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    Links Legais

    Começando hoje uma nova série por aqui: Links legais. Toda semana indicaremos alguns blogs e sites relacionados com Cinema e Comidas, ou ainda, alguma outra coisa que achemos interessante ou divertido para compartilhar. (clique na imagem para ir para o site/blog)

    Culinarístico

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    No Culinarístico você vai encontrar receitas vegetarianas, veganas, naturais e sempre muito nutritivas. Para acabar de uma vez por todas com a história que comida sem carne é comida sem graça.

    Discurso-Imagem

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    O blog mantido pelo Bruno Carmelo analisa os filmes vistos com críticas ótimas e fundamentadas. Sempre dou uma passada por lá para pegar indicações de novos filmes para assistir. Vale cada linha.

    Comida do Dia

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    O blog da Carol, que é daqui do Sul (São Leopoldo) também tem receitas incríveis e fáceis, sempre visando a cozinha prática e gostosa.

    Luiz Zanin

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    Mantido pelo jornal Estadão, o blog do Luiz Zanin também é uma fonte infinita sobre cinema e critica de filmes. Luiz fala de uma forma clara e com aquele amor que só quem realmente é aficionado por cinema é capaz de transmitir.

    Cozinha a dois

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    Soninha e Gastão fazem, na minha singela opinião, um dos blogs mais legais de comidas feito por um casal da blogosfera. Os textos são cheios de poesia e inspiração que a gente praticamente consegue sentir o cheiro da comida. Ou do café. Confere lá.

    E pra todos vocês eu digo:
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    Wong Kar-Wai – uma ode à comida.

    Os filmes do diretor chines Wong Kar-Wai têm sempre algum envolvimento com a comida. Seja em cenas passadas em restaurantes ou em um quarto de hotel, até o próprio título de algum filme que tem o ingrediente de uma torta que é mais que protagonista no longa.

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    In the mood for love

    Em uma entrevista, Kar-Wai conta que o filme “In the mood for love” iria se chamar incialmente: “Story about food” – seriam 3 histórias em um filme só, no fim acabou optando por falar só de uma, e ela trataria de duas pessoas comprando noodles em um restaurante, sendo vizinhos em uma pensão.

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    Maggie Cheung e Tony Leung jantando enquanto conversam em In the mood for love.

    O modo como comem, como se comportam durante as refeições, também é uma característica nos filmes. Sempre quer dizer algo.

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    Maggie Cheung

    Em Fallen Angels há uma relação muito clara com a comida. Em todos os momentos de reflexão ou solidão, no canto da tela, os personagens estão envolvidos com algum tipo de comida. Talvez ele quisesse passar uma ideia de conforto. Ele já falou em outras entrevistas que esse estilo de filmar e focar os atores nos cantos da imagem são exatamente para dar aquela impressão de solidão (e que dá).

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    Fallen angels e o macarrão solitário

    Jantar fora no meio de um restaurante tumultuado era motivo para não ver mais nada além daquela pessoa pela qual você se apaixonou. E não é?

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    Takeshi Kaneshiro e muitas guloseimas

    Chungking Express é um elogio à comida. A atendente de lanchonete que se apaixona pelo cliente, um policial que vem todos os dias comprar comida. Como não pensar que a comida aproxima as pessoas?

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    A ajuda que significa muita coisa.

    Nesse mesmo filme, ele retoma a solidão, enquadrando as personagens no canto da tela, mostrando-se pensativos, como nosso querido Takeshi Kaneshiro, enquanto come um hambúrguer do MC Donalds. Não sei se isso foi uma crítica aos fast-foods, mas tudo com a personagem era rápido, fast, efêmero. Pegaram?

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    O suposto Big Mac

    Ao mesmo tempo, temos uma moça muito apaixonada, que confunde pedidos, que conversa com as comidas, enquanto pensa e fala sobre seu amor platônico.

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    Faye Wong em Chungking Express

    “Se o amor tem um prazo de validade, então que dure dez mil anos. …”

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    Tudo tem um prazo de validade…

    Em 2046 (que seria a continuação de In the mood for love) temos muitas cenas envolvendo comidas e restaurantes. A comida simboliza desde a união e descontração com os amigos em um local, ou a solidão de comer um pote de macarrão sozinho em casa.

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    Tony Leung em 2046

    Quem sabe a conquista de um novo amor levando para jantar…

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    2046

    Em My Blueberry Nights o título já faz uma menção à comida. Blueberry. A torta com tais frutinhas era a única que seguia intacta todos os dias até o final do expediente. E será que isso simbolizava o quê? Vejam o filme. 🙂

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    A torta de blueberry

    Todo mundo queria chegar em um café e papear com Norah Jones e Jude Law, né não?

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    Croissants de fundo e um recinto aconchegante. O café de Jeremy, onde ele colecionava chaves de pessoas que tinham terminado relações e estavam ali, em uma espera sem fim, que alguém se arrependesse e viesse buscá-las.

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    Jude Law e Norah Jones no café

    Focos na comida, como se fosse uma personagem a mais na trama. E é.

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    Comida que conforta.

    Happy Together. Os dois namorados que vão embora pra Buenos Aires em busca de emprego, trabalham em bares e restaurantes.

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    Cerveja e mesa de bar. Um gravador para dizer tudo que gostaria.

    A comida tem uma laço muito forte com as relações.  Um se preocupa o que o outro vai comer  – leva o jantar pra casa – ou ainda conhece um grande amigo no ambiente da cozinha.

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    Tony Leung e Leslie Cheung em uma das cenas mais bonitas e poéticas que o cinema já viu.

    A cena de dança mais linda que alguém já pôde filmar dentro de uma cozinha feia (apesar que achei o chão lindo). Você só olha aqueles dois amores dançando e o tango tocando. A cozinha é algo íntimo, é onde a gente deixa entrar os que a gente mais gosta. Não há falsidades na cozinha de casa.

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    The Grandmaster

    Em The Grandmaster temos várias cenas envolvendo a comida. Momentos até decisivos que as refeições servem de coadjuvantes. Assim é Kar-Wai, envolvente e absoluto.The-Grandmasters2

    Bora comer noodles e dançar no meio da cozinha?

    Mais pra frente irei postar os filmes que ainda não estão por aqui, desse mestre da direção e sensibilidade que é Wong Kar-Wai. E foi um filme dele que fez com que eu tivesse a ideia do blog. Nem digo mais nada. <3

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    Temperinhos & Afins: Tomilho

    O nome científico do nosso escolhido de hoje é “Thymus vulgaris”, thymus em grego significa coragem, na antiga Grécia e Roma, os guerreiros usavam tomilho em suas vestes e banhos antes das batalhas, para que lhes dessem coragem e motivação.

    O tomilho é considerado um dos principais elementos do famoso Bouquet Garni, a junção de ervas aromáticas utilizada na cozinha francesa. Também é item básico no preparo das ervas de provença, outro coringa da nossa cozinha. Ele cai bem em carnes, sopas, pizzas, molhos, caldos, acompanha muito bem os queijos e molhos de tomate. Ao meu ver, o tomilho funciona muito bem nas mesmas coisas que onde costumamos usar o orégano. Existem mais de 100 variedades de tomilho – na culinária, apenas 3 espécies são utilizadas: tomilho-limão, tomilho de jardim e tomilho-alcarávia.

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    Além de seu uso na cozinha, o tomilho possui uma série de propriedades terapêuticas, entre elas: anti-séptico, antibacteriano, antifungos, antioxidante, adstringente; destrói infecções parasitárias, ajuda a dissipar dores musculares e reumáticas, contém a tosse, reduz gases e indigestão, estimula a menstruação, limpa a congestão pulmonar, estimula o sistema imunológico e a circulação.

    O Culinarístico dessa vez fala sobre a Noz-moscada, um dos xodós de muitas cozinhas (inclusive a minha). Corre lá pra ver.

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    Temperinhos & Afins: Curry

    O Caril (nome em português) – mais conhecido em sua grafia na língua inglesa – Curry é tido com o mais antigo tempero da humanidade. A prática de misturar várias especiarias e transformá-la em uma, era recorrente na antiguidade. Surgido na Índia, o Curry é um mix de mais de 20 ervas, especiarias e sementes, dentre elas: cardamomo, cravo, canela em rama, cominho, semente de erva-doce, feno-grego, noz-moscada, pimentas preta, vermelha e dedo-de-moça, sementes de papoula, gergelim, tamarindo, coentro em grãos e cúrcuma (essa última, já falada lá no Culinarístico, que dá o tom amarelado tão conhecido). Outros itens também podem ser adicionados, conforme o gosto de quem o faz, como por exemplo: alforva, pimenta-de-caiena, cominhos finos, pimenta-da-jamaica, pimentão, alecrim, gengibre, cravinho.

    A introdução da palavra ‘caril’ na língua portuguesa remonta a 1563, conforme o seu primeiro registo escrito 2 3 e, segundo algumas fontes, seria proveniente do tâmil e do malaio kari (கறி), que significa ‘molho’. Segundo outras fontes, a palavra seria proveniente do concani-marata kanddhí 4 e, por sinédoque, teria passado a designar ensopados de vegetais ou de carnes, com especiarias. Na Índia, o caril é considerado como um tipo de massala. Apesar da sua antiguidade, a forma caril é atualmente pouco difundida no Brasil, sendo usual a sua versão inglesa, curry. As comunidades nipônicas também empregam a forma ‘carê’.
    (Fonte: Wikipédia)

    Existe também o curry em pasta, muito usado na culinária tailandesa. Se você quer se aventurar e criar suas próprias misturas, Jamie Oliver ensina em seu site a fazer vários tipos de pastas de Curry.

    Então imaginamos que se cada especiaria/erva/semente tem sua capacidade de auxiliar em nossa saúde, como temos visto aqui e no Culinarístico,  a junção de várias delas em uma só pode ser muito benéfico, não? Vamos a elas:

    O curry reduz mutações celulares que provocam câncer, evita inflamações no intestino, acaba com doenças que atacam a gengiva e afasta a artrite. Em recentes estudos na Itália e Estados Unidos, pesquisadores encontraram evidências que a cúrcuma presente no curry pode prevenir de Alzheimer. Além de ter ação antiséptica e atuar de forma positiva nos tratamentos da AIDS e câncer.
    (Fonte: Viva Viver)

    Para finalizar, deixo para vocês o link de uma receita que tem o curry como astro principal: Risoto ao Curry.

    Lá no Culinarístico hoje está rolando um papo sobre o delicado Açafrão. Corre lá. =)

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    Temperinhos & Afins: Canela

    O sol é pimenta, é quente e arde. A Terra é vida, é o sal. A canela é Vênus, doce e amarga como todas as mulheres

    ~do filme: O tempero da Vida~

    Nativa do Siri lanka, a canela é uma especiaria obtida a partir da parte interna do tronco de uma árvore de 10 a 15 metros de altura. Fico imaginando o aroma que o vento não traz dali.
    Na cozinha turca ela é um tempero indispensável. Assim como vimos no bolo que já rolou aqui no blog, inspirado em uma receita de tal região.
    Ela serve tanto para temperar os pratos doces, dando um toque especial e inconfundível, e também, nos pratos salgados, como os famosas almôndegas com canela do filme “O tempero da vida”, mas isso é papo para o próximo post. 😉
    (para quem, como eu, jamais tinha visto uma ”árvore de canela” – imagem daqui)
    Quem resiste a um bolinho de chuva envolto em açúcar com canela? E aquele leite quentinho antes de dormir, fervido com um pau de tal especiaria? E aquela simples banana no forno ganha ares de sobremesa requintada se polvilhada com canela? São tantas emoções sobre ela que eu não cansaria de citar idéias e usos. Não posso esquecer meu uso diário dela: no café. Se ainda não experimentou, faça.
    Vocês sabiam que podem substituir o uso do açúcar em muitos pratos devido a seu sabor doce e intrigante?
    Além disso, a canela é um grande aliado para a saúde. O consumo diário dela pode ajudar em vários aspectos o nosso corpo. Tem propriedades anti-inflamatórias, ajuda a melhorar a memória, diminui o nível do açúcar do sangue e também é um alimento termogênico que também auxilia no emagrecimento.
    Lá no Culinarístico hoje o papo é sobre Cúrcuma. Vai perder? Claro que não! =) Corre lá.
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    Temperinhos & Afins: Hortelã

    Segundo a mitologia grega, Mentha era uma ninfa de um deus grego, transformada em Hortelã pela maldição de sua esposa enciumada. Por seu perfume marcante, era tratada quase como erva sagrada pelos árabes. Como eram ameaçadas de morte por haverem bebido vinho, as mulheres romanas mascavam hortelã com mel para disfarçar o hálito. Existem referências sobre seu uso em pisos de sinagogas e igrejas italianas.
    (Fonte: Horta em Casa)

    Costumamos chamar de Hortelã as espécies do gênero Mentha. Ela não é apenas usada na culinária, mas também na indústria cosmética e medicinal.

    Um chá de hortelã antes de dormir tem poder calmante, além de ser digestivo.

    Na Culinária Árabe é uma das ervas mais importantes: tempera deliciosos tabules, aromatiza quibes e esfihas. Em outras partes do mundo, ela é combinada com doces em sobremesas, devido ao seu ar refrescante. Quem nunca provou um sorvete de chocolate com menta e sentiu aquela ardência simpática que ela tem?

    Em bebidas, destaca-se dando um toque especial quando misturada ao rum dando vida a  Mojitos. Licença poética para lembrar de Penélope Cruz, no filme Volver, fazendo drinks e cheirando uma hortelã:

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    A hortelã é uma planta de fácil cultivo, assim como o Manjericão – que hoje é o assunto do Temperinhos & Afins lá no Culinarístico. Basta manter a terra sempre úmida e dar espaço para que as raízes se espalhem, que terás hortelãs por toda uma vida.

    Tabela Nutricional da Hortelã

    Quantidade 100g:
    Energia (Kcal) 43
    Ptn (g) 3,8
    Lip (g) 0,70
    Carb (g) 5,30
    Cálcio (mg) 210,00
    Ferro (mg) 9.50
    Sódio (mg) 15,00

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    Temperinhos & Afins: Orégano

    O nome do orégano remonta à Grécia Antiga, onde Hipócrates o denominou de Origanon (erva amarga). Com mais de 30 espécies, o orégano era muito apreciado pelos gregos como óleo para pós-banho. Encontrado por toda a Europa e Ásia, é hoje muito cultivado nas Américas. Seu poder medicinal já era conhecido no Egito Antigo.
    (Fonte: “Horta em Casa”)

    Hoje é dia de “Temperinhos & Afins”, então falarei sobre o Orégano.

    O orégano tem sua origem na Grécia e lá existem milhares de plantações dessa erva. Cresce muito bem naquela região, devido ao solo arenoso e a proximidade do mar.

    Seu sabor combina bastante com alecrim e limão e tem uma característica interessante: por ser bastante oleoso, é uma das poucas ervas que não perde seu sabor e aroma ao passar pelo processo de desidratação e secagem. A diferença entre usá-lo fresco ou já seco é muito pequena.

    Aqui na minha cozinha é uma das ervas essenciais. Como sempre digo: Acabou o orégano, acabou o amor. Vai bem com 80% das coisas. Desde o molho da pizza, tomates ao forno, até um simples pão com queijo derretido, regado com azeite e orégano! Ele é um coringa. Transforma um simples omelete em algo mais saboroso. Ainda por cima, pode ser usado para decorar pratos e dar um toque em saladas. Serve como guarnição em croutons e tempera bem muitos legumes.

    Hoje no nosso blog co-irmão Culinarístico, a Pri fala sobre a Cebolinha. Corre lá.

    Tabela Nutricional do Orégano:

    Quantidade: 1 colher de chá

    Água (%) 7 Calorias 5 Proteína (g) Traços Gordura (g) Traços Ácido Graxo Saturado (g) Traços Ácido Graxo Monoinsaturado (g) Traços Ácido Graxo Poliinsaturado (g) 0,1 Colesterol (mg) 0 Carboidrato (g) 1 Cálcio (mg) 24 Fósforo (mg) 3 Ferro (mg) 0,7 Potássio (mg) 25 Sódio (mg) Traços Vitamina A (UI) 100 Vitamina A (Retinol Equivalente) 10 Tiamina (mg) 0,01 Riboflavina (mg) Traços Niacina (mg) 0,1 Ácido Ascórbico (mg) 1