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    As vantagens de ser invisível & Milkshake de Baden Baden Golden

    Em “As vantagens de ser invisível”, filme de 2012, Charlie é um adolescente que está prestes a entrar em seu último ano do ensino médio. Um garoto tímido e com alguns traumas pessoais, como o suicídio do melhor amigo e a morte da tia que ele gostava tanto.

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    Este momento que você sabe que não é uma história triste.
    Você está vivo.
    Você se levanta e vê as luzes nos prédios e tudo que faz você se perguntar.
    E está ouvindo aquela música, naquele passeio, com as pessoas que mais ama neste mundo.
    E, neste momento, eu juro…
    nós somos infinitos.

    Ao contrário do que se pensa, esse filme não é apenas para o público adolescente. Você, adulto, como eu, vai acabar se identificando em muitas partes dele. Quem nunca se sentiu sozinho e encontrou de repente amigos que compartilham das mesmas filosofias e loucuras de vida que a sua? A partir desse momento a vida muda.

    O filme é baseado no livro homônimo de Stephen Chbosky que também dirige e é roteirista do filme. Acho que por isso temos uma obra super fiel ao livro, coisa que é bem difícil de acontecer.
    Voltando a história do filme, Charlie se sente solitário, já que, começa a estudar em uma escola nova.

    O bullying é grande e ele acaba ficando amigo de seu professor de Literatura, vivido por Paul Rudd. Há uma enorme identificação entre os dois, pois apesar de ser um aluno super quieto, o professor instiga o aluno a se comunicar, transformando isso em uma bela amizade e temos ali diálogos interessantíssimos no filme.

    Em uma partida de futebol americano, Charlie timidamente se aproxima de Patrick (quem dá vida a essa personagem é o excepcional jovem ator Ezra Miller, que já vimos – e nos surpreendemos – em “Precisamos falar sobre Kevin) e acaba conhecendo também Sam ( Emma Watson – de Harry Potter), a meia-irmã de Patrick, pela qual Charlie vai acabar se apaixonando perdidamente no decorrer do filme. Sam, por sua vez, faz o papel daquela garota que sempre se apaixona pelos homens errados e acabamos agraciados por esse trio de amigos, confidentes, companheiros e acima de tudo leais.

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    “Nós aceitamos o amor que achamos merecer.”

    O filme é produzido por John Malkovich, Lianne Halfon e Russell Smith e foi todo filma do em Pittsburgh, como realmente foi a vida do diretor, já que esse é um filme auto-biográfico.

    Logan Lerman, que interpreta Charlie, começa a descobrir todos os lados bons e ruins da vida, fora do casulo da solidão. O primeiro amor, beijo, porre, chapação. Mas também descobre como é bom se sentir amigo de alguém, ter alguém pra contar e ao mesmo tempo estar totalmente a disposição quando precisam da gente.

    Precisamos falar sobre Ezra Miller, fazendo um trocadilho com o filme de maior sucesso dele, pois ele rouba a cena. De coadjuvante, para mim, passa a ser o ator principal do filme. Um homossexual assumido, que namora escondido um dos jogadores do time da escola, um amigo de fé, uma criatura emblemática, engraçada, incrível. Aquela pessoa que todo mundo deveria ter uma do lado. Dramaticamente belo.

    O filme é romântico, profundo e sincero, como todos os filmes adolescentes tentaram ser e não conseguiram. Conta com uma trilha sonora ótima que vai desde Heroes do David Bowie até Asleep do The Smiths.

    Em uma das cenas mais significantes do filme, Sam prepara um milkshake para Charlie, e é com isso que ele brinda a sua entrada na vida nova, com amigos tão doidos quanto ele, mas que são tão amigos quanto qualquer amigo que se poderia ter.

    Sam…
    Você tem olhos castanhos tão lindos.
    Do tipo que merece se gabar. Entende?
    Está bem, Charlie. Vou preparar o milkshake.
    Que ótima palavra. Milkshake.

    Trailer:

    Então eu pedi a minha amiga Priscila Darre, do Culinarístico, que fizesse um Milkshake para acompanhar o filme de hoje. Não é um milkshake para crianças. É para adultos. Ele é feito com a nossa queridinha cerveja Baden Baden Golden que tem em sua composição canela, o que a deixa com um tom mais adocicado e delicioso. Combina muito com a cremosidade do sorvete, transformando a junção disso um verdadeiro suco dos deuses. Vamos a receita da Pri?

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    Milkshake de Baden Baden Golden

    Preparo: 15 mins
    Serve: 1

    Ingredientes

    • 3/4 de garrafa de Baden Baden Golden Calda para sorvete de café para enfeitar
    • 2 1/2 xícaras de sorvete de baunilha/creme
    • Calda para sorvete de café para enfeitar

    Modo de Fazer

    1. Coloque o sorvete no liquidificador e espere ficar mais cremoso, em seguida adicione a cerveja e bata. Se ficar muito liquido adicione mais sorvete. Enfeite o copo com calda de café pois combina perfeitamente com a canela da Golden!
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    Tartelette de Figos

    Trazendo hoje um post coletivo com algumas ideias para adoçar o seu natal!

    Vamos nessa?

    Culinarístico: Pudim de chocotone
    Fica, vai ter sobremesa: Creme de framboesa
    Cupcakeando: Cupcake de Chocolate e Praliné de Amêndoas

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    Tartelette de Figos

    Prep Time: 60 mins
    Cook Time: 30 mins
    Yields: 4

    Ingredientes

    • 250 g. de farinha de trigo
    • 125 g. de manteiga picada
    • 125 g. de açúcar
    • 1 ovo
    • 500 ml de leite
    • 120 g de açúcar
    • 4 gemas
    • 2 colheres de extrato de baunilha
    • Raspas de 1 fava de baunilha
    • 2 col sopa de farinha de trigo
    • 2 col sopa de maizena
    • Figos em calda*

    Modo de Preparo

    1. Massa: Peneire a farinha e o açúcar e misture ambos. Abra uma pequena cova no meio e coloque a manteiga amolecida. Em seguida junte o ovo. Una os ingredientes (sem sovar) até que estejam misturados. Leve a geladeira, envolvido em um filme plástico, por 30 minutos. Após esse período, forre 4 forminhas de 11 cm com a massa, ou ainda se quiser fazer uma Tarte só coloque em uma forma de 30 cm. Leve ao forno a 180º por uns 15 minutos ou até ela ficar dourada. Reserve e deixe esfriando.
    2. Creme de Confeiteiro: Leve ao fogo o leite, o extrato de baunilha e as raspas. Deixe levantar fervura e desligue. Em um recipiente coloque as gemas e o açúcar e bata até atingir uma mistura clara e homogenea. Como uma gemada, sabe? Peneire a farinha e a maizena na gemada e misture bem. Adicione metade do leite fervido e mexa até ficar uniforme. Volte com a mistura para o fogo, incorporando ao resto do leite que estava esperando. Mexa sem parar e deixe cozinhar por mais ou menos 1 minuto. Reserve.
    3. Montagem: Coloque o creme em cima da massa, distribua os figos em cima, regue com um pouco da calda. Deixe na geladeira por, no mínimo, 2 horas. Na hora de servir polvilhe açúcar de confeiteiro em cima.

    Obs:

    *Podes usar figos em calda, o que eu acho mais prático, já que no Natal é uma correria só. Então precisarás de uma lata de figos em calda. Como eu tinha comprado figos frescos resolvi usá-los, então antes de tudo, foi preciso fervê-los por uns 30 minutos em água quente, com um pequeno corte em X no fundo deles. Após isso, faça uma calda com o 1/2 xic. açúcar e 1 xíc. de água, corte os figos em 4 e deixe ferver até que eles estejam macios e a calda tenha reduzido bem. Deixe esfriar bem antes de usar. Açúcar de confeiteiro para decorar.
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    A Partida & Arroz Doce Com Cerejas

    A insustentável leveza das partidas

    A Partida (Okuribito, 2008) é o filme japonês a receber um Oscar em 2009. E o texto começa a partir desta informação não por que os prêmios da academia sejam parâmetro de qualidade no universo das pessoas que fazem este blog – ela compartimenta o mundo inteiro (fora dos EUA) na categoria de cinema estrangeiro e os vencedores costumam ser filmes realizados em países de maioria caucasiana, fatos que, por si, são um atestado de etnocentrismo. Mas, sim, foi a premiação que me fez tomar conhecimento dele.

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    Como participava de um bolão, assisti à cerimônia pela TV e fiquei surpresa ao ver o azarão japonês desbancar a favoritíssima animação israelense Waltz with Bashir – uma bela esquivada americana, não premiando um filme com implicações políticas evidentes. Contradições à parte, Okuribito é um filme que merece ser reconhecido e certamente será apreciado por grandes plateias pois tem todos os elementos que fazem um bom melodrama. Uma bela canção incidental, que por vezes dá “voz” ao sentimento do personagem central, atores sensíveis e expressivos e uma direção que prima pelo intimismo.

    A câmera se coloca como o olho do observador, numa perspectiva que nos faz sentir comodamente sentados naquele canto da sala em que podemos conhecer o entorno das personagens e a intimidade de suas casas. Assistimo onde e o quê comem, os detalhes da porcelana sobre a mesa, onde dormem e se banham, os objetos em sua escrivaninha, os vasos de plantas estrategicamente espalhados, o lugar em que assistem TV e, principalmente, suas ante-salas, fechadas para os rituais restritos aos pequenos círculos de amigos e familiares.

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    Para falar da estranheza da morte numa cultura que a repele, o diretor Yojiro Takita ritualiza a preparação dos mortos para os funerais, nos ensinando a lógica das partidas.

    O filme aborda algumas questões que parecem ser recorrentes no cinema japonês: a valorização do trabalho, a família e a devoção pelo cotidiano. Sua grande qualidade é fazer com que estes três eixos da existência conversem e cheguem a uma conclusão, tendo a morte como cenário. Ao final, percebemos que a fatalidade da vida é trivial como qualquer outra coisa dentro desta.

    E isto acontece quando acompanhamos a trajetória do nosso herói: Daigo Kobayashi. Um rapaz que trocou a cidade pequena pelas grandes possibilidades de Tóquio para realizar o sonho de seus pais: ser um músico notável. Um destino traçado quando, ao três anos, ele ganha do pai um violoncelo.

    Quando, finalmente, se torna violoncelista da orquestra de Tóquio, já em sua primeira apresentação, recebe a infeliz notícia de que, sem patrocínio, a orquestra estava desfeita. Vendo o sonho de uma vida desmanchar diante dos seus olhos, ele percebe, com certo alívio, que talvez ser músico não fosse uma escolha sua.

    Decide recomeçar e propõe a sua esposa Mika (Ryoko Hirosue), uma jovem web designer esfuziante o tempo inteiro, que tentem a vida em sua cidade de origem, onde poderiam morar na casa que sua mãe havia lhes deixado como herança. Com espírito otimista e assumindo a postura cuidadora que a cabe às mulheres nos momentos de adversidade, a moça consente, e segue os rumos do marido.

    E é lá onde ele se depara com a inusual e constrangedora oferta de trabalhar como assistente numa empresa funerária. Emprego que aceita cabisbaixo, também para cumprir sua tarefa de prover o sustento de sua pequena família (sim, estamos falando do Japão, onde a honra do homem é estreitamente associada ao seu papel como provedor e ao desempenho no mundo do trabalho).

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    E o filme nos faz refletir sobre esse “valor” ao nos mostrar uma tarefa depreciada por quase todas as pessoas da trama ser executada com tanta beleza e reverência. A preparação dos cadáveres, com a leveza e o detalhe próprios da cultura japonesa, é uma arte zen, similar aos arranjos florais ou à pintura em aquarela, o que torna mais digno o ato da despedida.

    Daigo faz de seu novo emprego e dessa nova relação com a morte um reencontro com sua própria história. Para isto, no entanto, precisa revirar as caixas tormentosas do passado e realizar as suas próprias despedidas. Junto com ele, aprendemos sobre a importância das coisas simples dessas nossas vidas breves.

    Okuribito é filme para enternecer. Conta com bela fotografia, cenografia bem cuidada e excelentes atores – inclusive os coadjuvantes. E tudo isso ao som de violoncelo.

    Drops:

    :: A idéia original do filme partiu do ator Masahito Motoki, após ler um livro sobre a cerimônia do Noukan (acondicionamento dos mortos).
    :: O título original “Okuribito” significa “enviar pessoas” (no site do imdb:”the sending [away/off] people”) , mas essa palavra não é comumente usada no Japão.
    :: Motoki fez laboratório, atendendo a cerimônias funerárias e também estudou violoncelo.
    :: O filme foi rodado em dez anos.
    :: O diretor estava muito receoso quanto à recepção do filme, já que a morte é um grande tabu no Japão.
    (Esse post foi escrito e publicado originalmente em nosso extinto blog “Quarto 2046” em Maio de 2009.)

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    Arroz Doce Com Cerejas

    Tempo Prep: 60 min
    Tempo Coz: 30 min
    Serve : 4

    Ingredients

    • 1 xíc. de arroz
    • 2 xíc. de água
    • 2 xíc. de leite
    • 6 colheres de sopa de açúcar
    • Raspas de 1 fava de baunilha (depois que tirei as raspas também coloquei a fava para ferver junto – dá um gostinho a mais delicioso!)
    • 1 canela em pau
    • 300 g de cereja fresca
    • 2 colheres de sopa de açúcar
    • 1 colher de sopa de vinagre balsâmico
    • 1 colher de sobremesa de conhaque

    Modo de Preparo

    1. Comece com a calda levando as cerejas em uma panela com o açúcar ao fogo médio. Vá mexendo de vez em quando, até que elas fiquem macias e forme uma calda escura. Isso leva cerca de 5 a 8 minutos. Em seguida coloque o vinagre balsâmico e o conhaque. Deixe por mais um minuto no fogo e desligue. Depois que esfriar, leve a geladeira.
    2. Para fazer o arroz, você deve lavá-lo apenas uma vez. Em seguida coloque para cozinhar em duas xícaras de água. Deixe que cozinhe completamente, em fogo médio, dando uma mexida de vez em quando. Assim que a água secar, adicione o leite, o açúcar, a baunilha, a canela e a fava. Mexa de vez em quando até que tenhas o arroz bem cremoso. É hora de desligar. Deixe esfriar.
    3. Coloque em taças e adicione a calda de cerejas por cima.

    Dica

    Pode ser servido frio ou morninho, com a calda gelada por cima fica uma delícia!
  • Doces,  Drama

    Toast & Torta de Limão

    Toast é uma biografia do chef inglês Nigel Slater.

    Não importa quão ruim fiquem as coisas,
    é impossível não amar a pessoa que fez torradas para você.
    Depois de morder aquela superfície crocante e aquela massa suave
    que fica por baixo e saborear a manteiga
    quente e salgada, você está perdido para sempre.

    Desde pequeno Nigel era um apaixonado pela Gastronomia, escondido embaixo das cobertas se delicia olhando livros de culinária. Enquanto isso, sua querida mãe, não tem a mínima habilidade na cozinha, então faz torradas.

    Quase tudo acaba em torradas na casa dos Slater. Com um pai autoritário e controlador, Nigel não consegue desenvolver as idéias que tem com a mãe, já que ela está doente e não há um apoio do Sr. Slater com os desejos culinários do seu único filho.

    Ao perder a mãe, Nigel tem um novo problema: Ms. Potter. A moça que começa a trabalhar na casa deles é vivida pela sensacional Helena Bonham Carter. De faxineira passa a ser a nova mulher de seu pai.
    Quando ele cresce um pouco mais e começa a cozinhar nas aulas da escola, os dois iniciam uma batalha de quem faz a melhor comida ou sobremesa, disputando assim a preferência do pai que, por sua vez, não aguenta mais comer.

    O filme tem cenas hilárias e outras um tanto quanto emocionantes. Difícil segurar o choro quando o pequeno Nigel dança com o vestido da mãe ao som de “If you go away” (uma versão em inglês da belíssima “Ne me quitte pas”). Aliás, toda a trilha sonora é sensacional.

    O que fazer quando já não se tem mais nada só a vontade de fazer o que se ama? Toast é uma lição de vida, do arriscar, fazer as malas e sair porta afora, apenas com um ideal na cabeça e muita vontade no coração (sim, essa frase ficou clichezão, mas não tenho outra forma de expressar o que senti, haha). E foi assim que Nigel se tornou quem é hoje. Um cara de sucesso e, o mais importante, que ama o que faz.

    Hoje vamos fazer a torta que ele passa o filme todo tentando descobrir a receita. Na verdade eu também passei o filme todo tentando. Foi então que me deparei com algo bem parecido no blog A Cozinha Coletiva (recomendo muito a visita ao blog). Vamos lá?

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    Torta de Limão

    Prep Time: 60 mins
    Cook Time: 30 mins
    Yields: 4

    Ingredientes

    • 250 g. de farinha de trigo
    • 125 g. de manteiga picada
    • 125 g. de açúcar
    • 1 ovo
    • 1/2 xícara de suco de limão siciliano
    • Raspas de 2 limões sicilianos
    • 100g de açúcar
    • 4 gemas
    • 3 colheres de sopa de maizena
    • 1 colher de sopa [15g] de manteiga.
    • 4 claras
    • 200 g de açúcar

    Mode de Preparo

    1. Massa: Peneire a farinha e o açúcar e misture ambos. Abra uma pequena cova no meio e coloque a manteiga amolecida. Em seguida junte o ovo. Una os ingredientes (sem sovar) até que estejam misturados. Leve a geladeira, envolvido em um filme plástico, por 30 minutos. Após esse período, forre uma forma de 22 cm com a massa. Leve ao forno a 180º por uns 20 minutos ou até ela ficar dourada.
    2. Recheio: Complete com água o suco de limão até obter 300 ml. Leve ao fogo com as raspas e o açúcar. Dissolva a maizena em um pouquinho de água e adicione a mistura. Mexa até ferver e engrossar. Retire do fogo e deixe esfriar um pouco. Em seguida despeje as gemas peneiradas batendo rapidamente (para que elas não formem grânulos). Adicione a manteiga e mexa até que fique homogêneo.
    3. Montagem: Com a massa já pré-cozida, adicione o recheio.
    4. Cobertura: Bata as claras em neve bem firmes e adicione o açúcar aos poucos. Você terá um belo merengue brilhante. Espalhe em cima da torta formando um bico. Eu usei o saco de confeitar (eu e ele não nos damos muito bem, mas seguimos tentando fortificar nossa amizade).
    5. Leve ao forno pre-aquecido até o merengue ficar dourado. Depois de fria, leve a geladeira e sirva bem geladinha!
  • Comédia,  Doces,  Drama

    Toda Forma de Amor & Panquecas com doce de leite

    O filme começa com Oliver (Ewan McGregor) na casa dos pais recolhendo e separando coisas que vai levar consigo ou jogar fora alguns dias após a morte do pai. Hal Fields foi casado durante 44 anos e foi gay uma vida toda, porém só assumiu isso para o filho e a sociedade após a morte de sua esposa.

    Você me faz rir, mas não é engraçado.

    Arthur, o cachorro. Não tem como você não se apaixonar por aquele pequeno Jack Russel simpático ouvinte e conselheiro.

    Vamos falar de Christopher Plummer? O ator de 83 anos dá um banho de atuação que acabou por lhe render o Oscar e Globo de Ouro de melhor ator coadjuvante em 2012. No papel de Hal ele revela um homem que, apesar da idade avançada e acometido por uma doença grave, não tem medo de viver e curtir muito o que lhe resta ainda. E é esse olhar de admiração que vemos muitas vezes vindas do filho para ele. Poderia ter até uma legenda: “se ele consegue, eu posso arriscar também”. O que falta, as vezes, é um pouco de coragem.

    Seis meses depois, meu pai me disse que era gay. Tinha acabado de fazer 75 anos. Sempre me lembro que ele estava com um suéter roxo quando me contou, mas na verdade ele vestia um robe.

    O filme tem umas cenas narrativas que me lembraram muito “O fabuloso destino de Amelie Poulain” – acredito que esse tipo de coisa faz com que as personagens se aproximem mais do público, quase como uma conversa com um amigo. É um filme leve, que rende de boas risadas a lágrimas bonitas e nada cansativo.

    Em uma festa a fantasia onde Oliver vai vestido de Freud, ele conhece a bela Anna (Mélanie Laurent), uma jovem atriz que mora em um hotel e leva uma vida de idas e vindas por conta de seus testes e gravações. Aquela identificação mágica que se dá quando a gente se apaixona por alguém é o que acontece entre eles dois. Um mix de risadas, papos longos e sérios e olhares que dizem mais do que as palavras poderiam fazer. Teria ele coragem de agora se arriscar nesse romance, contrariando todas as frustradas relações anteriores e, principalmente, tirar da mente a relação morna e estereotipada que via entre o pai e a mãe?

    Seríamos todos nós iniciantes (Beginners – como o título original do filme) no amor, como a bela e jovem Anna, como Oliver e seus 30 e poucos doloridos anos ou como Al que a beira da morte e quase 80 anos se joga em um romance?

    Trailer:

    Assista e depois me conte =)

    Hoje teremos panquecas doces para acompanhar o post. Porque a vida tem um sentido ainda maior quando se tem um bocado de açúcar, amor e pequenas alegrias.

    Panquecas de doce de leite

    Prep Time: 15 mins
    Cook Time: 30 mins
    Yields: 2

    Ingredientes

    • 1 xíc. de farinha de trigo
    • 1 1/2 xíc. de leite
    • 1 colher de café açúcar
    • 1 colher de sopa de manteiga
    • 1 ovo
    • Doce de leite
    • Queijo branco

    Modo de Preparo

    1. Bata no liquidificador o ovo, leite, açúcar e a manteiga por alguns minutos até misturar bem. Em seguida acrescente a farinha e bata ate obter uma mistura homogênea. Deixe descansar por uma meia hora.
    2. Aquela uma frigideira anti-aderente e pincele um pouco de manteiga (você só precisará fazer isso para a primeira panqueca). Com uma concha coloque a massa no centro e vá virando a frigideira para que ela se espalhe por todo o fundo. Espere alguns segundos e vire. Faça o mesmo até acabar a massa.
    3. Recheie com o doce de leite e uma fatia de queijo branco. Sirva em seguida.
  • Comédia,  Doces

    Românticos Anônimos & Bolo de Chocolate

    Românticos Anônimos (Les émotifs anonymes) é um daqueles filmes que servem para alegrar aqueles dias indóceis. Assim como o chocolate, que é praticamente o protagonista do filme.

    – Muitos associam o chocolate aos doces.
    – Quando, de fato…
    – O amargor?
    – Como?
    – O importante no chocolate é o amargor.
    – Sim, o amargor…
    – É o amargor disfarçado que o distingue dos doces.

    Já pensou em um grupo de ajuda para tímidos? Como em uma reunião do AA, as pessoas vão lá para dizer que não conseguem se comunicar, expor seu sentimentos ou emoções para os outros. Do nervosismo ao suor nas mãos em situações que passam, as reuniões são sempre muito cheias de desabafos.

    Temos Angelique e Jean-René. Ela é uma especialista em chocolate que vai em uma entrevista de emprego na pequena fábrica de chocolate dele, que beira a falência. Durante a conversa ela não consegue dizer ao que veio, então acaba por aceitar o cargo de representante de vendas. O que ela não sabe é que ele sofre do mesmo mal dela: é um tímido crônico. Ele se trata com um terapeuta, que passa para ele pequenos exercícios para superar isso.

    O que não se imaginava é que os dois iriam se apaixonar. Já pensou que coisa complicada dois tímidos tentando dar o primeiro passo?

    O filme é delicado e encantador. Bem leve e cheio de momentos de risadas. Um boa comédia romântica para assistir comendo um pedaço de bolo de chocolate e tomando uma xícara de chá.

    – Minhas mãos estão suadas.
    – Não me importo.
    – Meu estômago está roncando.
    – É bonito.
    – Fico sempre ruborizada.
    – Acho deslumbrante.
    <3

    Sabe bolo que sempre dá certo? Assim que considero as receitas do livro da Rita Lobo: Panelinha, receitas que funcionam. Esse é daqueles bolos que fica com uma casquinha em cima e macio por dentro. Verdadeiro desbunde. Vamos a receita?

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    Bolo Fofíssimo de Chocolate

    Prep Time: 60 mins
    Cook Time: 30 mins
    Porções: 8

    Ingredientes

    • 4 ovos
    • 1 xícara (chá) de açúcar
    • 1 xícara (chá) de chocolate em pó
    • 1 xícara (chá) de óleo
    • 1 xícara (chá) de água quente
    • 2 xícaras (chá) de farinha de trigo 1 colher (sopa) de fermento
    • 1 colher (sopa) de fermento

    Modo de Preparo

    1. Ligue o forno a 180ºC (temperatura média). Unte uma forme com buraco no meio com manteiga e polvilhe com farinha de trigo.
    2. Peneire o açúcar e o chocolate em pó. Junte os ovos e o óleo e bata na batedeira por alguns minutos. Vá adicionando a farinha (também peneirada) aos poucos. Intercale adicionando a água. Por último coloque o fermento e mexa com cuidado.
    3. Coloque na forma e leve ao forno por uns 30 minutos, faça o teste do palito, se sair limpo, já sabe…está pronto =)

    Obs:

    Receita original no site do Panelinha
  • Doces

    Bolo de fubá com coco e Festa Junina

    As minhas queridíssimas Mirella e Priscila me convidaram para participar de mais uma postagem coletiva e dessa vez o tema é festa junina.
    Lembro que quando eu era pequena ia às Festas Juninas da escola e o que sempre me vem a mente quando penso nisso é: bolo de fubá. Aquele gostinho de erva-doce povoa minha cabeça todas as vezes que junho se aproxima.
    Saindo um pouco da linha, não teremos filme para acompanhar a receita hoje. 😉

    Chega lá no blog das gurias que tem mais receitas gostosas:

    Bolo de fubá com coco

    Prep Time: 80 mins
    Cook Time: 40 mins
    Serve: 4

    O que você vai precisar?

    • 3 ovos
    • 200 ml de leite de coco
    • 50 g de coco ralado
    • 1 1/2 xíc. de fubá
    • 1 xíc. de açúcar
    • 1/4 xíc. de óleo de girassol
    • 2 colheres de sopa de erva-doce
    • 1 colher de sopa de fermento em pó
    • Açucar e canela para polvilhar

    Como fazer?’

    1. Bata no liquidificador os ovos, leite de côco, óleo de girassol, em seguida vá adicionando aos poucos o açúcar, o fubá, o coco ralado e a erva-doce. Por último adicione o fermento e pulse umas duas vezes, apenas para incorporar.
    2. Unte uma forma de bolo inglês com manteiga e polvilhe fubá. Leve ao forno médio (180º) por uns 40 minutos, ou até o palitinho sair limpo. Coloque em uma peneira a mistura do açúcar com a canela e polvilhe por cima do bolo. Decore com um pouco de coco ralado.

    Dica:

    Nunca abra o forno com menos de 20-25 minutos. Isso pode acabar prejudicando o crescimento dele e criar o velho conhecido ”bolo solado”. =/