Drama

Azul é a cor mais quente & Espaguete à Bolonhesa

Azul é a cor mais quente, baseado na HQ homônima de Julie Maroh, é a história de Adèle (Adèle Exarchopoulos), uma adolescente que está descobrindo sua vida, tanto sexual quanto afetiva. Dirigido genialmente por Adbellatif Kechiche (que já vimos em O segredo do grão) o filme começa com o início da vida sexual de Adéle, onde ela conhece um garoto no colégio e começa a namora-lo. O que ela não esperava é que cruzar na rua com uma menina de cabelo azul a faria despertar para o que ela realmente gostava: de garotas. Adèle então resolve ir a um bar GLS e lá encontra Emma (Léa Seydoux) e uma mistura cósmica de cabelos e olhos azulados. É então que começam uma amizade, que as leva ao parque, conversas, referências e sorrisos de canto de boca.

Somente o amor irá salvar o mundo. Por que eu teria vergonha de amar?

Adèle tem certeza do que quer agora. Os anos passam e já temos as duas juntas, casadas. Com uma felicidade boa elas vão vivendo a vida explorando o melhor da relação. Para os conservadores de plantão já aviso que as cenas de sexo são intensas e muito bem filmadas. Mostram exatamente a descoberta dos corpos e sensações, confesso que achei um dos filmes que melhor filmou isso. É como se fosse um rito de passagem entre a adolescência e a vida adulta de Adèle.

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Kechiche dirige com planos focados nos rostos e sorrisos. O sorriso das duas tem muito significado em cada cena. Assim como a dor. Explanando de uma forma espetacular a passagem do tempo e dos relacionamentos, o diretor vai nos conduzindo bem de perto para o que elas querem de suas vidas. Por um lado temos Emma tão decida e livre, de outro temos uma Adèle que já sabe o que quer, mas ainda não sabe como lidar com isso.

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O filme é um desfile de belas imagens e conversas francas, rodeado de diálogos intensos e significativos. Acho que ele soube explorar bem um filme com temática GLS, porém, sem ser um conteúdo vazio ou apenas sexual. Pontua bem os problemas com relação a revelar ou não à família, estar entre amigos que sabem, no trabalho o medo de assumir, essas coisas que a maioria das pessoas passam. É um filme libertador dentro do tema no cinema mundial. Além de tudo, o filme é pura poesia. Do amor à dor é possível se encantar com o modo como tudo é mostrado. Mais do que merecida a Palma de Ouro em Cannes.

Trailer:

Na primeira vez que Adèle leva Emma a sua casa, o pai dela faz um espaguete a bolonhesa sensacional. A cena da refeição te deixa com vontade de ir correndo para cozinha e preparar um. Depois, quando estão já morando juntas e dão uma festa em casa, Adèle prepara o mesmo espaguete para todos os amigos de Emma, que comem com louvor. Por isso é essa a receita que acompanha o filme hoje: espaguete à bolonhesa.

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Espaguete à Bolonhesa

Tempo Preparo: 60 mins
Tempo Cozimento: 30 mins
Serve: 4

Ingredientes

  • 2 colheres de sopa de azeite de oliva
  • 1 kg de carne moída
  • 4 dentes de alho picados
  • 2 cebolas pequenas picadas
  • 1 colher de sopa de orégano
  • 1/4 colher de chá de pimenta calabresa seca
  • 1 colher de sopa de sal
  • 1 e 1/2 xícaras de água
  • 3 latas de tomates pelados
  • 2 colheres de sopa de extrato de tomate
  • 1/4 colher de chá de noz-moscada
  • 2 colheres de sopa de manjericão
  • 1/4 xícara de creme de leite
  • 1 pacote de espaguete
  • 1/2 xícara de queijo parmesão ralado

Modo de Preparo

  1. Comece aquecendo uma panela com o azeite e coloque a carne para refogar. Quando a carne estiver corada, junte a cebola e em seguida o alho. Deixe que fiquem transparentes. Tempere agora com a pimenta, sal, orégano, adicione o extrato de tomate, os tomates pelados e a água. Deixe em fogo baixo até encorpar. Coloque o macarrão a cozinhar em uma panela de água fervente, como de costume, ou como manda a embalagem da marca que você escolheu. Para finalizar o molho, desligue o fogo, adicione o creme de leite, a noz-moscada e o manjericão. Mexa e coloque o molho na massa escorrida e sirva com bastante parmesão ralado.

A dona da cozinha.

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