre com uma espátula.

    2. Quando a calda ferver, deixe cozinhar por aproximadamente 5-8 minutos, sem parar de mexer. Assim que a calda começar a desgrudar do fundo da panela é sinal de que está pronta!

    FINALIZAÇÃO

    1. Corte o bolo ainda quente na fôrma em até 15 porções.

    2. Regue com a calda quente sobre o bolo já porcionado, deixe esfriar e sirva a seguir.

    Dicas da Joyce:

    “Eu gosto de regar o bolo já fatiado, mas ainda dentro do tabuleiro. Dessa maneira a calda escorre pelos cortes umedecendo bem cada pedaço de bolo e aumentando a tentação na hora de comer!

    Caso prefira servir o bolo inteiro faça alguns furinhos na massa com um palito ou garfo e só então despeje a calda quente.

    Se quiser dar um toque diferente ao seu bolo, que tal ao invés de usar uma ganache ou outra calda mais sofisticada, optar pelo uso de especiarias nessa mesma receita? Cumaru, amburana, canela em pó e cardamomo são algumas opções que, com uma pitadinha, podem transformar o bolo de cenoura em um evento!”

  • Receitas,  Salgados

    Pizza de Sardinha

    Quem não lembra daquelas pizzas de sardinha que tinham na época dos aniversários nos anos 80-90? Era um clássico absoluto. Muitas pessoas gostam dela mais alta, aqui em casa, a gente gosta delas mais baixinhas. Então faço em uma forma maior (33×25 cm), assim a massa se espalha melhor e fica da altura que eu quero.

    Para que sua pizza de sardinha não fique com a massa solada, o que acontece muitas vezes, você precisa deixá-la pré-assar antes de colocar a cobertura. Isso faz toda a diferença.

    Vamos a receita?

    Pizza de Sardinha

    Ingredientes:

    Massa:

    2 + 1/2 xic. de farinha de trigo

    3 ovos

    2 xíc. de leite

    1/4 xíc. de óleo

    1/2 xic. de queijo parmesão ralado

    1 colher chá de sal

    1 colher sopa de fermento em pó (o mesmo usado em bolos)

    Cobertura:

    2 latas de sardinha

    1 cebola em cubos

    2 tomates em cubos

    2 dentes de alho picados

    2 colheres de extrato de tomate

    1 lata de milho verde (opcional)

    Sal

    Orégano

    Pimenta do reino

    Modo de fazer:

    Massa:

    Pré-aqueça o forno a 180º. Unte uma forma de 30×20 cm com manteiga e enfarinhe.

    Em uma tigela, bata os ovos, o leite, o óleo e o queijo ralado.

    Misture a farinha e o fermento.

    Adicione aos líquidos a farinha, aos poucos e mexa.

    A massa fica bem maleável, como se fosse uma textura de massa de bolinho de chuva.

    Espalhe a massa na forma e leve ao forno por 15 minutos.

    Cobertura:

    Refogue a cebola, em seguida o alho. Adicione os tomates picados e o extrato de tomate. Tempere com orégano, sal e pimenta do reino. Coloque o milho e deixe apurar por alguns minutos.

    Finalização:

    Retire a forma do forno depois de 15 minutos, coloque o molho em cima da massa, faça furos com um garfo por toda a torta. Leve ao forno por mais 20 minutos.

  • Doces,  Séries & TV

    Sugar Rush & Cupcake de Baunilha

    Sugar Rush é uma competição de confeitaria que conta com duas temporadas disponibilizadas na Netflix.

    O programa tem um formado bem simples: 4 duplas de competidores lutam pelo premio de 10 mil dólares, em 3 etapas ao longo de 3 horas: devem primeiro fazer um cupcake, depois um doce autoral e para finalizar um belíssimo bolo. Porém, ao longo das etapas as duplas vão sendo eliminadas e sobram apenas 2 para a parte final.

    O júri é formado pelo confeiteiro australiano Zumbo (já o amamos desde Zumbo’s just dessert – outro reality de doces da Netflix, se não viu, já coloca aí na sua lista), Candice Nelson, mais conhecida como ”a rainha do cupcake” e mais um convidado especial que muda a cada episódio. Tudo isso é comandado pelo carismático apresentador  Hunter March.

    O tema também é diferente a cada episódio, fazendo com que os competidores (e nós também) sejam pegos de surpresa, o que faz com que eles tenham que usar a criatividade em tempo record.

    Um programa visualmente bonito, a decoração da cozinha muda conforme o tema do dia, temos belos equipamentos para admirar e conhecer, além das boas pitadas de humor e risadas que são pinceladas durante o episódio.

    Para quem gosta de séries culinárias, vale super a pena ver. Eu recomendo.

    Trailer:

    Depois que finalizei a segunda temporada de Sugar Rush corri para cozinha fazer cupcakes. Eu adoro fazer esses pequenos bolinhos, fazia algum tempo que não fazia, então, resolvi postar aqui para vocês a receita. Vamos lá?

    Cupcakes de Baunilha  com brigadeiro meio-amargo

    Rendimento: 12 cupcakes

    Ingredientes:

    Para a massa:

    • 113 g (1/2 xícara) de manteiga
    • 130 g (2/3 xícara) de açúcar
    • 3 ovos grandes
    • 1 colher de chá de extrato de baunilha
    • 195 g (1 1/2 xícaras) de farinha
    • 1 1/2 colher de chá de fermento
    • 1/4 colher de chá de sal
    • 60 ml (1/4 xícara) de leite

    Para o recheio:

    • 2 gemas
    • 10 g de amido de milho
    • 10 g de farinha de trigo
    • 250 ml de leite integral
    • 40 g de açúcar
    • 1 colher sopa de extrato de baunilha

    Cobertura:

    • 395 ml de leite condensado
    • 200 ml de creme de leite
    • 100 g de chocolate meio amargo picado
    • 1 colher de sopa de manteiga

    Modo de Fazer:

    Massa:

    Ligue o fogo a 180º.

    Em uma tigela peneire e misture: farinha, fermento e o sal. Reserve.

    Na batedeira coloque a manteiga e o açúcar para bater até obter uma mistura fofa e clarinha. Em seguida adicione os ovos um a um. Aos poucos comece a adicionar o leite e a mistura da farinha. Coloque o extrato de baunilha e bata por mais alguns segundos.

    Colocar em forminhas de cupcake até a 3/4 da altura da forma. Mais ou menos 45 g de massa por forma.

    Leve ao forno por mais ou menos 18 minutos.

    Retire e deixe esfriar fora da forma.

    Recheio:

    Leve para aquecer em uma panela o leite e o extrato de baunilha. Deixe até quase ferver. Reserve.

    Em uma tigela misture as gemas e o açúcar com um fouet, até atingir uma consistência fofa e esbranquiçada. Adicione a farinha e o amido e misture bem.

    Adicione nessa mistura metade do leite quente e misture bem. Leve a mistura a panela com o restante do leite e em fogo médio, sempre mexendo, deixe que engrosse. Quando começar a engrossar conte 1 minuto. Desligue e coloque em um recipiente coberto com filme plástico tocando a mistura.

    Cobertura:

    Derreta o chocolate em banho maria (eu faço isso na panela que vou usar para fazer o brigadeiro, assim facilito a minha vida), em seguida adicione os demais ingredientes e mexa por 20 minutos em fogo médio. O ponto para o brigadeiro a ser usado no bico de confeitar é quando você levanta a colher e ele cai em blocos, não em fio. Acredito que uns 18-20 minutos em fogo brando dão o ponto certo. Coloque em um prato e cubra com plastico filme tocando o brigadeiro e deixe esfriar em temperatura ambiente.

    Montagem:

    Faça pequenos furos no centro do cupcake  e preencha com o recheio.

    Com a cobertura em um saco de confeitar faça a cobertura que mais preferir. Eu usei o bico 1M da Wilton.

     

  • Comédia,  Drama,  Séries & TV

    Fleabag & Batata Toscana

    Falar de Fleabag é tão maravilhoso, porque foi uma das melhores comédias sarcásticas e, ao mesmo tempo, super dramáticas e emocionais que vi nos últimos tempos. É o tipo de humor que me agrada.

    A personagem principal é vivida pela atriz Phoebe Waller-Bridge que, além de atuar, escreveu, roteirizou e deu vida a protagonista da série. Uma mulher intrigante, com um humor tão excêntrico, que nos conquista no primeiro episódio.

    Harry, o ex

    A história foi escrita como um monólogo para o teatro, onde ela quebra a quarta parede (A “quarta parede” é uma parede imaginária situada na frente do palco do teatro, através da qual a plateia assiste passiva à ação do mundo encenado), sendo assim, Fleabag se comunica diretamente com o telespectador.

    Lembram que isso era feito pelo personagem Francis Underwood, em House of Cards? Acho sensacional, porque te faz mais parte ainda da história. Mentalmente eu conversava com ela. #aloka

    Fleabag e a irmã

    Fleabag conta a vida dessa mulher, de seus 30 e poucos anos, que vive em Londres. Ela tem relacionamentos amorosos vazios e superficiais, um ex-namorado que foi embora (acho que até foi bom, porque era mais um problema do que uma solução), uma família totalmente disfuncional, um negócio que beira a falência e o luto pela morte recente da melhor amiga.

    A série manda para o espaço toda e qualquer concessão a alguém ou qualquer coisa. Atingindo certeiramente ao tão afamado ultimamente politicamente correto.

    Em uma das hilárias cenas em que ela e a irmã, na primeira temporada, estão em um retiro espiritual pago pelo pai delas, são questionadas pela palestrante: “Quem aqui trocaria 5 anos inteiros de vida pelo chamado corpo ideal?”, ambas levantam a mão e são olhadas com desprezo pelas demais participantes, nesse momento Fleabag solta a pérola: “será que eu não sirvo nem para ser uma feminista decente?”.

    Poderíamos achar que o que resta seria ela ser romântica e estar atrás do amor de sua vida,  mas não. Ela satiriza o amor romântico, quando se irrita com Harry (o ex) sendo mimizento e pegajoso.

    Ela é dona de um cafe temático de porquinho da índia. Pasmem. A melhor amiga e sócia dela idealizou o local baseada em seu pet. O que acaba sendo uma grande ironia sobre essa geração hipster que temos hoje em dia. Fleabag nada perdoa.

    O fato dela ser atrapalhada e falha quase todo o tempo, nos faz querer confortá-la de alguma forma. Ou segurar ela pelos ombros e dar aquele chacoalhão que daríamos em alguma amiga, do tipo: “ei, garota, pare de fazer isso!”. Sabemos como o mundo lá fora é cruel com as mulheres, ainda mais mulheres como ela, que são livres de qualquer apego sentimental aparente.

    Na segunda temporada vemos uma Fleabag mudada. Ela resolve parar com os encontros amorosos e acaba por conhecer um padre que celebrará o casamento do pai com madrasta.

    The “Hot Priest” 😀

    E o que acontece? Ela se apaixona pelo padre. Nada mais Fleabag do que isso.

    via GIPHY

    Entre desconfortos de encontros mal sucedidos, até a evolução de saber o que ela realmente queria da vida, vamos até o final da segunda temporada tendo a certeza absoluta que estaríamos sentadas naquela parada de ônibus para abraçá-la.

    Fleabag tem suas duas temporadas disponíveis no Prime Vídeo.

    Trailer:

    Sabe aquelas batatas que quando você morde ela tem uma casquinha crocante e por dentro é super macia? Achei toda uma conexão nesse conceito com a personagem de Fleabag. Além de que, os ingleses gostam muito de batatas.

    Essa é a receita que eu vou passar hoje aqui para vocês.

    Um dia estava com uma amiga em casa e ela me disse: você precisa comer aquelas batatas toscanas que a Nigella fez em um programa que estava na Itália. Foi então que saímos para comprar batatas para realizar tal prato.

    A primeira vista você vai ler o modo de preparo e pensar: mas gente, o óleo frio? Sim, tem que estar na mesma temperatura das batatas, pois ao mesmo tempo que ele vai esquentando, vai cozinhando as batatas por dentro, depois doura elas por fora.

    Batatas Toscanas

    Batatas Toscanas

    Ingredientes:

    • 600 g de batata com casca
    • 1 litro de óleo – usei de girassol
    • ramos de alecrim
    • 6 dentes de alho

    Modo de Fazer:

    Lave bem as batatas, seque elas com um pano de prato. Corte em pedaços médios. Nem grosso, nem tao palito. Coloca o óleo em uma panela funda. Coloque as batatas dentro da panela com o óleo frio e fogo desligado. Adicione alecrim e dentes de alho.

    Ligue o fogo médio e a magia acontecerá. Enquanto o óleo esquenta, ele cozinha as batatas. Depois ele doura elas. Genial, né? Depois é só retirar do óleo e colocar em um prato com papel toalha e salgar a gosto.

  • Comédia,  Doces,  Romance,  Séries & TV

    Amor Ocasional & Bolo de Coco

    A série francesa Amor Ocasional (Plan Coeur) é uma daquelas que você maratona em uma dia. Com episódios de um pouco menos de meia hora, ela vai ter levando facilmente ao próximo episódio de uma maneira leve e interessante.

    Elsa (Zita Hanrot) é uma mulher de 30 anos que está completamente devastada com o final do seu último relacionamento. Ela tem duas melhores amigas – Charlotte (Sabrina Ouazani) e Emilie (Joséphine Draï) -, que ao verem ela beirando a completa insanidade, resolvem armar um plano um tanto quanto ousado para ajudá-la a sair dessa barra.

    Charlotte tem a ideia muito doida de contratar um garoto de programa para dar em cima e conquistar Elsa, fazendo com que ela desse um up no seu ego e confiança. Emilie de início não gosta da loucura da amiga, mas acaba concordando.

    O que elas não imaginavam é que Jules (Marc Ruchmann), o moço contratado, iria se apaixonar por Elsa. A desgraça está feita. E quem vai ter coragem de contar a Elsa sobre de onde veio o rapaz e com que propósito, sendo que ela também está apaixonada por ele e conseguindo esquecer Maxime (o ex)?

    Além do drama de Elsa, a série nos mostra as histórias dos outros personagens e seus romances. Charlotte não consegue se manter em nenhum emprego, mora com irmão Antonie e a amiga Emilie (que namora Antonie e está grávida dele), tem um romance secreto com o melhor amigo do irmão, Matthieu, sente que está apaixonada, mas logo ela, que não é adepta a relacionamentos sérios…

    Elsa mora com o pai (pessoa foférrima ele), trabalha em um emprego burocrático na prefeitura, ela é um pouco atrapalhas, mas muito inteligente, acho que a série é fácil de se apegar porque nos vemos em muitas situações comumente vividas por gente normal. Não tem glamour, é vida real, dor real, inseguranças reais. É isso que faz da série carismática e incrível.

    Jules, o gigolô, é o típico moço bonito, com sorriso impressionantemente bonito e um olhar conquistador. Ele que começou a carreira como garoto de programa para ajudar a mãe agora está disposto a largar tudo para ficar com Elsa.  Todos merecem uma segunda chance, não acham?

    Confesso que torci muito pra isso acontecer. E será que aconteceu? Assistam!

    Dona Netflix prometeu a próxima temporada para final de 2019, oremos.

    Trailer:

    Enquanto isso, eu aguardo a segunda temporada e como bolo de coco. Resolvi linkar esse bolo com a série, porque confeitaria é uma coisa maravilhosa, como nos ensinaram os migos franceses. Vamos fazer um bolo bem bonito?

    Eu relutei a fazer a cobertura do famoso “Chantininho” e confesso que ainda prefiro o chantilly fresco ou o buttercream, como opção de coberturas. Porém, não podemos saber o que gostamos mais sem provar tudo, não é mesmo? Vamos a receita então:

    Bolo de Coco

    Ingredientes:

    Massa:

    • 2 gemas
    • 2 claras
    • 150 g de açúcar refinado
    • 160 g de farinha
    • 150 ml de leite em temperatura ambiente
    • 1 colher de chá de extrato de baunilha (opcional)
    • 1 colher de chá de fermento em pó

    Recheio:

    • 1 lata de leite condensado
    • 1 caixinha de creme de leite
    • 1 vidro (200 ml) de leite de coco
    • 1 xíc. (240 ml) de leite
    • 1 + 1/2 xíc. de leite em pó
    • 2 colheres (sopa) de amido de milho
    • 1 colher (sopa) de manteiga

    Calda:

    • 1/2 xíc. de açúcar
    • 1/2 xíc. de água
    • 2 cravos da índia (opcional)
    • 1 dose de Jack Daniels Honey (opcional)

    Cobertura de Chantininho:

    • 200 ml de chantilly
    • 8 colheres de sopa de leite em pó (de preferência Ninho)
    • 1/2 lata de leite condensado
    • 1/ lata de creme de leite

    Decoração:

    • 100 g de coco ralado desidratado

    Modo de fazer:

    Pré-aqueça o forno a 180º.

    Forre o fundo de 3 formas de 15×5 cm (ou 1 de 15×10 cm) com papel manteiga. Não é necessário untar as laterais, assim evitamos que o bolo crie aquela “barriga”. Quando estiver morno, passe uma faquinha nas laterais e o bolo soltará facilmente.

    Massa:

    Bata as claras em neve, adicione o açúcar, logo que estiver um merengue, adicione as gemas, uma a uma. Junte o leite. Após isso, com um fouet, mistures a farinha e fermento peneirados a massa. Por fim o extrato de baunilha.

    Divida a massa nas formas e leve ao forno por 30-35 minutos, fique de olho, depende do forno pode levar menos ou mais tempo. Se usares a forma mais alta, de 10 cm, pode levar mais alguns minutos.

    Retire do forno e deixe amornar, caso tenha usado a forma alta, corte o bolo em 3 camadas.

    Recheio:

    Dissolva o amido de milho no leite. Misture todos os ingredientes e leve para o fogo baixo, quando começar a engrossar conte mais 3 minutos, mexendo sempre e desligue. Leve a geladeira para esfriar com um filme plástico em contato com o creme.

    Calda:

    Em uma panelinha leve os ingredientes para ferver, mexa, assim que começar a ferver e o açúcar estiver se desfeito, desligue. Leve para gelar.

    Montagem:

    Forre uma forma de 15×10 com plastico filme ou um saco plástico. O importante é que tenhas plastico o suficiente para envolver todo o bolo para levá-lo a geladeira depois de montado.

    Coloque a primeira camada de bolo no fundo da forma. Regue com a calda. Adicione metade do recheio. Coloque mais uma camada de bolo, regue, recheio, por fim a última camada de bolo.

    Feche bem com o plástico e leve a geladeira por, no mínimo 8 horas.

    Depois das horas de descanso para poder gelar e ficar bem firme, cubra todo o bolo com a cobertura, passando uma espátula para alisá-lo. Salpique o coco ralado em todas a volta dele. Agora é só comer \o/

    Conserve na geladeira.