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    Bifum & Three Times

    Three times tem como título original “Zui hao de shi guang”, que em chinês quer dizer algo como “Os melhores dias”, e é sobre esse filme de 2005 do diretor taiwanense Hou Hsiao-hsien que vamos falar hoje.

    O filme, que é passado em 3 tempos diferentes, cada um com 40 minutos. No início do projeto, a ideia de Hou era que as duas partes finais fossem dirigidas por outros diretores. Porém, ele resolveu abraçar a película toda e fez um dos melhores filmes de sua carreira. Sendo seu 10º filme, temos aqui um filme que traz pinceladas de toda sua filmografia, como se fosse um resumo ou homenagem a tudo que ele fez até então.

    Passada no ano de 1966, a primeira parte se chama Um tempo para o amor. Com uma alma totalmente auto-biográfica, a história se passa na mesma época em que ele serviu o exército e onde muitos dos moços se apaixonavam pelas ”garotas do bilhar”, que era um trabalho comum, já que não havia outras colocações para as jovens moças. Tudo começa com Chen (Chang Chen) chegando para uma tarde de jogo, onde eles passam grande parte da cena sem emitir uma palavra. Incrível como a construção feita pelo diretor consegue captar tudo o que acontece sem nada ser dito. São apenas olhares, sensações e tacadas certeiras.

    May (Shu Qi) é a moça do bilhar, com a qual o jovem recruta troca cartas enquanto está no exército. Temos aqui uma verdadeira história de amor naquele molde mais clássico, puro, sincero, com algumas dores por conta das despedidas, mas que se mantém firme e lindo por conta de todo o sentimento que acarreta. Os dois atores, juntamente com a incrível fotografia, conseguem fazer com que o espectador sinta aquele amor. Sabe aquele lance de ficar sorrindo para tela? Assim mesmo.

    O filme abre com nada menos que Smoke Gets in Your Eyes e esse primeiro fragmento, se encerra com Rain and Tears de Aphrodites Child, em uma das cenas mais poéticas do cinema: a espera por ônibus que vai levar o amor para longe, novamente e um juntar de mãos que é focado no centro da tela e deixa você suspirando por uns dez minutos. Coisa linda, minha gente.

    Um tempo para liberdade é a segunda parte, onde temos um casal, vivido pelos mesmos atores, passada em 1911. A história se passa dentro de uma casa de cortesãs, o que nos remete imediatamente à “Flores de Xangai”, seguindo nas referências dentro da filmografia do diretor. Temos então a narrativa de um amor impossível, que se passa durante a ocupação japonesa de Taiwan naquele ano. Mr. Chang é um ativista político, que mesmo se apaixonando por aquela mulher, não a auxilia a sair de sua condição atual de cortesã, mostrando aqui o machismo que imperava naquela época. Toda uma ironia é clara no título dado pelo mestre Hou. Aqui o amor silencioso não era cheio de canduras, mas sim, um amor que não podia falar, devido aos conservadorismos da épocas e ao momento político que se vivia.

    Na parte final temos Um tempo para a juventude, em Taipei, no ano de 2005. Aqui já não temos mais os romantismos dos fragmentos anteriores, temos um tempo moderno, cheio de problemas, com mais pessoas envolvidas e um amor frágil. Lembrei daquela expressão “amores líquidos” que se esvaem pelas mãos e acabam sendo mais efêmero. Temos um cenário urbano e caótico, assim como realmente se encontrava Taipei na época da filmagem. O que nos remete diretamente a Millenium Mambo e a personagem também vivida por Shu Qi, que nessa última parte vive Jing, uma cantora que sofre de epilepsia e tem um caso com o fotógrafo Zhen, o que deixa a namorada do rapaz não muito contente. Entre brigas e encontros iluminados por uma luz sempre meio azulada ou cinza, temos uma queda drástica do amor romântico do inicio do filme.

    São 3 amores, em 3 tempos diferentes, mas todos passados no Taiwan, o berço de Hou Hsiao-Hsien, que nos faz passar por uma bela obra de arte, desde os silêncios, os amores, os desamores, conflitos, até sua técnica incrível de dirigir, a trilha sonora que sempre está agindo como um personagem, e também o trabalho do incrível diretor de fotografia Mark Lee Ping Bin (como não relembrar a grade direção dele, juntamente com Chris Doyle em In the mood for love?). Um filme para ser apreciado e analisado nos seus mais profundos detalhes.

    Convidei a Priscila do Culinarístico para fazer a comida desse post. Ela então fez e fotografou essa receita maravilhosa de Bifum com grão de bico e proteína de soja. Vamos à ela?

    Bifum

    Preparo: 60 min
    Coz: 30 min
    Serve: 4

    Ingredients

    • 1 xícara de chá de proteína texturizada de soja em pedaços
    • 1/2 colher de sopa de manteiga
    • 1 limão (suco)
    • 2 xícaras de chá de água
    • 1/2 cubinho de caldo de legumes
    • 1 colher de sopa molho de soja (shoyu)
    • 250 g de grão de bico seco*
    • 1 colher de café de azeite de oliva
    • 2 dentes de alho
    • 500 ml de água
    • 500 g de bifum
    • 1/2 litro de água
    • 1/2 Pimentão vermelho
    • 1/2 pimentão amarelo
    • 1 cebola pequena
    • Cebolinha a gosto 1 colher de sobremesa de Azeite
    • 1 colher de sobremesa de Azeite
    • 1 colher de sopa de açúcar mascavo
    • 1/2 xícara de chá de vinagre de arroz
    • 1 xícara de chá de shoyu
    • 2 colheres de sopa de óleo de gergelim

    Modo de Fazer

    1. Vamos começar pela proteína: ferva a água com o cubinho de caldo de legumes. Com a água fervendo, coloque toda a proteína. Deixe cozinhar por 1 minuto, desligue a panela e adicione o shoyo e o suco do limão na água. Tampe novamente e deixe a proteína hidratar por 5 minutos. Se ela estiver macia, é sinal de que está pronta. Escorra a proteína de soja com o auxílio de um escorredor e retire o restante da água espremendo-a com a mão. Corte os pedaços ao meio ou em três e frite na manteiga.
    2. Agora o grão de bico: em uma panela de pressão, aqueça uma colher de sopa de azeite de oliva e frite dois dentes de alho. Coloque o grão de bico e a água. Misture bem e tampe a panela. Quando pegar pressão, abaixe o fogo e cozinhe por 20 minutos.
    3. Para preparar o macarrão ferva a água, desligue o fogo, adicione o macarrão e deixe descansar por um minuto. Escorra a água e coloque umas pedras de gelo. Reserve.
    4. Para guarnição: pique os pimentões como preferir, lembre se de retirar as sementes. Frite a cebola no azeite, quando estiver macia, acrescente os pimentões e frite por alguns minutos, não deixe ficar mole demais. Desligue o fogo e acrescente a cebolinha e mexa bem.
    5. Por mim o molho: em uma vasilha grande misture todos os ingredientes. Acrescente os ingredientes reservados ao molho. Misture bem. Sirva por cima do macarrão.
    6. Finalizando: acrescente os ingredientes reservados ao molho. Misture bem. Sirva por cima do macarrão.

    *Dicas importantes:

    Deixe o grão de bico de molho de um dia para o outro.
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    Moonlight & PF Vegetariano

    Moonlight, sob a luz do luar, é um filme, acima de tudo, elegante. Ele consegue abordar os mais diversos assuntos polêmicos com uma sensibilidade e delicadeza incríveis.

    – Estou aqui há muito tempo. Fora de Cuba. Há muitos negros em Cuba. Você não sabe o que eu passei para estar aqui agora. Eu era um pequeno menino selvagem. Igual a você. Corria sem sapatos até a lua.

    Uma vez, me deparei com essa … essa mulher idosa que estava me rodeando, não tinha comida, garoto. Estava correndo, gritando. Um pouco bobo, menino. Esta velha mulher me parou. E me disse:

    “Correndo por aí, à luz do luar. À luz da lua, crianças negras parecem azuis.

    – Você é azul(Blue). É assim que você vai chamar: Azul ”

    – Esse é o seu nome, “Blue”?

    – Não … Em algum momento, você tem que decidir por si mesmo quem você é. Você não pode deixar ninguém tomar essa decisão para você.

    Para fãs de Wong Kar-Wai é impossível não ver a inspiração de Barry Jenkins em toda a filmografia do chinês. Desde as tomadas de lado da tela até as músicas que compoem a trilha sonora. Jenkins mesmo conta que é grande fã do diretor.

    Segura aqui na minha mão e assista esse comparativo:

    Voltando a Moonlight, ele se passa em 3 tempos da vida de Chiron, o personagem principal do drama: desde sua infância até se tornar um adulto. Desde os momentos que sofreu bullying e preconceito, até a descoberta da sexualidade, a guerra da etnia, do status social, o mundo das drogas e , por fim, a resposta da coisa mais importante que levou consigo nessa vida toda.

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    Choro tanto que, às vezes, acho que vou virar lágrimas.

    O filme vai te levando a questionar as tuas próprias escolhas na vida. Em que momento deveria ter sido mais o que tu querias do que o que a sociedade esperava de ti? Jenkins consegue não confundir o espectador, mesmo com os pulos no tempo e troca de atores, conforme Chiron vai crescendo. É poético, bonito e, ao mesmo tempo, triste. Porém, a vida não é um morango e todos nós sabemos disso. O que mais impressiona é a força tímida daquele garoto, que desde pequeno é ”adotado” por um traficante (Mahershala Ali excepcional no papel, ainda que curto, mas que lhe rendeu diversas indicações como ator coadjuvante), que se indigna com a conduta da mãe do menino.

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    Nesse momento… você está no meio do mundo, cara.

    Não há flashbacks, que nos deixam com aquela nostalgia do passado, não há escolhas para o que já se foi. Em passadas largas, o roteiro vai encaixando a passagem do tempo de forma incrível, nos deixando com aquela suave alegria de estar vislumbrando uma bela película. Chiron se defronta com sua vida e suas verdades. Com quem ele foi, quem é no momento e quem será. Ele é um otimista, apesar de tudo. Ele não perde a esperança. Ele vive o que é preciso viver, no momento que lhe é dado pela vida.

    De Little, na infância (vivido pelo fofo e incrível ator mirim Alex Hibbert), vamos a Chiron, em sua fase adolescente, e terminamos em Black, já homem formado que ainda está em busca de sua verdade. Já calejado da vida e transformado em alguém menos doce (pelo menos aparentemente), vai nos levando por um roteiro que poderia ter sido cansativo se tivesse nas mãos erradas, mas isso jamais acontece. Moonlight flui e a gente vai se sentindo parte de tudo aquilo, como faz com maestria o tão inspirador Kar-Wai em seus filmes.

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    James Laxton dá uma aula de direção de fotografia, onde mantem o filme objetivo, mas com a atmosfera perfeita de cada momento. Com lentes azuladas e tomadas noturnas incríveis (banhadas pela luz do luar – como o título do filme), ele nos faz sentir coisas que acabam como que num suspiro. A trilha sonora segue na mesma vibração, que você volta o filme para poder ouvir de novo aquela música que te deixa com o peito apertado (ou aberto) com lágrimas nos olhos (eu tenho muito disso com a música, acho que ela é sempre um personagem em alguns filmes – quando bons, sempre é).

    – Não te vejo há uma década. Não é o que eu esperava…

    – Esperava o que?

    Moonlight é um filme para ser visto com o peito aberto. Pode doer, pode te fazer sorrir e chorar. Como um momento de descobertas, escolhas, desafetos, desavenças familiares, estilo de vida, e amor. Amor, sempre amor.

    Trailer:

    A cena que me inspirou sobre a receita de hoje foi essa, não vou contar detalhes sobre ela para não estragar o filme, apenas contemplem e sorriam.

    Tem algo melhor do que se cozinhar com amor?

    Fiz um PF vegetariano, para que todos possam ver que existe vida além do bife ahueshua. Usei um bife vegetariano da Superbom, que eu particularmente gosto bastante. Vou passar o resto dos detalhes na receita abaixo, também pode acompanhar um ovo frito e batatas fritas. Vai do gosto do cliente (ou do amor). O feijão já contei pra vocês como eu faço nesse post (só troquei pelo feijão preto dessa vez). Vou falar na receita como fazer o arro, a couve e o bife vegetal (que muita gente vira a cara, mas é que não tempera direitinho para que fique bem gostoso!). Vamos lá?

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    PF Vegetariano

    Preparo: 60 min
    Cozimento: 40 min
    Serve: 2 pessoas

    Ingredientes

    • 1 xic. de arroz
    • 2 xic. de água
    • 4 dentes de alho picado
    • 8 colher sopa de azeite de oliva
    • 1 maço de couve
    • 1 cebola em rodelas
    • 1 colher de chá de açúcar mascavo
    • 2 colheres de sopa de shoyu
    • Sal, orégano e pimenta do reino a gosto
    • 1 lata de bife vegetal (contem mais ou menos 6 unidades)

    Modo de fazer:

    1. Vamos começar pelo arroz: refogue o alho uma colher de azeite, junte o arroz, frite por alguns minutos, junte a agua e deixe ferver em fogo médio. Quando a água começar a secar, tampe a panela, baixe o fogo e deixe por mais 1 minuto, desligue a panela e deixe tampada descansando.
    2. Aproveite enquanto o arroz está sendo feito e tempere os bifes: em uma travessa coloque os bifinhos, sal, pimenta, 1 dente de alho, 2 colheres de azeite, o shoyu e o orégano. Deixe descansar por uns 5 minutos para tomar gosto. Frite em uma frigideira anti-aderente, depois de dourados de ambos os lados, reserve.
    3. Para o acebolado, coloque 2 colheres de azeite e as cebolas em rodela, quando começarem a dourar, coloque o açúcar mascavo. Em fogo baixíssimo deixe com que elas caramelizem.
    4. Para a couve, aqueça 2 colheres de azeite, junte o alho, doure, cuidado para não queimar, junte a couve e o sal. Mexa e abafe com a tampa, em fogo baixo, mexa algumas vezes. Fica pronto em coisa de 3 minutos.
    5. Para a montagem: acomode o arroz, sirva o feijão, os bifes com o acebolado em cima e a couve. Bom proveito! =0)
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    5 filmes para ver no feriado na Netflix

    Feriadão vindo por aí resolvi deixar uma dica com 5 filmes, que tem na Netflix, para vocês. Todos os filmes tem posts aqui no blog, sendo assim, você pode clicar no título dele e saber mais sobre e, quem sabe, ainda faz a comida que acompanha ele?

    Um sonho de amor

    Os Sabores do Palácio

    Ferrugem e Osso 

    A delicadeza do Amor

    A grande beleza

    Bom feriado a todos 😉

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    Paterson & Cupcake de Baunilha com Brigadeiro

    Eu amo Jim Jarmusch. Ele está na minha seleta lista de diretores favoritos. Como eu sempre digo: Jim nunca decepciona. Aqui no blog temos o “Only lovers left alive” que é dele, aquela beleza incrível e inesquecível. Pelo visto o Jim sempre me traz a uma coisa doce, como foi o bolo de chocolate com cerejas, dessa vez com Paterson, eu resolvi fazer cupcakes pela primeira vez. Pasmem, eu nunca tinha feito os tais famosos bolinhos.

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    Paterson é um filme sólido. Ele vem para propor uma análise sobre a vida. A vida simples, comum, a que vivemos todos os dias. Acordar todos os dias no mesmo horário, beijar a namorada que ainda dorme, comer seu cereal e ir trabalhar. Na volta pra casa passear com o cachorro e tomar um chopp com os amigos.

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    No meio de tudo isso entra a delicadeza e equilíbrio das lentes de Jarmusch. Ele, como tantas vezes fez Ozu, consegue retratar esse dia-a-dia de uma forma poética. Paramos para pensar: quanta poesia não está escondida nos pequenos momentos, que nem percebemos, em nossa própria existência?

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    Paterson (Adam Driver, de Girls e Frances Ha), é um motorista de ônibus, que aproveita os momentos de folga, entre uma viagem e outra, e seu horário de almoço para escrever poesias. Ele é um poeta à moda antiga. Em seu pequeno “caderno secreto” ele rascunha diariamente seus pensamentos. Atento as conversas dos passageiros, ele sorri sozinho quando ouve algo cômico, que servem também de inspiração para sua pequena grande obra.

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    O filme se passa na cidade também chamada Paterson, como o protagonista, em Nova Jersey. Pelos olhos do motorista atento, vamos conhecendo também um pouco da história da cidade, onde nasceu Lou Costello, um antigo humorista e também o poeta Allen Ginsberg, um poeta da época beat, conhecido pelo seu livro de poesias “Howl”. Mas para Paterson a inspiração toda que o leva pelas ruas da cidade está no poeta e médico William Carlos Williams. Os versos que tomam a tela, palavra por palavra, de forma extremamente linda, são diretamente inspirados na obra e estilo de Williams.

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    Acompanhando uma semana da vida de Paterson, Jarmusch nos mostra que todos os dias dele são iguais, mas sempre com algo diferente. Todos os dias ao chegar em casa do trabalho, o cachorro o espera para sair. Sua namorada, Laura (Golshifteh Farahani), ainda não sabe o que quer ser na vida, entre seus desejos estão: ser cozinheira e abrir uma loja de cupcakes, ser estilista ou se transformar em uma famosa cantora (que ainda precisa aprender a tocar violão). Os diálogos dos dois são ao mesmo tempo cômicos e sérios, e fazem a gente refletir que às vezes as pessoas esperam tanto das outras, enquanto elas mesmas não sabem o que querem das próprias vidas. E quem sabe ao certo?

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    Jim Jarmusch desmistifica aquela velha e icônica ideia de que todo poeta é um gênio e que toda vida precisa de muita coisa para acontecer de forma singular. A vida apenas acontece e cabe a nós aceitarmos isso e irmos vivendo da melhor forma possível, ou do jeito que dá.

    Trailer:

    Vamos aos cupcakes?

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    Cupcake de Baunilha com Brigadeiro

    Preparo: 90 min
    Cozimento: 60 mins
    Rende: 12 unidades

    Ingredientes

    • 113g (1/2 xícara) de manteiga
    • 130g (2/3 xícara) de açúcar
    • 3 ovos grandes
    • 1 colher de chá de extrato de baunilha
    • 195g (1 1/2 xícaras) de farinha
    • 1 1/2 colher de chá de fermento
    • 1/4 colher de chá de sal
    • 60ml (1/4 xícara) de leite
    • 1 lata de leite condensado
    • 1 caixinha de creme de leite
    • 4 colheres de sopa de cacau em pó
    • 1 colher de sopa de leite em pó
    • 1 colher de sopa de manteiga

    Modo de Fazer:

    1. Vamos começar com a cobertura (usei ela também para rechear os cupcakes):
    2. Coloque em uma panela: o leite condensado, o creme de leite, a manteiga, o leite em pó e chocolate (esses últimos peneirei ao colocar na panela para não ficar nenhum tipo de ”gruminho”). Leve ao fogo médio e mexa por mais ou menos 20 minutos. Mexa com vontade, nada de preguiça nessa hora.
    3. Você vai sentir que ele tem um ponto um pouco antes do brigadeiro tradicional. Tire do fogo e coloque pra esfriar em temperatura ambiente coberto com um plástico filme, assim que estiver morno.
    4. Agora a massa dos bolinhos: Primeiramente, peneire a farinha, o sal e o fermento. Reserve.
    5. Ligue o forno a 180 graus.
    6. Na batedeira, coloque a manteiga e o açúcar, bata até atingir uma consistência fofa.
    7. Adicione os ovos um a um e bata mais um pouco.
    8. Vá colocando aos poucos o leite e a farinha batendo um pouco mais, não muito, pois queremos um bolo fofinho e não pesado.
    9. Adicione o extrato de baunilha e desligue a batedeira.
    10. Coloque em forminhas de cupcake até 3/4 da altura delas.
    11. Leve ao forno, por mais ou menos 18 minutos.
    12. Deixe os bolinhos esfriarem completamente (fora da forma) para finalizar.
    13. Encha o saco de confeitar com a cobertura/recheio de brigadeiro.
    14. Faça uma pequena cavidade no centro do cupcake e insira o recheio, tampe novamente e coloque a cobertura. (usei o bico 1M da Wilton, o mais comunzão para esse tipo de ‘voltinha’ clássica da cobertura)

    Referências:

    A receita do Cupcake e cobertura que usei foi lá do Cupcakeando, clica no link para ir até lá =)
  • Doces,  Drama

    A Garota Dinamarquesa & Cinnamon Rolls

    O filme que conta a história das pintoras Lili Elbe e Gerda Weneger foi baseado no livro homônimo de David Ebershoff.

    Em meados de 1910, Einar Wegener (Eddie Redmayne) era um artista local na Dinamarca, assim como sua esposa Gerda (Alicia Vikander).

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    O que temos a partir daí é uma das primeiras cirurgia de transgenitalização do mundo.

    Einar não se sentia bem dentro de seu corpo de homem. O que mais impressiona no filme é a delicadeza como isso é mostrado. Ele observa as vestes da esposa, da cunhada e aquilo o encanta de uma forma absurda.

    Ele queria estar dentro daquelas roupas. Ele queria sentar daquela forma elegante em um sofá.

    No momento inicial dessa descoberta, Gerda, depois de chegar em casa de uma noite agradável com o marido, começa despi-lo. Então se dá conta que por baixo da calça comprida e o terno, ele está com uma camisola de seda dela.

    Assim começa a existir Lili Elbe. Einar então passa a posar para Gerda pintá-lo, já vestido de mulher. Ela o leva a eventos socias na cidade e diz que ela é prima de Einar, Lili.

    Temos aqui uma história real e eu passei o filme todo pensando que, se hoje em dia, já é difícil alguém ser transexual, imaginem em 1910. Pensa, analisa, reflita.

    – O que exatamente aconteceu ontem?
    – Houve um momento em que eu não era eu, um momento que eu era apenas, Lili.
    – Mas, a Lili não existe. Era apenas uma brincadeira.
    – Algo mudou.

    Quanta coragem havia naqueles dois?

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    Tanto nele por decidir ser quem ele era mesmo e nela por aceitar isso e nunca ter deixado ele desamparado. Porque ela amava ele. Amava aquela pessoa, não importava qual corpo ela habitasse.

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    E o amor é isso. O amor é feito de respeito. De aceitar quem o outro é. Não é o que você quer que seja e sim quem ele realmente se sente bem sendo. Acho que esse é o grande problema dos relacionamentos hoje em dia. As pessoas não sabem respeitar o outro. Amar alguém além do amor romântico, o amor verdadeiro. O que supera tudo, mesmo quando aquela pessoa que você ambicionou que estaria a vida toda ao seu lado, como marido-mulher-namorado não está.

    Ela quis alçar outros ares, ela quis ser quem ela realmente é.

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    Eu te amo, porque você é a única pessoa que me compreendeu.

    O filme é de uma incrível poesia, delicado e poético. Além de exibir belíssimas paisagens da Dinamarca, nos faz viajar na beleza dos figurinos da época.

    Trailer:

    Os Cinnamon rolls são um clássico da confeitaria dinamarquesa, por isso, ele vai acompanhar o post de hoje.

    Eu estava há tempos guardando essa receita do blog The Cookieshop. Uma coisa incrível é que as receitas de lá SEMPRE dão certo.

    Eu não fiz a calda que tem na receita original, porque não gosto, particularmente, de coisas MUITO doces. Então se você quiser, é só pegar a receita da calda lá no site da Paula.

    Bom, chega de papo e vamos ao que interessa: a receita!

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    Cinnamon Rolls

    Prep: 4 horas
    Coz: 30 min
    Rende: 12-15 unid

    Ingredientes

    • 1 pacotinho de femento biológico seco (10g)
    • 1/2 xícara de água em temperatura ambiente
    • 50g de açúcar
    • 1/2 xícara de leite em temperatura ambiente
    • 75g de manteiga sem sal, derretida e fria
    • 1 colher de chá de sal
    • 1 ovo grande ou extra
    • 460g de farinha de trigo

    Recheio:

    • 75 g de manteiga derretida (Ela usa 100g)
    • 150g de açúcar
    • 2 colheres de sopa de canela em pó

    Modo de Fazer

    1. Comece pela massa: em uma xícara misture o fermento com a água para que ele dissolva. Deixe descansando por alguns minutinhos. Em uma tigela grande (ou na da batedeira), misture açúcar, leite, manteiga derretida, sal e ovo. Adicione a metade da farinha e junte a água com o fermento. Vá colocando aos poucos o resto da farinha, até a massa ficar pegajosa, mas que dê para manipular.
    2. Agora você vai ter que sovar a massa: na batedeira com o gancho para massas pesadas, sove por 10 minutos. Se for a mão, levará mais ou menos uns 15 minutos, até que a massa desgrude das mãos. Cubra a tigela com plástico filme e deixe descansar por 2 horas.
    3. Passado esse tempo aperte a massa com as mãos para tirar o ar. Abra a massa em uma superfície enfarinhada em um retângulo de 20×40 cm. Mistura a canela com o açúcar. Reserve. Pincele a manteiga derretida na massa e em seguida polvilhe com a mistura do açúcar. Enrole a massa da parte do comprimento para dentro. (Terás um rolo de 40 cm). Corte em fatias de mais ou menos 3 dedos de espessura.
    4. Deixe os pãezinhos crescerem por mais 45 minutos e leve para assar em forno aquecido a 180 graus, na grade do meio, por mais ou menos 30 minutos ou até dourarem.
  • Drama,  Romance,  Salgados

    Before we go & Polenta com legumes

    Em Before we go dois estranhos se conhecem por acaso e acabam passando o dia juntos. Ok, isso já foi feito muitas vezes, como no clássico (e lindo!) Antes do Amanhecer, de Linklater. Porém, o filme de estreia de Chris Evans (Capitão América) como diretor nos deixa com uma impressão gostosa, para um primeiro longa, com uma base bem legal de profundidade. Acho que ele deve continuar nesse caminho.

    Com uma equipe bem robusta, Chris Evans conta com o roteirista Ronald Bass (melhor roteiro por Rain Man), o diretor de fotografia John Guleserian ( Song One e Questão de Tempo), e o editor John Axelrad (Coração Louco e Os donos da noite).

    Nick, não existe perfeição.
    Sempre haverá dificuldades.
    Você tem só que escolher com quem quer enfrentá-las.

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    Chris Evans é o trompetista Nick Vaughan, um homem que está em Nova York para fazer uma audição com um artista que pode dar um up em sua carreira. Ele ainda está passando por dores de um amor perdido há seis anos. Coincidentemente, ele iria encontrar com a ex em um evento nesse mesmo dia.

    O dia está terminando e Nick está na estação de trem tocando seu trompete. Passa então uma moça correndo que deixa o celular cair. Ela estava preste a perder o trem. De fato perde, volta para a parte de cima da estação, onde encontra-o com seu celular na mão. Altamente angustiada ela conta que foi assaltada, roubaram sua bolsa e a única coisa que ela tem é aquela passagem de trem e um celular, agora, quebrado.

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    Ela é Brooke Dalton (Alice Eve), uma curadora de arte que está na cidade só de passagem. Ela precisaria voltar para casa naquela noite e então começa aí uma aventura pela cidade, onde os dois tentam se ajudar de todas as formas possíveis, como costumamos fazer com amigos.

    O roteiro bem amarrado de Bass nos faz embarcar em uma série de questionamentos maduros sobre a vida e seus relacionamentos. Aquela coisa de 30 e poucos anos e vida real, saca? Pois é.

    Será que fui certo ao terminar um relacionamento? Será que estou certo em permanecer nesse que estou? O que estou fazendo de minha vida profissional? Devo fugir, como sempre, ou seguir?

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    A fotografia é bem construída, que dá aquela sensação de cumplicidade, como tivemos em Song One, onde praticamente nos sentimos MIGOS dos personagens, que são muito cativantes. Achei que a química entre eles funcionou muito bem.

    É um filme de diálogos adultos, de decisões difíceis, mas que tem que ser tomadas. Coisas que a gente vive na vida, não é mesmo?

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    Chris conseguiu demonstrar que pode ser diferente em sua atuação – em uma película completamente experimental – indo para o lado do cinema mais alternativo e, como eu interpretaria, mais profundo. Desfazendo assim a impressão de que é um eterno Capitão America.

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    Para acompanhar o filme a receita não tem nada a ver com NY ou qualquer um de suas personagens. Foi uma ligação extra-filme que me veio à mente. Eles passam o tempo inteiro sem comer nada, apenas quando chegam a um hotel para descansar, eles pedem um jantar que não é revelado o teor.

    Eu pensei que uma polenta quentinha com legumes salteados seria ideal para aquela noite depois de tudo que passaram. Uma comida que te abraça, acalenta sua alma e te deixa mais feliz depois de dias difíceis.

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    Polenta com Legumes

    Prep: 60 min
    Coz: 40 min
    Serve : 4 porções

    Ingredientes

    • 2 litros de água
    • 2 dentes de alho picadinhos
    • 1 cebola pequena picada
    • 1 colher chá de sal
    • 300 g de fubá mimoso
    • 1 colher sopa de manteiga
    • 1/2 cebola em tiras finas
    • 1 cenoura grande cortada em tiras finas
    • 200 g de cogumelos shitake fatiado
    • 1 molho de brocolis
    • 1 tomate picado
    • 4 colheres de azeite
    • 1/2 xic. de shoyu
    • 1 colher café de sal (prove o sal depois que adicionar o shoyu e corrija se necessário)
    • Castanha de caju a gosto (opcional)
    • Queijo parmesão ralado a gosto

    Modo de fazer

    1. Começando pela polenta, em uma panela de pressão e refogue a cebola e o alho no azeite até ficarem dourados.
    2. Adicione 1 litro e 1/2 de água e deixe ferver.
    3. Em um recipiente dissolva o fubá em mais ou menos 1/2 litro de água fria.
    4. Vá juntando o fubá diluído a água fervente mexendo sempre.
    5. Coloque o sal e tampe a panela. Quando começar a chiar, baixe o fogo e deixe cozinhar por 15 minutos.
    6. Deixe sair completamente a pressão da panela, de uma boa mexida e acrescente a manteiga.
    7. Agora vamos aos legumes: em uma panela coloque o azeite e refogue a cebola, em seguida acrescente os legumes (na sequencia que está na lista de ingredientes) e deixe refogar por alguns instantes.
    8. Quando estiverem macios, adicione o shoyu, corrija o sal e adicione as castanhas de caju.
    9. Sirva a polenta, salpique queijo parmesão e adicione os legumes em cima. Bom apetite!
  • Comédia,  Drama,  Salgados

    Um Santo Vizinho & Hot Roll de Shimeji

    Faz mais de 5 meses que não posto nada por aqui e, se vocês querem saber, não me orgulho nada disso. Estive passando por um bloqueio criativo. Eu vi filmes, fiz comidas e fiquei guardando tudo em rascunhos porque eu não sabia como começar a dizer as coisas que estava sentindo sobre. Eu mudei de casa, eu mudei de ares – quem acompanha o Instagram do blog tá sabendo de todos os detalhes – e estou me sentindo plenamente pronta para o novo (ou ainda voltar as coisas que eu gosto de fazer, como isso aqui). Espero que a partir de hoje, desse post, eu consiga voltar a postar com a mesma vontade de antes. Escolhi então falar sobre o filme que praticamente vi Charles Bukowski na tela, sem ser ele propriamente dito. Vou contar pra vocês sobre o filme Um santo vizinho que acompanha uma receita de algo muito bom: um sushi vegetariano. Para os amigos veganos, pode retirar o cream cheese e adicionar fatias de tofu que fica uma delícia também. Vamos lá?

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    Nos primeiros minutos de Um santo vizinho (St. Vicent), eu comecei a achar que ou eu estava louca, ou estava vendo na tela a personificação de Henry Chinasky . O alter-ego do escritor Charles Bukowski (my precious) estava na minha frente.

    Bill Murray é Vincent, um senhor já mais velho, com uma vida pra lá de desregrada, que vive entre bebidas, prostitutas russas e corridas de cavalo (mais uma referência a Buk).

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    Vicent é um homem de humor ácido e mal humorado, com suas camisas brancas quase amareladas, sempre fumando e bebendo alguma coisa, uma pessoa para quem a vida já deu tudo o que tinha que dar. Está ali só pra ir vivendo o resto dela, com um total pessimismo bem característico da história do nosso Dirty Old Man.

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    Um belo dia, um caminhão de mudança bate na árvore que fica na frente da casa dele, e então somos apresentado a Maggie sua nova vizinha. Melissa McCarthy encara uma recém separada mulher, que se mudou para a casa ao lado com o filho, o pequeno Oliver.

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    Oliver e Maggie estão ainda se acostumando a nova rotina, ela trabalhando muito para poder sustentar a casa e ele seguindo a vida de estudante. O que acaba acontecendo é que um dia ele tem a mochila roubada na escola, depois de uma briga, e não tem como entrar em casa. A mãe está no trabalho, então ele apela para o excêntrico vizinho. Pede a Vincent se pode dar um telefonema para a mãe. Ele, que não estava acostumado a conviver com crianças e amizades próximas, deixa o garoto fazer a ligação…mas deixa claro que é só um telefonema e vá logo embora.

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    Começa aí uma bela relação entre eles quando Vincent propõe à mãe que ele fique de ”babá” do menino enquanto ela está no trabalho, já que está falido e qualquer dinheiro é bem vindo.

    – Gosta dele?

    – Ele é interessante, de um jeito invocado…

    O que vemos então é aquele velho rabugento (em uma atuação incrível de Bill Murray) derreter o coração em muitos episódios que passa com o inteligente e cativante Oliver.

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    Com o passar do filme vamos acreditando um pouco que nem todo durão é realmente um insensível, mas sim, isso acontece porque o que lhe faltava era um pouco de amor…e isso o pequeno menino sabe dar muito bem.

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    Belo filme, além de uma trilha sonora inspiradora, o final é uma das coisas mais bonitas da vida. Aquela velha coisa do reconhecimento, de apesar de tudo que a vida nos transformou, a nossa essência segue a mesma.

    Trailer:

    Em uma cena, Vincent pergunta ao menino se ele está com fome e oferece bolachas com sardinha para ele, diz que é tipo sushi e essa foi a inspiração para a receita do post de hoje.

    Já que não como mais carne de nenhum tipo (e sim, peixe é carne!) vamos a uma receitinha de sushi vegetariano.

    Não perde nada para o convencional, sendo ainda bem mais saudável e com animais correndo felizes pela nossa vida, ao invés de serem nossas comidas.

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    Hot Roll de Shimeji

    Preparação: 90 min
    Cozi: 30 min
    Serve : 24 peças

    Ingredientes

    • 1 xíc. de arroz para sushi (usei o curto)
    • 1 xíc. de água

    Para temperar o arroz:

    • 6 colheres de sopa de vinagre de arroz (ou tempero para sushi da Azuma)
    • 2 colheres de sopa de açúcar
    • 1 colheres de sopa de mirim
    • 1/2 colher de chá rasa de sal

    Para montar:

    • 150 g de cogumelo shimeji fresco
    • 1 colher de sopa bem cheia de manteiga
    • 2 colheres de sopa de molho de soja
    • 1 colher de chá de açucar
    • 100 g de Cream cheese de sua preferência

    Para empanar/Fritar:

    • 1/2 xíc. de cerveja gelada
    • 8 colheres de farinha de trigo
    • 150 g de farinha de mandioca fina ou Panko
    • Óleo de girassol para fritar

    Modo de Fazer

    1. Primeiro você tem que lavar o arroz até a água sair translúcida. Faça isso quantas vezes forem necessárias. Depois disso, deixe o arroz de molho por 30 minutos. Passado esse tempo, escorra a água e coloque o arroz para cozinhar em 1 xícara de água em fogo alto até levantar fervura. Baixe o fogo e deixe por mais 15 minutos com a panela tampada. Verifique se a água secou completamente, desligue o fogo, cubra com um pano limpo e deixe descansar por mais 10 minutos. Coloque o arroz em uma travessa grande (de preferência a um recipiente não térmico, como plástico, metal, para que o calor se dissipe rapidamente) então comece a temperá-lo e inciar o processo de esfriamento.Em um recipiente misture o sal, açúcar e o vinagre. Vá jogando em cima do arroz a mistura e não pare de mexer com movimentos gentis, para não quebrar os grãos. Se quiser usar o auxílio de um ventilador será mais rápido o processo. Fique mexendo o arroz até que ele esfrie completamente. Reserve com um pano úmido em cima.
    2. Derreta a manteiga em uma frigideira e passe os shimejis. Quando começarem a murchar acrescente o molho de soja e o açúcar. Refogue por mais alguns minutos, desligue o fogo e reserve.
    3. Forre uma esteira de enrolar sushis com um filme ou saquinho plástico, Coloque a folha de nori. Com as pontas dos dedos umedecidas na água, vá colocando o arroz, com mais ou menos 0,5 cm de altura, deixando 2 dedos da borda para fechamento. Na parte superior, coloque o shimeji e o cream cheese em cima. Agora chegou a hora de enrolar o sushi. Vá enrolando e apertando, até chegar no final. Molhe as bordas com um pouco de agua e enrole até o fim.
    4. Misture a cerveja com 6 colheres de farinha de trigo até ter uma pasta densa.
    5. Ok, rolls prontos, vamos empanar. Coloque as outras colheres de farinha de trigo em um prato.
    6. Passe os rolls na farinha de trigo e depois mergulhe na pasta de cerveja, em seguida passe na farinha no panko.
    7. Frite em fogo médio. Vá rolando ele pela frigideira até que estejas com a massa toda dourada. Coloque para escorrer o óleo em um recipiente com papel toalha. Para cortar direitinho, molhe o fio da com água, para que não grude o arroz, corte ao meio, depois em 2, depois em mais 2 novamente e terás 8 hot rolls o/.
    8. Coloque para escorrer o óleo em um recipiente com papel toalha.
    9. Para cortar direitinho, molhe o fio da com água, para que não grude o arroz, corte ao meio, depois em 2, depois em mais 2 novamente e terás 8 hot rolls.
    10. Sirva com cebolinha picada, molho tarê ou shoyu.