Salgados

  • Menu Varietà,  Receitas,  Salgados

    Petiscos para noites descontraídas

    Sabe aqueles dias que a gente não está afim de fazer janta? Ou ainda, quando está querendo algo mais descontraído para comer? Eu sempre acho muito bom fazer alguns petiscos para acompanhar uma cerveja gostosa e relaxar as ideias. Resolvi fazer esse post para dar algumas dicas das coisas que faço lá em casa. Para inspirar quando vocês estão sem ideias ou para complementar as que vocês já tem! Me contem também as de vocês nos comentários, vou adorar ler e aderir também.

    As clássicas Batatas Rústicas são uma pedida sempre certa. Lá em casa se tiver batata, tá todo mundo feliz. A receita dessa você pode pegar aqui no link, já postei uma vez aqui no blog. Nessa aí da foto eu salpiquei um pouco de lemmon pepper antes de levar ao forno. Dá um gostinho incrível!

    Folhadinhos de tomate cereja e manjericão: compre um rolo de massa folhada pronta (nesse caso comprei em rolo, não precisa nem abrir, já vem esticada! Lindo.), você vai precisar de alguns tomatinhos cereja, muçarela de búfala e algumas folhinhas de manjericão. Corte a massa em retângulos, coloque os ingredientes todos e leve em forno pré-aquecido por uns 15 minutos. Fique de olho, pois assa muito rápido.

    Não sei que nome dar a esse ”picadão”, mas a ideia é reunir em um prato: pepinos picados, ovos de codorna, queijo picado (esse era um colonial temperado), salsichinhas frankfurt (pq lá em casa o namorado come carne), azeitonas, cebolinhas-mini em conserva e pãezinhos em rodela para acompanhar.

    Bruschettas são sempre uma saída ótima. Nessa aqui eu coloquei queijo além do que está na receita desse link.

    Mais uma alternativa fácil: cebolas empanada que se compra pronta e congelada no mercado, junto com batatas rústicas que já falamos lá em cima.

    Batata frita: se não tiver com vontade de absolutamente fazer nada (tem dias assim, né?) compre um saco de batatas congeladas no mercado, frite e sirva com molho de maionese e mostarda em pequenos potinhos. Tá feito o happy sem muito esforço 😛

  • Drama,  Filmes,  Salgados

    As Confissões & Tortellini

    Uma reunião de líderes econômicos dos maiores países do mundo. Para dar uma descontraída, e uma coisa mais cultural, foram também convidados um monge, um cantor famoso e uma escritora bem conhecida. O que isso poderia dar?

    O diretor italiano Roberto Andò nos leva a descobrir tudo isso, juntamente com Toni Servillo, fazendo o calmo e carismático monge Roberto Saulus. Na primeira noite do encontro, o presidente do Fundo Monetário Internacional, o francês Daniel Roché (Daniel Auteuil), chama o monge para uma conversa em seu quarto. Ele quer se confessar. Horas depois ele aparece morto. :O

    Devido ao seu voto de silêncio, ele não pode revelar nada do que foi lhe dito pelo finado. E a gente fica naquelas: e agora, o que houve?

    Começa então uma série de especulações por parte dos demais integrantes da reunião. Os ministros acreditam que Roché tenha revelado a Saulus o motivo daquela reunião, um pouco antes de morrer, já que ninguém sabia o verdadeiro motivo de estar ali.

    Andò carrega uma crítica muito forte sobre o quadro político mundial, dando pequenas, mas super ferinas, agulhadas contra o materialismo e a obsessão pelo dinheiro. Muito boa jogada, para uma reflexão sobre a distância entre a sabedoria e o dinheiro.

    Toni Servillo é um grande ator. Parece que ele saiu de outro tempo do cinema, longe de ser um galã, ele leva consigo aquela luz de um verdadeiro ator. Relembrem o bon-vivant Jep Gambardella, de “A Grande Beleza” (tem post aqui no blog) e comparem aqui com o monge Roberto Saulus, sem nenhum glamour e de vida calma. Toni é brilhante. Assistam.

    Trailer:

    Tem coisa mais italiana do que massa caseira? Não tem! <3

    Inspirada no meu muso-ídolo Gennaro Contaldo resolvi fazer uma receita de Tortellini de espinafre com ricota. Se apega nesse vídeo para aprender a fechá-los.

    Um pouco de história:

    Alguns estudiosos, levando em conta a etimologia da palavra, sustentam que o tortellini existe desde o século 12. O nome viria de “turtellus” (alimento difundido nos antigos monastérios) que por sua vez derivaria de “tortula”, pão rústico salgado e recheado, conhecido desde os primeiros tempos do cristianismo. Segundo o imaginário popular, entretanto, seria mais antigo.
    Muitos italianos acreditam que o tortellini nasceu em tempos mitológicos. Lenda – No fim do século 18, um engenheiro chamado GiuseppeCeri ajudou a consolidar essa lenda. Disse que a massa nasceu na localidade de CastelfrancoEmilia, na estrada que liga Bolonha a Modena, inspirada no umbigo de Vênus, deusa do amor e da beleza. Após uma noite de amor a três, da qual participaram Baco, deus do vinho e da embriaguez, e Marte, deus da guerra, ela acordou sozinha. Acreditando ter sido abandonada, chamou o dono da hospedagem para saber se os parceiros haviam partido. Sua nudez extasiou o homem, que desceu à cozinha e fez uma massa reproduzindo o divino umbigo. Uma história parecida, com outros personagens, fala de um taverneiro que espiou uma bela mulher pelo buraco da fechadura. Igualmente deslumbrado, homenageou o umbigo feminino com uma massa recheada.
    (Fonte: ItaliaOggi)

    Tortellini de Espinafre com Ricota

    Preparo: 60 min
    Cozimento: 10 min
    Serve: 4 porções

    Ingredientes

    • 300 g de farinha de trigo
    • 3 ovos
    • 1/2 ricota (aquelas da embalagem redondinha)
    • 1 maço de espinafre
    • 1 gema de ovo
    • 150 g de farinha de rosca
    • Pimenta do reino a gosto
    • 100 g de queijo parmesão ralado
    • 1 pitada de sal
    • Molho de tomate* (pegue a receita no link abaixo, na parte de dicas)

    Modo de fazer:

    1. Em uma tigela, coloque a farinha. Faça um furo no meio. Bata os ovos a parte e adicione a aquele ‘buraco’. Vá incorporando os ovos a massa.
    2. Comece a amassar com a mão, até obter uma massa homogênea.
    3. Deixe a massa descansar por, no mínimo, 30 minutos, em um saco plástico, em temperatura ambiente.
    4. Enquanto isso vá fazendo o recheio.
    5. Cozinhe o espinafre no vapor e coloque em um pano, esprema bem até sair toda a água dele.
    6. Deixe esfriar um pouco e junte a ricota, o ovo, o sal, a pimenta, o queijo e a farinha de rosca. Fica tipo uma pastinha.
    7. Abra a massa e corte em quadradinhos de mais ou menos 6 cm.
    8. Coloque um pouco de recheio no meio e feche. Veja o vídeo que linkei do Gennaro para ver como se faz.
    9. Cozinhe em água fervente salgada (como faz para macarrão) por alguns minutos (mais ou menos 5).
    10. Sirva com molho de tomate e queijo parmesão!

    Dica:

    Tenha um potinho com água perto de você e passe nos “bracinhos”, quando for unir e fechar os tortellinis. É um grande marco para eles não soltarem as mãozinhas quando forem cozinhar. * Receita do molho de tomate aqui
  • Documentário,  Lugares Legais,  Menu Varietà,  Salgados

    Pearl Jam Let’s Play Two & The Chefs

    O novo documentário da minha banda favorita, since 1900 e eu existo, passou no último dia 7 de Novembro em algumas salas de cinema do país, juntamente com outros lugares no mundo. Como aconteceu com o PJ20, era apenas uma sessão em cada cidade, somente naquele dia. E adivinha onde eu estava? Lá!

    The first time you walk into Wrigley Field, it’s like stepping into Oz….
    – Eddie Vedder

    O show-documentário, se é que podemos assim chamá-lo, acho que sim, versa sobre o show do Pearl Jam no icônico estádio Wrigley Field do Chicago Cubs, que é o time de beisebol da vida do vocalista Eddie Vedder.


    A coisa mais interessante disso tudo, é que, além do show incrível, como sempre, temos toda uma história contada sobre o time, o amor dos fãs, mesmo ele não sendo um dos mais vencedor de títulos, mas ele é sim um dos maiores times de fãs, que exibe aqueles fieis seguidores, desde todos os tempos.


    Eddie Vedder mostra seu carisma inabalável, seu jeito de amigo nosso, que dá vontade de abraçar a cada vez que se emociona contando de sua infância, adolescência e vida que leva junto ao seu peito o emblema dos Cubs.
    O resto da banda, por sua vez, faz declarações incríveis sobre a relação do Pearl Jam com a cidade de Chicago, terra natal de Eddinho e onde em 1992 eles se apresentaram, ainda nem um pouco famosos, quando pensavam que um dia ainda iriam fazer um show em Wrigley Field.


    O amor e companheirismo deles é tocante. Quem conhece um pouco da banda sabe disso há muito tempo, mas no documentário isso é mostrado de forma bem explicita. Eles são amigos, não são apenas uma banda que se junta para ensaiar e se apresentar. Eles ficam felizes com a realização do outro.

    O amor pelos fãs também é bem mostrado ali, em uma cena epic, Eddie antes de começar a cantar Release, conta a história do moço que estava na fila a 3 dias e o que aquela música significava na vida dele. Arrepiou geral e, por mim, abraçava aquele cara naquele momento. PJ é sentimento, é doação, entendem? Melhor banda.

    Eddie Vedder of Pearl Jam performs at Wrigley Field on Saturday, Aug. 20, 2016 in Chicago, Ill. (Nuccio DiNuzzo/Chicago Tribune/TNS)

    O documentário é de uma lindeza descomunal e todo fã da banda deveria assistir. E os que não são, também.

    Trailer:

    Naquele dia, fomos para o Barra Shopping cegos para comer um crepe. Pois lá tinha uma creperia muito gostosa e, curiosamente, no domingo anterior tínhamos assistido um programa do Bobby Flay, no Food Network, onde ele fazia uma disputa com umas gurias ótimas que faziam crepes.
    Chegamos no shopping e o lugar que tinha a creperia tinha sido fechado e agora funcionava uma hamburgueria. Nos olhamos chateados e demos a volta na praça de alimentação.

    Foi quando Jo me disse: “quem sabe vemos se tem hamburguer vegetariano lá”, eu desacreditada disse: “acho que não tem. Vamos ver?”, e tinha. Foi lá que conhecemos o The Chefs, que eu já tinha ouvido falar, depois que conversei com o atendente sobre a loja deles localizada na Praça Maurício Cardoso. Então resolvemos experimentar o hambúrguer deles.

    Confesso que a experiência foi muito boa, já que, a maioria dos burguers vegetarianos (ou ovolactovegetarianos) da cidade investe muito na adição de muito queijo, o que eu acho meio disgusting. Eu como queijo, mas acho que ele em demasia cria uma atmosfera meio enjoativa. Com raras exceções, como o do Me Gusta, que é um excelente burguer veggie, ainda não tinha visto algo tão gostoso na cidade.

    O hamburguer veggie é composto por Pão Caseiro, Cogumelo Eryngui Grelhado, Quejo Colonial, Tomate, Alface & Molho da Casa, bem gostoso, leve e na medida certa. Escolhi o combo que acompanhava batatas rústicas e bebida. Saiu por 35,00 e achei bem honesto. Tem uma série de opções para os carnívoros, mas achei bem legal ter uma opção veggie digna. Recomendo.

    Para encerrar Corduroy no show, que é coisa mais linda da vida:

  • Salgados

    Risoto de Brócolis com Shitake

    Eu sou #alokadorisoto. Todos os momentos eu acho que podem ser brindados com um belo prato de risoto macio, cremoso e saboroso. Risoto é amor. Risoto abraça. Risoto aconselha. Risoto te ama de volta.

    Dos alimentos que mais gosto de comer, 2 deles estarão nessa receita de hoje: Brócolis e Shitake.

    Essa receita é bem livre, você pode mudar o tipo do cogumelo para o que você mais gosta, como shimeji, paris ou até mesmo champignos em conserva. Tudo é possível junto com brócolis.

    Risotto [riˈzɔtto], que significa literalmente arrozinho, é um prato típico da região do Norte da Itália, mais especificamente ele provém da Lombardia. O risoto data do século XI quando a Sicília era dominada pelos Sarracenos e esses trouxeram o grão usado para a preparação do risotto.

    Para mais receitas de risoto aqui no blog clique AQUI.

    A Pri, do Culinarístico, também ama risotos, confira alguns por lá.

    E vocês gostam de fazer risoto? Vamos tentar esse? Depois me contem o que acharam.

    Essa versão feita na panela de pressão é ainda mais fácil. Vamos a receita:

    Risoto de Brócolis com Shitake

    Preparo: 30 min
    Cozimento: 10 min
    Serve : 4 porções

    Ingredientes

    • 2 colheres de sopa de azeite de oliva
    • 1 cebola picada
    • 2 dentes de alho picados
    • 2 xícaras de arroz arbóreo
    • 1 taça de vinho branco seco
    • 4 xícaras de caldo de legumes
    • 1 colher de chá de lemon pepper
    • Sal a gosto
    • 1 colher de sopa de shoyo
    • 2 colheres de sopa de manteiga
    • 150 g de shitake fatiado
    • 150 g de brócolis cortados cozidos no vapor (ou 1 minuto no microondas)
    • Queijo parmesão
    • Alguns galhinhos de tomilho fresco

    Modo de Fazer

    1. Coloque o azeite para aquecer na panela, refogue a cebola, quando estiver corada, acrescente o alho e deixe refogar também.
    2. Acrescente o arroz e deixe ele fritar um pouco. Coloque o vinho, deixe que evapore, mexendo sempre.
    3. Adicione o caldo de legumes, o sal, o lemon peper e feche a panela. Deixe o fogo alto.
    4. Quando começar a pegar pressão baixe o fogo e conte 3 minutos.
    5. Desligue o fogo e deixe que a pressão saia toda sozinha
    6. Enquanto isso refogue os shitakes na manteiga, junte os brócolis e o shoyu
    7. Abra a panela, mexa o risoto e prove se já está no ponto, se não, acrescente mais uma concha de caldo e mexa.
    8. Junte o shitake e os brócolis nessa última etapa, a manteiga e finalize com parmesão ralado.
    9. Na hora de servir, acrescente uns galhinhos de tomilho fresco.
  • Salgados,  Séries & TV

    Cozinha Prática com Rita Lobo & Torta de Palmito

    Desde pequena eu amo programas de culinária. Lembro que eu tinha um caderninho, aonde ia anotando todas as receitas que achava legal. Ao invés de passar as tardes vendo desenho, eu passava assistindo programas de receitas. Acho que já era anunciado que eu iria gostar de cozinhar para o resto de vida. Acho que a cozinha é uma terapia, um prazer, um alívio. Tem aqueles dias que você não está afim, como qualquer outra coisa na vida, mas mesmo assim, depois que começa a cozinhar parece que tudo melhora.

    Sempre que eu ligo a TV coloco em algum canal que sei que passa programas desse estilo. Tenho alguns favoritos e é de um deles que vou falar hoje: Cozinha Prática com Rita Lobo – passa no canal GNT. Rita é diva, sempre falo isso quando a menciono. Não houve nenhuma receita que fiz dela que deu errada. Todas ficam perfeitas. Além de tudo isso ela é uma pessoa muito carismática e conversa com a gente enquanto cozinha. Cada final de programa dá vontade de correr para a cozinha e fazer a receita.

    Rita Lobo é formada em gastronomia nos EUA, pelo ICE (Institute of Culinary Education), ela começou a escrever sobre comida em 1995, no jornal Folha de S.Paulo. Em 2000, lançou o Panelinha, primeiro site de receitas testadas exclusivamente para internet brasileira. De lá pra cá, publicou quatro livros: “Cozinha de Estar” (Conex), “Culinária para bem estar – receitas antiTPM” (Panelinha), “A conversa chegou a cozinha – crônicas e receitas” (Ediouro) e o best-seller “Panelinha – receitas que funcionam” (Senac).

    Dentre as minhas receitas favoritas está a Torta de Palmito. Vou contar pra vocês que sou ‘famosa’ por ela, no meio dos meus amigos e conhecidos, mas é tudo culpa da Rita Lobo. Ela que é responsável por essa magia toda. Outro dia eu adicionei um pouco de cream cheese (porque eu amo isso) e ficou mais fabulosa ainda. Nada impede de complementar algo bom com coisas ainda mais gostosas, não é mesmo?

    O Cozinha Prática passa todas as segunda-feira, as 20:00 no Canal GNT. Tem reprises na semana e também está disponível no GNT Play – onde podemos rever todos os episódios.

    Vou deixar o link aqui para o vídeo com a Rita ensinando a fazer a receita, mas passo ela também para vocês aqui embaixo. Espero que gostem dela tanto quanto eu ;).

    Torta de Palmito

    Preparo: 90 min
    Cozimento: 60 min
    Serve: 8 porções

    Ingredientes

    Para a massa:

    • 3 xícaras (chá) de farinha de trigo
    • 150 g de manteiga gelada em cubos
    • 3/4 de xícara (chá) de água gelada
    • 1 pitada de sal

    Para o recheio:

    • 500 g de palmito pupunha fresco (cerca de 4 toletes)
    • 2 tomates maduros
    • 1/2 xícara (chá) de ervilha fresca congelada
    • 1 cebola
    • 2 dentes alho
    • 1 1/2 xícara (chá) de leite
    • 2 colheres (sopa) de farinha de trigo
    • 2 colheres (sopa) de manteiga
    • 6 ramos de salsinha
    • Noz-moscada ralada na hora a gosto
    • Sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto

    Para a montagem:

    • 1 ovo
    • Farinha de trigo para polvilhar a bancada

    Modo de Fazer

    1. Massa: Numa tigela grande, misture a farinha com o sal. Acrescente a manteiga e, com as pontas dos dedos, misture até formar uma farofa grossa. Junte a água gelada e amasse até ficar lisa. Modele uma bola, envolva com filme e leve à geladeira por 1 hora. Enquanto isso, prepare o recheio.
    2. Recheio: Faça o pré-peparo: corte o palmito em meias luas de cerca de 1cm de espessura; lave, seque, descarte as sementes e corte os tomates em cubos pequenos; descasque e pique fino a cebola e o alho; lave, seque e pique fino a salsinha. Leve ao fogo médio uma panela média para aquecer. Adicione a manteiga e deixe derreter. Junte a cebola picada, tempere com uma pitada de sal e refogue por cerca de 2 minutos até murchar. Acrescente o alho e mexa por apenas 1 minuto para perfumar. Junte o tomate e misture por mais 1 minuto. Adicione ao refogado o palmito e as ervilhas congeladas. Deixe cozinhar por cerca de 5 minutos, mexendo de vez em quando, até o palmito estar cozido, mas ainda firme. Polvilhe a farinha de trigo e mexa por cerca de 1 minuto – a mistura de farinha com a manteiga do refogado vai engrossar o recheio. Adicione o leite aos poucos, mexendo bem a cada adição para dissolver os gruminhos de farinha. Tempere com sal, noz-moscada e pimenta-do-reino a gosto. Deixe cozinhar em fogo médio, mexendo de vez em quando até engrossar, por cerca de 5 minutos depois que ferver. Desligue o fogo e misture a salsinha picada. Transfira o recheio para uma tigela e deixe amornar – se estiver muito quente, na hora de montar, a torta pode umedecer e cozinhar a massa.
    3. Montagem: Preaqueça o forno a 200 ºC (temperatura média). Separe uma fôrma redonda com fundo removível de 25 cm de diâmetro. Retire a massa da geladeira e deixe em temperatura ambiente por 10 minutos – assim fica mais fácil para abrir. Com uma espátula (ou faca) corte a massa de torta ao meio. Polvilhe a bancada com farinha de trigo e, com um rolo de macarrão, abra uma das metades num círculo 4 cm maior que o diâmetro da fôrma. Para transferir, enrole o círculo de massa no rolo de macarrão e desenrole sobre a fôrma – com as mãos, ajeite e pressione delicadamente para forrar o fundo e lateral da fôrma. Polvilhe mais um pouco de farinha sobre a bancada e abra o restante da massa, formando um retângulo de 41 cm x 24 cm. Com a faca (ou carretilha), corte 5 tiras largas de 4 cm de largura e 21 tiras finas de 1 cm de largura – as tiras devem ser longas o suficiente para cobrir a torta. Una a ponta de 3 tiras finas e modele uma trança. Repita com todas as tiras finas – no total você vai precisar de 7 tranças. Preencha o fundo da torta com todo o recheio, nivelando com as costas de uma colher. Cubra o recheio com as tiras e tranças, fazendo uma treliça: disponha as 5 tiras largas na horizontal, uma ao lado da outra, deixando cerca de 0,5 cm entre cada uma até cobrir toda a torta; levante 3 tiras intercaladas até a metade da torta, e acrescente uma das tranças na vertical (as novas tiras devem ficar perpendiculares); abaixe as 3 tiras e comece a tecer. Pressione as pontas das tiras e tranças na massa da lateral para selar. Com a faca (ou carretilha) corte o excesso de massa da lateral da fôrma, deixando cerca de 2 cm de massa acima do recheio para finalizar – você pode usar as aparas de massa para fazer biscoitinhos. Com a ponta do dedão, dobre e pressione a massa da borda para fazer o acabamento. Numa tigela, misture o ovo com a água e pincele sobre toda a massa. Leve a torta ao forno e deixe assar por cerca de 45 minutos até ficar bem dourada. Retire do forno e deixe amornar antes de desenformar. Sirva a seguir.

    Dica:

    A torta também fica uma delícia se servida morna a fria.
  • Doces,  Lugares Legais,  Salgados

    Lugares Legais: Press Café

    Eu gosto muito de tomar café, qualquer momento – de relax (ou stress) – eu acho que devo tomar um café para dar uma relaxada. Foi em uma dessas vezes, ao sair do cinema do Barra Shopping Sul, que resolvemos parar no Press Café e saborear um café com alguma doçura.

    O Press Café tem 5 lojas, nelas oferece um belo cardápio de vários tipos de café, ainda tem doces e salgados ótimos.

    Escolhemos um mil folhas, que é super famoso na casa, por ser um dos melhores da cidade. Não me arrependi nem um pouco do meu, com recheio de creme de baunilha. Estava excelente.

    Atendimento cordial e atencioso, além de rápido e eficiente.

    Fica a dica para quem quer tomar um cafezinho legal em algum dos pontos que eles tem na cidade.

    Press Café

    Av. Diário de Notícias, 300 – Porto Alegre – RS
    Piso Jóquei
    Shopping BarraShoppingSul
    Fone: 3248.8000
    Site | Facebook

     

  • Policial,  Salgados,  Séries & TV,  Suspense

    Mindhunter & Pizza

    Mindhunter , a nova série da Netflix é produzida por David Fincher (que dirigiu 4 dos 10 episódios) e Charlize Theron, foi baseada no livro homônimo (Mind Hunter: Inside FBI’s Elite Serial Crime Unit) de Mark Olshaker e John E. Douglas, que conta a história real do agente Jonh Douglas, quando o termo ”serial killer” ainda nem existia. Ele e seu parceiro de campo, Mark Olshaker – que fazia parte da Unidade de Ciência do Comportamento do FBI – ficavam frente a frente com os assassinos, os entrevistando, para traçar padrões de comportamento e poder entender de onde veio aquele instinto/desejo de serem criminosos e assim prevenir futuros ‘novos’ assassinos em série.

    Holden Ford, vivido por Jonathan Groff é o personagem principal, um agente que é negociador de reféns e começa a ficar incomodado com o modo como o trabalho anda no seu ‘setor’. Ele é um cara bem caxias no começo, e como faz tudo seguindo todas as normas e regras, ele acaba perdendo uma das vítimas em uma negociação, o que faz com que ele busque novos métodos para o trabalho. Ele começa a ser instrutor na academia do FBI em Quântico, conhece Bill Tech (adoro!), vivido por Holt McCallany, que é um veterano, que trabalha na Unidade de Ciência Comportamental e os dois começam juntos uma série de viagens, por vários estados dos EUA, para colocar em prática as análises e estudos que estão fazendo sobre o perfil dos assassinos em série. Eles ainda contam com Anna Torv, que interpreta a Dr.ª Wendy Carr, uma psicóloga que presta um serviço de consultoria para o departamento.

    MINDHUNTER

    Assistir à Mindhunter é como ler um livro: aos poucos tudo vai minuciosamente sendo construído. Desde o perfil psicológico dos investigadores, até mesmo sua vidas pessoas, o envolvimento deles no trabalho e como isso influencia em suas vidas familiares. Não é apenas uma análise sobre os serial killers, mas também um estudo sobre a mente humana sadia, que não é de um psicopata, mas que pode ser atingida pelos vendavais que a vida traz. As mudanças de comportamento e alguns detalhes de conduta dos investigadores nos mostra esse lado tão psicológico quando as pessoas mergulham de cabeça em seu universo profissional.

    Preciso falar sobre a bela atuação de Cameron Britton, que interpreta o assassino Edmund Kemper, em uma interpretação digna de um Emmy, o ator deixa a gente meio confuso, como todo psicopata, ele seduz o espectador, que quase quer virar “migos” dele (eu no caso, porque sou ímã de maluco, não é de hoje, já estava com pena dele e sentindo que ele apenas precisava de um abraço e um pedaço de pizza #aloka2). Veja uma entrevista do Ed verdadeiro aqui e tire suas próprias conclusões sobre a semelhança dele na vida real e na série.

    “Aww, you guys!”

    De forma metódica e incrível, as lentes minimalistas, os tons cinzentos e trilha sonora setentista (aquele momento que nunca mais sairá o refrão de Psycho killer do Talking Heads da sua cabeça) por vezes tensa, mas perfeita, vai nos conduzindo como ajudantes dos agentes do FBI. A cada assassino visitado, cada folha de bloco anotada, cada fita gravada, nos faz analisar os casos. Essa coisa toda me fez muito lembrar meus dias assistindo a primeira temporada de True Detective. Tu te sentes participando mesmo de tudo. #aloka

    Para quem gosta de análises técnicas de cinema, deixo para vocês esse artigo do Thiago Rabelo sobre a série.

    Trailer:

    Vai ter pizza!

    Nem preciso explicar porque, né?

    Pizza Margherita

    Prep: 60 min
    Coz: 15 min
    Serve: 2

    Ingredientes

    • 120 ml de água morna
    • 2 colheres de chá de fermento biológico seco
    • 3 colheres de sopa de óleo (ou azeite – dá um saborzinho mais forte)
    • ½ colher de chá de Sal
    • ¼ colher de chá de açúcar
    • 1 xícara e ½ de farinha de trigo
    • 1 tomate italiano bem maduro (caso seja um tomate pequeno, use 2)
    • 1 dentes de alho
    • Orégano
    • 12 tomates cereja
    • +/- 15 folhas de manjericão
    • 200 g de muçarela ralada
    • Sal
    • Azeite de Oliva
    • 1 colher de farinha de milho (fubá) opcional

    Modo de Fazer:

    1. Comece com a massa, pois ela vai precisar descansar: em uma pequeno bowl coloque a água morna, o açúcar e o fermento. Mexa, tampe com um pano de prato e deixe descansar quietinho por uns 10 minutos. Isso serve para ativar o fermento.
    2. Em uma bacia maior, coloque a mistura do fermento com a água (que já deve estar com uma aparência espumosa), o óleo, o sal, e vá acrescentando a farinha aos poucos. Sove por alguns minutos até não grudar mais nas mãos. Dependendo da umidade do ar, talvez, você precise de um pouco mais de farinha enquanto sova.
    3. Eu costumo sovar na batedeira (com o gancho de massa pesada) por uns 5 minutos.
    4. Coloque em um recipiente untando com azeite, cubra e deixe em um lugar quentinho por uma 1 hora.
    5. Quando a massa estiver com o dobro do tamanho, está pronta para ser usada.
    6. Enquanto a massa cresce, vamos fazer o molho e preparar o recheio para a montagem da pizza.
    7. Em um liquidificador ou mixer, coloque o tomate italiano grosseiramente picados, o alho, oregano e uma pitada de sal. Processe até que fique um molho (leve menos de 1 minuto). Reserve.
    8. Ligue o forno na temperatura mais alta que tiver.
    9. Corte os tomates cerejas pela metade.
    10. Abra a massa do tamanho da forma que quiser usar. Essa massa cabe bem em uma forma de pizza tamanho tradicional, dessas que a gente tem em casa (30-35 cm de diâmetro)
    11. Jogue um pouco de farinha de milho (fubá) no fundo da assadeira, espalhe e coloque a massa da pizza em cima. Isso faz ela ficar crocante embaixo
    12. Passe o molho na massa (ainda crua), coloque o queijo e os tomates. Regue com um pouco de azeite e leve ao forno por uns 15 minutos. Fique de olho.
    13. Quando retirar do forno, acrescente as folhas frescas de manjericão e sirva em seguida.