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    Medalhões de Filé Mignon & Valentine’s Day

    Fevereiro começando e, como de costume, vamos fazer uma Postagem Coletiva homenageando o senhor Valentin. É tempo de amor e Valentine’s Day aqui no Cozinha em Cena e nos outros blogs amigos.

    Em 14 de fevereiro se comemora, em grande parte do mundo, o Dia de São Valentin mais conhecido como Dia dos Namorados. Para isso, além da troca de presentes e cartões que costuma-se fazer com o bem amado, porque não acompanhar tudo isso de um belo jantar, café da manhã ou uma sobremesa romântica e acolhedora? É pra isso que estamos aqui, para te dar idéias.

    No Fica, vai ter sobremesa: Mini Cheesecake de Laranja
    No Culinarístico: Iogurte de Ricota e Mel
    No Cupcakeando: Cupcakes Red Velvet

    Darei também uma dica de filme para que você assista e se está solteiro, se inspire. Se está namorando fique com os olhinhos cheios de corações para seu par e se não está nem aí para nada, apenas sorria e ache o amor bonito. Por que ele é bonito, em todas as formas, até quando é triste, é belo!

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    Valentine’s Day é um filme gracinha. Sabe aquelas comédias românticas bem bobas? Ele é assim. Nada que não faça seu coração se encher de amor. Com um elenco bem conhecido o filme mostra todos os tipos de amor e a incrível arte de aceitar as diferenças e continuar uma relação, ou ir embora e deixá-la pra trás. Fala do amor de mãe pra filho, do aluno com a professora, de amigo, entre pessoas que não tem nada a ver umas com as outras. No fim de tudo, ele me lembrou muito “Simplesmente Amor”, só que inferior. É um bom filme para distrair a mente e dar uma meia dúzia de risadas. Leve e com várias histórias de personagens que se cruzam de alguma forma. Acho que é uma boa pedida para assistir depois do jantar, comendo um doce ou um cupcake.

    Bom, eu preparei para hoje uma receita para o jantar. Já que é um dia especial, a comida tem que ser diferente também, não acham? Se você está com preguiça de tudo isso, também pode fazer uma tábua de frios, pão italiano, um bom vinho e pronto! Mas se gostas de preparar coisas na cozinha, vem comigo e faça esse filé que certamente vai surpreender o ser amado.

    Medalhões de Filé Mignon com Mix de Cogumelos e Mostarda em Grãos

    Preparo: 30 min
    Serve: 2 porções

    Ingredients

    • 4 medalhões de filé mignon
    • 2 dentes de alho
    • 1 pacote de Mix de Cogumelos (geralmente são 200 g)
    • 2 colheres de chá de Mostarda Dijon
    • 1 colher de sopa de mostarda em grãos 200 ml de creme de leite fresco 1 colher de sopa de manteiga Sal a gosto Pimenta do reino a gosto
    • 200 ml de creme de leite fresco 1 colher de sopa de manteiga Sal a gosto Pimenta do reino a gosto
    • 1 colher de sopa de manteiga Sal a gosto Pimenta do reino a gosto
    • Sal a gosto Pimenta do reino a gosto
    • Pimenta do reino a gosto

    Modo de Fazer

    1. Tempere o filé com sal e pimenta, de ambos os lados. Esquente uma frigideira (de preferência anti-aderente) e coloque um pouco de azeite e meia colher de manteiga. Quando estiver quente, sele os filés de todos os lados. Depois disso, em um refratário, leve ao forno aquecido por uns 10 minutos se quiser ao ponto. Se quiser mal passado, por 5 ou bem passado por 15. Enquanto isso vamos aos cogumelos. Na mesma frigideira que selou os filés, acrescente a manteiga restante e doure o alho. Adicione o mix de cogumelos e deixe cozinhar por uns 5 ou 6 minutos. Eles devem ficar crocantes. Em seguida, coloque a mostarda Dijon, os grãos, um pouco de sal e por fim o creme de leite. Mexa até que tudo esteja incorporado. Reserve. Arrume em um prato algumas folhas de rúcula e acomode 2 medalhões de filé. Regue com o creme de cogumelos, decore com alguns grãos de mostarda e está pronto. Sirva em seguida.
  • Comédia,  Doces,  Drama,  Romance

    As vantagens de ser invisível & Milkshake de Baden Baden Golden

    Em “As vantagens de ser invisível”, filme de 2012, Charlie é um adolescente que está prestes a entrar em seu último ano do ensino médio. Um garoto tímido e com alguns traumas pessoais, como o suicídio do melhor amigo e a morte da tia que ele gostava tanto.

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    Este momento que você sabe que não é uma história triste.
    Você está vivo.
    Você se levanta e vê as luzes nos prédios e tudo que faz você se perguntar.
    E está ouvindo aquela música, naquele passeio, com as pessoas que mais ama neste mundo.
    E, neste momento, eu juro…
    nós somos infinitos.

    Ao contrário do que se pensa, esse filme não é apenas para o público adolescente. Você, adulto, como eu, vai acabar se identificando em muitas partes dele. Quem nunca se sentiu sozinho e encontrou de repente amigos que compartilham das mesmas filosofias e loucuras de vida que a sua? A partir desse momento a vida muda.

    O filme é baseado no livro homônimo de Stephen Chbosky que também dirige e é roteirista do filme. Acho que por isso temos uma obra super fiel ao livro, coisa que é bem difícil de acontecer.
    Voltando a história do filme, Charlie se sente solitário, já que, começa a estudar em uma escola nova.

    O bullying é grande e ele acaba ficando amigo de seu professor de Literatura, vivido por Paul Rudd. Há uma enorme identificação entre os dois, pois apesar de ser um aluno super quieto, o professor instiga o aluno a se comunicar, transformando isso em uma bela amizade e temos ali diálogos interessantíssimos no filme.

    Em uma partida de futebol americano, Charlie timidamente se aproxima de Patrick (quem dá vida a essa personagem é o excepcional jovem ator Ezra Miller, que já vimos – e nos surpreendemos – em “Precisamos falar sobre Kevin) e acaba conhecendo também Sam ( Emma Watson – de Harry Potter), a meia-irmã de Patrick, pela qual Charlie vai acabar se apaixonando perdidamente no decorrer do filme. Sam, por sua vez, faz o papel daquela garota que sempre se apaixona pelos homens errados e acabamos agraciados por esse trio de amigos, confidentes, companheiros e acima de tudo leais.

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    “Nós aceitamos o amor que achamos merecer.”

    O filme é produzido por John Malkovich, Lianne Halfon e Russell Smith e foi todo filma do em Pittsburgh, como realmente foi a vida do diretor, já que esse é um filme auto-biográfico.

    Logan Lerman, que interpreta Charlie, começa a descobrir todos os lados bons e ruins da vida, fora do casulo da solidão. O primeiro amor, beijo, porre, chapação. Mas também descobre como é bom se sentir amigo de alguém, ter alguém pra contar e ao mesmo tempo estar totalmente a disposição quando precisam da gente.

    Precisamos falar sobre Ezra Miller, fazendo um trocadilho com o filme de maior sucesso dele, pois ele rouba a cena. De coadjuvante, para mim, passa a ser o ator principal do filme. Um homossexual assumido, que namora escondido um dos jogadores do time da escola, um amigo de fé, uma criatura emblemática, engraçada, incrível. Aquela pessoa que todo mundo deveria ter uma do lado. Dramaticamente belo.

    O filme é romântico, profundo e sincero, como todos os filmes adolescentes tentaram ser e não conseguiram. Conta com uma trilha sonora ótima que vai desde Heroes do David Bowie até Asleep do The Smiths.

    Em uma das cenas mais significantes do filme, Sam prepara um milkshake para Charlie, e é com isso que ele brinda a sua entrada na vida nova, com amigos tão doidos quanto ele, mas que são tão amigos quanto qualquer amigo que se poderia ter.

    Sam…
    Você tem olhos castanhos tão lindos.
    Do tipo que merece se gabar. Entende?
    Está bem, Charlie. Vou preparar o milkshake.
    Que ótima palavra. Milkshake.

    Trailer:

    Então eu pedi a minha amiga Priscila Darre, do Culinarístico, que fizesse um Milkshake para acompanhar o filme de hoje. Não é um milkshake para crianças. É para adultos. Ele é feito com a nossa queridinha cerveja Baden Baden Golden que tem em sua composição canela, o que a deixa com um tom mais adocicado e delicioso. Combina muito com a cremosidade do sorvete, transformando a junção disso um verdadeiro suco dos deuses. Vamos a receita da Pri?

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    Milkshake de Baden Baden Golden

    Preparo: 15 mins
    Serve: 1

    Ingredientes

    • 3/4 de garrafa de Baden Baden Golden Calda para sorvete de café para enfeitar
    • 2 1/2 xícaras de sorvete de baunilha/creme
    • Calda para sorvete de café para enfeitar

    Modo de Fazer

    1. Coloque o sorvete no liquidificador e espere ficar mais cremoso, em seguida adicione a cerveja e bata. Se ficar muito liquido adicione mais sorvete. Enfeite o copo com calda de café pois combina perfeitamente com a canela da Golden!
  • Drama,  Romance

    Até a eternidade & Quiche sem Massa

    Guillaume Canet conseguiu juntar alguns grandes nomes do cinema francês da atualidade em “Les petits mouchoirs” (“Até a eternidade”, aqui no Brasil).

    O filme mostra a história de um grupo de amigos, que após o acidente de moto de um deles (inclusive uma cena muito bem feita, no começo do filme), sai para uma temporada de férias. Me lembrou um pouco “O primeiro ano do resto de nossas vidas” – vai mais ou menos naquela mesma vibração.

    “Você nos deu tanto. A todos nós.
    Eu não retribuí o bastante.
    Duvido que eu tenha retribuído o bastante, mas foi bom estar com você.
    Ser seu amigo. “

    Nessa ida para a casa de praia de Max (François Cluzet – o mesmo de “Intocáveis”), começam a ser revelados vários segredos e pequenas mentiras que uns contam ou tem com os outros.

    O filme vai se desenvolvendo de uma forma que você se apega aos personagens. Como se fossem seus próprios amigos, com suas dores, manias, verdades ou ilusões. Desde aquele amigo que é apaixonado pela ex-namorada e não desiste nunca, passando pela amiga que foge de qualquer compromisso mais sério, até aquele outro que tem suas manias e implica com tudo.

    Assim é “Até a eternidade”. Com uma trilha sonora incrível, com pinceladas dos anos 70, vamos compartilhando as inquietudes e loucuras que só podemos fazer quando estamos na presença de amigos. Ou achamos que podemos.

    O longa dirigido pelo já nosso conhecido em alguns filmes Guillaume Canet foi bastante criticado pelo seu roteiro simples. Ao meu ver, a verdade muitas vezes está na simplicidade. Como os grandes mestres do cinema asiático já o fizeram. Mostrar o cotidiano, o correr da vida, as vidas que chegam e as que se vão. Os amores perdidos, os novos amores que surgem, aquela antiga paixão que nunca vai embora. No fim de tudo o que fica é a amizade verdadeira, as lembranças boas e uma inspiração qualquer para algum futuro tranquilo.

    Se você tem meia dúzia de bons amigos vai gostar muito do filme, pois ele nos faz lembrar algumas das histórias que já passamos na vida.

    Trailer:

    Nada melhor que uma quiche para acompanhar um filme francês, né? Quiche sem massa, fiquei pensando que poderia faltar algo, mas foi excelente a idéia. Fica leve e saudável, para pessoas que estão evitando carboidratos na dieta é uma grande pedida.

    Quiche sem Massa

    Preparo: 60 min
    Rende: 2

    Ingredientes

    • 300 g. de cogumelos Paris fatiados
    • 1 cebola fatiada
    • 2 dentes de alho
    • 3 ovos
    • 1 caixa de creme de leite
    • 1 colher de chá de vinagre balsâmico.
    • Queijo parmesão ralado
    • Sal a gosto
    • Pimenta do reino a gosto
    • 2 colheres de manteiga sem sal

    Modo de Fazer

    1. Refogue a cebola na manteiga, adicione o alho e depois de dourados, acrescente os cogumelos e o vinagre balsâmico Deixe cozinhar por mais ou menos 2 minutos. Tempere com sal e pimenta. Aqueça o forno a 180º. Unte 4 ramequins pequenos (os meus tem 8.5 cm) com manteiga e polvilhe com queijo ralado. Coloque o recheio de cogumelos. Em um outro recipiente bata os ovos, junte o creme de leite, a noz-moscada ralada, sal e a pimenta. Agora despeje por cima dos cogumelos um pouco desse creme de ovos, salpique com queijo parmesão em cima e leve ao forno por mais ou menos 20 minutos. Sirva morno com uma salada de folhas de sua preferência.
  • Drama,  Romance,  Salgados

    A un metro de ti & Escondidinho com Purê de Couve-flor

    “A un metro de ti” é um filme chileno de 2007. Temos aqui o ator Fele Martínez já mais velho (o eterno Oto de “Os amantes do círculo polar”, de Julio Medem, que também vimos dirigido por Almodóvar em “Má educação” e “Fale com ela”), é muito bom vê-lo amadurecido e cada vez mais competente atuando. Comecei a assistir esse filme sem nenhuma pretensão culinária, muito menos sentimental. Nos primeiros 10 minutos já estava completamente conquistada pela história.

    A cozinha popular é a base de tudo.
    Esta é a nossa história.
    Um país pode ser entendido por sua comida, suas misturas.
    O que seria da omelete espanhola sem a batata chilena?
    Estes chefes de revista que repetem receitas estragam tudo.
    Como podem querer que exista apenas um molho à bolonhesa?
    Se deve haver um em cada casa bolonhesa.
    Se realmente for de lá mesmo.
    E além do mais todos cozinham de maneira diferente.
    Por que cozinho com a alma e nunca estamos do mesmo jeito.
    Nenhum dos meus pratos saem iguais.
    Depende de como eu me sinto.

    O filme inicia no dia da inauguração do metrô de Santiago. Duas crianças se perdem dos pais. O rapaz que trabalha no administrativo do trem resolve tirar uma foto delas pra imortalizar o momento: as primeiras crianças que se perderam na estação. Essa foto acaba nos jornais. E é esse recorte que Sebastián guarda com ele até hoje. Ele era o menino da foto.
    No momento atual, Sebastián é um cozinheiro, ele comanda um restaurante pequeno e agradável no centro da cidade, que carece de lugares assim, como a casa da gente. Achei sensacional o nome do lugar: “Alioli” (alho & óleo) – não é uma queridice?

    Sebastián prima pela comida honesta, caseira, saborosa. O restaurante serve um prato do dia,conforme há disponibilidade no mercado e o valor que se tem em caixa. As coisas não vão muito bem.
    A namorada e sócia dele é uma chef de cozinha que trabalha no ramo de Hotelaria. Existe um abismo entre os dois, talvez pelos ideais serem opostos, ele com a cozinha caseira, ela com a industrial.

    Em um belo dia, ele está indo jantar na casa dela, dentro da bolsa carrega uma garrafa de azeite que o pai lhe mandou da Espanha. Era um presente pra ela. Uma moça deveras abalada esbarra nele no meio do metro, a bolsa cai e a garrafa quebra. Gentilmente, ele pergunta se ela está bem. Ela começa a chorar, porque naquele dia perdeu o emprego e a vida dela está um caos. Nesse momento ele entrega a ela um panfleto do restaurante e a convida para aparecer qualquer dia, para almoçar por conta da casa.

    Minha vida está muito complicada.
    E não quero complicar a vida de ninguém.
    Isto é igual a andar de metro.
    Se sempre faz o mesmo trajeto não sabe onde se perde.
    Eu quero dar um tempo e saber que linha devo tomar.

    Nos próximos dias ela acaba indo ao centro e vai almoçar com uma amiga no simpático restaurante. Começa ali uma amizade que vai levando a outra coisa. Ele convida ela para trabalhar ali, pois odeia a parte burocrática do negócio. Ela aceita. Ela se separa. Ele já está com um relacionamento abalado. E assim continua a história das duas crianças que se perderam na estação do trem.

    Não entendo o sol de agosto em seus pés,
    não entendo os olhares para trás.
    Se quando nos cruzamos ao voltar…
    Estamos cada vez mais próximos do amor.
    Não entendo as migalhas sobre a mesa.
    Não entendo as distâncias do querer.
    Se quando parecemos distantes…
    estamos cada vez mais próximos do amor.
    E cada vez mais perto…

    Para o filme de hoje eu fiz um Escondidinho de carne com purê de couve-flor. É aquela coisa do filme: vá para cozinha e prepare algo com o que você tem no dia. Era o que eu tinha e acabou saindo uma refeição no maior estilo comfort food. Se você nunca fez purê de couve-flor, vai se encantar com o sabor suave que ele tem. Combina muito com tudo e ainda por cima é super saudável. Vamos lá?

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    Escondidinho de Carne com Purê de Couve-flor

    Preparo: 40 min
    Serve: 2

    Ingredientes

    • 1/2 couve-flor
    • 3 colheres de sopa de creme de leite
    • 1/2 cebola pequena picadinha
    • 1 dente de alho
    • Sal a gosto
    • Noz moscada
    • 300 gr. de carne de sua preferência (usei alcatra)
    • 1 xíc. de água fervente
    • 2 colheres de azeite de oliva
    • 1/2 cebola picadinha
    • 1 dente de alho
    • 1/2 pimentão amarelo em finas tiras
    • 10 tomatinhos cereja
    • Sal a gosto Pimenta do reino a gosto
    • Salsinha picada Queijo parmesão ralado
    • Queijo parmesão ralado

    Modo de Fazer

    1. Primeiro faça a carne dourando bem em azeite de oliva. Quando estiver bem coradinha, coloque a cebola e o alho. Refogue por uns 2 minutos. Junte o tomate e a água e deixe cozinhar em fogo baixo até que a carne esteja bem molinha, quase desfiando (cerca de 20-30 minutos, dependendo da carne que usarás). Quando estiver no ponto, adicione os pimentões e deixe por mais alguns minutinhos. O caldo também já deve ter diminuído um pouco. Adicione a salsinha picada e reserve. Para você fazer o purê comece colocando em uma panela com água fervente a couve-flor, até que ela amoleça. Em uma frigideira pequena, doure o alho e a cebola. Escorra a couve-flor, deixe que esfrie por alguns minutos. Em um processador de alimentos (ou no liquidificador) coloque a couve-flor e triture até conseguir uma consistência cremosa. Adicione a cebola e o alho já refogados anteriormente. Agora é a vez do sal e o creme de leite. Bata mais umas vezes até que se transforme em um purê. Comece a montagem dos escondidinhos, pegue dois ramequins ou panelinhas pequenas (foi o que usei) e coloque a carne. Em seguida adicione o purê e finalize com o queijo ralado e noz moscada ralada. Leve ao forno pré-aquecido a 180º até que o queijo derreta. (cerca de 15 minutos)
  • Salgados,  Séries & TV

    Jamie Oliver 30 Minutes Meals & Salmão Crocante

    Hoje não vou falar sobre um filme, mas sim sobre um programa de televisão. Acho que é público e notório meu amor pelo Jamie Oliver. Gosto muito da praticidade que ele tem na cozinha, fazendo tudo de maneira bem espontânea e rápida. É o meu tipo de cozinha. Não sou daquelas que gosta de passar horas esperando uma massa crescer e amassar, esperar, amassar. Não. Eu gosto que as coisas fiquem prontas logo. Acho que é a ansiedade ariana falando mais alto.

    Enfim, se você também é assim (ou não) vai amar o programa (e livro) do Jamie que chama “30 minutos e pronto” – onde você terá a opção de uma refeição completa, incluindo entrada, prato principal e sobremesa pronta em 30 minutos. Gostou?
    O programa, aqui no Brasil, passa no canal GNT, mas você pode acompanhar muitos episódios pelo Youtube ou mesmo no site oficial do Jamie. O livro encontrarás nas melhores livrarias.

    Lá no Culinarístico, da minha querida amiga Priscila Darre, você também encontra uma receita de Arroz com Feijão e um Creme de chocolate que ela fez baseada/inspirada no livro.

    Eu resolvi fazer um salmão que não levou mais que 20 minutos para ficar pronto. Para acompanhar escolhi grelhar um queijo coalho com azeite e orégano na chapa e uma salada de alfaces roxas com tomate cereja e parmesão em lascas.

    Foi um belo almoço de domingo. Vamos lá?

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    Salmão Crocante

    Prep Time: 15 mins
    Cook Time: 30 mins
    Yields: 18

    Ingredients

    • 2 postas de salmão
    • 1 pimentão vermelho (ou amarelo)
    • 1 maço de cebolinhas
    • 2 pimentinhas frescas (não usei)
    • Raspas de Limão (usei o siciliano)
    • Sementes de erva-doce (opcional – não usei)
    • Sal
    • Pimenta do Reino
    • Azeite de Oliva

    Modo de Preparo

    1. Ligue o forno para ir aquecendo, em temperatura média.
    2. Pique o pimentão e a cebolinhas em cubos de 1 cm. Caso vá usar a pimenta fresca, faça o mesmo com ela.
    3. Em uma assadeira coloque um pouco de azeite. Pegue as postas de salmão e tempere com o sal, a pimenta do reino, azeite e as raspas de limão. Passe bem dos dois lados. Acomode os salmões na assadeira, com a pele para cima. Adicione os legumes ao salmão. Leve ao forno por 14 minutos.
    4. Retire do forno e solte a pele do salmão com cuidado, ela deve estar bem fácil de manusear. Dê uma mexida de leve nos legumes. Devolva a travessa ao forno e deixe por mais 5 minutos. E está pronto!

    Dica:

    Se o seu forno tiver grill, deixe ativo durante todo o cozimento, isso fará uma crosta mais crocante do que a minha 😉
  • Comédia,  Romance,  Salgados

    Valentin & Talharim ao Funghi Secchi

    Adotei essa frase para a minha vida desde que assisti pela primeira vez a esse filme argentino de 2003:

    Enfim, a vida é um talharim!

    Valentin é um menino de 8 anos que mora com a avó (vivida pela sensacional Carmem Maura). Acho muito sonoro como se diz avó em espanhol “abuela”. Sonoridades a parte, ele é uma daquelas crianças inventivas, que sonha em ser astronauta. Não se priva de tentativas engraçadas, treinando para quando estiver no espaço, luta contra uma falta gravidade inventada e é cheio dos apetrechos.

    Valentin é apaixonante.

    Aquele pequeno garoto com um óculos enorme, um coração gigante e uma vida curta e já tão sofrida. Os pais se separaram e sua mãe foi embora, o deixando com a avó. O pai pouco lhe visita.

    Valentin é o tipo de menino querido, conselheiro dos vizinhos e amigos, do seu modo singelo e sem nenhuma maldade. Ele fica se indagando porque a vida cria tantos obstáculos para ser bem vivida. Um dos requisitos para ele seria ter uma madrasta loira, inteligente e linda. Só isso e algumas coisinhas mais. Com a doçura da pureza de uma criança, Valentin nos pega pela mão e vai nos levando durante o filme, entre lágrimas e risadas é um dos grandes títulos do cinema argentino de todos os tempos, na minha singela opinião.

    Nada mais ÓBVIO que eu fazer uma receita de Talharim hoje, né?

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    Talharim ao Funghi Secchi

    Prep Time: 15 mins
    Cook Time: 30 mins
    Yields: 18

    Ingredientes

    • 200 g de talharim
    • 1 xic. de vinho branco seco (se quiser podes usar água para hidratar, mas o vinho dá um tcham no sabor)
    • 1 lata de creme de leite sem soro
    • 30 g de funghi secchi
    • 1 cebola picada
    • Sal a gosto Pimenta do reino moída na hora a gosto

    Modo de Preparo

    1. Coloque o funghi para hidratar no vinho. Deixe por ali por uns 15 minutos, depois desse tempo escorra e reserve o caldo do vinho. Enquanto isso coloque a água em uma panela para cozinhar a massa.
    2. Quando a agua estiver fervendo adicione um pouco de sal. Despeje a massa, que deve estar cozida em cerca de 10 minutos.
    3. Vamos fazendo o molho colocando as cebolas para dourar no azeite, quando estiverem coradas, acrescente o funghi escorrido (eu geralmente não os corto, deixo do tamanho que eles vem, acho mais saboroso). Tempere com o sal e a pimenta do reino. Despeje o líquido que ficou da hidratação e deixe apurar por uns 3 minutos até que evapore um pouco. Prove o sal, acrescente o creme de leite, mexa bem até incorporar.
    4. Escorra a massa, adicione o molho por cima e sirva em seguida.

     

  • Drama,  Salgados

    360 & Pastel de Palmito

    Fernando Meirelles para mim é sempre bom. Como não se emocionar no tão conhecido “O Jardineiro Fiel” e na adaptação ao cinema do livro do Saramago “Ensaio sobre a cegueira”? Em “360” temos uma adaptação da peça “La Ronde”, de Arthur Schnitzler.

    Só se vive uma vez. Quantas chances ainda temos?

    Uma mistura de várias histórias e personagens que acabam se chocando no meio da trama. Uma história circular. Alguns pensarão: ah, mas isso já é comum no cinema…porém, vos digo, não com a maestria da direção de Meirelles, que faz com que nada disso fique cansativo e confuso. E o roteiro incrível de Peter Morgan tem claramente, muita importância nisso. Fiquei a me lembrar de “Babel” do Iñárritu, mas achei 360 menos complexo e político que o filme do querido diretor mexicano.

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    Duas irmãs na Áustria que estão juntas em uma curiosa vida: a mais velha resolve se prostituir para conseguir dinheiro e sair da pobreza, enquando a mais nova só a acompanha, sempre lendo livros e demonstrando uma bondade e generosidade que nos encantam. O primeiro cliente de Mirka será o executivo vivido por Jude Law, que por sua vez é casado e mora em Londres com Rose (Rachel Weisz) que está tendo um caso com Rui, um fotógrafo brasileiro (interpretado pelo excelente Juliano Cazarré), que namora Laura (Maria Flor).

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    Laura ao descobrir a traição pega suas coisas e vai embora de volta ao Brasil. No avião conhece John (Anthony Hopkins) que está viajando em busca do paradeiro da filha desaparecida. Em uma das escalas ela acaba por se deparar com Tyler (Ben Foster) que em um papel ótimo, interpreta um ex-presidiário que esteve na cadeira por crimes sexuais. A cena do encontro dos dois é simplesmente incrível, alternando momentos que dá um pânico total e doçura, pelo medo dele não conseguir seguir na reabilitação e cometer algum crime contra Laura, que fica de ir jantar com John e simplesmente vai para o quarto de hotel com Tyler.

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    Com uma trilha sonora impecável o filme vai nos conduzindo e nos prendendo entre todas as histórias. Menção pra lá de honrosa ao Hopkins que está em um dos seus melhores papéis. Contou ele, em uma entrevista, que aquilo tudo foi um pouco da história dele. Em uma cena memorável da reunião do AA, há um monólogo digno de chorar e rir ao mesmo tempo.

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    As coisas ainda dão muitas voltas nas cenas em que temos o tão querido Jamel Debbouze (o eterno Lucien de O Fabuloso destino de Amelie Poulain) interpretando aqui um dentista muçulmano que se apaixona por sua assistente casada. Fica ele então em um impasse sobre a sua religião (que é totalmente contra o adultério) e o amor encantador que ele está a sentir por Valentina (Dinara Drukarova), que por sua vez é casada com um funcionário de um mafioso que contrata a prostituta Mirka para um programa em sua passagem pela cidade.

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    Sergei (Vladimir Vdovichenkov) faz um tipo caladão, que está tentando aprender inglês com aulas de cds e ao mesmo tempo se vê com um problema (que foi o pedido de divórcio da mulher) e sem poder resolver isso, sai para buscar o patrão no aeroporto. Enquanto espera o chefe do lado de fora do Hotel, acaba conhecendo a irmã de Mirka, com quem tem uma sintonia imediata e incrível. E agora, como será o desfecho de todas essas histórias? Ficou curioso? Veja o filme e depois me conte o que achou =).

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    Cruze os dedos por mim. Deseje-me sorte.
    Como eu desejo a você.
    Talvez um dia as bifurcações que pegamos…
    e aquelas outras tomadas antes das nossas,
    nos levem a juntar-nos outra vez…

    Trailer:

    O filme de hoje vai ser acompanhado por Pastel de Palmito. Em homenagem a brasilidade de Fernando Meirelles essa receita que é algo que praticamente só existe no Brasil, e confesso, é um dos meus pastéis preferidos sempre.

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    Pastel de Palmito

    Tempo Prep: 60 min
    Tempo Coz: 30 min
    Serve: 12-15 unidades

    Ingredientes

    • 1 pacote de massa para pastel
    • 1 vidro de palmito em rodelas
    • 1 cebola média picada
    • 1 tomate médio picado
    • 2 dentes de alho
    • 2 colheres de azeite de oliva
    • Sal a gosto Pimenta do reino a gosto
    • 1 colher de vinagre balsâmico
    • 1/2 xic. de água
    • 1 colh de chá de maizena
    • Salsinha picadinha a gosto
    • Queijo Catupiry
    • Óleo para fritar

    Modo de Preparo

    1. Aqueça o azeite e refogue a cebola e o alho. Quando estiverem dourados, acrescente o tomate e o palmito. Deixe refogar em fogo baixo. Agora adicione o vinagre, o sal, a pimenta e mexa cuidadosamente para não destruir os palmitos. Em seguida, misture a maizena na água até dissolver bem e adicione a panela. Mexa tudo até formar um leve caldo grosso, que unirá os itens do recheio. Coloque a salsinha e deixe esfriar.
    2. Coloque um pouco de catupiry em cada massa de pastel, adicione uma colher de sopa de recheio e feche.
    3. Frite em óleo quente, escorra no papel toalha e agora é só servir.