Documentário

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    Pearl Jam Let’s Play Two & The Chefs

    O novo documentário da minha banda favorita, since 1900 e eu existo, passou no último dia 7 de Novembro em algumas salas de cinema do país, juntamente com outros lugares no mundo. Como aconteceu com o PJ20, era apenas uma sessão em cada cidade, somente naquele dia. E adivinha onde eu estava? Lá!

    The first time you walk into Wrigley Field, it’s like stepping into Oz….
    – Eddie Vedder

    O show-documentário, se é que podemos assim chamá-lo, acho que sim, versa sobre o show do Pearl Jam no icônico estádio Wrigley Field do Chicago Cubs, que é o time de beisebol da vida do vocalista Eddie Vedder.


    A coisa mais interessante disso tudo, é que, além do show incrível, como sempre, temos toda uma história contada sobre o time, o amor dos fãs, mesmo ele não sendo um dos mais vencedor de títulos, mas ele é sim um dos maiores times de fãs, que exibe aqueles fieis seguidores, desde todos os tempos.


    Eddie Vedder mostra seu carisma inabalável, seu jeito de amigo nosso, que dá vontade de abraçar a cada vez que se emociona contando de sua infância, adolescência e vida que leva junto ao seu peito o emblema dos Cubs.
    O resto da banda, por sua vez, faz declarações incríveis sobre a relação do Pearl Jam com a cidade de Chicago, terra natal de Eddinho e onde em 1992 eles se apresentaram, ainda nem um pouco famosos, quando pensavam que um dia ainda iriam fazer um show em Wrigley Field.


    O amor e companheirismo deles é tocante. Quem conhece um pouco da banda sabe disso há muito tempo, mas no documentário isso é mostrado de forma bem explicita. Eles são amigos, não são apenas uma banda que se junta para ensaiar e se apresentar. Eles ficam felizes com a realização do outro.

    O amor pelos fãs também é bem mostrado ali, em uma cena epic, Eddie antes de começar a cantar Release, conta a história do moço que estava na fila a 3 dias e o que aquela música significava na vida dele. Arrepiou geral e, por mim, abraçava aquele cara naquele momento. PJ é sentimento, é doação, entendem? Melhor banda.

    Eddie Vedder of Pearl Jam performs at Wrigley Field on Saturday, Aug. 20, 2016 in Chicago, Ill. (Nuccio DiNuzzo/Chicago Tribune/TNS)

    O documentário é de uma lindeza descomunal e todo fã da banda deveria assistir. E os que não são, também.

    Trailer:

    Naquele dia, fomos para o Barra Shopping cegos para comer um crepe. Pois lá tinha uma creperia muito gostosa e, curiosamente, no domingo anterior tínhamos assistido um programa do Bobby Flay, no Food Network, onde ele fazia uma disputa com umas gurias ótimas que faziam crepes.
    Chegamos no shopping e o lugar que tinha a creperia tinha sido fechado e agora funcionava uma hamburgueria. Nos olhamos chateados e demos a volta na praça de alimentação.

    Foi quando Jo me disse: “quem sabe vemos se tem hamburguer vegetariano lá”, eu desacreditada disse: “acho que não tem. Vamos ver?”, e tinha. Foi lá que conhecemos o The Chefs, que eu já tinha ouvido falar, depois que conversei com o atendente sobre a loja deles localizada na Praça Maurício Cardoso. Então resolvemos experimentar o hambúrguer deles.

    Confesso que a experiência foi muito boa, já que, a maioria dos burguers vegetarianos (ou ovolactovegetarianos) da cidade investe muito na adição de muito queijo, o que eu acho meio disgusting. Eu como queijo, mas acho que ele em demasia cria uma atmosfera meio enjoativa. Com raras exceções, como o do Me Gusta, que é um excelente burguer veggie, ainda não tinha visto algo tão gostoso na cidade.

    O hamburguer veggie é composto por Pão Caseiro, Cogumelo Eryngui Grelhado, Quejo Colonial, Tomate, Alface & Molho da Casa, bem gostoso, leve e na medida certa. Escolhi o combo que acompanhava batatas rústicas e bebida. Saiu por 35,00 e achei bem honesto. Tem uma série de opções para os carnívoros, mas achei bem legal ter uma opção veggie digna. Recomendo.

    Para encerrar Corduroy no show, que é coisa mais linda da vida:

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    Chef’s Table & Macarrão Caseiro

    Eu e a Priscila Darré do Culinarístico resolvemos fazer um post sobre a comida que mais gostamos. Ela escolheu a Indiana e eu a Italiana. Correm nessas veias o sangue dos italianos, sendo assim, a minha comida favorita é a vinda das terras de Fellini! Para acompanhar tudo isso falarei do documentário Chef’s Table e uma receita de macarrão caseiro.

    Chef's Table
    Chef’s Table

    A Netflix tem produzido séries originais excelentes, como o aclamado House of Cards e Demolidor. Expandindo mais uma vez seu catálogo, ela lançou o seu primeiro documentário original: Chef’s Table, de David Gelb – o mesmo diretor de “Jiro Dreams of Sushi” – já falamos dele aqui no blog.

    Gelb também dirige o primeiro episódio, que tem como foco o chef italiano Massimo Bottura, do restaurante Osteria Francescana que fica em Modena, na Itália. Inclusive foi esse episódio e chef que inspiraram a receita de hoje: massa caseira! Veja o teaser do episódio de Massimo e vai entender porque me inspirou tanto:

    Chef’s Table nos mostra a história de 6 chefs internacionais, mostrando a vida de cada um, os desafios vividos ao longo da carreira para chegar onde estão, a culinária de cada um, e além de tudo, o grande amor que eles tem pela comida e pelo que fazem. É muito bem produzido e por muitas vezes nos emocionamos, além de ser deveras inspirador. Impossível não terminar de assistir cada episódio e ficar com uma louca vontade de correr para a cozinha.

    Episódio 1: Massimo Bottura (Osteria Francescana – Modena, Itália)

    Episódio 2: Dan Barber (Blue Hill Restaurant – Nova York, EUA)

    Episódio 3: Francis Mallmann (El Restaurante Patagonia Sur – Buenos Aires, Argentina)

    Episódio 4: Niki Nakayama (N/Naka Restaurant – Los Angeles, EUA)

    Episódio 5: Ben Shewry (Attica Restaurant – Melbourne, Austrália)

    Episódio 6: Magnus Nilsson (Fäviken – Järpen, Suécia)

    Trailer:

    Macarrão Caseiro

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    Macarrão Caseiro

    Tempo Prep: 60 mins
    Tempo Coz: 30 mins
    Serve: 2

    Ingredientes

    • 200 g de farinha de trigo
    • 2 ovos
    • 1 pitada de sal
    • 2 litros de água
    • 1 colher de chá de sal para o cozimento
    • 4 tomates maduros picados
    • 1 cebola roxa picada
    • 3 dentes de alho esmagados
    • 2 colheres de azeite de oliva
    • 1/2 colher de sopa de orégano
    • 1 copo de água
    • Sal a gosto v
    • Pimenta do reino a gosto
    • Queijo parmesão ralado para finalizar

    Modo de Preparo

    1. Coloque a farinha sobre uma bancada fazendo um montinho, abra uma pequena cavidade no meio. Junte o sal e adicione os ovos. Vá incorporando os ovos a farinha até que fique uma massa pronta para sovar. Vá sovando até que ela fique lisa. Envolta em um plástico filme e deixe descansar por 30 minutos. Enquanto isso vá fazendo o molho.
    2. Em uma panela aqueça o azeite. Adicione as cebolas e o alho picado. Deixe refogar até que fiquem transparentes. Adicione então os tomates picados, o sal, o orégano e tampe a panela em fogo bem baixo. Passados uns 5 minutos adicione a água e deixe ferver até que o molho fique mais denso. Enquanto isso coloque a água para ferver em uma panela grande, para que possa cozinhar a massa logo que terminar de cortá-la.
    3. Voltando ao macarrão, abra com um cilindro ou com um pau de macarrão até que ela tenha uma espessura de mais ou menos 2 milímetros. Nem tão fina, nem tão grossa. Se você não tem um cilindro que tenha as lâminas que fazem o corte da massa, podes usar a técnica desse vídeo do Gennaro Contaldo para cortar sua massa. Eu comprei um cilindro da marca La Cuisine e não me arrependo, é realmente super eficiente! Recomendo.
    4. Cozinhe a massa por aproximadamente 8 minutos. Escorra, coloque o molho, salpique com parmesão ralado e buon appetito!
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    O Mineiro e o Queijo & Pão de queijo de Liquidificador

    “O Mineiro e o Queijo” é um documentário de 2011 que mostra a produção artesanal do queijo em Minas Gerais que foi trazida pelos colonizadores vindos de Portugal nos meados do século dezoito.

    No estado de Minas hoje em dia, a fabricação do queijo é responsável pelo sustento de quase 30 mil famílias. O documentário mostra de forma poética os produtores e sua fabricações, com todo aquele jeito mineiro que não tem como não gostar. Eita gente querida e bonita!

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    Filmado na Serra da Canastra e Alto Paranaíba e dirigido por Helvécio Ratton, o documentário é é também uma forma de protesto contra as leis que prejudicam a produção, já que os queijos de Minas são fabricados com leite cru. No documentário temos a analise de produtores, fabricantes e pesquisadores sobre essa polêmica, que faz com que eles não possam ser ”exportados” para fora do estado.

    Trailer:

    Bom gente, nada melhor que combinar a indicação do documentário com uma receita de pão de queijo né? Porém, trago aqui uma forma mais fácil e prática de fazer pão de queijo, sem perder nem um pouco para o método tradicional: o pão de queijo de liquidificador.

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    Pão de queijo de liquidificador

    Preparo: 30 min
    Cozimento: 30 min
    Rende: 30-40 und

    Ingredientes

    • 4 xic. de polvilho doce
    • 2 xíc. de leite
    • 4 ovos
    • 1 colher sopa sal
    • 1/2 xíc. de óleo (usei de canola)
    • 1 xíc. de queijo parmesão ralado
    • 1 xíc. de queijo muçarela ralado (se vc tiver outro queijo pode usar também, ainda mais se for queijo de Minas!)

    Modo de Fazer

    1. Coloque no liquidificador os ovos, o leite, o óleo e bata. Adicione o sal. Junte o polvilho e bata por mais alguns segundos até que fique totalmente misturado. Em uma tigela, coloque a mistura e adicione os queijos. Misture bem e reserve. (Não gosto de bater os queijos junto no liquidificador porque eles ficam triturados.) Unte forminhas de empada com um pouquinho de manteiga, de muffins ou ainda de cupcakes, coloque massa até a metade e leve ao forno a 200º por volta de 20 minutos. Quando estiverem corados estão prontos.
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    Jiro Dreams of Sushi & Hot Roll

    Jiro Ono é um senhor de 85 anos que trabalha desde os 10. A noite sonha com Sushi e quando acorda, anota todos os detalhes para poder aperfeiçoar seu trabalho.

    Jiro Dreams of Sushi é um documentário dirigido por David Gelb e conta a história de Jiro, o proprietário e fundador de um pequeno restaurante sitiado em Tóquio, chamado Sukiyabashi Jiro, que tem nada menos que as tão ambicionadas 3 estrelas do Guia Michelin.

    Vou continuar a subir, tentar atingir o topo, mas ninguém sabe onde o topo está.
    (Jiro Ono)

    Para os amantes do Sushi esse documentário é praticamente uma tortura.

    Jiro e sua equipe buscam aprimorar diariamente as técnicas da feitura dos sushis. Os melhores ingredientes, os fornecedores perfeitos, a execução impecável e uma obstinada busca pela melhora do serviço e atendimento.

    O restaurante tem lugar para 10 pessoas apenas. Atende só com reservas, que chegam a mais de um mês de antecedência. A conta não é menos de 30.000 ienes, ou seja, coisa de 800 reais por pessoa.

    Mas o documentário não trata apenas do melhor Sushi do mundo. Fala da obstinação de um homem em busca da perfeição, do amor pelo que se faz, da criação dos filhos (o mais velho que é seu sucessor no restaurante, enquanto o mais novo já abriu o próprio negócio) e é uma verdadeira lição de vida. Confesso que fiquei com vontade de abraçar o Sr. Jiro quando terminei de assistir.

    Um grande beijo pra Daiane Dantas e a Renata do Amaral, que também me pediram para assistí-lo.

    Para esse post eu resolvi combinar com uma receita de Hot Roll, que na verdade nada mais é que um sushi frito. Eu gosto muito da comida oriental (e de tudo que de lá vem, como já devem ter notado) mas ainda não sou grande entusiasta de comer os sushis crus. Porém, sou um tanto quanto viciada no famoso “Hot Philadelphia” que servem nos restaurantes japoneses.

    Hot Roll

    Tempo de Preparo: 120 min
    Tempo de Coz: 60 min
    Porções: 24 peças

    Ingredientes

    • 1 xíc. de arroz para sushi (usei o curto)
    • 1 xíc. de água

    Para temperar o arroz:

    • 6 colheres de sopa de vinagre de arroz (ou tempero para sushi da Azuma)
    • 2 colheres de sopa de açúcar
    • 1 colheres de sopa de mirim
    • 1/2 colher de chá rasa de sal

    Para montar:

    • 200 g de salmão em fatias finas
    • 3 folhas de nori (das grandes)
    • 100 g de Cream cheese de sua preferência

    Para empanar/Fritar:

    • 1/2 xíc. de cerveja gelada
    • 8 colheres de farinha de trigo
    • 150 g de farinha de mandioca fina ou Panko
    • Óleo de girassol para fritar

    Method

    1. Primeiro você tem que lavar o arroz até a água sair translúcida. Faça isso quantas vezes forem necessárias. Depois disso, deixe o arroz de molho por 30 minutos. Passado esse tempo, escorra a água e coloque o arroz para cozinhar em 1 xícara de água em fogo alto até levantar fervura. Baixe o fogo e deixe por mais 15 minutos com a panela tampada. Verifique se a água secou completamente, desligue o fogo, cubra com um pano limpo e deixe descansar por mais 10 minutos. Coloque o arroz em uma travessa grande (de preferência a um recipiente não térmico, como plástico, metal, para que o calor se dissipe rapidamente) então comece a temperá-lo e inciar o processo de esfriamento.Em um recipiente misture os ingredientes do tempero. Vá jogando em cima do arroz a mistura e não pare de mexer com movimentos gentis, para não quebrar os grãos. Se quiser usar o auxílio de um ventilador será mais rápido o processo. Fique mexendo o arroz até que ele esfrie completamente. Reserve com um pano úmido em cima.
    2. Forre uma esteira de enrolar sushis com um filme ou saquinho plástico Coloque a folha de nori. Com as pontas dos dedos umedecidas na água, vá colocando o arroz, com mais ou menos 0,5 cm de altura, deixando 2 dedos da borda para fechamento. Na parte superior, coloque os filetes de salmão e o cream cheese em cima. Agora chegou a hora de enrolar o sushi. Veja vídeo abaixo. Ok, rolls prontos, vamos empanar.
    3. Misture 6 colheres de farinha na cerveja formando uma pasta. Passe os rolls na farinha de trigo e depois mergulhe na pasta de cerveja, em seguida passe na farinha de mandioca e frite em fogo médio. Vá rolando ele pela frigideira até que estejas com a massa toda dourada. Coloque para escorrer o óleo em um recipiente com papel toalha. Para cortar direitinho, molhe o fio da com água, para que não grude o arroz, corte ao meio, depois em 2, depois em mais 2 novamente e terás 8 hot rolls o/. Decore com nirá (cebolinha japonesa) picada. Sirva com molho Tarê. Essa receita rende 24 peças.

    Obs:

    Como fica difícil de explicar como faz para enrolar o sushi acho mais fácil mostrar para vocês em um vídeo que achei no Youtube: Como enrolar sushis