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    Macarrão com Proteína de Soja

    Senta que hoje vai ter conversa:

    Depois de muito pensar que não ando conseguindo postar muito por aqui, pois sempre me obrigo a juntar os filmes e comidas, resolvi inovar.
    Não, o blog não vai mudar completamente, mas te prometo que vai ficar mais dinâmico.
    Vamos ter posts de comidas sozinhas também, talvez de filmes sozinhos. Porém, continuaremos com os posts que unem as duas coisas no meio de tudo isso.

    Começando hoje então com uma receita que faço muito no meu dia a dia: Macarrão com proteína de soja.
    Muitas vezes as pessoas viram a cara quando se trata desse ingrediente, talvez porque fiquem esperando um substituto para carne. Jamais terá o mesmo gosto, nem textura da carne animal.

    Sabe aquele velho lance de não criar expectativas? Crie sim uma postura aberta para a novidade, algo que nunca comeu antes, uma possibilidade de não consumir carne animal em algumas refeições por semana. Assim você consegue curtir essa nova experiência de sabor e talvez gostar, porque não? Confesso a vocês que eu gosto bastante.

    Uma das coisas importantes ao fazer a proteína de soja é hidratar da forma certa e temperar muito bem também. Depois de algumas vezes eu peguei o jeito e ela anda ficando saborosíssima. Vou contar pra vocês o modo que eu faço a preparação da proteína:

    Em uma vasilha coloque a proteína de soja, cubra com água quente. Deixe lá por uns 30 minutos hidratando. Já tenha mais água quente, pois faremos isso mais 2x.
    Escorra a água e aperte bem para que saia toda ela. Parece insano, se você vai colocar mais água depois, mas vai por mim, você vai estar, praticamente, dando um banho na proteína. Coloque água quente novamente, deixe por mais 30 minutos.
    Já com ela escorrida, adicione mais água, um pouco de shoyu e vinagre. Umas duas colheres de cada já é suficiente. Deixe por mais 30 minutos.
    Faça o mesmo procedimento de escorrer e apertar bem, retirando todo o líquido. Agora está pronta para ser usada na receita.

    Vamos a ela?

    Macarrão com Proteína de Soja

    Tempo de Preparo: 120 min
    Cozimento: 30 min
    Serve: 4 porções

    Ingredientes

    • 2 xícaras de proteína de soja
    • 9 xícaras de água quente (para hidratar a proteína)
    • 6 colheres de shoyu
    • 2 colheres de vinagre
    • 1 cebola picada
    • 2 dentes de alho picados
    • 6 tomates bem maduros picados
    • Orégano
    • Sal
    • Azeite de Oliva
    • Lemon Pepper (ou pimenta do reino)
    • 500 g de macarrão
    • Queijo parmesão ralado para servir

    Modo de Fazer

    1. Coloque a água no fogo para cozinhar o macarrão.
    2. Refogue a proteína de soja no azeite até ficar coradinha. Junte a cebola e em seguida o alho até ficarem macios.
    3. Tempere com sal, shoyu, orégano, lemon pepper e adicione os tomates. Baixe o fogo e deixe cozinhar por uns 20-30 minutos. Se achar necessário acrescente um pouco de água quente para aumentar o molho.
    4. Cozinhe o macarrão conforme indicação da embalagem
    5. Sirva o molho com a massa já cozida e salpique queijo ralado
  • Depois da Tempestade - Hirokazu Koreeda
    Drama,  Salgados

    Depois da Tempestade & Curry (Kare) Japonês

    Hirokazu Kore-eda e sua perfeição em retratar o cotidiano simples e absolutamente encantador, como fazia com maestria Yasujiro Ozu.

    Em “Depois da tempestade” temos como personagem principal Ryota (Abe Hiroshi), um escritor que teve apenas um livro publicado com algum sucesso e devido a crise econômica se dedica a ser detetive particular.

    Ryota e a mãe

    Ryota acaba de se separar da mulher, com quem tem um filho que consegue ver apenas uma vez por mês. Nem sempre é possível pagar a pensão, o que o deixa frustrado e inseguro na relação que tem com o menino.

    Do outro lado temos a mãe dele, uma senhora adorável, a qual Hirokazu Kore-eda consegue mostrar de forma singular e poética a vida de uma pessoa idosa. Na singeleza de regar as plantas, cozinhar, ou fazer aula de música clássica com os vizinhos também de idade avançada.

    Você não pode encontrar a felicidade, até ter se desapegado de algo.

    O modo como ela fala sobre as lembranças do passado, do marido que já se foi, mostrando as fotos e cartões ainda escritos a mão é uma das coisas mais bonitas que já se viu. Ela não quer ser uma velhinha descolada, ela apenas demonstra o que é já ter uma vivência, uma trajetória formada na vida, mas que se preocupa muito com o futuro do filho quando ela não estiver mais por aqui.

    Ryota, o filho e a ex-mulher
    Ryota bebe e gosta de jogos de azar. Isso não o desabona em nada, afinal é um ser humano como qualquer um: tem defeitos, porém conseguimos ver também qualidades naquele homem sentimental e inseguro, muitas vezes.

    Temos aqui um clássico drama familiar, que se denota quando essa família já desfeita, se reúne em uma noite de tempestade na casa da matriarca, daí o título do filme.

    Nessa noite a costa do Japão foi assolada por uma enorme tempestade, onde as pessoas não eram aconselhadas a saírem de casa. Muitas vezes nem conseguiam um transporte para isso, foi assim que a família “se obrigou” a passar a noite junta novamente.

    Depois da Tempestade
    É muito difícil falar sobre os filmes de Hirokazu Kore-eda, pois ele retrata o cotidiano, o dia-a-dia, sem tramas incríveis ou surpreendentes. É a velha poesia do que se vive. Se analisarmos nossas próprias vidas, nem sempre elas contam com coisas apoteóticas diariamente. E é nessa beleza simples que nos traz tanta satisfação em assistir os filmes do japonês.

    …mas continuamos vivendo, desfrutando os dias.

    Na verdade, é por isso que continuamos.

    Então, encontramos alegria, dia após dia.

    Isso é complexo.

    Não, é simples.

    A vida é simples.

    O filme é profundo e gentil, com doses de humor e muita simplicidade. Temos o que fica, que é o amor, mesmo que possa parecer que ele já tenha ído embora.

    Fica por conta do espectador idealizar o que acontecerá a seguir, mas o que temos razão completa é que esse é mais um daqueles belos filmes que a gente termina pensando na nossa própria existencia e reflete sobre ele durante o resto da vida.

    Trailer:

    Para ver mais filmes de Hirokazu Kore-eda que já falei aqui no blog clique aqui.

    A receita de hoje é um Curry japonês, o prato é feito a partir do curry, chamado no Japão de kare (カレー). O curry tem origem indiana mas foi adaptado ao paladar japonês a partir da Era Meiji e acabou se tornando um dos pratos mais populares do país.

    No filme, a mão de Ryota cozinha um excelente curry com macarrão, que agrada a todos e é muito elogiado. Tem aquela coisa nostálgica do gostinho da casa da mãe (ou da vó).

    Existem várias maneiras de se comer o Kare, pode ser com arroz – o Kare Raisu, com macarrão – o Kare Udon e também com pão, chamado de Kare Pan.

    O Kare é feito com legumes picados, carne (aqui substituí pelo shitake) e cozidos em um molho de curry, sem grandes dificuldades no preparo.

    Ingredientes para o Karê - Curry Japonês

    Pode ser feito com pó de curry ou ainda na versão de tabletes prontos. São compostos por vários condimentos e especiarias que podem incluir açafrão-da-terra, cardamomo, coentro em grãos, gengibre, cominho, casca de noz-moscada, cravinho, pimenta vermelha, pimenta do reino, canela, entre muitos outros.

    No Japão, os tabletes de curry são os mais utilizados no preparo. Comprei o tablete na parte de comidas orientais do supermercado, dê uma olhadinha que é fácil de achar. O nível de pimenta é classificado de 1 a 5, sendo que o 3 é considerado o médio, foi o que comprei, eu não achei muito forte, mas o namorado achou bem hot! Vamos a receita?

    Karê - Curry Japones com macarrão

    Curry (Kare) Japonês com Macarrão

    Preparo: 60 min
    Cozimento: 30 min
    Serve: 4 porções

    Ingredientes

    • 300 g de cogumelo shitake
    • 3 batatas em cubos
    • 2 cenouras em cubos
    • 1 cebola grande em cubos
    • 1/2 tablete de curry (usei Golden Curry)
    • 300 g de macarrão oriental (de Yakissoba, Udon, o que tiveres disponível)
    • Cebolinha verde picada
    • 1 colher de sopa de óleo vegetal (usei de algodão)
    • 500 ml de água

    Modo de Fazer

    1. Aqueça o óleo em uma panela, refogue a cebola. Junte o shitake até dourar.
    2. Adicione as batatas e cenouras e deixe refogar em fogo baixo por uns 5 minutos.
    3. Acrescente a água e deixe cozinhando até que os legumes fiquem macios.
    4. Coloque o tablete de curry e mexa até que se dissolva e cozinhe por mais uns 10 minutos em fogo baixo.
    5. Cozinhe o macarrão conforme as instruções da embalagem.
    6. Sirva o macarrão com o molho de curry e salpique as cebolinhas verde em cima.
  • Drama,  Salgados,  Séries & TV

    Chicago Med & Sanduíche de Cogumelos Frescos

    Eu sou aquela velha órfã de E.R (Plantão Médico, aqui no Brasil) acompanhei loucamente todas as 15 temporadas e quando terminou eu chorei. Fiquei mal por alguns meses, sempre me lembro de todos os personagens, somos como velhos e eternos amigos. Exageros a parte, eu amo muito séries médicas, porém, nunca me apeguei a Grey’s Anatomy, por exemplo. Sei que deveria tentar assistir, talvez eu vire uma viciada, como muitos amigos que conheço. Resolvi então assistir Chicago Med, como uma forma de suprir a minha eterna falta de E.R., que foi uma série de grande importância para evolução das séries televisivas, com seus personagens carismáticos e roteiro perfeitos.

    A solidão coloca você em risco. Acho que todos nós sabemos que o amor pode machucar, certo? Mas solidão, isso vai te matar.
    (Dr. Rhodes)

    Chicago Med vem da mesma franquia de Chicago Fire e Chicago PD. Alguns personagens das outras séries aparecem em episódios, interagindo com a vida no Pronto Socorro. Bombeiros trazendo vítimas ou policiais fazendo alguma investigação sobre algum ferido que esteja envolvido em algum assunto de risco.

    A primeira temporada conta com 18 episódios e a série mostra a rotina da emergência de um dos maiores hospitais da cidade. Controlando tudo na recepção está Maggie, que distribui os pacientes aos leitos, vê tudo o que acontece e ainda dá uma de super mãezona da galera. Amamos Maggie. Além dela, temos outra enfermeira, April, muito doce e atenciosa.
    Reese, a ainda tímida estudante de medicina, nos alegra com seu jeito ainda atrapalhado, mas gentil. Sempre prestando atenção e fazendo jus ao diploma que um dia irá carregar.

    Vamos falar dos médicos? Dr. Halstead e Dr. Rhodes sempre com opiniões divergentes, acabam voando faíscas quando ambos analisam os pacientes. Na segunda temporada a coisa melhora e eles começam a ter uma convivência mais harmoniosa. Drª Manning é uma médica que está grávida, seu marido morreu na guerra e ela é uma chatinha, resumindo.

    Meu favorito é Dr. Choi, um ex-militar da marinha, que faz com que tudo siga as normas e leis corretas, além de muito capaz e preocupado com seus pacientes e colegas. Dr. Choi se preocupa com todos os seres vivos, seja um panda, um papagaio ou uma pessoa. Dr. Choi é amor. #teamDRCHOI

    Ainda temos Dr. Charles, responsável pela Psiquiatria, que está sempre pronto para uma análise geral de qualquer paciente. Acho que ele é o maior coração do hospital. Fazendo dupla com Reese, os dois são as melhores pessoas EVER.

    Responsável por tudo e todos temos a diretora, Sharon Goodwin, que é uma mulher forte e incansável.

    Cada episódio foca na história dos pacientes que chegam ao PS, ao mesmo tempo que mescla com a história de vida de cada médico, enfermeiro e atendente. Aos poucos vamos nos apegando a eles, torcendo por eles, vivendo ao lado deles. GO APRIL! (sim eu grito com a TV)

    Já que a vida em Chicago é super agitada, resolvi fazer para acompanhar um sanduíche bem legal de cogumelos frescos. Uma refeição que pode ser feita rapidamente e deixa todo mundo com a barriguinha cheia e feliz. Vamos la?

    Sanduíche de Cogumelos Frescos

    Preparo: 15 min
    Cook Time: 5 min
    Serve : 2

    Ingredientes

    • 2 pães de sua preferência – tamanho de meio baguete +/- (eu usei um pão tipo português)
    • 4 pepinos em conserva cortados em rodelas
    • 1 cebola roxa fatiada fininha
    • 12 tomates cereja partidos ao meio
    • 4 folhas de alface americana
    • 150 g de cogumelos paris frescos fatiados
    • 1 colher de sopa de manteiga
    • 2 colheres de sopa de molho de soja
    • 2 colheres de sopa de creme de ricota (podes usar maionese, requeijão ou qualquer outro tipo de condimento para passar no pão)

    Modo de Fazer

    1. Em uma frigideira derreta a manteiga e sele os cogumelos. Reserve. Refogue a cebola na mesma frigideira em fogo baixo. Se necessário acrescente um pouco mais de manteiga. Quando ela estiver macia, volte com os cogumelos a frigideira, acrescente o molho de soja e deixe refogar em fogo baixo até reduzir um pouco.
    2. Abra o pão, passe o creme de ricota e vá enfileirando os cogumelos acebolados. Coloque os pepinos e os tomates, por último a alface.
    3. Agora é só abrir uma boa cerveja e comer! =)
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    Truman & Sorrentinos

    Eu, sinceramente, nem sei por onde começar a falar sobre esse filme. Sou uma fã aficionada do Ricardo Darín, sendo assim, toda vez que sai um filme novo dele lá vou eu assistir. Enquanto não fui ver Truman não sosseguei o facho. O filme é dirigido pelo espanhol Cesc Gay.

    Lendo uma entrevista de Darín acabei sabendo de algo bem legal sobre o diretor, que nos faz gostar mais ainda do filme e dele:

    Esse foi um trabalho do espanhol Cesc Gay, um amante da argentinidade. Seus dois amigos íntimos são argentinos e ele teve uma mulher argentina. O nascimento dessa história está relacionado com uma questão muito pessoal. Ele resolveu seguir esse caminho e o transformou em uma relação amistosa entre dois caras que nasceram em lugares diferentes. Tem a ver com a estrutura de pensamento dele. Ele é um cara muito aberto, um viajante: as linhas de construção dessa história e dos personagens convergiam em que Javier Cámara e eu tínhamos que encarná-los. Em Truman a nossa amizade se aprofundou muito porque toda a conexão com o personagem foi realmente dolorosa.

    Truman é o cachorro de Julian, vivido por Darín. Seu companheiro há muitos anos, o enorme bulmastife está sempre junto com seu dono. Seja dormindo, passeando por aí ou sentado ao lado dele enquanto ele toma um café ou uma cerveja em um bar.

    O filme trata, principalmente, de amizade. Com a chegada do amigo Tomás (Javier Cámara) à Madrid , começamos a entender o que está acontecendo. Julian está doente, com câncer e trata isso de uma forma incrívelmente prática: ele não quer mais passar seus últimos tempos com tentativas (que certamente serão frustradas) de mantê-lo vivo. Não quer idas e vindas do hospital, nem mais sessões de quimioterapia. Por isso ele resolve tomar uma decisão drástica: parar o tratamento e viver o que lhe resta de tempo de uma forma digna.

    Planejando cada detalhe para depois que falecer, vamos junto com ele e Tomás pelas ruas de Madri. O personagem consegue ser engraçado mesmo nessas circunstâncias. Darín genial, como sempre.

    Entre almoços e idas a funerária, a grande preocupação dele é arrumar um novo lar para Truman, seu fiel cão. Uma família adotiva que possa cuidar de seu amigo canino quando ele se for. Foram exatamente nessas partes que eu mais chorei. A gente que tem cachorro sabe como é a ideia de ficar sem eles – ou eles sem a gente. Dói.

    Inundado de poesia e cenas que emocionam, Cesc vai nos guiando por um filme que versa sobre o verdadeiro amor: a amizade. Entre pai e filho, ex-mulher e ex-marido, entre dois homens, entre um homem e seu cão. No final dessa jornada não tem como não pegar um lençol king size para secar as lágrimas. Com uma trilha sonora incrível e fotografia cuidadosa, o diretor espanhol acerta muito. Merecedor de todos os prêmios que ganhou.

    A cada cena que passa, não tem como você não lembrar daqueles amigos com quem você se sente em casa, em paz. É sobre a lealdade, o carinho, o amor, que temos com nossos amigos e que temos com nossos bichinhos de estimação. É uma coisa sincera e verdadeira, porque não é obrigatória, você apenas sente, te faz bem e faz bem para o outro. É aquela troca sem interesses: se está junto porque se quer.

    Resolvi fazer Sorrentinos para acompanhar a receita de hoje, pois ele faz parte do cardápio de muitos restaurantes na Argentina (país de origem do nosso querido Darín), por lá, na maioria das vezes, o recheio é de presunto e queijo. Porém, como há possibilidades infinitas de recheio, por aqui vamos de brócolis com ricota.

    Uma das histórias mais aceitas sobre os Sorrentinos é que foram criados em Mar Del Plata, Argentina, por imigrantes italianos. Por lá existe um dono de pastifício que diz que a autoria é de sua família.

    Vamos a receita?

    Sorrentinos

    Preparo: 120 min
    Cozimento: 60 min
    Serve: 4 pessoas

    Ingredientes

    • Para Massa: 400 g de farinha de trigo
    • 4 ovos
    • Para o recheio: 1 brócolis chines médio picado
    • 1 cebola picada bem miudinha
    • 2 colheres de sopa de agua
    • 200 g de ricota fresca
    • Azeite de Oliva
    • 50 g de queijo parmesão ralado
    • 4 colheres de requeijão ou creme de ricota
    • 1 gema
    • 1 colher de café de sal
    • 1 pitada de pimenta do reino
    • 1 colher de sopa de orégano
    • Para o molho: 1 dente de alho bem triturado
    • 400 ml de nata
    • 1 colher de sopa de manteiga
    • Noz-moscada a gosto
    • Sal a gosto

    Modo de Fazer:

    1. Comece pela massa colocando a farinha em uma tigela, fazendo um furo no meio e adicionando os ovos ali. Vá mexendo e incorporando toda a farinha e ovos até ter uma massa homogênea. Coloque em um filme plástico e deixe descansar por 30 minutos.
    2. Para o recheio, aqueça uma panela, coloque o azeite, doure a cebola, adicione o brócolis picado. Adicione umas 2 colheres de água, baixe bem o fogo e tampe a panela. Deixe cozinhar por alguns minutinhos.
    3. No processador de alimentos coloque o brócolis cozido, a ricota, o requeijão (ou creme de ricota), o parmesão, a gema, sal, pimenta do reino e orégano. Pulse até que tenha uma mistura homogênea. Caso não tenha processador de alimentos, podes esmagar bem a ricota e picar bem o brócolis e misturar tudo em um bowl.
    4. Abra a massa, em tiras de mais ou menos 5 cm de largura. Vá colocando bolinhas de recheio deixando um espaço de mais ou menos 4 cm entre elas. Coloque outra tira por cima e com um copo vá cortando a massa em círculos. Podes usar um cortador circular ou ainda aqueles anéis de corte de bolachas, sabe? Com um garfo, vá contornando toda a volta do circulo para selar (como fazemos com o pastel).
    5. Deixe todos os sorrentinos acomodados, em local enfarinhado até o momento de cozinhar. Se for demorar algumas horas para levá-los ao fogo, cubra com um pano de prato para não ressecar a massa.
    6. Para o molho derreta a manteiga, frite levemente o alho, adicione a nata, a noz moscada e o sal. Deixe em fogo baixo para que reduza e engrosse um pouco.
    7. Coloque água em uma panela grande e deixe ferver. Adicione uma colher de sal e mergulhe os sorrentinos, aos poucos, para que cozinhem. Leva de 3-4 minutos para cozinhar.
    8. Acomode os sorrentinos no prato, adicione o molho e decore com brócolis e um fio de azeite.
  • Lugares Legais,  Salgados

    Lugares Legais: Hamburgueria Me Gusta

    Um dia estávamos com vontade de sair por aí e acabamos escolhendo algo perto de casa, a Hamburgueria Me Gusta. Na filial da Miguel Tostes, no bairro Rio Branco, nos deparamos com uma bela casa, com um visual acolhedor e contemporâneo.

    Eles tem uma variedade enorme de cervejas artesanais e também chopp de vários tamanhos. As opções de hambúrguers são ótimas, para quem come carne/frango ou é vegetariano (vamos time!).

    O cardápio é criativo e simpático, parece uma brincadeira, onde você vai girando e escolhendo o que queres. Tem 4 opções veggies, o que acho muito lindo e digno.

     

    Podes escolher qual molho irá acompanhar seu burger, entre as 5 opções: Maionese Me Gusta (Artesanal, sem adição de ovos e temperada com ervas secretas), Barbacoa (Agridoce de Tomate), Bravas (Típico Espanhol, com maionese, páprica picante, alho e tabasco) , Cabrales (Levemente picante, com molho de tomate, shoyu, páprica, maionese, mostarda e especiarias) e La Basque (maionese e mel).

    O atendimento é cordial e muito eficiente, o que nos faz querer voltar outras vezes, como já fizemos.

    Para o aperitivo pedimos batatas rústicas saborosas e sequinhas. Batata <3. Também tem anéis de cebola, palitos de queijo e a clássica batata frita. Na próxima acho que vamos nos anéis de cebola.

    Esse blog está parecendo um blog sobre Hambúrguers, é que a gente AMA e tão difícil achar bons burgers veggies, néam?

    Além de Porto Alegre, eles tem filiais em Gramado, Caxias do Sul e Canela.

    Hamburgueria Me Gusta
    R. Miguel Tostes, 770 – Rio Branco, Porto Alegre – RS, 90430-060
    (51) 3062-7373
    Horário: 12:00–15:00, 18:00–23:00
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  • Comédia,  Drama,  Filmes,  Salgados

    Okja & Salada de Batatas

    Okja, o novo longa-metragem do diretor coreano Joon-Ho Bong, versa sobre os absurdos da indústria alimentícia. Com produção da Netflix, o filme é divertido, mas não deixa de ser incômodo para o que se propõe.

    Okja fala sobre comida, consumismo e ganância. Temos a indústria Mirando, uma empresa produtora de carnes, que lançou uma competição mundial sobre quem criaria o super-porco. Um animal perfeito para o consumo e que seria usado para uma produção em super escala, produzindo assim, toneladas de carnes nobres e especiais.

    Uma das famílias a receberem o desafio foi a da pequena Mikha,uma garotinha coreana que vive com seu avô em uma fazenda no interior de seu país.

    De um lado temos o capitalismo e a sua falta de preocupação com os seres e as consequências de seus atos. De outro, temos a vida pura e simples, que preserva com naturalidade as espécies e as mantém vivas, enquanto não há interação com a outra parte cheia de cobiça.

    Tem Tildão e Gus. PENSA.

    Ainda temos um grupo de ”terroristas” que lutam contra as indústrias, que faz de tudo para libertar os animais condenados a virarem almoço na casa de alguém. Confesso que dei um grito animado quando chegaram os ativistas no filme. A pessoa sente uma certa alegria em fazer, de alguma forma, parte disso.

    MELHORES! <3

    Okja é um super-porco transgênico criado pela Mirando, mas que vive livremente com a menina Mikha no meio da natureza, ela é tão fofa e querida que a gente quer abraçar <3. Me lembrou muitas vezes aquele olhar que os cães tem. Acho que isso foi uma estratégia para derreter os corações (e alertar as mentes) daqueles que acham que os únicos animais, que não devem ser mortos para alimentar humanos, são os cães ou gatos. Todo animal é um ser vivo e merece a mesma chance que nossos pets domésticos.

    Nossos amigos ativistas contam com as ilustres presenças de Paul Dano (lembram dele como o deprimido sobrinho de Tio Frank em Little Miss Sunshine?), que está excelente no papel, fazendo aquele defensor árduo, mas também muito sentimental. Ainda temos Steven Yeun (Saudades do tempo que The Walking Dead era legal e eu amava Glenn), que traduz tudo o que a pequena Mikha diz q acaba se metendo em altas confusões. O filme é cheio de grandes atuações.

    Tem Dwayne (Little miss sunshine) e Glenn!

    O filme é cheio de ação e emoção, que faz com que a gente vibre a cada vitória dos protetores dos animais e chore em cada momento difícil enquanto isso não se dá. Eu confesso que tive momentos de sincopes de choro. Sou desse tipo.

    Como que não ama essa guria?

    Já tínhamos vido Bong dirigindo outros filmes como Expresso do Amanhã, Mother – A Busca Pela Verdade , O Hospedeiro, Memórias de um Assassino, onde ele sempre buscava uma inquietação dentro da história, defrontando a sociedade com assuntos polêmicos como a solidão, relacionamentos familiares e a exclusão. Ele consegue seguir nessa mesma linha em Okja, dosando com maestria os momentos de alegria e felicidade com os que fazem a gente pensar.

    Que timão dapohah néam? Jake Gyllenhaal tá impagável (e odioso).

    Trailer:

    Não teria como não associar esse filme a qualquer receita que não leve NADA de origem animal, por isso hoje eu resolvi passar para vocês uma saladinha de batatas, sem maionese, sem ovos, apenas com coisas gostosas que são possíveis de alimentar um ser humano, sem a crueldade animal.

    Salada de Batatas

    Preparo: 60 min
    Cozimento: 30 min
    Serve: 4

    Ingredientes

    • 500 g de batatas em cubos
    • 2 cenouras em cubos
    • 2 tomates em cubos
    • 1 cebola roxa em rodelas finas
    • 4 colheres de azeitonas picadas
    • Azeite de Oliva
    • Suco de limão
    • Pimenta do reino
    • Sal
    • Salsinha picada

    Modo de Fazer

    1. Cozinhe a batata e cenoura em água fervente até que fiquem macios. Reserve.
    2. Coloque para gelar e sirva como acompanhamento.
  • Menu Varietà,  Salgados

    Lugares Legais: Severo Burger

    Em uma bela noite de segunda-feira resolvemos sair para jantar, já que, ninguém estava afim de fazer comida. E o que vamos comer? Hambúrguer! Sempre procuro um lugar que tenha alguma opção vegetariana ou vegana no cardápio, para que eu possa comer algo além de batatas. Inclusive, fica a dica para os restaurantes em geral: sempre tenham algo sem carne para oferecer aos seus clientes. Nem só de onívoros vive a humanidade. Ainda bem.

    Optamos então por conhecer a Severo Burger,  localizada em uma rua bem calma no bairro Auxiliadora, e não nos decepcionamos. Atendimento cordial, serviço rápido e chopp gelado na medida certa. Na carta deles de cervejas e chopps tem toda a linha da Cervejaria Imigração, que é de Campo Bom, aqui no Rio Grande do Sul.

    Meu pedido foi o Veggie Vero que era um delicioso pão australiano, molho Severo (a base de maionese), burger de soja, queijo gouda, shitake orgânico e cebola caramelada.

    Namorado pediu o que leva o nome da casa, o Severo, que é composto por Pão de batata, molho Severo especial (molho tradicional com relish de pepino e páprica doce), burger recheado com 4 queijos, queijo brie, bacon e  cebola caramelada.

    Quase todos os modelos de burger pode ser substituído pelo de soja, achei isso lindo, sinceramente, é muito amor na vida da vegetariana aqui. Todos acompanham batata rústica.

    Podes pedir extras como anéis de cebolas ou MAIS batatas (batata nunca é demais, né gente?).

    Ainda tem a opção para KIDS, que são burguinhos menores com batatinhas. 🙂

    Além de tudo isso, o ambiente estava calmo, dava pra conversar e ter uma refeição bem tranquila. Acho isso super importante.

    Gastamos uns 120 pilas (“pila”, o dinheiro do gaúcho!) com os dois hambúrgueres e dois chopps de 500 ml cada.

    Se você está naqueles dias com preguiça de sair, eles também entregam através do Ifood, aquele app de comidas, saca?

    Severo Burger

    R. Marcelo Gama, 1403 – Auxiliadora, Porto Alegre – RS
    (51) 3093-2333
    Seg à Sab:  11:45–14:30 | 18:45–23:30
    https://www.facebook.com/severoburger/