Filmes

  • Comédia,  Drama,  Filmes,  Suspense

    A odisseia dos Tontos

    A odisseia dos Tontos (La odisea de los giles) conta a história de um grupo que se junta para comprar uma propriedade e nela abrir uma cooperativa. O filme vai mostrando a ideia se formando e a história de cada um dos sócios, enquanto o Fermín (Ricardo Darin), a esposa Lidia (Verónica Llinás) e o outro amigo, percorrem a cidade recolhendo as economias que cada um poderia dar para contribuir para a compra.O que acontece a partir daí, é que eles conseguem juntar parte do dinheiro, mas precisam ainda de um empréstimo bancário para completar o montante.
    Assim, Fermín é convencido pelo gerente do banco que deve depositar os dólares em sua conta, e solicitar o empréstimo, que logo seria aprovado. Ledo engano.

    No dia seguinte a tv anuncia o “Corralito” – plano do governo que foi estabelecido na Argentina, em 2011, que congelava as contas e poupanças e deixava apenas retirar 250 pesos por semana.
    Depois desse susto, eles ficam sabendo que havia um advogado e o gerente do banco envolvidos em um grande golpe, antes da medida. O dinheiro deles precisava ser recuperado.
    Começa então uma odisseia para recuperar essa grana. O mais interessante do filme é como os personagens se encaixam de forma incrível em uma jornada de confiança e luta pelo que é deles de direito.

    Dá aquela sensação de revolta e vontade de revolução.
    Deveríamos ser mais ‘tontos’ e nos juntarmos contra os golpes do nosso atual governo. Foi só o que me veio a cabeça quando terminei o filme.
    Fica a dica de entretenimento e reflexão.
    Dirigido por Sebastián Borensztein , mesmo de Um conto chines.
    Disponível no Google Play.

  • capa the outsider hbo
    Policial,  Séries & TV,  Suspense,  Terror

    The Outsider & Frango à Passarinho Assado

    Avisei que quando desse um gatilho mental os posts conjuntos poderiam aparecer aqui, né?

    Foi o que aconteceu depois de eu ter assistido ao episódio 9, da primeira temporada, de The Outsider, a nova série dos domingos a noite da HBO.

    Vamos lá então…

    Stephen King lançou o livro Outsider em maio de 2018, com tamanha rapidez ele foi adaptado a uma série televisiva, o que não nos impressiona mais, já que, as histórias dele são muito adaptadas ao cinema e tv. Claro que, nem sempre, com essa pressa toda. E achamos ruim? Não, adoramos. O roteirista escolhido para essa faceta foi Richard Price, que já conhecíamos por The night of e The Deuce, além de outras milhares de coisas boas, dá uma olhada no IMDB dele.

    A minissérie de 10 episódios não é algo para pessoas mais sensíveis assistirem. A história gira em torno do assassinato de um menino que foi encontrado na floresta por um senhor que passeava com seu cachorro. O modo que o menino foi morto, não é nada leve, o que faz com que o mistério comece a entrar pelas suas veias e você passa semana a semana tentando achar uma solução para tudo aquilo. Eu como cética a maioria das coisas sobrenaturais, dei a mão para o detetive Ralph e fomos indo através de todos aqueles episódios, tentando achar uma resposta concreta para tudo o que acontecia. Será que conseguimos?

    A fotografia é assinada pelo genial Roger Deakins (Os Suspeitos, Blade Runner 2049, Fargo), com um ar cinza e um tom verde, cria aquele sufocamento em cada cena, como se você se sentisse em um beco sem saída. Lembrei muito da sensação da primeira temporada de True Detective, onde acompanhávamos aqueles dois investigando aquele crime cheio de nuances assombrosas.

    Como falei acima, temos o detetive Ralph Anderson (Ben Mendelsohn) colhe algumas provas sobre o assassinato do menino e chega a conclusão precipitada que o assassino é Terry Maitland (Jason Bateman, <3 nosso eterno rei de Ozark!) , o treinador do time de baseball da escola.  Isso vai desencadear uma série de eventos que faz com a série transite entre a realidade e o sobrenatural, bem coisa de Stephen King, né?

    HOLLY THE OUTSIDER

    A partir daí temos uma verdadeira caça as bruxas para desvendar a verdade, o que nos traz a genial personagem Holly Gibney (Cynthia Erivo), que é a primeira a desconfiar da veracidade das provas contra Terry. Ela é uma detetive particular, que já apareceu em outros livros de King ( na chamada Trilogia Bill Hodges). Holly acredita que existe muita coisa além de um assassinato, fazendo com que as teorias dela nos faça transitar entre o real e o sobrenatural. Daí tu não sabes se concorda com a teoria concreta de Ralph ou começa a crer na existência de algo mais além, quando acompanha o pensamento e investigação de Holly. Complexo, néam?

    <3 Holly, te amo.

    Stephen King mais uma vez teve sua obra adaptada para a TV e com certeza foi certeira demais essa, como outras. Uma minissérie que ficará pra sempre em nossos corações que bateram mais rápido que não sei o que em quase todos os episódios. A gente quase quer que tenha uma continuação, mas no fundo espera que não, pois poderia estragar tudo que foi feito até aqui.

    Uma série com roteiro e personagens muito bem construídos, muito bem produzida e com uma história que mescla dor e perda, que não é fácil para qualquer um, mas que vale cada minuto dispensado com ela.

    Trailer:

    Em um episódio alguns personagens saem para comer o melhor frango da cidade, e vou te dizer, esse frango é um dos melhores que eu já comi, então deu o gatilho!

    Ele é feito no forno, fica com uma casquinha crocante, que lembra muito ao resultado do método frito. Essa receita vi no programa Cozinha Prática, da Rita Lobo.

    frango a passarinho com pure de batatas

    Frango à passarinho de forno
    (receita daqui)

    INGREDIENTES:

    • 1 kg de frango cortado à passarinho
    • 2 dentes de alho
    • 1 ½ colher (chá) de páprica
    • 1 colher (chá) de cominho
    • 1 colher (chá) de sal
    • 3 colheres (sopa) de azeite
    • ¼ de xícara (chá) de farinha de trigo
    • 8 ramos de salsinha
    • gomos de limão para servir

    MODO DE FAZER:

    Pré-aqueça o forno a 220 ºC (temperatura alta). Retire o frango da geladeira – ele não pode estar gelado na hora de assar (o frango gelado não fica crocante).
    No pilão, bata o alho, o sal, a páprica e o cominho até formar uma pastinha. Por último, misture o azeite à pastinha.
    Numa tigela grande, tempere o frango com a pasta de alho e especiarias. Espalhe bem o tempero com as mãos, para envolver todos os pedaços. Polvilhe com a farinha e misture novamente – o aspecto é meio seco e grudento, é assim mesmo. A farinha ajuda a formar a casquinha crocante do frango, sem ressecar a carne.
    Unte uma assadeira grande com azeite e distribua os pedaços de frango, sem amontoar – quanto mais espaçado estiver, mais crocante fica. Leve ao forno para assar por cerca de 20 minutos, ou até a base dos pedaços dourarem. Com uma pinça, vire os pedaços e deixe assar por mais 20 minutos, até o frango à passarinho ficar bem crocante e dourado.
    Enquanto isso, lave, seque e pique a salsinha. Retire a assadeira do forno e, com a pinça, transfira os pedaços de frango para uma tigela. Misture a salsinha e sirva a seguir com gomos de limão.

  • capa filme Beleza Oculta
    Drama,  Filmes

    Beleza Oculta

    Hoje vou falar do filme Beleza Oculta, que vi na Netflix. Havia algum tempo que uma amiga tinha me dito para assistir e eu, com a minha lista gigante, acabo sempre demorando um pouco para ver algumas coisas.

    Resolvi que os posts serão um pouco diferentes de como foram durante anos aqui no blog: eles SEMPRE combinavam um filme ou série com alguma receita. Porém, acho que essa combinação foi uma das coisas que me fez demorar mais para produzir conteúdo para cá com mais frequência.

    Nem sempre a combinação existe. Tem filmes ou séries que quero muito contar pra vocês e acabo não postando porque não tem uma receita para casar com eles. O mesmo se dá com alguma receita sem conexão alguma com algo que assisti.

    Sendo assim, resolvi que agora vai ser assim: vai ter post só de receita,  só de filme ou série, e quando a coisa combinar, vai ter das duas se conectando. Vamos lá então. Negócio é fazer a energia circular e distribuir informações, ideias e opiniões pelo mundo.

    Voltando ao filme, a crítica andou detonando bastante Beleza Oculta, acho que esperavam demais dele devido ao elenco. Eu fui de “sangue doce”, como se diz aqui, assisti-lo, ele é dirigido por David Frankel, o mesmo de Marley e eu e O diabo veste Prada (pra mim isso é algo negativo, pois não gosto de nenhum dos dois filmes citados haha!).

    will smith com dominós em beleza oculta

    Para quem gosta de filmes melosos e dramáticos é um prato cheio, porém, o roteiro deixa a desejar algumas vezes, se perdendo em momentos bem delicados da história. Como se o que foi explicado anteriormente (e as coisas são BEM explicadas, até cansam) não valessem mais nada  e a história muda.

    Bom, falando de modo livre, sem analisar tecnicamente tudo, é um filme bom para entretenimento. Ele tem alguns conceitos e dogmas que são bem interessantes se aplicarmos em algo fora daquele contexto. A ideia separada é super válida.

    O amor, o tempo e a morte. Como lidamos com essas três coisas? O quanto elas são importantes e valorizadas em nossa vida diária?

    O personagem de Will Smith, é um publicitário, que foi por muito tempo um profissional renomado e premiado, até o dia que a filha dele morre de câncer e ele meio que pira. Quem pode julgar? Ninguém. Afinal é uma situação bem complexa de se viver, então, só podemos apoiá-lo, não é o que pensaria eu e você?

    norton e smith em beleza oculta cena elevador

    Ele tem 3 sócios,  vividos por Edward Norton, Kate Winslet e Michael Peña. Como ele deu essa pirada depois que a filha faleceu, eles tem a horrível ideia de tirá-lo da sociedade, de uma forma bem podre, ao meu ver. Fiquei muito revoltada com isso. Apesar de achar que todos eles não estão querendo fazer aquilo, mas fazem. É aquela velha história: de boas intenções o inferno está cheio, saca? O mundo dos negócios não respeita luto nem entende depressão.

    Fato é que Howard (Smith) envia algumas cartas e uma detetive particular, contratada pelos sócios, acaba interceptando essas cartas e descobre os destinatários. Não eram pessoas. Howard estava mandando cartas para o Amor, o  Tempo e a Morte.

    Então Whit (Norton) tem a ideia de contratar um grupo de 3 atores para encenar uma farsa: cada um deles seria o destinatário daquelas cartas, e assim, encontrariam Howard na rua e falariam algumas coisas para ele. Tipo uma terapia de choque, ele encontrando seus medos ou dores, porém, eles querem gravar esses encontros, ocultar digitalmente os atores e usar isso para tirá-lo da sociedade. Dá raiva? Muita.

     Helen Mirren morte beleza oculta no parque com will smith

    Tenho que dizer que Helen Mirren salva muito do filme em sua interpretação da Morte e também de conselheira de um dos sócios. Keira Knightley tá com a mesma cara e expressão de sempre, ou seja, mais do mesmo. Jacob Latimore é uma grata surpresa do filme. O jovem que interpreta o ator que se faz de Tempo, tem as melhores falas e momentos com a personagem de Smith e Winslet (que também estava mal aproveitada demais na película).

    will smith e Helen Mirren

    Não costumo falar de filmes que não gostei, mas esse eu não gostei e gostei (aloka), apesar de todas as minha observações e críticas sobre ele.

    A ideia da história é boa, talvez você tire algumas coisas positivas dela, assim como eu tirei. Assista.

    Trailer:

     

  • Destaque,  Receitas,  Salgados

    Pão 100% Integral

    Fazia um tempão que eu procurava uma receita ideal de pão 100% integral.

    Outro dia, ao invés de tentar mais alguma FAIL, eu resolvi perguntar no Instagram se alguém tinha uma boa receita.

    Foi então, que minha querida Patricia Scarpin, do blog Technicolor Kitchen, me indicou uma que ela faz, como confio demais nessa pessoa, fui fazê-lo sem pestanejar.

    Eis que obtive um pão muito fácil de fazer (precisa um pouco de paciência entre as fermentações – mas isso ocorre na maioria das vezes que fazemos massas fermentadas, não é mesmo?), fofinho, macio e delicioso. No dia seguinte ele permaneceu com a mesma maciez.

    Vamos a receita?

    Pão 100% integral

     

    receita daqui

    Ingredientes:

    • 1 xícara (240ml) de água morna
    • 2 ½ colheres (chá) de fermento biológico seco
    • ¼ xícara (60ml) de óleo vegetal – usei milho
    • 2 colheres (sopa) de mel
    • 400g de farinha de trigo integral
    • 1 ¼ colher (chá) de sal

    Modo de fazer:

    Coloque a água morna e o fermento na tigela da batedeira (ou em qualquer outra tigela, se você for sovar na mão).

    Deixe lá quietinho por uns 5 minutos, isso vai fazer com que o fermento ‘acorde’ e então se formará uma espuma. Sempre faço isso em todas as minhas receitas de massa fermentada, mesmo que a receita não peça. Acredito que é uma grande ajuda para tudo dar certo.

    Adicione o óleo, mel, farinha e sal, misture com uma espátula ou colher.

    Se for sovar na batedeira, deixe por 10 minutos, com o gancho para massas pesadas (foi o método que usei).

    Caso vá sovar a mão, sove por 15-17 minutos (ou até obter uma massa homogênea, lisa e sedosa, que descola nas laterais da tigela/das mãos).

    Cubra com filme plástico e deixe descansar por 1 ½ horas a 2, dependendo da temperatura que está, pois quando o tempo está mais frio, a massa demora um pouco mais para crescer. Aqui estava um super HELL, então a massa super cresceu em 1 hora e meia.

    Unte com óleo  uma forma de bolo inglês (a minha tem 26 x 11 cm), Patricia indica em seu post que deve ser uma forma com capacidade para 6 xícaras de massa.

    Com a massa já crescida, dê um soquinho no centro da massa para retirar o excesso de ar.  Enfarinhe uma superfície, abra a massa em um retângulo de 30×20 cm e enrole como se fosse um rocambole.

    Ajeite dentro da forma e leve para crescer, com um pano limpo em cima, por mais 40 minutos.

    Quando faltarem uns 15 minutos para o fim dos 40  minutos,  ligue o forno a 200°C.

    Leve ao forno por mais ou menos 30 minutos. Deixe em cima de uma grade (coloquei em cima do fogão mesmo) até esfriar um pouco, retire da forme e deixe esfriar completamente.

    Rend.: 8-10 fatias

  • livro de joyce galvão a química dos bolos
    Destaque,  Sem categoria

    Bolo de cenoura com calda crocante de chocolate & A química dos bolos

    Hoje eu vou falar para vocês sobre um livro que virou a minha bíblia de bolos: A química dos bolos, da Joyce Galvão.

    Depois do dia que ele chegou aqui em casa, eu passei a não usar mais nenhum outro livro quando o assunto é bolo.

    A química dos bolos

    Além de ter receitas perfeitas, ele nos dá uma aula teórica sobre como fazer bolos. O porque algumas coisas davam erradas até hoje quando fazíamos um bolo. Quantidades corretas de cada ingrediente, tamanho das formas, como fazer bolos básicos até um belíssimo floresta negra de andares. Tudo isso e muito mais temos nesse livro maravilhoso.

    A química dos bolos

    O livro conta também com preparos básicos da confeitaria, como creme de confeiteiro e buttercream. Depois que aprender toda a teoria, você pode começar a fazer seus próprios bolos. É muito interessante quando você sabe o porque das coisas agindo dentro daquela receita e o resultado que dará. Bolos amanteigados, bolos fofos, bolos de liquidificador, bolos estruturados. Todo o mundo de bolos está lá dentro.

    Para todos que me perguntam se vale a pena comprar o livro, eu nem respiro pra responder: vale cada centavo. Me arrependi de não ter comprado antes.

    Resolvi postar para vocês essa receita do bolo de cenoura, pois ela está disponível no próprio site da Joyce, e também, porque ele foi um dos bolos que eu mais fiz depois desse livro chegar as minhas mãos. É um daqueles bolos que quando você come, fecha os olhos e só pode dizer hummmm! É um bolo sensacional. Macio na medida, cobertura crocante, saboroso e confortante.

    Eu aconselho a todos os seres humanos terem uma balança de cozinha para pesar os ingredientes. Hoje em dia você encontra no mercado até por R$ 20,00. Vale muito a pena, para nunca mais ficar tentando adivinhar se aquela xícara é padrão ou não e acabar se chateando porque a receita deu errado por conta das medidas mal pesadas.

    Vamos a receita?

    Bolo de Cenoura com calda crocante de chocolate

    Receita do livro A Química dos Bolos

    Serve: 15 pedaços

    Rendimento: fôrma retangular de 33x25cm

    Ingredientes:

    Massa

    3 unidades / 370g de cenouras
    4 ovos médios
    1 ½ xícara (chá) / 360mL/ 315g de óleo de milho
    2 xícaras (chá) / 360g de açúcar refinado
    2 ¼ xícaras (chá) / 390g de farinha de trigo (+2 colheres (sopa) / 16g farinha de trigo para polvilhar a fôrma)
    1 ½ colher (sopa) / 18g de fermento químico em pó
    ½ colher (chá) / 3g de sal refinado
    1 colher (sopa) / 12g manteiga para untar

    Cobertura

    1 xícara (chá) / 100g chocolate em pó
    1 1/3 xícara (chá) / 240g açúcar refinado
    ½ xícara (chá) / 120mL água
    1 colher (sopa) / 12g manteiga sem sal

    Modo de Fazer:

    Massa

    1. Preaqueça o forno a 180 °C (temperatura média). Unte com manteiga uma fôrma retangular, com auxílio de papel toalha, fazendo uma camada fina e uniforme. Polvilhe as duas colheres de farinha de trigo e chacoalhe bem para cobrir o fundo e as laterais. Bata a fôrma de cabeça para baixo sobre a pia para retirar o excesso de farinha.

    2. Junte a farinha, o sal e o fermento numa tigela, passando pela peneira. Misture e reserve.

    3. Lave, descasque e corte as cenouras em rodelas desprezando as pontas. Reserve.

    4. Quebre os ovos numa tigela, um por um (para verificar se estão bons), e transfira para o copo do liquidificador.

    5. Junte aos ovos as cenouras cortadas, o óleo, o açúcar e bata até formar uma mistura homogênea (cerca de 2-3 minutos).

    6. Ainda no liquidificador, junte metade da mistura de farinha, bata rapidamente até misturar, desligue, adicione a mistura de farinha restante e bata novamente. Caso o seu liquidificador não comporte, junte a mistura do liquidificador aos secos em uma tigela e misture com o fouet até a massa ficar homogênea e lisa.

    7. Transfira a massa para a fôrma preparada e leve ao forno preaquecido para assar por cerca de 25-30 minutos.

    8. Para saber se o bolo está bom espete um palito no centro massa (não vale ser nas bordas). Se sair limpo, o bolo está pronto e pode ser retirado do forno. Caso contrário, deixe mais alguns minutinhos no forno, até que asse completamente. Enquanto isso, prepare a calda.

    Cobertura

    1. Assim que faltar cerca de 5-10 minutos para o bolo ficar pronto, junte em uma panela média todos os ingredientes e leve ao fogo médio/alto, mexendo sempre com uma espátula.

    2. Quando a calda ferver, deixe cozinhar por aproximadamente 5-8 minutos, sem parar de mexer. Assim que a calda começar a desgrudar do fundo da panela é sinal de que está pronta!

    FINALIZAÇÃO

    1. Corte o bolo ainda quente na fôrma em até 15 porções.

    2. Regue com a calda quente sobre o bolo já porcionado, deixe esfriar e sirva a seguir.

    Dicas da Joyce:

    “Eu gosto de regar o bolo já fatiado, mas ainda dentro do tabuleiro. Dessa maneira a calda escorre pelos cortes umedecendo bem cada pedaço de bolo e aumentando a tentação na hora de comer!

    Caso prefira servir o bolo inteiro faça alguns furinhos na massa com um palito ou garfo e só então despeje a calda quente.

    Se quiser dar um toque diferente ao seu bolo, que tal ao invés de usar uma ganache ou outra calda mais sofisticada, optar pelo uso de especiarias nessa mesma receita? Cumaru, amburana, canela em pó e cardamomo são algumas opções que, com uma pitadinha, podem transformar o bolo de cenoura em um evento!”

  • Comédia,  Drama,  Séries & TV

    Fleabag & Batata Toscana

    Falar de Fleabag é tão maravilhoso, porque foi uma das melhores comédias sarcásticas e, ao mesmo tempo, super dramáticas e emocionais que vi nos últimos tempos. É o tipo de humor que me agrada.

    A personagem principal é vivida pela atriz Phoebe Waller-Bridge que, além de atuar, escreveu, roteirizou e deu vida a protagonista da série. Uma mulher intrigante, com um humor tão excêntrico, que nos conquista no primeiro episódio.

    Harry, o ex

    A história foi escrita como um monólogo para o teatro, onde ela quebra a quarta parede (A “quarta parede” é uma parede imaginária situada na frente do palco do teatro, através da qual a plateia assiste passiva à ação do mundo encenado), sendo assim, Fleabag se comunica diretamente com o telespectador.

    Lembram que isso era feito pelo personagem Francis Underwood, em House of Cards? Acho sensacional, porque te faz mais parte ainda da história. Mentalmente eu conversava com ela. #aloka

    Fleabag e a irmã

    Fleabag conta a vida dessa mulher, de seus 30 e poucos anos, que vive em Londres. Ela tem relacionamentos amorosos vazios e superficiais, um ex-namorado que foi embora (acho que até foi bom, porque era mais um problema do que uma solução), uma família totalmente disfuncional, um negócio que beira a falência e o luto pela morte recente da melhor amiga.

    A série manda para o espaço toda e qualquer concessão a alguém ou qualquer coisa. Atingindo certeiramente ao tão afamado ultimamente politicamente correto.

    Em uma das hilárias cenas em que ela e a irmã, na primeira temporada, estão em um retiro espiritual pago pelo pai delas, são questionadas pela palestrante: “Quem aqui trocaria 5 anos inteiros de vida pelo chamado corpo ideal?”, ambas levantam a mão e são olhadas com desprezo pelas demais participantes, nesse momento Fleabag solta a pérola: “será que eu não sirvo nem para ser uma feminista decente?”.

    Poderíamos achar que o que resta seria ela ser romântica e estar atrás do amor de sua vida,  mas não. Ela satiriza o amor romântico, quando se irrita com Harry (o ex) sendo mimizento e pegajoso.

    Ela é dona de um cafe temático de porquinho da índia. Pasmem. A melhor amiga e sócia dela idealizou o local baseada em seu pet. O que acaba sendo uma grande ironia sobre essa geração hipster que temos hoje em dia. Fleabag nada perdoa.

    O fato dela ser atrapalhada e falha quase todo o tempo, nos faz querer confortá-la de alguma forma. Ou segurar ela pelos ombros e dar aquele chacoalhão que daríamos em alguma amiga, do tipo: “ei, garota, pare de fazer isso!”. Sabemos como o mundo lá fora é cruel com as mulheres, ainda mais mulheres como ela, que são livres de qualquer apego sentimental aparente.

    Na segunda temporada vemos uma Fleabag mudada. Ela resolve parar com os encontros amorosos e acaba por conhecer um padre que celebrará o casamento do pai com madrasta.

    The “Hot Priest” 😀

    E o que acontece? Ela se apaixona pelo padre. Nada mais Fleabag do que isso.

    via GIPHY

    Entre desconfortos de encontros mal sucedidos, até a evolução de saber o que ela realmente queria da vida, vamos até o final da segunda temporada tendo a certeza absoluta que estaríamos sentadas naquela parada de ônibus para abraçá-la.

    Fleabag tem suas duas temporadas disponíveis no Prime Vídeo.

    Trailer:

    Sabe aquelas batatas que quando você morde ela tem uma casquinha crocante e por dentro é super macia? Achei toda uma conexão nesse conceito com a personagem de Fleabag. Além de que, os ingleses gostam muito de batatas.

    Essa é a receita que eu vou passar hoje aqui para vocês.

    Um dia estava com uma amiga em casa e ela me disse: você precisa comer aquelas batatas toscanas que a Nigella fez em um programa que estava na Itália. Foi então que saímos para comprar batatas para realizar tal prato.

    A primeira vista você vai ler o modo de preparo e pensar: mas gente, o óleo frio? Sim, tem que estar na mesma temperatura das batatas, pois ao mesmo tempo que ele vai esquentando, vai cozinhando as batatas por dentro, depois doura elas por fora.

    Batatas Toscanas

    Batatas Toscanas

    Ingredientes:

    • 600 g de batata com casca
    • 1 litro de óleo – usei de girassol
    • ramos de alecrim
    • 6 dentes de alho

    Modo de Fazer:

    Lave bem as batatas, seque elas com um pano de prato. Corte em pedaços médios. Nem grosso, nem tao palito. Coloca o óleo em uma panela funda. Coloque as batatas dentro da panela com o óleo frio e fogo desligado. Adicione alecrim e dentes de alho.

    Ligue o fogo médio e a magia acontecerá. Enquanto o óleo esquenta, ele cozinha as batatas. Depois ele doura elas. Genial, né? Depois é só retirar do óleo e colocar em um prato com papel toalha e salgar a gosto.

  • Comédia,  Doces,  Romance,  Séries & TV

    Amor Ocasional & Bolo de Coco

    A série francesa Amor Ocasional (Plan Coeur) é uma daquelas que você maratona em uma dia. Com episódios de um pouco menos de meia hora, ela vai ter levando facilmente ao próximo episódio de uma maneira leve e interessante.

    Elsa (Zita Hanrot) é uma mulher de 30 anos que está completamente devastada com o final do seu último relacionamento. Ela tem duas melhores amigas – Charlotte (Sabrina Ouazani) e Emilie (Joséphine Draï) -, que ao verem ela beirando a completa insanidade, resolvem armar um plano um tanto quanto ousado para ajudá-la a sair dessa barra.

    Charlotte tem a ideia muito doida de contratar um garoto de programa para dar em cima e conquistar Elsa, fazendo com que ela desse um up no seu ego e confiança. Emilie de início não gosta da loucura da amiga, mas acaba concordando.

    O que elas não imaginavam é que Jules (Marc Ruchmann), o moço contratado, iria se apaixonar por Elsa. A desgraça está feita. E quem vai ter coragem de contar a Elsa sobre de onde veio o rapaz e com que propósito, sendo que ela também está apaixonada por ele e conseguindo esquecer Maxime (o ex)?

    Além do drama de Elsa, a série nos mostra as histórias dos outros personagens e seus romances. Charlotte não consegue se manter em nenhum emprego, mora com irmão Antonie e a amiga Emilie (que namora Antonie e está grávida dele), tem um romance secreto com o melhor amigo do irmão, Matthieu, sente que está apaixonada, mas logo ela, que não é adepta a relacionamentos sérios…

    Elsa mora com o pai (pessoa foférrima ele), trabalha em um emprego burocrático na prefeitura, ela é um pouco atrapalhas, mas muito inteligente, acho que a série é fácil de se apegar porque nos vemos em muitas situações comumente vividas por gente normal. Não tem glamour, é vida real, dor real, inseguranças reais. É isso que faz da série carismática e incrível.

    Jules, o gigolô, é o típico moço bonito, com sorriso impressionantemente bonito e um olhar conquistador. Ele que começou a carreira como garoto de programa para ajudar a mãe agora está disposto a largar tudo para ficar com Elsa.  Todos merecem uma segunda chance, não acham?

    Confesso que torci muito pra isso acontecer. E será que aconteceu? Assistam!

    Dona Netflix prometeu a próxima temporada para final de 2019, oremos.

    Trailer:

    Enquanto isso, eu aguardo a segunda temporada e como bolo de coco. Resolvi linkar esse bolo com a série, porque confeitaria é uma coisa maravilhosa, como nos ensinaram os migos franceses. Vamos fazer um bolo bem bonito?

    Eu relutei a fazer a cobertura do famoso “Chantininho” e confesso que ainda prefiro o chantilly fresco ou o buttercream, como opção de coberturas. Porém, não podemos saber o que gostamos mais sem provar tudo, não é mesmo? Vamos a receita então:

    Bolo de Coco

    Ingredientes:

    Massa:

    • 2 gemas
    • 2 claras
    • 150 g de açúcar refinado
    • 160 g de farinha
    • 150 ml de leite em temperatura ambiente
    • 1 colher de chá de extrato de baunilha (opcional)
    • 1 colher de chá de fermento em pó

    Recheio:

    • 1 lata de leite condensado
    • 1 caixinha de creme de leite
    • 1 vidro (200 ml) de leite de coco
    • 1 xíc. (240 ml) de leite
    • 1 + 1/2 xíc. de leite em pó
    • 2 colheres (sopa) de amido de milho
    • 1 colher (sopa) de manteiga

    Calda:

    • 1/2 xíc. de açúcar
    • 1/2 xíc. de água
    • 2 cravos da índia (opcional)
    • 1 dose de Jack Daniels Honey (opcional)

    Cobertura de Chantininho:

    • 200 ml de chantilly
    • 8 colheres de sopa de leite em pó (de preferência Ninho)
    • 1/2 lata de leite condensado
    • 1/ lata de creme de leite

    Decoração:

    • 100 g de coco ralado desidratado

    Modo de fazer:

    Pré-aqueça o forno a 180º.

    Forre o fundo de 3 formas de 15×5 cm (ou 1 de 15×10 cm) com papel manteiga. Não é necessário untar as laterais, assim evitamos que o bolo crie aquela “barriga”. Quando estiver morno, passe uma faquinha nas laterais e o bolo soltará facilmente.

    Massa:

    Bata as claras em neve, adicione o açúcar, logo que estiver um merengue, adicione as gemas, uma a uma. Junte o leite. Após isso, com um fouet, mistures a farinha e fermento peneirados a massa. Por fim o extrato de baunilha.

    Divida a massa nas formas e leve ao forno por 30-35 minutos, fique de olho, depende do forno pode levar menos ou mais tempo. Se usares a forma mais alta, de 10 cm, pode levar mais alguns minutos.

    Retire do forno e deixe amornar, caso tenha usado a forma alta, corte o bolo em 3 camadas.

    Recheio:

    Dissolva o amido de milho no leite. Misture todos os ingredientes e leve para o fogo baixo, quando começar a engrossar conte mais 3 minutos, mexendo sempre e desligue. Leve a geladeira para esfriar com um filme plástico em contato com o creme.

    Calda:

    Em uma panelinha leve os ingredientes para ferver, mexa, assim que começar a ferver e o açúcar estiver se desfeito, desligue. Leve para gelar.

    Montagem:

    Forre uma forma de 15×10 com plastico filme ou um saco plástico. O importante é que tenhas plastico o suficiente para envolver todo o bolo para levá-lo a geladeira depois de montado.

    Coloque a primeira camada de bolo no fundo da forma. Regue com a calda. Adicione metade do recheio. Coloque mais uma camada de bolo, regue, recheio, por fim a última camada de bolo.

    Feche bem com o plástico e leve a geladeira por, no mínimo 8 horas.

    Depois das horas de descanso para poder gelar e ficar bem firme, cubra todo o bolo com a cobertura, passando uma espátula para alisá-lo. Salpique o coco ralado em todas a volta dele. Agora é só comer \o/

    Conserve na geladeira.