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    Paterson & Cupcake de Baunilha com Brigadeiro

    Eu amo Jim Jarmusch. Ele está na minha seleta lista de diretores favoritos. Como eu sempre digo: Jim nunca decepciona. Aqui no blog temos o “Only lovers left alive” que é dele, aquela beleza incrível e inesquecível. Pelo visto o Jim sempre me traz a uma coisa doce, como foi o bolo de chocolate com cerejas, dessa vez com Paterson, eu resolvi fazer cupcakes pela primeira vez. Pasmem, eu nunca tinha feito os tais famosos bolinhos.

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    Paterson é um filme sólido. Ele vem para propor uma análise sobre a vida. A vida simples, comum, a que vivemos todos os dias. Acordar todos os dias no mesmo horário, beijar a namorada que ainda dorme, comer seu cereal e ir trabalhar. Na volta pra casa passear com o cachorro e tomar um chopp com os amigos.

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    No meio de tudo isso entra a delicadeza e equilíbrio das lentes de Jarmusch. Ele, como tantas vezes fez Ozu, consegue retratar esse dia-a-dia de uma forma poética. Paramos para pensar: quanta poesia não está escondida nos pequenos momentos, que nem percebemos, em nossa própria existência?

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    Paterson (Adam Driver, de Girls e Frances Ha), é um motorista de ônibus, que aproveita os momentos de folga, entre uma viagem e outra, e seu horário de almoço para escrever poesias. Ele é um poeta à moda antiga. Em seu pequeno “caderno secreto” ele rascunha diariamente seus pensamentos. Atento as conversas dos passageiros, ele sorri sozinho quando ouve algo cômico, que servem também de inspiração para sua pequena grande obra.

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    O filme se passa na cidade também chamada Paterson, como o protagonista, em Nova Jersey. Pelos olhos do motorista atento, vamos conhecendo também um pouco da história da cidade, onde nasceu Lou Costello, um antigo humorista e também o poeta Allen Ginsberg, um poeta da época beat, conhecido pelo seu livro de poesias “Howl”. Mas para Paterson a inspiração toda que o leva pelas ruas da cidade está no poeta e médico William Carlos Williams. Os versos que tomam a tela, palavra por palavra, de forma extremamente linda, são diretamente inspirados na obra e estilo de Williams.

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    Acompanhando uma semana da vida de Paterson, Jarmusch nos mostra que todos os dias dele são iguais, mas sempre com algo diferente. Todos os dias ao chegar em casa do trabalho, o cachorro o espera para sair. Sua namorada, Laura (Golshifteh Farahani), ainda não sabe o que quer ser na vida, entre seus desejos estão: ser cozinheira e abrir uma loja de cupcakes, ser estilista ou se transformar em uma famosa cantora (que ainda precisa aprender a tocar violão). Os diálogos dos dois são ao mesmo tempo cômicos e sérios, e fazem a gente refletir que às vezes as pessoas esperam tanto das outras, enquanto elas mesmas não sabem o que querem das próprias vidas. E quem sabe ao certo?

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    Jim Jarmusch desmistifica aquela velha e icônica ideia de que todo poeta é um gênio e que toda vida precisa de muita coisa para acontecer de forma singular. A vida apenas acontece e cabe a nós aceitarmos isso e irmos vivendo da melhor forma possível, ou do jeito que dá.

    Trailer:

    Vamos aos cupcakes?

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    Cupcake de Baunilha com Brigadeiro

    Preparo: 90 min
    Cozimento: 60 mins
    Rende: 12 unidades

    Ingredientes

    • 113g (1/2 xícara) de manteiga
    • 130g (2/3 xícara) de açúcar
    • 3 ovos grandes
    • 1 colher de chá de extrato de baunilha
    • 195g (1 1/2 xícaras) de farinha
    • 1 1/2 colher de chá de fermento
    • 1/4 colher de chá de sal
    • 60ml (1/4 xícara) de leite
    • 1 lata de leite condensado
    • 1 caixinha de creme de leite
    • 4 colheres de sopa de cacau em pó
    • 1 colher de sopa de leite em pó
    • 1 colher de sopa de manteiga

    Modo de Fazer:

    1. Vamos começar com a cobertura (usei ela também para rechear os cupcakes):
    2. Coloque em uma panela: o leite condensado, o creme de leite, a manteiga, o leite em pó e chocolate (esses últimos peneirei ao colocar na panela para não ficar nenhum tipo de ”gruminho”). Leve ao fogo médio e mexa por mais ou menos 20 minutos. Mexa com vontade, nada de preguiça nessa hora.
    3. Você vai sentir que ele tem um ponto um pouco antes do brigadeiro tradicional. Tire do fogo e coloque pra esfriar em temperatura ambiente coberto com um plástico filme, assim que estiver morno.
    4. Agora a massa dos bolinhos: Primeiramente, peneire a farinha, o sal e o fermento. Reserve.
    5. Ligue o forno a 180 graus.
    6. Na batedeira, coloque a manteiga e o açúcar, bata até atingir uma consistência fofa.
    7. Adicione os ovos um a um e bata mais um pouco.
    8. Vá colocando aos poucos o leite e a farinha batendo um pouco mais, não muito, pois queremos um bolo fofinho e não pesado.
    9. Adicione o extrato de baunilha e desligue a batedeira.
    10. Coloque em forminhas de cupcake até 3/4 da altura delas.
    11. Leve ao forno, por mais ou menos 18 minutos.
    12. Deixe os bolinhos esfriarem completamente (fora da forma) para finalizar.
    13. Encha o saco de confeitar com a cobertura/recheio de brigadeiro.
    14. Faça uma pequena cavidade no centro do cupcake e insira o recheio, tampe novamente e coloque a cobertura. (usei o bico 1M da Wilton, o mais comunzão para esse tipo de ‘voltinha’ clássica da cobertura)

    Referências:

    A receita do Cupcake e cobertura que usei foi lá do Cupcakeando, clica no link para ir até lá =)
  • Doces,  Drama

    A Garota Dinamarquesa & Cinnamon Rolls

    O filme que conta a história das pintoras Lili Elbe e Gerda Weneger foi baseado no livro homônimo de David Ebershoff.

    Em meados de 1910, Einar Wegener (Eddie Redmayne) era um artista local na Dinamarca, assim como sua esposa Gerda (Alicia Vikander).

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    O que temos a partir daí é uma das primeiras cirurgia de transgenitalização do mundo.

    Einar não se sentia bem dentro de seu corpo de homem. O que mais impressiona no filme é a delicadeza como isso é mostrado. Ele observa as vestes da esposa, da cunhada e aquilo o encanta de uma forma absurda.

    Ele queria estar dentro daquelas roupas. Ele queria sentar daquela forma elegante em um sofá.

    No momento inicial dessa descoberta, Gerda, depois de chegar em casa de uma noite agradável com o marido, começa despi-lo. Então se dá conta que por baixo da calça comprida e o terno, ele está com uma camisola de seda dela.

    Assim começa a existir Lili Elbe. Einar então passa a posar para Gerda pintá-lo, já vestido de mulher. Ela o leva a eventos socias na cidade e diz que ela é prima de Einar, Lili.

    Temos aqui uma história real e eu passei o filme todo pensando que, se hoje em dia, já é difícil alguém ser transexual, imaginem em 1910. Pensa, analisa, reflita.

    – O que exatamente aconteceu ontem?
    – Houve um momento em que eu não era eu, um momento que eu era apenas, Lili.
    – Mas, a Lili não existe. Era apenas uma brincadeira.
    – Algo mudou.

    Quanta coragem havia naqueles dois?

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    Tanto nele por decidir ser quem ele era mesmo e nela por aceitar isso e nunca ter deixado ele desamparado. Porque ela amava ele. Amava aquela pessoa, não importava qual corpo ela habitasse.

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    E o amor é isso. O amor é feito de respeito. De aceitar quem o outro é. Não é o que você quer que seja e sim quem ele realmente se sente bem sendo. Acho que esse é o grande problema dos relacionamentos hoje em dia. As pessoas não sabem respeitar o outro. Amar alguém além do amor romântico, o amor verdadeiro. O que supera tudo, mesmo quando aquela pessoa que você ambicionou que estaria a vida toda ao seu lado, como marido-mulher-namorado não está.

    Ela quis alçar outros ares, ela quis ser quem ela realmente é.

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    Eu te amo, porque você é a única pessoa que me compreendeu.

    O filme é de uma incrível poesia, delicado e poético. Além de exibir belíssimas paisagens da Dinamarca, nos faz viajar na beleza dos figurinos da época.

    Trailer:

    Os Cinnamon rolls são um clássico da confeitaria dinamarquesa, por isso, ele vai acompanhar o post de hoje.

    Eu estava há tempos guardando essa receita do blog The Cookieshop. Uma coisa incrível é que as receitas de lá SEMPRE dão certo.

    Eu não fiz a calda que tem na receita original, porque não gosto, particularmente, de coisas MUITO doces. Então se você quiser, é só pegar a receita da calda lá no site da Paula.

    Bom, chega de papo e vamos ao que interessa: a receita!

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    Cinnamon Rolls

    Prep: 4 horas
    Coz: 30 min
    Rende: 12-15 unid

    Ingredientes

    • 1 pacotinho de femento biológico seco (10g)
    • 1/2 xícara de água em temperatura ambiente
    • 50g de açúcar
    • 1/2 xícara de leite em temperatura ambiente
    • 75g de manteiga sem sal, derretida e fria
    • 1 colher de chá de sal
    • 1 ovo grande ou extra
    • 460g de farinha de trigo

    Recheio:

    • 75 g de manteiga derretida (Ela usa 100g)
    • 150g de açúcar
    • 2 colheres de sopa de canela em pó

    Modo de Fazer

    1. Comece pela massa: em uma xícara misture o fermento com a água para que ele dissolva. Deixe descansando por alguns minutinhos. Em uma tigela grande (ou na da batedeira), misture açúcar, leite, manteiga derretida, sal e ovo. Adicione a metade da farinha e junte a água com o fermento. Vá colocando aos poucos o resto da farinha, até a massa ficar pegajosa, mas que dê para manipular.
    2. Agora você vai ter que sovar a massa: na batedeira com o gancho para massas pesadas, sove por 10 minutos. Se for a mão, levará mais ou menos uns 15 minutos, até que a massa desgrude das mãos. Cubra a tigela com plástico filme e deixe descansar por 2 horas.
    3. Passado esse tempo aperte a massa com as mãos para tirar o ar. Abra a massa em uma superfície enfarinhada em um retângulo de 20×40 cm. Mistura a canela com o açúcar. Reserve. Pincele a manteiga derretida na massa e em seguida polvilhe com a mistura do açúcar. Enrole a massa da parte do comprimento para dentro. (Terás um rolo de 40 cm). Corte em fatias de mais ou menos 3 dedos de espessura.
    4. Deixe os pãezinhos crescerem por mais 45 minutos e leve para assar em forno aquecido a 180 graus, na grade do meio, por mais ou menos 30 minutos ou até dourarem.
  • Doces,  Drama,  Suspense,  Terror

    A Colina Escarlate & Bolo de Chocolate com Cereja

    O novo filme de Guillermo del Toro conta história de Edith Cushing (Mia Wasikowska), uma jovem escritora que não gosta dos eventos sociais de sua cidade. Ela prefere ficar em casa escrevendo seu livro sobre fantasmas. Um dia, enquanto digitava os manuscritos de sua obra, ela conhece Thomas Sharp (Tom Hiddleston), um jovem inglês que chega a cidade e quer conversar com o pai dela, sobre um investimento para o seu projeto.

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    Não há perfeição no amor, Edith.

    Muitos anos depois de Labirinto do Fauno <3, del Toro retorna com A Colina Escarlate em um novo filme de terror fantástico. Com um orçamento de 70 milhões de dólares, ele construiu (literalmente) a Mansão onde se passa a maior parte do filme, nos levando, sem muitos sustos arrebatadores, mas com um ar sombrio e misterioso.

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    Desde a perfeita construção de cenário até os incríveis figurinos das personagens, Guillermo del Toro sabe e gosta do que está fazendo.

    Entre mariposas, borboletas e caveiras escondidas no meio dos móveis e corredores, ele nos faz revelações depois que a jovem Edith aceita se casar com Thomas e vai embora com ele e a irmã para Londres.

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    Eles irão viver na mansão dos Sharp, de onde o herdeiro quer extrair argila que existe embaixo do terreno e, para isso, estava buscando investimentos para sua engenhoca, que seria uma máquina para esse fim. Ele atingiu seu objetivo casando com Edith e trazendo a herança da mocinha para família dele.

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    Começam então a surgir as assombrações novamente na vida de Edith. Desde pequena ela diz que vê fantasmas, por isso mesmo, o livro dela trata desse assunto. A nova vida de casada traz a ela, além de uma cunhada estranha e obcecada pelo irmão (vivida MAGISTRALMENTE pela Jessica Chanstain), a volta de seus perseguidores, juntamente com novos, que se encontram nas entranhas daquela casa que verte uma gosma vermelha dos canos, paredes e chão. Agora ela começa então a entender porque sua falecida mãe diz a ela que se cuidasse com a Colina Escarlate, em uma aparição bem ‘deltorística’ nos minutos iniciais do filme.

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    O grande elenco ainda conta com Charlie Hunnam (eterno Jax Teller de Sons of Anarchy, beijos Jax, saudades cara!) que é aquele amigo de infância de Edith, apaixonado por ela e que começa a estranhar tudo o que começa a acontecer desde que os irmãos Sharp surgiram na vida deles.

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    Ponto alto para a valsa que Edith e Thomas dançam em um baile promovido por magnatas da cidade, enquanto a irmã macabra toca piano e eles voam como borboletas apaixonadas. As pessoas todas ficam suspirando pelas esguias mãos de Tom Hiddleston deslizando pelas costas de Mia.

    Vejam o trailer:

    O que inspirou a receita que acompanha o filme? Essa cena:

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    Porque ao olhar essa linda roupa dos dois eu só conseguia imaginar um bolo de chocolate amargo com cerejas em cima, já que no filme não há nenhuma comida de fato, apenas mingau (nao curto) e chá (quem não sabe fazer chá?), tive que recorrer a minha criatividade louca e deixar o pensamento fluir, surgindo essa ideia.

    Peguei a receita do bolo (apenas a massa) do Gui Polain, na receita do bolo que eles fizeram em um episódio de O chef e a chata, porém, fiz meia receita, já que minha forminha é de 22 cm e tem um modelo meio doido (na verdade é para brioches, mas como eu achei que ficaria fofo, fiz o bolo nela sim!). Vou passar a receita na íntegra abaixo, se você quiser fazer com uma forma maior, ou ainda fazer com mais andarem como o Gui, use a receita toda. Vamos lá?

    Bolo de Chocolate com Cereja

    Tempo Prep: 50 min
    Tempo Coz: 30 min
    Serve : 4 pessoas

    Ingredientes

    • 50 g de manteiga sem sal
    • 180 g (1 e ½ xícara) de farinha de trigo
    • 40 g (5 colheres de sopa) de cacau em pó
    • 2 colheres (chá) de fermento em pó
    • 240 g (1 e ½ xícara) de açúcar
    • 6 ovos
    • 200 g de chocolate meio amargo
    • 100 ml de creme de leite pasteurizado
    • Cerejas em calda

    Modo de Preparo

    1. Ligue o forno a 180º
    2. Bata os ovos com o açúcar até chegar a uma consistência espumosa e cremosa
    3. Junte a farinha e o cacau peneirados.
    4. Adicione a manteiga derretida e o fermento, misture delicadamente.
    5. Leve ao forno, em forma untada por 30 minutos.
    6. Para a ganache aqueça o creme de leite, sem deixar ferver, e jogue por cima do chocolate picado. Mexa até todo chocolate derreter.
    7. Montagem: molhe o bolo com o licor de marasquino que acompanha as cerejas. Decore o bolo com a ganache com o saco de confeitar. Coloque cerejas por cima.
  • Doces,  Drama,  Séries & TV

    Sense8 & Panquecas Islandesas

    Sensates são pessoas capazes de compartilhar sensações dentro do seu grupo ao ponto de até tomar o controle do corpo do outro e de se comunicar telepaticamente. Eles revivem lembranças de um jeito muito intenso e, assistindo as vidas do grupo protagonista da série, nós também:

    • uma ativista trans;
    • um criminoso;
    • uma farmacêutica indiana;
    • um policial;
    • uma executiva sul-coreana;
    • um ator mexicano;
    • uma DJ islandesa vivendo em Londres;
    • um motorista queniano.

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    Com uma proposta parecida mas menos arrogante do que a de Cloud Atlas, também dos Wachowski, e talvez por isso mais bem sucedida, Sense8 consegue mostrar seus 8 núcleos e nos deixar interessados por todos: do mais tenso, em que se planeja um assalto, ao mais trivial, com os preparativos de um casamento. Ainda que a mão dos roteiristas pese nos diálogos, que soam forçados e, às vezes, até irritantes; e em algumas situações, como quando não basta um monte de enfermeiros para segurar uma mulher indefesa, o maior deles ainda precisa estalar o pescoço; os protagonistas são tratados com um respeito quase solene.

    Um personagem gay não é alívio cômico; a personagem trans não está lá só por estar… Todos tem diversos momentos para explorar: ação, drama, sexo, dúvidas, alegria. E todos têm personalidades distintas, apesar de serem, de uma forma ou outra, donos de uma nobreza, certa bondade. E o respeito com que seus mundos são mostrados é ainda mais cativante. A cultura mexicana é mostrada com sua devoção à tevê cheia de over acting e drama. A cultura indiana, com seu amor por cores e dança. Se não fosse por todos os diferentes idiomas falados pelos personagens serem ouvidos em inglês, pareceria mais um produção terráquea do que estadunidense.

    Aproveitando que a Netflix não depende dos humores dos anunciantes nem está (ainda) sob o escrutínio dos puritanos, a série não só ri dos pudores da tevê, mostrando uma bolsa de colonoscopia e um absorvente interno sujo ou os detalhes melequentos e “expansivos” de um parto, como aborda morte, preconceito, sexismo, pobreza, amizade, sexo e família de maneira explícita porém respeitosa.

    A ousadia no conteúdo supera qualquer falta de ousadia na forma. Há várias possibilidades para raccords que poderiam ter sido mais elaborados e a quebra o conceito de cena, por aconteceram em mais de um lugar ao mesmo tempo, é interessante, mas obrigatória. Só que Sense8 é uma ficção científica sobre emoções e, do jeito mais Star Trek possível, cheia de um otimismo tão escasso nos últimos tempos, em que o mal é o destaque em quase toda obra. Aqui, quase sempre o mal é mau e o bem é bom, como acontecia em filmes dos anos oitenta. Cheia de mensagens, que podem ser mais sutis, como o valor da colaboração acima da competição, ou mais descaradas, como o aprimoramento proporcionado pela variedade, que chega a sair da boca de uma personagem, ela nos convence de não importa quão ruim está a situação, se deixamos o egoísmo de lado prevaleceremos.

    Ainda que não a produção mais redonda da Netflix, Sense8 é, pelos limites expandidos, marcante. E um dos mais belos manifestos pela união da diversidade.

    (Robson Sobral)

    Trailer:

    A receita que acompanha o post de hoje é feita pela Priscila, do Culinarístico! Ela juntou o post do Robson, que nada mais é que a pessoa que divide a diversão de assistir as séries com ela, com uma das lembranças gustativas de infância da personagem Riley.

    Pönnukökur ou Panquecas Islandesas

    Prep Time: 15 mins
    Cook Time: 30 mins
    Yields: 18

    Ingredientes

    • 1 xícara de chá de farinha de trigo
    • 2 colheres de sopa de açúcar
    • 1 colher de chá de sal
    • 1 colher de chá de fermento em pó
    • 2 ovos
    • 1/2 colher de chá baunilha
    • 1/2 xícara de iogurte natural sem açúcar
    • 1 3/4 xícaras de chá de leite
    • 1/2 colher de chá de canela (opcional)

    Como fazer?

    1. Misture os ingredientes secos em uma tigela. Em outra tigela bata bem os ovos até que fiquem cremosos, adicione o leite, o iogurte, a baunilha e misture bem. Adicione aos poucos os ingredientes líquidos nos secos misturando até formar uma massa fina. Deixe a massa descansar por 30 minutos. Unte uma frigideira com um pouquinho de manteiga e aqueça-a. Coloque a porção de uma concha de feijão pequena de massa na frigideira e deixe dourar dos dois lados. faça uma massa bem fina, como crepe.
    2. Sirva com geleia e chantili eu servi com creme de leite.
  • Comédia,  Doces

    Chef & Coulant de Chocolate

    Chef é um daqueles filmes que te deixa alegre. Mesmo. Desde a trilha sonora EXCELENTE, tem cores lindas, com uma fotografia caprichadíssima que te deixa com agua na boca.

    Jon Favreau ficou famoso pela sua direção em O homem de ferro e jamais imaginaríamos que ele criasse um filme tão apetitoso como esse, ainda mais atuando como protagonista. Ao contrário dos filmes de Woody Allen, é muito bom ver o diretor na tela (sim, tive que alfinetar, não resisto).

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    Coulant de chocolate não é um bolo pouco assado,
    não é isso que deixa o centro mole.
    Você pega ganache congelado, põe no meio da massa,
    então o lado de fora assa e o meio derrete.
    Derretido, está vendo? Derretido, imbecil!
    Você não faz nada, o que faz?
    Você senta, come e vomita as palavras
    Para fazer as pessoas rirem.
    Sabe como trabalho duro?
    Sabe como meu pessoal trabalha duro?
    Nos sacrificamos para te agradar e você fica aí jogando
    tudo isso na minha cara?

    Para os amantes da culinária o filme é, literalmente, um prato cheio. Eu fiquei em dúvida em qual receita eu faria para o post, então resolvi ficar com o Coulant de chocolate que deu maior polêmica dentro da película e me deu uma água na boca enorme. As pessoas acham que é um simples petit gateau, mas não minha gente, isso é além de todos os bolinhos com miolo mole que vocês já comeram na vida. Confesso que ultrapassou meu amor pelo Crème Brûlée que era, até então, a minha sobremesa favorita da vida.
    Bom, vamos ao filme?

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    Casper é um chef que trabalha em um restaurante e, na real, já está de saco cheio de seguir o menu da preferência do dono Riva (Dustin Hoffman). Ele não pode ser criativo, não tem espaço, não tem um momento verdadeiro com o chef. No dia que um blogueiro e crítico de restaurantes vai novamente ao seu local de trabalho e começa a criticar via Twitter a comida dele, ele se indigna e vai até a mesa do mesmo e escancara geral sua indignação (leia o fragmento do começo do post). Naquele momento ele vê que aquela vida ali não era mais pra ele. Não era possível criar, ser ele mesmo e ainda por cima ter que aguentar críticas bestas sobre a sua comida.

    Ponto alto para a relação dele com o filho Percy, um guri mais fofo do mundo, que introduz o pai as redes sociais. Em menos de algumas horas, depois do bapho com o crítico ele atinge mais de 2000 seguidores e milhares de compartilhamentos. Ao contrário do que imaginou, ele é demitido. Então começa a saga por sobreviver.

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    Ele então aceita a ideia da ex-mulher (vivida pela LINDA da Sofia Vergara) de montar um food-truck. Ele vai até Cuba e encontra o homem de ferro, brincando, mas é, ele encontra Marvin, vivido por Robert Downey Jr., que o ajuda a realizar o projeto. Não é nada fácil como vocês estão pensando. O tal caminhão está PODRE, precisa de uma baita limpeza, ajuste, decoração, equipamentos, é então que surge o amigo que trabalhava com ele no restaurante para ajudá-lo.

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    Amizade é coisa linda, né gente? Eu confesso que dei uns 2 gritos de alegria quando vi Martin (John Leguizamo) chegando. O nome do food-truck é Cubanos e a especialidade da casa é um sanduíche de carne de porco agridoce, que você pode aprender a fazer nesse link.

    E vamos assim nesse clima, acompanha:

    Depois de uma baita pesquisa na internet cheguei nesse blog que peguei a receita.

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    Coulant de Chocolate

    Prep Time: 15 mins
    Cook Time: 30 mins
    Yields: 18

    Ingredients

    • 15ml de água
    • 50ml de creme de leite fresco
    • 15g de manteiga sem sal
    • 30 g de cobertura meio amarga
    • 1 pitada de sal
    • 3 gemas
    • 3 claras
    • 50 g de açúcar refinado
    • 60 g de manteiga sem sal
    • 150 g de chocolate meio amargo
    • 20 g de farinha de trigo

    Modo de Preparo

    1. Vamos começar pelo recheio, que deverá ser congelado em forminhas de gelo. Ferva o creme de leite com a água. Derreta o chocolate com a manteiga no microondas (levou uns 50 segundos em 70% de potencia). Junte tudo, adicione a pitada de sal e coloque em forminhas de gelo. Leve pro freezer.
    2. Agora, meus caros, pegue forminhas de muffin ou ramequins e unte com manteiga. Coloque papel manteiga dentro deles e unte novamente. Leve ao freezer.
    3. Para a massa, misture as gemas com o açúcar. Reserve. Derreta o chocolate com a manteiga no microondas. Em seguida misture as gemas com o açúcar ao chocolate. Bata rapidamente para a gema não cozinhar, mas também nem tão rápido para que não entre muito ar. Junte as claras e por ultimo a farinha.
    4. Bom, agora pegue as forminhas que estão no freezer e coloque metade da massa em cada uma. Leve ao freezer de novo. Espere mais ou menos 30 minutos, dependendo da temperatura do seu, até que ela fique congelada. Após isso você vai adicionar um quadradinho do recheio em cada potinho. Cubra com o restante da massa e leve ao freezer novamente.
    5. Você vai tirar os bolinhos de lá quando for assar, alguns minutos antes de servir. Com o forno a 200 graus, já pre aquecido, leve os bolinhos por cerca de 20 minutos para assar.
    6. Desenforme e sirva ainda quente com sorvete.
  • Comédia,  Doces,  Drama

    Frances Ha & Pudim de Doce de Leite

    Eu já disse outras vezes que tenho alguns amigos que quando me recomendam algo eu corro e coloco no topo da minha lista. Por que? Porque eu sei que me conhecem e sabem que eu vou gostar. E também pra depois poder ficar horas discutindo com eles e falando sobre o assunto, trocando ideias, sensações e os prazeres (ou dores) sentidas naquelas duas horas (ou no caso de séries umas 398398 horas) as quais passamos desfrutando dessas bela distração que é o cinema e as séries de tv. Toda essa minha introdução foi para agradecer a Dai Dantas, myfriendforevah por ter me indicado o filme. Obrigada Dai, tchamu.

    Gosto de coisas que se parecem com erros.

    Quando ela me disse que no filme tinha ADAM, sim, ADAM DRIVER de Girl, eu já surtei pois eu amo aquele ator, além disso tinha a Greta Gerwig que já me fez cair de amores por ela em Lola Versus, então lá fui eu assistir a Frances Ha.

    Quando dei PLAY o filme era preto e branco, coisa que achei muito poético já de saída. Sam Levy, o diretor de fotografia, juntamente com Baumbach fizeram essa bela escolha que nos remete a um doce clássico. Voltando na mesma sensação está a trilha sonora: composta de música instrumental que vai desde Mozart a Bach, passando muitas vezes pela genialidade de Georges Delerue, que foi um dos maiores compositores da Nouvelle Vague (não preciso dizer mais nada ao dizer que muitos filmes de Godard e Truffaut tem trilhas dele). Além de tudo isso, se é que é possível, rola em uma cena muito EPIC David Bowie e sua “Modern Love”, acompanha:

    Senta lá e vá ver o filme JÁ! Frances Ha é de 2012, classificado como comédia, porém, eu não achei tão comédia assim. Tem passagens e cenas (bem) engraçadas, não posso negar, mas está mais para um drama, em minha singela opinião.

    Dirigido por Noah Baumbach ele conta a história de Frances, uma garota que tem o sonho de seguir a carreira de dançarina e é obstinada com esse assunto. Frances é mora com a melhor amiga, Sophie, que está sempre digitando no celular, mas ao mesmo tempo é uma boa amiga. Talvez Frances passe uma coisa meio dependente e quando Sophie resolve dizer que vai mudar do ap que dividiam ela meio que surta.

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    Mesmo ela levando um baque pela saída da amiga, já que ela mesma negou o pedido do namorado para irem morar juntos, porque se preocupava com Sophie, Frances segue no seu mode doce e ao mesmo tempo moderno, cheia das indagações sobre a vida e dona de uma cultura enorme, colocando de lado aquele clichês dessas ‘comedias românticas’, que estamos acostumados a assistir, onde a personagem feminina é frágil e sem personalidade. Frances tem isso e muito mais. Ela é profunda, inteligente, sentimental e astuta. Frances não abre mão do que quer.

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    Nessas idas e vindas, Frances começa a dividir ap com dois amigos, Lev (Adam Driver) e Benji (Michael Zegen – que também fez 3 episódios de Girls). Nesse momento que ela se dá conta que a vida está passando. A amiga está se cansando, mora com dois meninos que ainda são sustentados pelos pais, mas que também estão atrás de conseguir trabalhar no que querem e serem donos de suas próprias vidas. Nada mais complexo para Frances que não deixa de sonhar em ser dançarina fixa na companhia de dança e ganhar o mundo com o que ama fazer.

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    É um filme bem novaiorquino, me lembrou bastante Girls, é uma história de coragem, de vida real, de gente que não é de plástico e que no final a gente sempre se dá conta que a vida nos dá de volta tudo que a gente deu pra ela, por isso a importância de saber viver. Paz de espírito, consciência limpa e ir em busca do que se quer, mesmo que seja um pouco desengonçado…é disso que Frances Ha fala.

    Eu definitivamente seria amiga de Frances. E você?

    Trailer:

    Para acompanhar o filme eu trago uma receita de algo doce. Porque Frances é doce, as amizades são doces e a vida é doce (dentro do possível, né?). Vamos ao pudim de doce de leite?

    PUDIM-DOCE-LEITE

    Pudim de Doce de Leite

    Tempo Prep: 60 min
    Temp Coz: 45 min
    Serve: 4 porções

    Ingredientes

    • Para a calda: 1/2 xícara de açúcar
    • 1/4 xícara de água bem quente
    • Para o pudim: 1 1/2 xícara de leite
    • 4 colheres de sopa (bem generosas, olha lá) de doce de leite (usei o Lapataia, mas podes usar o que mais gostar)
    • 2 ovos inteiros
    • 2 colheres de sopa de extrato de baunilha
    • 1 colher de sobremesa de amido de milho

    Modo de Fazer

    1. Coloque o açúcar em uma panela com fundo grosso e espere caramelizar. Não mexa com nenhum tipo de utensílio até que ele esteja completamente ”derretido”. Quando estiver de uma cor âmbar linda, você adiciona a água. Agora sim pode mexer com uma colher. Espere todo o caramelo se incorporar a água e se transformar em uma bela calda. Coloque ainda quente nas forminhas (ou na formona) espalhe e leve a geladeira por alguns minutos para endurecer um pouco, evitando assim que o caramelo se misture com o pudim. Nesse momento ligue o forno a 180º para que ele vá aquecendo.
    2. Vamos ao pudim agora: coloquei no copo do mixer (mas pode fazer a mesma coisa no liquidificador) os ovos, leite, doce de leite, o amido de milho e a essência e bati por uns 2 minutos.
    3. Coloque então esse creme nas forminhas e cubra cada uma com papel alumínio. Em uma outra forma acomode as forminhas e adicione água quente para o banho-maria.
    4. Leve ao forno por 45 minutos a 180º. Deixe esfriar e gelar completamente antes de desenformar.
  • Doces,  Drama

    Philomena & Bolinhos Cerveja Stout

    Meados dos anos 50, em uma Irlanda muito católica Philomena fica grávida de seu primeiro filho, depois de uma aventura ingênua e amorosa com um menino por quem se apaixonou.

    Como “castigo” ela é enviada pela família a um Convento, onde começa a viver com as freiras e tem seu filho tomado dela (através de uma ”adoção” forçada) e é levado por um casal de americanos.

    Isso era uma prática comum na época, onde as freiras acolhiam os bebês e a mãe teria que pagar 100 libras ou passar 4 anos trabalhando para o convento (em um regime de escravidão, praticamente) para pagar o que foi feito por ela e seu filho.

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    Poderia ser um enredo piegas, cristão (ou anti-cristão) e já visto em tantos outros filmes, mas não é. A história verídica de Philomena Lee foi roteirizada e filmada com toques de humor e drama, que se misturam ao decorrer do filme que foi levado de forma incrível pelos dois atores que o protagonizam, Julie Dench (como Philomena) e Steeve Coogan (o jornalista Martin).

    Passaram-se 50 anos desde que ela teve que entregar seu filho e ela tomada claramente pela Síndrome de Estolcomo, se sentia culpada por tudo e dava muitas desculpas (e razão) a atitude das freiras e dos costumes da época. Tentando achar o filho ela acaba por conhecer o jornalista Martin, que está desempregado, é ateu, cínico e está cansado da vida, mas sente ali que existe uma oportunidade financeira de lhe render uma boa história e um bom livro. Assim Martin começa a ajudá-la.

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    O longa é baseado no livro The Lost Child of Philomena Lee, que foi escrito próprio Martin Sixsmith. O diretor Stephen Frears conseguiu fazer dele uma verdadeira crítica em sua adaptação para o cinema, e também, uma denúncia a esse tipo de acontecimento que envolvia a Igreja Católica, onde ainda hoje existem milhares de mulheres irlandesas que procuram seus filhos perdidos naquela época.

    A primeira classe não te faz uma pessoa de primeira classe…acho que ele deveria tomar uma boa surra!

    Interessante é que mesmo Martin sendo tudo que citei acima, ele é um homem de um grande coração e que não mede esforços para ajudar Philomena a atingir seu objetivo. E por outro lado está Philomena toda crente, perdoando as atitudes das freiras e colocando toda a culpa em si mesma. Dessa mescla de valores e atitudes é que surgem grandes diálogos e alguns bem engraçados.

    Será que Philomena vai achar o filho?

    Gostaria muito de dizer que eu agiria como Martin com as freiras quando eles lá chegaram em busca de informações e respostas. Depois que virem o filme (e para os que já viram) venham me contar o que fariam também. – apenas um desabafo – pois essa foi a parte que mais me indignou no filme todo, como a crença e a religião podem cegar tanto alguém ao ponto dela levar a culpa do que nem tinha.

    Trailer:

    Em um momento bem importante e decisivo do filme, uma harpa irlandesa traz a resposta que precisavam. Essa harpa, que é simbolo da cerveja Guinness, a qual Martin tomava um Pint com maior gosto, foi que me fez ter a ideia do que poderia acompanhar esse filme: um bolo de cerveja stout. Como a Guinness anda em falta aqui nessa bela cidade de Porto Alegre, resolvi usar uma outra cerveja do mesmo estilo, só que de outra cervejaria. Foi então que a Murphy’s Irish Stout caiu dentro do meu carrinho no supermercado e foi com ela que fiz a receita a seguir.

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    Na minha procura por receitas, lembrei que já tinha visto esse bolo adaptado de receita da Nigella no Technicolor Kitchen, então resolvi fazer fiel a receita original, pois não tinha leite em casa, sim, podem rir, eu não tomo leite, compro sempre para ocasiões específicas, só quando vou usar, mas creme de leite eu tinha.

    A Priscila do Culinarístico também tem uns bolinhos feitos de Guinness que sempre me deixaram com vontade.

    Vamos a receita?

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    Bolinhos de Cerveja Stout

    Prep Time: 15 mins
    Cook Time: 30 mins
    Yields: 18

    Ingredientes

    • Bolo: 250 ml cerveja Murphy’s
    • 250 gramas de manteiga sem sal
    • 75 gramas de pó de cacau
    • 400 gramas de açúcar refinado
    • 142 ml de creme de leite
    • 2 ovos grandes
    • 1 colher de sopa de extrato de baunilha
    • 275 gramas de farinha de trigo
    • 2 ½ colheres de chá de bicarbonato de sódio
    • Cobertura: 300 gramas de cream cheese
    • 150 gramas de açúcar de confeiteiro
    • 125 ml de creme creme de leite fresco

    Modo de Fazer

    1. Em uma panela leve a cerveja e a manteiga ao fogo até que a manteiga derreta. Deixe esfriar um pouco.
    2. Em uma tigela misture o cacau em pó e o açúcar, leve isso a panela que está a cerveja e misture com fouet. Bata os ovos, a baunilha e o creme de leite e junte a mistura toda. Por fim adicione o bicarbonato e a farinha misture bem.
    3. Leve ao forno pre-aquecido a 180º por 45 a 60 minutos. Fique de olho. Deixe esfriar completamente antes de colocar a cobertura.
    4. – Na batedeira leve o cream cheese e o creme de leite e bata até que fique uma consistência homogênea. Junte o açúcar e bata mais alguns minutos.

    Observação importante:

    Fiz meia receita e rendeu 11 bolinhos, para uma forma de 23 cm redonda, faça uma receita inteira.