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    Temperinhos & Afins: Manjerona

    A Manjerona é uma erva que tem origem no Oriente e começou a ser usada na Europa na Idade Média, é da mesma família do orégano, porém tem um aroma mais delicado e refinado, levemente adocicada. É excelente para assados, milhos para carne, pizzas e molhos de tomate. Ainda pode ser muito bem usada em molho para saladas, verduras refogadas, omeletes, caldo de carne, ensopados, cogumelos.

    Sua reputação como afrodisíaco na literatura romana estava possivelmente relacionada com a origem da palavra, amaracum, e sua semelhança com a palavra amor. Símbolo da felicidade, a manjerona é uma planta de até 60 cm de altura. Tem folhas pequenas e verde-acinzentadas.


    A manjerona combina com diversas ervas. Pode-se fazer com ela uma variação do bouquet garni fresco, substituindo o tomilho. Use 3 ramos de salsa, 1 de manjerona e 1 folha de louro. Experimente, também, acrescentar manjerona à tradicional mistura de francesa ervas finas, feita com estragão, cerefólio, salsa e cebolinha.

    A manjerona perde quase todo o seu aroma em um cozimento prolongado. Deve ser acrescentada no final das receitas.

    Batatas fritas ficam deliciosas temperadas com folhas de manjerona seca.

    O chá de manjerona é indicado no tratamento de reumatismo e artrites, assim como em gripes, resfriados, transtornos digestivos e feridas mal cicatrizadas. Muito bom contra problemas de digestão, falta de apetite e gases.

    Lá no Culinarístico, a Priscila está falando sobre a Sálvia. Dá um pulo lá pra conferir.

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    Petiscos para noites descontraídas

    Sabe aqueles dias que a gente não está afim de fazer janta? Ou ainda, quando está querendo algo mais descontraído para comer? Eu sempre acho muito bom fazer alguns petiscos para acompanhar uma cerveja gostosa e relaxar as ideias. Resolvi fazer esse post para dar algumas dicas das coisas que faço lá em casa. Para inspirar quando vocês estão sem ideias ou para complementar as que vocês já tem! Me contem também as de vocês nos comentários, vou adorar ler e aderir também.

    As clássicas Batatas Rústicas são uma pedida sempre certa. Lá em casa se tiver batata, tá todo mundo feliz. A receita dessa você pode pegar aqui no link, já postei uma vez aqui no blog. Nessa aí da foto eu salpiquei um pouco de lemmon pepper antes de levar ao forno. Dá um gostinho incrível!

    Folhadinhos de tomate cereja e manjericão: compre um rolo de massa folhada pronta (nesse caso comprei em rolo, não precisa nem abrir, já vem esticada! Lindo.), você vai precisar de alguns tomatinhos cereja, muçarela de búfala e algumas folhinhas de manjericão. Corte a massa em retângulos, coloque os ingredientes todos e leve em forno pré-aquecido por uns 15 minutos. Fique de olho, pois assa muito rápido.

    Não sei que nome dar a esse ”picadão”, mas a ideia é reunir em um prato: pepinos picados, ovos de codorna, queijo picado (esse era um colonial temperado), salsichinhas frankfurt (pq lá em casa o namorado come carne), azeitonas, cebolinhas-mini em conserva e pãezinhos em rodela para acompanhar.

    Bruschettas são sempre uma saída ótima. Nessa aqui eu coloquei queijo além do que está na receita desse link.

    Mais uma alternativa fácil: cebolas empanada que se compra pronta e congelada no mercado, junto com batatas rústicas que já falamos lá em cima.

    Batata frita: se não tiver com vontade de absolutamente fazer nada (tem dias assim, né?) compre um saco de batatas congeladas no mercado, frite e sirva com molho de maionese e mostarda em pequenos potinhos. Tá feito o happy sem muito esforço 😛

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    Pudim SEM furinhos

    pudim sem furos

    Hoje vamos versar sobre DOCE, sobremesa e isso pra mim remeta a pudim. O tal do pudim, que é muito querido por todos. Meu favorito tem que ser lisinho. Pudim sem furinhos é amor.

    Quando eu era pequena, tínhamos almoços quase todos os domingos na casa da minha bisavó. Ela era de descendência portuguesa, mas o que predominava na sobremesa, além do manjar branco cheio de ameixas (delícia também) era o pudim. O clássico pudim de domingo. Depois de um lindo almoço com comida italiana, quase sempre, exceto na Páscoa, havia aquela sobremesa maravilhosa.

    Eu sempre ficava incomodando que queria mais que um pedaço, a coisa era meio chata, porque ela só queria dar um pedaço por pessoa. Meu vô sempre me dava o dele. Trapaceávamos bonito. Era bem divertido. Memórias de infância são sempre as melhores com relação a comidas dos meus avós e bisavós. Acho que foi de lá que eu trouxe todo esse amor por cozinhar.

    Depois desse monte de histórias nostálgicas, vos pergunto: vocês gostam de pudim com ou sem furinho? A maioria dos meus amigos gosta com. O namorado gosta de qualquer um dos dois e eu sou partidária do pudim sem furos. Gosto daquela coisa lisa, saborosa, sedosa e linda. Sem furos, bem digno de um belo final de refeição.

     

    Hoje vou explicar aqui, pois andei pesquisando muito sobre isso, o que leva um pudim a ter furinhos ou não? Procurando pela receita perfeita, passei por milhares de histórias e conceitos. Cheguei a uma conclusão colocando a mão na massa, de fato: o pudim sem furos requer cuidado, delicadeza. Requer paciência e calma.

    Se você bater o creme do pudim no liquidificador, ele vai ficar aerado, entrará muito ar, e se logo despejá-lo na forma e levar ao forno, ele vai cozinhar com aquela vibe cheia de bolhas de ar. O que teremos? Furinhos.

    Se você mantiver o forno em mais de 180º, logo que ele entrar no forno, o ovo coagulará rapidamente e o que teremos? Furinhos.

    Se você o fizer diretamente na panela, em banho-maria, na boca do fogão, como estará com temperatura mais alta e rápida, o que teremos? Furinhos.

    Vou ensinar para vocês, dentro da minha experiência pessoal, como eu cheguei no pudim *quase* perfeito para meu gosto. O pudim lisinho e cremoso, sem furos.

    Eu ainda acho que o musoh master do pudim que conheço é o Julio Dessoy, o qual tem um perfil no Instagram que fica nos instigando a sermos os donos de pudins perfeitos. Aconselho muito a seguirem o moço lá, porque além disso, ele faz outras coisas maravilhosas. É um daqueles perfis que dá alegria de seguir.

    Voltando ao passado, o pudim da Vó Maria não tinha sementinhas de baunilha, mas o meu vai ter. Naquela época, acho que no máximo que se usava era aquela essência de baunilha artificial que encontramos no supermercado. O que não acho nada demais de não ter, mas que fica mega cheiroso e saboroso COM, fica. Então, se não tiverem, apenas ignorem esse item da lista e sigam o baile.

    Bom, vamos ao pudim? Espero que gostem e se você tem algum segredo sobre isso para compartilhar, faça, comente comigo que vou adorar saber.

     

    Pudim sem furinhos

    Preparo: 100 min
    Cozimento: 90 min
    Serve: 8

    Ingredientes

    • 1 lata de leite condensado
    • 3 ovos
    • 590 ml de leite integral (2 medidas da lata de leite condensado)
    • 1 xícara de açúcar
    • 1/2 xícara de água
    • 1 fava de baunilha

    Modo de Fazer:

    1. Pré-aqueça seu forno a 180 graus. Se seu forno tiver 160º, melhor ainda.
    2. Em uma panela prepare o caramelo, coloque o açúcar e a água. Muita atenção nesse momento, pois se o caramelo queimar, não adianta, tem que jogar fora e começar tudo de novo. Pode ser o fim do seu pudim, pois o caramelo queimado fica amargo e a gente quer coisa doce, néam?
    3. Coloque em fogo muito baixo, o menor que tiver, fique de olho, dando giradas na panela, quando atingir uma cor âmbar, aquele marronzinho claro maroto, está pronto.
    4. Com muito cuidado, despeje o caramelo na sua forma de pudim. Vá virando até que ele fique grudadinho por toda a forma, inclusive no cone do meio. Deixe quietinho ali esperando o creme. É sempre bom que esteja já frio para quando entrar com o creme, ele não se misture.
    5. Em uma tigela grande, bata adicione os ovos. Bata levemente com um fouet ou garfo.
    6. Adicione o leite condensado, em seguida o leite. Mexa com cuidado, como se tivesse todo tempo do mundo para fazer com que tudo fique misturado lindamente.
    7. Abra a fava de baunilha com uma faquinha e raspe todas as sementes. Adicione ao creme.
    8. Mexa mais um pouco, sempre tendo cuidado de não incorporar ar.
    9. Agora deixe descansar um pouco, por uns 10 minutos.
    10. Agora vem um bom segredo para evitar os furos: peneirar o liquido enquanto coloca na forma.
    11. Cubra com papel alumínio, bem justinho a forma, para evitar, mais uma vez, que entre ar.
    12. Leve a forma em banho-maria para o forno. Vai levar mais ou menos 1 hora e meia para ficar pronto. No meu a 180º levou 120 minutos.
    13. Passado esse tempo, retire do forno, tire do banho-maria e deixe esfriar.
    14. Leve a geladeira por, no mínimo, 6 horas. Ideal mesmo é de um dia para o outro.
    15. Na hora de desenformar, passe uma faca de leve pelas bordas e no cone do furo no meio do pudim.
    16. Coloque em uma forma cheia de água quente por uns 3 minutinhos. Dê uma leve balançada de lado nele, se ele dançar é porque está soltinho.
    17. Coloque um prato em cima da forma e vire. Muita calma nessa hora. Voilà! Temos pudim! 😉
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    Pearl Jam Let’s Play Two & The Chefs

    O novo documentário da minha banda favorita, since 1900 e eu existo, passou no último dia 7 de Novembro em algumas salas de cinema do país, juntamente com outros lugares no mundo. Como aconteceu com o PJ20, era apenas uma sessão em cada cidade, somente naquele dia. E adivinha onde eu estava? Lá!

    The first time you walk into Wrigley Field, it’s like stepping into Oz….
    – Eddie Vedder

    O show-documentário, se é que podemos assim chamá-lo, acho que sim, versa sobre o show do Pearl Jam no icônico estádio Wrigley Field do Chicago Cubs, que é o time de beisebol da vida do vocalista Eddie Vedder.


    A coisa mais interessante disso tudo, é que, além do show incrível, como sempre, temos toda uma história contada sobre o time, o amor dos fãs, mesmo ele não sendo um dos mais vencedor de títulos, mas ele é sim um dos maiores times de fãs, que exibe aqueles fieis seguidores, desde todos os tempos.


    Eddie Vedder mostra seu carisma inabalável, seu jeito de amigo nosso, que dá vontade de abraçar a cada vez que se emociona contando de sua infância, adolescência e vida que leva junto ao seu peito o emblema dos Cubs.
    O resto da banda, por sua vez, faz declarações incríveis sobre a relação do Pearl Jam com a cidade de Chicago, terra natal de Eddinho e onde em 1992 eles se apresentaram, ainda nem um pouco famosos, quando pensavam que um dia ainda iriam fazer um show em Wrigley Field.


    O amor e companheirismo deles é tocante. Quem conhece um pouco da banda sabe disso há muito tempo, mas no documentário isso é mostrado de forma bem explicita. Eles são amigos, não são apenas uma banda que se junta para ensaiar e se apresentar. Eles ficam felizes com a realização do outro.

    O amor pelos fãs também é bem mostrado ali, em uma cena epic, Eddie antes de começar a cantar Release, conta a história do moço que estava na fila a 3 dias e o que aquela música significava na vida dele. Arrepiou geral e, por mim, abraçava aquele cara naquele momento. PJ é sentimento, é doação, entendem? Melhor banda.

    Eddie Vedder of Pearl Jam performs at Wrigley Field on Saturday, Aug. 20, 2016 in Chicago, Ill. (Nuccio DiNuzzo/Chicago Tribune/TNS)

    O documentário é de uma lindeza descomunal e todo fã da banda deveria assistir. E os que não são, também.

    Trailer:

    Naquele dia, fomos para o Barra Shopping cegos para comer um crepe. Pois lá tinha uma creperia muito gostosa e, curiosamente, no domingo anterior tínhamos assistido um programa do Bobby Flay, no Food Network, onde ele fazia uma disputa com umas gurias ótimas que faziam crepes.
    Chegamos no shopping e o lugar que tinha a creperia tinha sido fechado e agora funcionava uma hamburgueria. Nos olhamos chateados e demos a volta na praça de alimentação.

    Foi quando Jo me disse: “quem sabe vemos se tem hamburguer vegetariano lá”, eu desacreditada disse: “acho que não tem. Vamos ver?”, e tinha. Foi lá que conhecemos o The Chefs, que eu já tinha ouvido falar, depois que conversei com o atendente sobre a loja deles localizada na Praça Maurício Cardoso. Então resolvemos experimentar o hambúrguer deles.

    Confesso que a experiência foi muito boa, já que, a maioria dos burguers vegetarianos (ou ovolactovegetarianos) da cidade investe muito na adição de muito queijo, o que eu acho meio disgusting. Eu como queijo, mas acho que ele em demasia cria uma atmosfera meio enjoativa. Com raras exceções, como o do Me Gusta, que é um excelente burguer veggie, ainda não tinha visto algo tão gostoso na cidade.

    O hamburguer veggie é composto por Pão Caseiro, Cogumelo Eryngui Grelhado, Quejo Colonial, Tomate, Alface & Molho da Casa, bem gostoso, leve e na medida certa. Escolhi o combo que acompanhava batatas rústicas e bebida. Saiu por 35,00 e achei bem honesto. Tem uma série de opções para os carnívoros, mas achei bem legal ter uma opção veggie digna. Recomendo.

    Para encerrar Corduroy no show, que é coisa mais linda da vida:

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    Lugares Legais: Press Café

    Eu gosto muito de tomar café, qualquer momento – de relax (ou stress) – eu acho que devo tomar um café para dar uma relaxada. Foi em uma dessas vezes, ao sair do cinema do Barra Shopping Sul, que resolvemos parar no Press Café e saborear um café com alguma doçura.

    O Press Café tem 5 lojas, nelas oferece um belo cardápio de vários tipos de café, ainda tem doces e salgados ótimos.

    Escolhemos um mil folhas, que é super famoso na casa, por ser um dos melhores da cidade. Não me arrependi nem um pouco do meu, com recheio de creme de baunilha. Estava excelente.

    Atendimento cordial e atencioso, além de rápido e eficiente.

    Fica a dica para quem quer tomar um cafezinho legal em algum dos pontos que eles tem na cidade.

    Press Café

    Av. Diário de Notícias, 300 – Porto Alegre – RS
    Piso Jóquei
    Shopping BarraShoppingSul
    Fone: 3248.8000
    Site | Facebook

     

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    Lemon Pepper

    Voltando aos posts de Temperinhos & Afins (clique aqui para ver os outros posts) com a Priscila do Culinarístico, hoje vou falar de um tempero que ando usando muito: Lemon Pepper. No final deixo uma receita de como fazer lemon pepper em casa, caso não queiras (ou não aches) ele na versão industrializada.

    Eu costumo usá-lo em risotos, quiches e até mesmo para dar um toque mais cítrico em saladas e molhos a base de maionese. Ele comumente é usado também para temperar carnes.

    A versão industrializada costuma levar cúrcuma e cebola desidratada, nada impede que também coloque na sua versão caseira.

    O consumo do limão nos traz diversos benefícios para saúde, tem propriedades de sedativas, antiespasmódicas, sudoríficas, vermífugas, antiescorbúticas, alcalinizantes, depurativas e tônica digestiva. A casca e a parte branca têm níveis elevados de óleo essencial, o que torna os extratos preciosos para muitos problemas de saúde crônicos, incluindo distúrbios de circulação, tais como arteriosclerose, varizes e má circulação periférica.

    A pimenta do reino, por sua vez, tem ação antioxidante e age nas enzimas digestivas, aumentando a absorção das vitaminas B e C, selênio e betacaroteno. Ainda evita a retenção de líquidos e é um agente antibacteriano dentro do estômago.

    A Pri fala sobre o temido Coentro, que ela ama e eu não como nem amarrada, vem gente! \o/

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    E se os diretores de cinema filmassem videos de receita?

    O genial David Ma do TheFoodFreestylist criou uma série de vídeos partindo dessa ideia ótima. Vejam como ficou:

    Espaguete com almondegas – à la Quentin Tarantino:

    Panquecas – à la Alfonso Cuaron:

    S’mores – à lá Wes Anderson:

    Waffles – à la Michael Bay